Um mundo além do mundo escrita por Lobo Alado


Capítulo 18
Sem lar, sem família, sem virtudes


Notas iniciais do capítulo

Eu não vi motivo para fazer vocês esperarem... Capítulo pronto, capítulo postado, até por que a história está em um ponto em que todos os capítulos são agitados... e os acontecimentos não podem esperar.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/506861/chapter/18

Depois de tanto resistir de olhos fechados, Roran passou novamente o olhar pelo aposento sabendo que não dormiria nem um pouco naquele restante de escuridão. O quarto cinzento era acolhedor, mas não servia para acalmar o lorde, e nem diminuir seu desalento, o longo caminho que percorreria pela manhã e as posteriores provações por quais teria de passar o faziam bocejar.

Albriech martelava em sua consciência, e até que o mestre de armas acordasse Roran teria dores de cabeça. O estado de Albriech... era demais para ele, milhões de possibilidades do que teria acontecido vagueavam pela sua cabeça. E nenhuma delas era favorável. Ismira... Albriech, antes de qualquer coisa, era destinado a proteger sua filha, e se ele estava com problemas, muito mais do que provavelmente, Ismira também estaria.

Uma lágrima escorreu pelo seu rosto, fria e muito pouco para a tensão que tinha em si... Sua vontade era de livrar-se daquele castelo e correr pela Alagaësia à procura de sua indefesa filha. Se eu a tivesse trazido comigo... Pensava ele enquanto chorava em silêncio para não acordar Katrina, que com seu choro agudo demorara tanto dormir... O sofrimento dela despertou mais dor em seu coração, e teve de guardá-la para si enquanto abraçava-a forte e tentava passar o mínimo de segurança para ela.

Apesar de tudo Roran tinha esperança de que nenhum mal havia acontecido à sua filha, e que Albriech havia saído de Carvahall apenas por algum motivo de força maior... Talvez para procurá-lo por sua demora e falta de resposta, ou por qualquer outro motivo que fosse... Isso era possível, mas Roran não alimentava nenhuma dessas idéias, a verdade estava distante de si, e preferia esperá-la como ela era ao invés de inventada por sua mente suplicante.

O quarto estava suavemente iluminado por uma luz cálida e dourada, vinda das distantes tochas nas ruas mais abaixo, da cidade que pouco dormia, distorcida pelas cortinas cor vinho da enorme janela retangular.

Impaciente, Roran afastou delicadamente a cabeça de Katrina de seu peito e lentamente saiu da cama. Katrina resmungou baixinho, mas não acordou.

O piso de pedra estava confortavelmente frio em seus pés enquanto caminhava até a janela. Afastou uma das cortinas com o dedo e deu uma espiadela na cidade. Os postes erguiam-se altos e negros, os únicos companheiros dos mendigos nas esquinas. Os leais comerciantes já abriam suas lojas na fria madrugada ao sinal da amena e bem próxima alvorada. Um esguio gato perseguia qualquer coisa, em um dos telhados negros daquele aglomerado de construções, ágil e silencioso.

Roran afastou a visão daquele mundo despreocupado. Nunca mais em sua vida teria um momento de descontração como o das pessoas que dormiam sobre aquele teto, e nem mesmo preocupações simples com as quais lidavam com extrema dedicação.

Sentou-se na poltrona poeirenta ao lado da cama e pôs-se a fitar Katrina. Seu olhar fixou-se em uma mecha de seus cobres enquanto voltava a pensar em Ismira. Odiava ter que considerar a verdade, mas ele sabia que a filha era uma ovelhinha inocente e indefesa, embora fosse tão teimosa e persistente quanto ele. Temia que sua garota não fosse capaz de se virar no mundo fora das muralhas... Temia que fizesse, inevitavelmente, algo estúpido.

Poderá ela, sozinha, chegar tão longe quanto eu cheguei?

