Supernatural escrita por Mabel_Cullen


Capítulo 7
Capítulo 7: Homem-Gancho


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem... ^.^



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Theta Sorority, Universidade de Eastern Iowa.

Ste e Mandy estão em seu quarto.

- Então... O que achou? – pergunta Ste saindo do banheiro.

- Hum... – resmunga Mandy tirando os olhos da revista que lê e olhando a roupa da amiga.

- Oh Meu Deus... Muito caseiro? – pergunta Ste. A outra vai até o armário e pega uma blusa bem decotada.

- Aqui. Experimenta essa. – diz ela. – Você vai arrasar Ste.

- Oh... Eu não tenho certeza se isso é realmente para mim. – diz Ste segurando a blusa e olhando para o espelho.

- Olha... Você é uma mulher bonita, mas... – começa Mandy.

- Ok. – interrompe Ste. Sua amiga lhe da um sorriso e volta a ler a revista. Ste volta ao banheiro e troca de blusa. – Então?

- Deus! O Johnny não vai acreditar no que vai ver na frente dele. – diz Mandy.

- Ele deve estar lá embaixo. Te vejo mais tarde. – diz Ste.

- Não faça nada que eu não faria. – diz Mandy com um piscada para ela.

- Não há nada que você não faria. – diz Ste com um último sorriso e sai.

- É verdade. – Mandy responde. Ste se encontra com o namorado lá em baixo e os dois vão dar uma volta de carro. Johnny para o carro de baixo de uma ponte ao lado de uma floresta.

- Eu pensava que a gente iria a uma festa. – diz Ste à Johnny.

- Bom... Podemos chegar em cima da hora. – ele responde a olhando.

- Se eu não te conhecesse. – diz Ste. – Diria que você me trouxe aqui com alguma intenção.

- O que? – pergunta Johnny. – Estou ofendido.

- Sei... Claro! – Ela responde. Em seguida eles se beijam. O celular de Ste toca, mas ela não atende.

- Você não vai atender? – pergunta Johnny.

- Definitivamente não. – ela responde. Eles voltam a se beijar. Johnny começa a colocar sua mão dentro da blusa da namorada.

- Não. – Ste pede segurando a mão de Johnny.

- Tudo bem. – ele diz com um sorriso à ela. Ela lhe da outro. De repente um homem sai de trás de uma das árvores perto do carro. Ste e Johnny continuam se beijando, mas ele coloca mão de novo dentro da blusa dela.

- Ei! Eu já disse. – ela diz nervosa à ele. De repente eles escutam um barulho agudo e alto, como o de um metal arranhando outro.

- O que foi isso? – pergunta Ste.

- Eu não sei. – responde Johnny. Os dois olham para os lados, mas não vêem nada.

Eles ouvem o mesmo barulho de novo e se assustam mais.

- O que é isso? – pergunta Johnny e sai do carro.

- Johnny... Não... Volta aqui. – pede Ste, mas ele não a ouve.

- Apenas fique aqui. – diz Johnny à ela e sai andando a procura da origem do barulho. Ele vai até a frente do carro. De repente um risco enorme é dado na porta da frente. Como se alguém estivesse cortando-a, mas não se vê ninguém, só risco sendo feito pelo ar.

- Que merda é essa? – pergunta Johnny.

- Johnny, vamos embora. – pede Ste. O pneu do carro esvazia e alguém aparece atrás do porta-malas por um segundo. Ste grita e olha para Johnny. Este não se encontra mais ali.

- Johnny?! – ela grita. Sem resposta. Ste tenta sair do carro, mas as portas são trancadas. Ela o liga, sobe o vidro da janela e olha para os lados com medo. - Johnny! Onde você está?

Silêncio. Em seguida algo cai em cima do carro. Ste grita novamente. As portas se destrancam. Ela sai do carro lentamente. Anda em volta do carro. Ela para, olha para o capô e berra. Johnny se encontra amarrado pelos pés de cabeça para baixo, sem um dos braços e com um corte enorme na barriga.

...

No dia seguinte de manhã.

- Certo... Obrigado pelo seu tempo. – diz Sam em um orelhão com uma expressão aborrecida.

- Seu café com baunilha está esfriando. – diz Dean sentado em uma mesa na frente de um Café enquanto Jane procura algo no laptop.

- Não enche. – diz Sam ao irmão, sentando-se à mesa.

- E então? O que foi? – lhe pergunta Dean. Jane para de digitar e os olha.

