Coração de Onyx escrita por StigmaDiabolicum


Capítulo 13
Capítulo 9 - A Lei do mais cruel


Notas iniciais do capítulo

Com todos visivelmente cansados e esgotados, instalam-se numa sala abandonada do enorme complexo e lá permanecem para descanso, mudança de estratégia e planos de ataque. O que os aguarda? Confira...



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Ao sair daquela área, Odran sentiu a visão ficar turva, o corpo pesado... Por mais que a luta tenha sido mais sexual do que física, Bada de fato conseguiu fazer estragos significativos em seu corpo. Foi quando ele sentiu alguém lhe segurar e o conduzir a uma sala. Antes de apagar, percebeu que Ogird e Heno estavam ali. Heno especialmente estava ali já recuperado aparentemente só "judiado" de apanhar de 3 pessoas. Ogird por sua vez estava apagado de apanhar. Foi preciso 2 para carregar e uma terceira para anestesiar ele.

– Oh Heno, o que houve?

– Aparentemente estamos a umas poucas salas de Metranos, amigo. O que aconteceu foi que eu e Ogird fomos praticamente assassinados a murros e socos. Eu mesmo to em pé sei lá porquê...

– Ah, parem com isso... Eu mesmo não apanhei isso tudo da Bada...

– BADA?! ELA TA VIVA, CARA? ME DIZ QUE TÁ... - Os olhos de Ogird marearam

– Quer a boa, a má ou a péssima notícia? - Ironizou Odran

– A boa

– Está

– A ruim?

– Tá do lado de Metranos. Faltou alguma notícia?

– A péssima

– E qual é a péssima?

– Pra gente se salvar daqui, tive que comer sua noiva e fazer ela ter um orgasmo...

– Ah... Típico dela.. MAS HEIN!? MAS COMO ASSIM, CARA!?

– Ela escondeu o pendrive mestre no útero...

Nessa hora entra Branca Wolf, a líder da tropa acompanhada de Agnir e L4². O semblante era um misto de felicidade e horror ao ver o estado dos 3.

– Se estão arrebentados, é porque conseguiram. Agnir e L4² me ajudaram a resgatar vocês... Agora nosso foco é passar pelos corredores, encaixar esse pendrive e aí... Aí o resto é molezinha. Agnir, cheque o pendrive, sim?

– Sim senhora.

Agnir botou a manga da sobretudo para cima e a encaixou no braço. Os olhos projetaram na parede o mapa completo da área com rotas alternativas, passagens secretas e ela parecia sorrir com aquilo. Porém subitamente a feição da ciborgue transformou-se em desespero caiu para trás.

Antes de entrar em curto circuito, a ciborgue teve tempo de imprimir pelo pulso uma "pequena" lista de códigos no mínimo brutais e criptografados de uma maneira que nem o mais hábil programador conseguiria descodificar.

Por sorte, Branca e Heno eram exímios tecnopatas (doentes por tecnologia e isso os tornava gênios extremamente hábeis em algumas coisas) e bem, com L4² sobrando, a noite seria longa, muito longa. Enquanto L4² tentava inutilmente desenvolver armaduras, um sistema rápido e eficiente para trazer a irmã de volta. Passaram dias naquela base. Agnir ainda estava criticamente desprotegida de vírus e outros tipos de controle tecnológico, mas ainda conseguia ajudar, mesmo tendo uns poucos lapsos de programação que a faziam desligar do nada.

Até mesmo para ajudar numa formatação, Branca teve que conectar os cabos de emergência de Agnir ao computador e checar o que houve.

– Heno... Lembra do vírus Mariposa?

– Mas é claro que lembro. Inclusive seu pai quando ainda era um bom programador aperfeiçoou ele...

– Exato. O vírus comeu o banco de dados de Agnir. Ela tecnicamente tá vegetando... E agora parece que é oficial. Quando ao gente salvou ela de vegetar, a gente trabalhou num cérebro avançado, mas não trabalhamos numa barreira, ei... Peraí... Esses códigos... ELES FORMAM...