Quando Roran fugira de Carvahall há tantos anos antes, com os aldeões, as circunstâncias eram bastante diferentes das de sua filha – Se ela realmente estivesse sozinha pelo Império, e ele desejava com todas as forças que estivesse segura em Carvahall. – E também menos favoráveis... Na época, Roran era procurado de Galbatórix, assim como Eragon. Agora o Império era governado por Nasuada, mas isso também não o tranquilizava.

A porta dupla do aposento entreabriu-se delicadamente, despertando Roran dos pensamentos, e um soldado enfiou a cabeça para dentro.

– Senhor... Preciso que venha urgentemente. – Ele disse olhando-o com o rosto pálido.

– Silencio! – Sussurrou Roran, agitando a mão para calá-lo. – O que é?

– Seu amigo, senhor... Ele despertou. – Sussurrou o soldado lançando um rápido e assustado olhar para Katrina. – Me acompanhe.

Finalmente... Pensou ele descarregando parte da tensão, apenas para dar lugar a mais dela. Albriech... Finalmente teria respostas, e isso era cruelmente bom e ruim.

Os corredores arqueados pareciam mais longos do que nunca, e o ressoante raspar de botas em pedra era irritante. Roran respirava fundo a cada passo, olhando através das janelas abobadadas consecutivas à sua direita. Foi quando finalmente o soldado o apresentou uma porta entre as outras, no grande corredor, e pediu que entrasse.

Antes de passar por aquela porta, Roran esperou encontrar o companheiro de sempre, mas o que encontrou foram olhos arregalados e mãos trêmulas que agarravam as grades da cama a qual estava deitado. O mestre de armas parecia forte demais para os ferimentos que tinha. Um corte profundo percorria sua cabeça entre os cabelos da têmpora com centímetros demais para Roran, o braço esquerdo estava coberto de bandagens sujas de sangue, a sua barba espessa e com tranças desfeitas estava vermelha de sangue.

Ao perceber Roran no quarto Albriech virou o rosto e o fitou com os olhos arregalados.

– Ismira... – Disse arquejante.

O coração de Roran parou por um instante ao ouvir o nome.

– Albriech... – Disse desesperado, correndo para a cama. – O que aconteceu com Ismira... diga que ela está bem... diga-me que ela está em Carvahall, segura e longe de perigo! – Disse o lorde sacudindo ferozmente os ombros do mestre de armas.

Albriech fez uma careta de dor, então Roran soltou seus ombros.

– Roran... – Ele lançou um olhar tênue a Roran, mas ao mesmo tempo profundo. – Sinto muito. – Falou lentamente.

A visão de Roran embaçou-se com a chegada das lágrimas enquanto as esperanças o abandonavam.

– Me diga... – Choramingou ele com o rosto espremido. – O que aconteceu com ela... Diga-me que ela está bem... me diga... diga... – Roran deixou a cabeça tombar no peito de Albriech e apertou fortemente seus braços, chorando destruído, desesperado, infeliz e com a garganta apertada por milhões de mãos severas.

Quando olhou novamente para Albriech, tudo o que viu foi o mestre desmaiado e incapaz de lhe oferecer mais respostas.

Afastou-se perturbado da cama e tombou de joelhos, olhando fixamente para o chão... Pensando na sua querida filha.

– Senhor? – Ouviu o soldado dizer agitando seu ombro, mas Roran não dava a mínima para ele. Arrancaria a cabeça daquele homem se isso significasse ter sua filha consigo.

Quando Albriech acordou novamente foi por volta do meio-dia, e ainda assim estava fraco demais para falar. Roran temia que o corte na têmpora pudesse ser grave o suficiente para matá-lo.

– Ordene que tragam algum curandeiro ou feiticeiro aqui, raios, agora! – Havia pedido à Haddes.

– Sinto muito, Martelo Forte. – Ele disse melancólico, com seus olhos fundos e cabelos desgrenhados. Roran achava que toda aquela situação com Lemond havia tirado seu sono. – Temos poucos feiticeiros aqui no castelo, a maioria inexperiente... Os melhores que tínhamos não suportaram viver sob espionagem de Nasuada... Mas farei o que puder.