- Eu chequei os registros de pessoas desaparecidas do FBI. – Sam responde. – Não há nenhum desconhecido que bata com a descrição do papai. Até fiz uma busca pela placa dele por violação no trânsito.

- É o que eu disse. Não acho que papai queira ser encontrado. – comenta Dean. Sam e o irmão se olham com uma expressão chateada.

- Olhem isso. – diz Jane lhes tirando de seus pensamentos. Ela vira o laptop para eles. Aparece a foto de Johnny na tela. – Apareceu uma notícia no jornal Plains Courier, de Ikane, Iowa. Uns 160 km daqui. O corpo mutilado da vítima foi achado no seu carro, estacionado na estrada 9 Mile.

- Continue lendo. – diz Dean a ela enquanto toma seu café.

- As autoridades não conseguiram fornecer uma descrição realista do assassino. – ela continua. – A única testemunha, cujo nome foi mantido em segredo, disse que o assassino era invisível.

- Pode ser algo interessante. – diz Dean.

- Pode não ser nada também. – diz Sam. – Uma testemunha abalada que não conseguiu ver nada. Isso não quer dizer que o cara é invisível.

- Mas e se for? – pergunta Dean. – Papai iria querer investigar.

Os três se olham e partem para Ikane.

Quando chegam, param em uma rua bem movimentada. Os três saem do carro.

- Mais uma vez. Porque estamos aqui? – pergunta Sam.

- A vítima morava aqui. – responde Jane. Em seguida ela olha para uns garotos que estão concertando um carro. – Belas rodas.

Os garotos a olham e dão um sorriso malicioso.

- Somos três irmãos da república de Ohio. – mente Dean à eles. Os garotos param com o sorriso para Jane e olham com cara de desinteresse para ele. – Somos novos na cidade, fomos transferidos. Estamos procurando um local para morar.

Um dos garotos indica a república que eles estão ficando, à frente deles.

- Mas infelizmente ela não poderá ficar aqui. – diz ele apontando para Jane.

- Tudo bem. – diz ela com um sorriso. – Mas se não for incomodar quero conhecer o lugar que meus irmãos irão morar.

- Claro. – dizem os três garotos juntos. – Á vontade.

Em seguida os três entram na república e andam pelos corredores. Jane entra em um quarto, onde um rapaz se olha no espelho enquanto pinta o corpo com tinta azul.

- Quem são vocês? – pergunta o garoto quando percebe a chegada dela com Sam e Dean atrás.

- Somos seus novos companheiros de quarto. – responde Dean. O garoto olha desconfiado para Jane. – Ela só veio nos acompanhar.

- Me faça um favor? Passe nas minhas costas. – pede o garoto com a tinta na mão. – O jogo é hoje.

- Ele é o artista. Ele faz maravilhas com um pincel. – diz Dean apontando para o irmão.

- Não, vocês não. – diz o garoto e olha para Jane. – Ela.

- Ah... Mas nem f... – começa Sam.

- Tudo bem. – diz Jane indo até o rapaz. Ela pega o pincel e começa a pintar as costas dele.

- Então, Mark. – diz Dean ao garoto enquanto se senta na cama. – É verdade?

- O que? – pergunta o rapaz.

- Ouvimos dizer que o garoto que morava aqui foi morto na semana passada. – continua Dean.

- É. – responde Mark.

- O que aconteceu? – pergunta Jane.

- Algum tipo de psicopata com uma faca... – começa ele. – Talvez um vagabundo que passava por lá. Johnny era um cara legal.

- Ele estava com alguém? – pergunta Sam.

- Não era uma pessoal qualquer... Era Ste Sorens. – responde o garoto.

- Quem é Ste Sorens? – pergunta Dean à ele.

- Ste é uma caloura da cidade... Muito gostosa. – ele responde. – E escutem só... Ela é filha do Reverendo.

- Você sabe de qual igreja? – pergunta Dean. Um minuto depois Jane, Sam e Dean se encontram na igreja que Mark lhes indicou.

- Nossos sentimentos estão com a família do jovem que faleceu. – diz o padre, rezando a missa. Várias pessoas o ouvem. – E minhas preces de agradecimento vão para ele. Porque eu acredito que ele morreu tentando proteger minha filha.

Ste olha o pai, sentada na primeira fileira com uma expressão de sofrimento.

