Rachel Barbra Berry nunca se imaginou vivendo toda aquela situação, afinal sempre fora uma garota invisível aos outros, nunca gostou de ser o centro das atenções, o que ficava um pouco difícil quando resolvia soltar toda sua voz e mostrar a todos que não veio ao mundo a passeio. No colégio era aquela que sentava no fundo, não chegava a ser antissocial, era apenas tímida, sempre sustentava um lindo sorriso nos lábios o que fazia seus colegas simpatizarem com a garota e incluírem-na na turma, era carinhosamente chamada de “Little Berry” pelos corredores do colégio em virtude de seus 1,59 de altura. Contudo, era na sala de coral do Colégio Willim Mckinley, que se encontravam suas paixões, a música e o garoto extremamente alto com sorriso travesso nos lábios que também atendia pelo nome de Finn.

Bom, agora que conhecem um pouco da vida da pequena Berry, vamos a história...

Fazia uma semana desde que Rachel havia terminado seu relacionamento com Finn, depois de descobrir que ele fizera uma aposta com alguns garotos para tirar sua pureza. Ela, apaixonada pelo grandão se derretia com os gestos do rapaz, porém quando teve seu coração despedaçado não deixou que ele tivesse tempo de qualquer explicação, levantou a cabeça, saiu como se nada tivesse acontecido e só chorou quando estava em casa, mais precisamente no colo de Hiram e Leroy, seus pais, sendo acalentada e consolada pelos dois homens,

Hoje também fazia um mês desde a festa de Santana Lopez, a mais rodada do colégio, porém a melhor amiga de Rachel. Um mês desde a sua primeira vez.

Ainda sentada em sua cama, na mesma posição a horas, no breu de seu quarto, debaixo das cobertas e agarrada ao pequeno urso que Finn lhe dera no início do namoro, estava Rachel derramando todas suas lágrimas e encarando o banheiro do quarto.

A garota não se recordava de ter se sentido dessa forma alguma vez. Medo, confusão, desespero, alegria e tristeza. Todos esses sentimentos rondavam o pequeno corpo.

Queria dormir e esquecer que aquele dia havia existido, porém o sono não vinha. Queria parar de chorar, porém as lágrimas não cediam. Queria gritar até perder a voz, porém era madrugada e todos estavam dormindo. Queria sumir da face da terra, porém ninguém havia descoberto até o momento um modo de ficar invisível. Então se contentou em levantar da cama e vagar pelos corredores da enorme casa a procura de algo que nem ela sabia o que era.