Haddes ordenara aos soldados que trouxessem os melhores curandeiros e, se encontrassem, feiticeiros, enquanto Roran esperava com Baldor – Que havia chegado a pouco.

O velho senhor de Dras-Leona parecia preocupadíssimo com aquele ocorrido, temia ou tinha certeza que aquilo tinha algo haver com o tal Marbrayes.

– Lemond disse que Marbrayes poderia vingar-se de mim por ter fugido... – Disse Roran quando Haddes perguntou. – E eu acredito que isso seja verdade, mas Albriech foi encontrado longe demais de casa para ter sido algo tão recente assim... Não, ele saiu de Carvahall quase no mesmo momento que fui capturado pelos rebeldes. É melhor esperarmos o que Albriech tem a dizer... Ficar fazendo suposições não ajudará.

– E se esse seu mestre de armas não vier a... acordar? – Antes que Roran pudesse responder ele continuou. – Não, Roran... Não ficarei parado... Isso está me tirando o sono, tenho de fazer algo. Enviarei uma patrulha até esse recanto de que falou... Ele fica na espinha, certo? Tem certeza disso?

– Eu não sei exatamente sua localização... Lemond com toda certeza sabe, se puder conseguir a informação com ele, ou até mesmo levá-lo como guia...

Haddes detestou a ideia. Roran ficou nauseado com o desprezo forte que ele demonstrava pelo filho. Lemond havia cometido erros gravíssimos, e uma traição sem tamanho, mas a facilidade com que Haddes passou a olhar o rapaz como um simples e repugnante prisioneiro o fez refletir.

– Ele não tem mais nenhum espaço na minha vida! – Disse o senhor quando Roran perguntou. – Ele nunca teve interesse por nada que me diz respeito... nunca quis aprender nada de produtivo, nada que pudesse me ajudar, nada que pudesse ajudar o pai dele! Tudo o que fazia era tocar aquela maldita harpa para as vadias dele!

– Talvez... Você já parou para considerar que isso pode ser culpa sua? – Disse cautelosamente. – Talvez tudo o que ele queira seja sua atenção... talvez...

– Não vamos nos aprofundar nisso. – Interrompeu brutamente, passando as mãos pelos cabelos brancos. – Temos problemas maiores do que isto.

Pouco depois chegou ao aposento um curandeiro calvo e para o alivio de Roran ele tinham algum conhecimento de magia...

... Mas seu conhecimento era pouco, de forma que conseguiu apenas curar o braço de Albriech, diminuir a profundidade do corte na têmpora e protegê-lo de infecções.

Depois de dormir por duas horas Albriech aparentava estar bem melhor e capaz de falar, embora parecesse que podia desmaiar a qualquer momento.

– Roran... eu não sei por onde começar. – Disse ele respirando profunda e intensamente. – É demais para falar... Num instante.

– Lhe darei o tempo que for preciso... Tem de descansar, depois me contará tudo calmamente. Só me diga uma coisa, Ismira... Onde está ela? Ela está bem?

O rosto de Albriech endureceu.

– Ela sobreviveu à situações bem piores quando fugimos.

– Então ela estava com você?! – Roran estava ansioso por respostas. – Me diga exatamente o que aconteceu... Por favor...

Albriech tossiu agonizantemente e começou...

– Lembra-se de quando saiu? – Ele respirou varias vezes para começar. – Dois dias depois os elfos que transportavam o ovo chegaram... Houve problemas na rota, de forma que só dois dias depois de sua partida eles chegaram. – Quando o festival começou... Bem, algum tempo passou-se com os jovens a tocar o ovo e eu a acenar tediosamente do cadeirão. Roran... – Ele olhou tristemente para o Lorde. – Os elfos caíram como se fossem madeira podre... Arqueiros surgiram em cima dos telhados, e nas muralhas... – Ele deu um tempo a si mesmo para respirar. – Nas muralhas os soldados de Carvahall começaram a atacar uns aos outros. Foi um verdadeiro inferno... Não me restou alternativa Roran, me desculpe, tive de abandonar a cidade... Isso significava a segurança de Ismira.