- E agora, apenas o tempo curará o nosso sofrimento. – continua o padre. Em seguida, Jane, Sam e Dean entram na igreja – Nós devíamos refletir no que essas tragédias significam? Para nós como uma igreja...

Sem querer Sam bate muito forte a porta da entrada. O padre para de falar e os olha. Dean faz uma cara de bravo para o irmão. Ste vira a cabeça e olha os três.

- Como uma comunidade... Como uma família. – continua o padre. Os três se sentam no último banco. Ste continua os olhando, mas mais particularmente para Sam. Este lhe da um pequeno sorriso. – A morte de alguém tão jovem é particularmente trágica! A vida que não pode ser vivida é a mais triste das vidas. Então... Por favor, vamos rezar. Por paz... Por ajuda... E pelo poder de proteger nossos filhos.

...

Depois da missa.

- Não posso é domingo a noite. – diz Ste à Mandy.

- Só nós estaremos lá. – diz ela. – Vamos tomar tequila e assistir a Reality Bite.

- Meu pai faz evangelho todo domingo à noite. – diz Ste.

- Vamos lá! Eu sei que tem sido difícil, mas você pode se divertir. – diz Mandy.

- Eu vou tentar. – diz Ste. A amiga lhe da um sorriso e elas se abraçam forte. Em seguida Mandy vai embora. Sam, Dean e Jane se aproximam de Ste.

- Você é a Ste? – pergunta Sam à ela.

- Sim. – ela responde se virando para eles.

- Meu nome é Sam... Esses são meus irmãos Dean e Jane. – Sam apresenta. – Nós fomos transferidos para cá. Para a Universidade. Jane vai ficar com você na república e eu e Dean vamos ficar em outra.

- Eu vi vocês lá dentro. – Ste diz com um sorriso para ele.

- Não queremos incomodá-la é que como eu e Dean vamos ficar na república que Johnny ficava, ficamos sabendo do que aconteceu.

- Viemos dizer que sentimos muito... – diz Jane.

- Eu sei mais ou menos pelo que você está passando. – diz Sam. -  Uma vez eu vi alguém se machucar... Algo que nunca me esquecerei.

Em seguida o Reverendo põe a mão nas costas da filha.

- Pai... Uh... Esses são Sam, Dean e Jane... São novos estudantes. Jane vai ficar comigo e com Mandy no quarto.

- Prazer em conhecê-lo Senhor – diz Dean apertando a mão dele. – Seu sermão foi inspirador.

- Muito obrigado. – agradece o Reverendo. – É tão bom encontrar jovens abertos às mensagens do Senhor.

- Olha, somos novos na cidade e estamos procurando por um grupo de orações. – diz Dean chamando o Reverendo para uma conversa. Os dois começam a andar e a conversar sobre o assunto. Jane percebe que ele quer deixar o irmão e Ste a sós. Jane os olha e também se afasta na direção do mais velho.

- Me diga Ste, o que a polícia disse? – pergunta Sam à ela. Os dois começam a andar na direção contrária.

- Eles não têm muito pelo que procurar. Acho que me culpam por isso. – ela responde.

- Como assim? – pergunta Sam.

- Minha história. Acho que estava tão assustada que estava vendo coisas. – Ste responde.

- Isso não quer dizer que não eram reais. – diz Sam. Ela lhe da um sorriso.

...

Um tempo depois, em uma biblioteca, os três se reúnem novamente...

- Então, você acredita nela? – pergunta Dean à Sam.

- Acredito. – responde ele.

- E ela é gostosa também. – diz Dean e olha para Jane. – Foi mal.

- Já estou acostumada, Dean. – diz ela sem olhá-lo.

- Havia algo nos olhos dela. – comenta Sam. – Escutem, ela ouviu arranhões no capô e achou o corpo amarrado de cabeça para baixo sobre o carro.

- Corpo suspenso? – pergunta Dean. – Isso parece...

- A lenda do Homem-Gancho. – completa Jane. Sam concorda com ela.

- Essa é a lenda urbana mais famosa de todas. – diz Dean. – Não acha mesmo que estamos lidando com ele, não é?

- Toda lenda urbana tem uma fonte. Um lugar onde tudo começou. – diz Sam a Dean.

- É, mas os arranhões, os pneus estourados e o assassino invisível. – comenta Dean.

- Pode ser que o Homem-Gancho não seja humano. E se for um espírito? – diz Jane a eles. Sam e Dean se olham pensativos.

...

