Dracocídio (versão descontinuada) escrita por Luiz Fernando Teodosio


Capítulo 2
2º Assimetria - Silêncio e Oração


Notas iniciais do capítulo

Trecho da versão antiga. Estou mantendo este capítulo para não deletar os comentários que ele recebeu, uma vez que o enredo se mantém relativamente igual.



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2º Assimetria

Silêncio e Oração

A oração custava dez moedas de cobre ou uma de prata. O dinheiro tilintou no fundo do cofre posto à entrada do templo, enchendo de riqueza os ouvidos dos guardas que logo abriram uma grande porta de carvalho para a passagem do orador.

A luz do dia avivou o recinto circular. Ao fundo, posto num tablado elevado a um metro do chão, a estátua de um dragão estava rodeada por velas acesas e alguns incensos. À frente da imagem destacava-se um banco de estofo vermelho e pernas metálicas parecidas com caudas de dragão, chamado Assento do Orador. A porta foi fechada em seguida, e o lume das velas e o aroma de incenso criaram uma solene ambiência.

Um homem pançudo vestindo roupas garbosas se sentou, lambeu os dedos engordurados pela carne que comera antes de chegar ali e pôs-se a falar:

 


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