– Você conseguiu levá-la consigo? – Disse Roran perturbado com a história que o amigo contava. Como Marbrayes foi longe... Pensou ele com ódio.

– Sim – Confirmou com a cabeça. – Conseguimos sair do massacre. Passamos a viajar pelos vilarejos e íamos até Iliera, mas... – Ele abaixou a cabeça e pôs a mão na testa. – Quatro Urgals... Mandei ela fugir e ir para Bullridge, e então corri para atraí-los, eles estavam decididos a me capturar, me perseguiram por uma noite inteira, foi quando parei para lutar, e os soldados de Dras-Leona me salvaram...

– Oh... É um milagre ter resistido. – Disse Baldor abalado.

– Não... Um milagre, não... – Tossiu por muitos segundos – Necessidade... – Disse quase sem conseguir terminar a palavra.

Depois disso Albriech apagou de novo.

O resto do dia Roran não teve descanso. Acompanhou Haddes até a prisão de Dras-Leona, que ficava separada do castelo, do outro lado da cidade. Roran recebeu varias mensuras dos habitantes as quais ele ignorou quase por completo. Ele levara consigo a clava que recebera da criança Urgal na aldeia de Garzhvog. Ao chegar à prisão, contemplou um grande e largo edifício de forma retangular com torres em cada canto. Grades grossas e reluzentes como que banhadas a óleo protegidas por portões de madeira guardavam a passagem para a prisão.

Haddes deve amar capturar prisioneiros mais que tudo... Pensou Roran ao contemplar a fortificação.

Entraram e Haddes o guiou por um labirinto extenso de corredores gradeados até chegarem à cela de Lemond. O rapaz estava irreconhecível ao olhar de Roran. Sujo até o ultimo fio de cabelo. Seu comportamento havia mudado também... Era como se a prisão tivesse passado uma borracha naquele rapaz irônico e dado lugar a um rapaz carrancudo e amargo.

Haddes fez várias perguntas a ele, sobre a localização do recanto de Marbrayes, sobre Carvahall... Perguntou a quanto tempo ele estava aliado ao rebelde. E todas as perguntas foram ignoradas, mas quando Haddes falou sobre Lemond acompanhá-lo ao recanto de Marbrayes a conversa mudou.

– Você pede que eu o guie até o esconderijo de Marbrayes? – Ele fitou o pai com olhos estreitos por baixo da sujeira que rodeava as pálpebras. – O que eu ganho com isso? Minha liberdade?

– Nunca! Ficará aqui como um prisioneiro comum! Os seus crimes são gravíssimos, rapaz tolo... – Haddes dissera.

– Não, Lorde Haddes... De que outra forma conseguirá arrancar a verdade dele? – Roran tentou convencê-lo.

Lemond assentiu concordando.

– Sugere que eu solte este criminoso? – Haddes parecia incrédulo. – Mas nunca!

Roran lançou-lhe um olhar zangado.

– Vamos sair daqui...

Haddes o seguiu deixando Lemond só.

– O que você fez! – Disse Roran quando já estavam suficientemente distantes da cela do Rapaz. – Tem de negociar se quiser capturar Marbrayes... Poderia ao menos consentir com ele enquanto for preciso... para depois prendê-lo de volta, de qualquer forma Nasuada não permitiria que Lemond ficasse livre...

– Tem certeza disso? – Ele olhou-o com incerteza. – Sugere que eu quebre minha palavra?

– Não será bem uma quebra de palavra... Você apenas não terá alternativa a não ser prender ele por ordens de Nasuada.

Ele fungou.

– Isso pode funcionar... Certo, Lemond será nosso guia.