- Aqui estão os arquivos... Desde 1851. – diz uma das bibliotecárias entregando-os em uma mesa, uma caixa cheia de arquivos.

- Obrigado. – agradece Dean. Ela lhes dá um sorriso e se afasta. Dean a olha novamente. – É para isso que ela perdeu quatro anos de vida.

- Bem vindo à educação superior. – diz Sam com um sorriso ao irmão. Os três passam horas e horas procurando nos arquivos. - Ei, olhem isso. Em 1862 um padre chamado Jacob Carl foi preso por homicídio. Ele estava tão enfurecido com o prostíbulo da cidade que em uma noite ele matou 13 prostitutas. Algumas foram achadas em suas camas com os lençóis encharcados de sangue. Outras foram penduradas de cabeça para baixo em árvores, como um aviso quanto aos pecados da carne.

- Saca só a arma utilizada. Parece que o padre perdeu a mão em um acidente e colocou um gancho de prata no lugar. – diz Dean olhando as imagens.

- Olhem onde aconteceu. – diz Jane.

- Estrada 9 Mile. – Lê Dean.

- No mesmo lugar que o garoto foi assassinado. – comenta Jane.

- Belo trabalho Watson. – diz Dean à ela. Sam também lhe da um sorriso. – Vamos checar.

- Vocês vão. Eu preciso ir para a república para ficar de olho na Ste. – diz Jane a eles. Os dois irmãos concordam com a cabeça.

...

À noite o pai de Ste a deixa na república das garotas.

- Eu sei que é a primeira vez que você mora sozinho desde que mamãe morreu. – diz Ste à ele dentro do carro.

- Esse não é o problema. Eu me preocupo com você. – diz ele.

- Tem 22 garotas lá dentro. Estou totalmente segura. – diz Ste.

- É exatamente com isso que me preocupo. – diz seu pai. – Você acha que eu não sei o que acontece lá?

- Pai, precisamos ter essa discussão novamente? – pergunta Ste. – Tenho mais de 18 anos, posso viver a minha própria vida.

- É? Como o que? Beber e festejar com aquela sua amiga Mandy? – pergunta ele.

- Eu já sou adulta. Posso tomar conta de mim mesma. Boa noite. – diz ela e sai do carro, batendo a porta.

- Ste... Ste! – grita seu pai. – Volta aqui.

Ste continua andando sem se virar, entra na república e sobe as escadas até seu quarto. Em seguida ela sente uma sensação estranha e olha para os lados, vê uma garota no quarto da frente que lhe da um sorriso meio sombrio. Ste entra em seu quarto e vê Jane e Mandy em suas camas, já dormindo. Jane abre os olhos quando sente a presença da garota.

- Mandy, você está acordada? – pergunta Ste à amiga. Ela não responde. Ste tira seu casaco indo em direção ao banheiro.

...

Estrada 9 Mile.

Sam e Dean vão até onde Johnny foi morto. Os dois saem do carro. Dean pega um rifle e entrega ao irmão.

- Se for realmente um espírito como Jane falou, um cartucho não vai adiantar muito. – comenta Sam.

- Por isso que eu coloquei balas de sal. – diz Dean à ele. Sam da uma risada sarcástica.

- Como se sal fosse matar o espírito. – diz ele.

- Bom... Não vai matá-lo, mas vai deixá-lo mais lento. – diz Dean e fecha o porta-malas. Os dois começam a entrar na floresta ao lado da estrada.

- Isso é bom. – diz Sam. – Foi você que pensou nisso?

- Já te disse. – diz Dean. – Não é preciso ser formado, para ser um gênio.

De repente eles ouvem o estalar de um galho perto deles e olham atentamente para frente. Sam aponta o rifle. As folhas de um arbusto se mexem.

- Aponta ali... Ali. – diz Dean ao irmão. O vulto começa a se aproximar.

- Ponham as armas no chão, agora! – diz um policial saindo de trás do arbusto. – Coloquem as mãos na cabeça.

- Ok... Ok. – diz Dean. Em seguida ele e Sam se agacham.

- Deitem de barriga para baixo, rápido. – diz o policial.

- Mas ele que estava armado. – diz Dean apontando para o irmão. Sam o olha nervoso e eles deitam.

...