Logo a tela do pc ficou negra e uma espécie de tela com interferência...

– HAHAHAHAHAHA...Mas olha quem está aqui...

– É... VOCÊ!

– Ora, ora... Você lembra de mim...

– Mas... Mas... COMO?! VOCÊ FOI... EU VI O SEU CORPO...

– Ahhh, pára, Branca! Você é tão burra que não percebeu que depois de 12 horas a criogenia estava vazia... Sua burrice é enorme, nossa!

– Olha aqui

– OLHA AQUI VOCÊ! EU QUASE TE MATEI UMA VEZ E TE MATO DEFINITIVO SE EU QUISER. ABAIXE TUA CABEÇA PARA SE DIRIGIR A MIM, VERME INSOLENTE! EU SOU O ALFA E O ÔMEGA, EU COMANDO ESSA REALIDADE E EU POSSO COMANDAR ESSA CIBORGUEZINHA... Aliás... A idéia é boa... Já que estão todos em desvantagem... Agnir... Atacar!

A ciborgue olhou para todos e sorriu. Logo ela entrou no modo de guerra, projetando fuzis pela palma das mãos enquanto a boca se abriu, espalhando ondas sonoras incriveis pelo ar. Foi o suficiente para perturbar a cabeça dos heróis. Ironicamente L4² havia conseguido criar as armaduras de Heno, Ogird e Odran, tudo covertido num tipo de cinto. Usando de uma tecnologia extremamente avançada, Heno, Odran e Ogird porderiam simplesmente materializar as armaduras quando precisassem e isso veio a calhar naquela situação.

Agnir era forte e nem mesmo Branca e L4² estavam conseguindo conter a besta cibernética. Até mesmo Branca estava apanhando. Mesmo assim, ainda tentava tirar o virus da mesma até que num ataque conciso e extremo de Ogird, um projétil atravessou o crânio físico de Agnir, a fazendo cair instantaneamente desligada no chão, agonizando. Antes disso, Agnir arrancou um dos olhos e entregou a Odran.

– M-m-me promete que vai pegar Metranos...?

– Prometo, Ag...

Ainda olhou para Heno, sorrindo. O óleo escorria pela orelha e boca

– Senhor... Eu-eu-eu te amo... N-Não esquece de mim...

– Calma... Calma... Economiza força...

– Não dáá....

Entrou num tipo de coma enquanto o seu "dá" ficava mais longo, mais longe... Como um tipo de curto circuito, um coma... Heno a tomou nos braços... E como estava pesada, firme. Aquela armadura a transformou numa ogra de metal líquido. Enquanto isso, Odran olhava para L4² como quem esperasse alguma coisa, algum sinal. A mesma tomou o olho da irmã nas mãos e o analisou

– Ao que tudo indica, Agnir conseguiu decifrar os códigos

– Você sabe dizer eles?

– Sim, certamente... Só não sei informar a exata localização de cada código, Odran. Essa base base é altamente complexa e longa. Os códigos talvez nem estejam certos, talvez embaralhados. A certeza de algo 100% correto pelo smenos dados não chegam nem a 40%. Se arriscar o código, pode ser que ative o sistema de autodestruição.

– Me informe todos os códigos pelas coordenadas da armadura...

– Certo...

Heno ainda largou o corpo dela com cuidado enquanto controlava as lágrimas. Ogird o abraçou como um pedido de desculpas. Tomado por um senso misto de justiça e ódio, Heno materializou sua armadura completa enquanto saia daquela sala

– Cuidem dela. Volto antes do que vocês pensam...

E vocês dois aí... Me sigam... Eu vou tomar as rédeas dessa porra!

Assim feito dos 3 passaram pela porta. Andando pouco mais de meia hora, deram de frente a um caminho repletos de outros caminhos que continham outros caminhos.

– Seguinte... Agora eu pego o caminho reto. Ogird, pega o caminho direito. Odran, pega o caminho esquerdo. Quem chegar ao topo primeiro, manda um sinal pelo comunicador...


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Notas finais do capítulo

O que será que os espera, huh? Não percam o próximo capítulo



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