Depois de saírem da prisão, Haddes enviou uma patrulha imediatamente para Bullridge, a procura de Ismira. E depois preparou outra para o final daquela tarde, a que seguiria Roran e Katrina para Iliera.

Roran havia acabado de tomar banho com Katrina quando um informante veio lhe avisar sobre a sua partida. Cavalos já os aguardavam, juntamente com a patrulha.

– Acha que encontrarão Ismira em Bullridge? – Disse Katrina enquanto ajudava Roran a por a cota de malha, num tom que ele conhecia bem... Ela queria que ele lhe dissesse qualquer coisa para confortá-la, uma forma de auto defesa.

– Espero realmente que encontrem... Mas é provável que ela tenha saído de lá... ou talvez nem tenha passado por lá. Ela não é burra, Katrina... Acredito que ela tenha pensado em seguir para Iliera.

Katrina ficou tensa, mas nada disse. Ela nunca antes tinha ficado tão reservada quanto agora, mas ele também nada disse.

O céu pelos janelões dos corredores já estava escurecendo quando saíram. Roran passou pelo aposento de Albriech para ver como estava o mestre de armas, e ficou surpreso ao abrir a porta e ver Baldor ajudando o irmão a por uma cota de malha.

– O que é isso? – Perguntou Roran incrédulo. – Por que não está na cama?

Albriech virou-se mancando.

– Eu vou com a patrulha para Bullridge, não tente me impedir... – Ele esforçou-se para olhar para Roran sem fazer uma careta de dor.

– Se eu disser que não vai... você não vai! – Roran olhou-o da cabeça aos pés. – Mais um dia, Albriech... Descanse mais um dia e então poderá ir.

– Assim que a alvorada chegar partirei. – Rosnou ele.

– Assim seja... – Disse Roran. – E você, Baldor? É bom que fique e ajude seu irmão.

Baldor assentiu.

– Quando ele estiver pronto para partir, então partirei para Iliera, para junto de você.

Roran concordou, e depois de trocarem palavras de despedida seguiu para fora do castelo.

No pátio do castelo soldados estavam sendo preparados para patrulhas e já fora das muralhas da cidade uma fileira de cavaleiros esperavam por Roran, assim como os Kull's e também Haddes.

– Só não acompanho você por que já tenho que me dividir em dois para resolver os problemas deste maldito Império... – Disse o senhor de Dras-Leona quando Roran montou seu cavalo. – Farei de tudo para achar sua filha, Roran... e mais uma vez, peço desculpas pelo ocorrido com você, Lemond foi um erro e...

– Não, não se desculpe... – Olhou seriamente para Haddes. – Seu filho errou... mas não acredito que ele tenha feito isso ser uma pessoa ruim... não mais.

– Não é preciso ser uma pessoa ruim para destruir um reino.

Roran resmungou e deu início a cavalgada, deixando o senhor para trás. Katrina ao seu lado usava uma calça branca e um gibão de couro marrom, trajes que ela nunca mais tinha usado desde que aprendeu a cavalgar. Roran sentiu uma nostalgia estranha ao fitá-la, era como se tivesse rejuvenescido.

A fileira de cavaleiros de Dras-Leona o seguiu atrás, assim como Garzhvog e os Kull que o surpreenderam ao concordarem em segui-lo até Iliera.

Roran respirou fundo ao contemplar as planícies e uma sensação de prisão se apoderou de si no momento que pensou em correr livremente pelo verde sabendo que as correntes que o aprisionavam nunca seriam quebradas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem... O que acharam?
Olha, farei o possível para postar os próximos capítulos no prazo, mas com o retorno das aulas não será tão possível, de forma que o ritmo de postagem cairá um pouco.
Eu não tenho pressa... não sei vocês.
Planejo iniciar esta fic desde 2013 quando terminei o ciclo, então não me importa o tempo. Até!
26/01/15



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um mundo além do mundo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.