Ste sai do banheiro de pijama, apaga a luz e vê Mandy se virando para o outro lado na cama. Ste lhe da um sorriso e vai se deitar. Jane vê que nada de estranho pode acontecer e pega no sono também. No meio da madrugada, ela vê imagens como se fosse um sonho. (Sangue, muito sangue, Mandy e o homem-gancho). Abre os olhos rapidamente, se senta na beirada da cama olhando para a cama da amiga de Ste. Olha para os lados, nada. Se levanta e vai até a janela. Lá fora se sente apenas a brisa chacoalhando as árvores ao redor.

- Eu devo estar ficando louca. – sussurra Jane e olha para o céu estrelado. – Eu fui escolhida também? Para ter poderes como o meu pai?O que quer que a gente faça, Deus?

Em seguida, Jane se vira para o quarto, olha mais uma vez para os lados e nada. Ela se deita novamente e dorme.

No dia seguinte... Ste se espreguiça, vira para o outro lado para tentar dormir mais um pouco. Abre um pouco os olhos e vê um líquido vermelho caindo da cama de Mandy, formando uma poça. Ela olha assustada, levanta rapidamente da cama e vê a amiga morta na cama ao seu lado, com a garganta e a barriga cortadas.

- Meu Deus! – diz Ste e grita desesperada. Jane levanta rapidamente com o grito da garota. Ela vê Mandy morta na cama e Ste agarrada ao travesseiro olhando para a parede fixamente. Jane olha pelo quarto inteiro mas não encontra o assassino, ela vai até a cama de Ste e a vira, lhe da um abraço para que ela não continue vendo. Mas, Jane olha rapidamente para a parede que Ste olhava, há uma mensagem escrita nela com o sangue de Mandy.

‘’ Não está feliz por não ter acendido a luz? ‘’... É o que diz. Ste começa a chorar em seu ombro.

...

- Eu te livrei dessa. Fiz o xerife nos dar apenas uma muta. – diz Dean ao irmão enquanto eles saem da delegacia.

- Mas como? – pergunta Sam.

- Eu disse à ele que você é um calouro burro e que tudo não passava de um trote. – responde Dean com um sorriso para o irmão.

- Mas e a arma? – pergunta Sam.

- Eu Disse que você caçava fantasmas. – responde Dean. – E que o sal grosso repele os espíritos. Sabe como é que é... Um trote bem comum.

- E ele acreditou? – pergunta Sam com uma risada sarcástica.

- Claro. Você tem cara de calouro burro. – debocha Dean. De repente muitos policiais saem da delegacia correndo, entram em várias viaturas e saem às pressas. Os dois olham curiosos na direção em que eles foram.

- Jane! – eles dizem olhando um para o outro. Em seguida entram no carro e seguem os policiais. Param em frente a república das garotas e saem correndo para fora do carro até as ambulâncias, vêem Jane que está abraçada a Ste em uma delas. Os dois param, se olham e ficam aliviados de as verem sãs e salvas. Sam corre para Jane, esta o vê e se levanta da ambulância.

- Eu... – começa ela.

Sam lhe interrompe a puxando para um abraço. Jane fica surpresa sem saber o que fazer.

- Eu fiquei preocupado, pensei que tinha acontecido alguma coisa com você. – diz Sam a apertando.

- Hum... Sam... Eu não consigo respirar. – diz Jane sufocada. Sam a solta envergonhado. Jane lhe da um pequeno sorriso.

- Me desculpa. – diz ele.

- Mas, o que aconteceu? – pergungta Dean olhando para ela e Ste.

- Eu conto enquanto andamos... É melhor. – diz Jane.

- Está bem. – diz Sam.

- Ste. Qualquer coisa é só me chamar. – diz Jane se virando para ela. A garota lhe da um sorriso. Em seguida os três começam a caminhar pelo quarteirão. – Mandy, a amiga de Ste foi morta do meu lado e eu não ouvi e não vi nada, acordei e ela estava mutilada na cama. Eu tive outra visão antes de acontecer, me levantei, fiquei esperando na janela, mas nada acontecia, então voltei para a cama e peguei no sono. Então quando acordei com os gritos de Ste, vi Mady lá... Toda mutilada.

- Você não podia fazer nada. – diz Sam à ela. – Estava sem arma e... Ele deve ter usado a invisibilidade dele de novo.

- Vamos entrar no quarto, quem sabe encontramos algo. – diz ela.

Eles param na rua atrás da República. Os três entram por uma passagem sem fazer barulho.

- Mas porque o Homem-Gancho viria até aqui? É muito longe da estrada 9 Mile. – pergunta Sam.

- Talvez não seja apenas o local dos crimes. Talvez haja mais alguma coisa. – diz Dean à ele. Em seguida duas garotas saem por uma porta do lado da casa, perto deles. Os três se escondem atrás de uma coluna.

- Cara, mulheres da república. Será que veremos alguma pelada? – pergunta Dean olhando para as garotas. Em seguida ele olha com um sorriso para Sam e Jane que já estão escalando a parede da casa e nem o ouvem. Eles vêem uma janela aberta.

- É a janela do meu quarto, venham. – diz Jane. Eles entram pela janela. Dean cai em cima de Sam.

- Desculpa. – pede Dean.

- Façam silêncio. – manda Jane. Dentro do quarto eles vêem a cama ensangüentada, em volta de uma fita amarela para que não mexam em nada. Eles olham a mensagem na parede.

- Não está feliz por não ter acendido a luz? – repete Sam curioso e olhando para Jane. – Isso não faz parte da lenda?

- Sim. Com certeza foi o Homem-Gancho. É definitivamente um espírito. – responde Jane.

- É. Nunca senti um cheiro assim. – comenta Dean, olhando pela janela lá em baixo onde se encontram os policiais.

- Ei!Venham aqui. – pede Sam. – Isso parece familiar?

Os três olham para o símbolo que há em baixo da mensagem e se olham. Em seguida vão até o carro de Dean e sentam no porta-malas.

- É o mesmo símbolo que a gente viu no gancho da foto da biblioteca. – diz Dean.

- Parece que é o espírito de Jacob Carl. – diz Sam. - Vamos achar o túmulo dele, tirá-lo de lá, colocar sal em seus ossos e acabar com ele.

- Depois de sua execução, Jacob Carl foi enterrado em um túmulo não identificado. – comenta Jane.

- Ah... Ótimo. – diz Dean estressado.

- Mas sabemos que é Jacob Carl. – diz Sam.

- Mas não sabemos onde ele aparecerá e nem o por que. – diz Jane o olhando. – Eu tenho a impressão de que nossa amiga Ste tem algo a ver com isso.

Em seguida eles entram no Impala e partem.

...

À noite na república dos garotos, está tendo uma festa cheia de gente. Os três se encontram nela. Dean vai até Sam e Jane em um canto, mas antes dá uma piscada para uma loira que passa do seu lado.

- Cara, você mentiu para mim. – diz Dean ao irmão. – Esse negócio de faculdade é o máximo.

- Bem, minha faculdade não é bem assim. –comenta Sam.

- Me deixa adivinhar. – diz Dean. – Biblioteca, estudos e notas máximas.

Sam concorda com a cabeça.

- Você é um nerd. Fez a pesquisa? – pergunta Dean à ele.

- Sim. Entre tanta gente, porque o Homem-Gancho escolheu a Ste? – pergunta Sam. – Então eu pensei em uma coisa.

Este entrega uma reportagem para Dean e Jane analisarem.

- 1932, clérigo é preso por homicídio. – lê Jane. – 1867, seminário é acusado de homicídio.

- Perceberam? Existe um padrão aí. – comenta Sam. – Em ambos os casos temos homens religiosos que pregam contra a imoralidade. Depois se viram em casos de homicídio que alegavam terem sido cometidos por forças invisíveis. Os assassinatos foram cometidos com um instrumento afiado.

- O que isso tem a ver com a Ste? – pergunta Dean.

- Um homem religioso? Que prega contra a imoralidade? – repete Sam lentamente para Dean.

- O pai da Ste é um Reverendo... Faz sentido. – diz Jane.

- Só que dessa vez... – continua Sam. -... Ao invés de tentar salvar a cidade inteira, ele quer salvar apenas a sua filha.

- Reverendo Soren... Você acha que ele tem alguma coisa a ver com o espírito? – pergunta Dean à ele. Jane olha para as pessoas que se divertem na festa.

- Talvez. – Sam responde. – Ou, sabe quando um espírito assombra uma pessoa e não um lugar?

- Sim, o espírito se alimenta das emoções reprimidas do Reverendo... Certo. – diz Dean.

- E se o Reverendo nem souber disso? – pergunta Sam.

- Você devia vigiar a Ste hoje. – diz Dean ao irmão. Jane volta sua atenção para eles.

- E você e a Jane? – pergunta Sam. Dean olha para uma garota que o olha com um olhar sedutor, respira fundo e olha para o irmão novamente.

- Vamos ver o que descobrimos sobre o túmulo. – responde Dean mal-humorado.

...

No cemitério... Dean e Jane procuram pelo túmulo de Jacob Carl com lanternas e pás. De repente Jane sente que algo os está vigiando, para e olha para trás, nada. Continua andando atrás de Dean. Em seguida os dois vêem um túmulo com o mesmo símbolo da parede do quarto da republica, uma cruz enorme com quatro cruzes menores nas extremidades.

- Aqui vamos nós. – diz Dean e olha para Jane.

...

Na casa do Reverendo.

Sam observa uma discussão de pai e filha do lado de fora pela janela.

...

No cemitério, Dean e Jane cavam o túmulo.

- Sério... Da próxima vez sou eu quem vai vigiar a garota. – diz Dean cansado quando eles terminam de cavar. Em seguida ele olha Jane que está suada e com a blusa branca molhada e um pouco transparente. – Mas isso aqui vale muito a pena. Você deveria usar mais blusas assim, meu dia ia melhorar cem por cento.

- Cala a boca. – diz Jane à ele. Dean lhe da um sorriso. Em seguida eles abrem o túmulo e vêem os ossos de Jacob.

- Olá padre. – diz Dean.

...

Sam se senta em um tronco ao lado da casa. Ste sai e o vê.

- O que faz aqui? – pergunta ela se aproximando dele.

- Estou vigiando o local. – responde Sam. – Eu estava preocupado.

- Comigo? – pergunta ela.

- É... Desculpe. – diz Sam. Ste se senta ao seu lado.

- Não... Está tudo bem. Eu já chamei a polícia. – diz ela com um sorriso. Ele lhe da outro. – Sério, eu acho você muito meigo... Por isso você deveria fugir de mim o mais rápido possível.

- Porque eu faria isso? – pergunta Sam à ela.

- Parece que eu sou amaldiçoada ou algo do tipo. – responde Ste. – As pessoas à minha volta tendem a morrer.

- Acho que sei como se sente. – diz Sam

...

Dean pega sal em sua bolsa e taca nos ossos. Em seguida joga álcool e fogo.

- Adeus padre. – diz Dean. Os ossos começam a queimar. Jane sente algo estranho.

- Tem algo errado. – diz Jane olhando na direção da entrada do cemitério.

- O que? – pergunta Dean sem entender. Jane apenas olha a mesma direção.

- Temos que ir. – diz ela à ele.

...

- Ninguém conversa mais comigo... Exceto você. – diz Ste. – Até o xerife acha que eu sou suspeita. Sabe o que o meu pai me disse? Reze, tenha fé. O que ele sabe sobre fé?

- Eu vi vocês brigando. – diz Sam.

- Ele estava saindo com uma mulher. Uma mulher casada. – continua ela. – Acabei de descobrir. Ela freqüenta nossa igreja com o marido. Eu conheço os filhos dela. E ele vem me falar sobre religião? Sobre moralidade? De um lado eu penso... Faça o que quiser e seja feliz... Mas ele me ensinou, me criou para acreditar que se você fizer algo de errado, você será punido. Eu não sei mais o que pensar.

Caem lágrimas pelo rosto de Ste e ela abraça Sam. Ela para de abraçá-lo e em seguida o beija. Sam põe a mão em seu rosto e a beija também. Jane e Dean saem do carro apressadamente e os vêem.

- Que safado. – diz Dean. – Perde uma e ganha outra. E para mim que é bom, nada.

Sam se afasta de repente e se vira para o outro lado.

- Sam? – pergunta Ste. –

- Eu não posso fazer isso. – diz ele.

- Por causa da pessoa que você perdeu? – pergunta ela. Sam exita. – Eu lamento.

- Ste. – chama seu pai da porta de casa. Ela o olha nervosa. – Entre... Por favor.

- Eu entro quando eu quiser. – responde ela. De repente Jane pega uma arma na mala de Dean e começa a correr.

- Droga. – diz ela.

De repente, Jacob aparece atrás do Reverendo e crava seu gancho no pescoço dele, o arrastando pela escada até o segundo andar. Jane passa por Sam e Ste e entra na casa logo depois.

- Jane? – diz Sam para si mesmo. Em seguida pega sua arma e entra na casa também. – Jane!

- Não, por favor, não me mate. – diz o padre jogado no chão de seu quarto. Sam sobe as escadas com Jane à sua frente.

- O que está fazendo aqui? Você e o Dean não estavam no cemitério? – pergunta Sam sem entender.

- Não há tempo para perguntas agora. – diz Jane à ele. No topo da escada eles vêem o padre e o Homem-Gancho em um dos quartos. A porta se fecha com força. Sam a chuta e eles entram.

- Não! Por favor! – pede o padre prestes a ser atacado por Jacob. Jane atira duas vezes e o espírito some. Em seguida Ste entra correndo no quarto com Dean atrás e vai até o pai que sangra no chão.

- Pai!Pai! – diz ela lhe segurando. – Está tudo bem, papai. Está tudo bem.

Os três os olham com suas respirações ofegantes.

...

No dia seguinte de manhã eles se encontram no hospital.

- Nós estávamos conversando, e então o pai dela saiu e... – começa a contar Sam para um policial que o interroga. -... E ele apareceu.

- Um homem grande? – pergunta o policial. – Carregando um tipo de gancho?

- Sim senhor. – responde Sam. Dean e Jane apenas observam a conversa.

- Já o tinha visto antes? – pergunta o policial.

- Não senhor. – responde Sam.

- Garoto, parece que em todo o lugar que eu olho, eu vejo vocês três. – diz o policial. – Tentem ficar longe de encrencas.

- Sim senhor. – diz Sam.

- Podem ir. – diz o policial à eles. Os três se reúnem e vão em direção à saida do hospital.

- Porque vocês não colocaram fogo nos ossos dele? – pergunta Sam nervoso.

- Nós colocamos. – diz Jane nervosa.

- Tem certeza que é o espírito de Jacob Carl? – pergunta Dean.

- Com certeza... Se parecia com ele. – diz Sam. – Eu não acho que o espírito esteja se alimentando do Reverendo. Ele está interessado na Ste... Ontem à noite ela descobriu que o pai tem um caso com uma mulher casada.

- E daí? – pergunta Dean sem entender.

- E daí que deve estar zangada. - diz Jane. – Faz sentido... Zangada com a imoralidade do caso do pai.

- Ela me disse que foi criada para acreditar que se você erra... – diz Sam. -... Tem que ser punido.

- Sei... Ela está em conflito, o espírito do Jacob se infiltrou nas emoções reprimidas dela e talvez as punições por ela? – pergunta Dean.

- É isso. – diz Sam.

- O Johnny ficou azarando ela. – diz Jane. – A Mandy queria que ela fosse para as baladas... E o pai dela tem um caso.

- Nossa... – diz Dean. -... Não me deixem irritar a garota... Mas eu queimei os ossos, queimei tudo... Porque ele não parou?

- Deixamos alguma coisa passar. – diz Jane.

- Não. – diz Dean. – Nós queimamos tudo no caixão, lembra?

- Espera. – diz Jane olhando fixo para eles. – Nós pegamos o gancho?

Dean a olha.

- Gancho? – ele pergunta.

- Era a arma dos crimes de alguma forma... Uma parte dele. – responde ela.

- Como os osso, o gancho é uma fonte de força. – diz Sam. – É isso... Só temos que achar o gancho...

- Para parar o Homem-Gancho. – completam os três juntos se olhando.

- Vamos. – diz Jane.

...

Na biblioteca, os três começam a pesquisar o local em que o gancho está.

- Acho qye achei alguma coisa. – diz Dean com uma tampa de caneta na boca. – Registrp da prisão estadual de Iowa... Jacob Carls... Objetos pessoais...

- Diz alguma coisa do gancho? – pergunta Jane.

- Talvez. – ele responde. – Depois da execução, os bens materiais serão encaminhados à casa de orações dos detentos... á igreja de São Barnabé.

- Não é a igreja do pai da Ste? – pergunta Sam.

- É. – responde Jane.

- Onde ela mora? – continua Sam.

- Deve ser por isso que o Homem-Gancho tenha assombrado o Reverendo e as filhas nos últimos duzentos anos. – diz Dean.

- Mas... Se o gancho estivesse na Igreja ou na casa, não acham que alguém já teria visto? – pergunta Sam. – Quero dizer... Um gancho manchado de sangue?

- Vamos checar os registros da igreja. – diz Jane se levantando da mesa e indo buscar mais arquivos.

- Eu gosto dela. – diz Dean olhando Jane se afastar. – Ela é determinada. Não desiste no meio do caminho. Quando acharmos o papai, ele vai ficar feliz em conhecê-la.

- É, vai sim. – diz Sam também olhando para Jane com um sorriso.

- Falando em gostar. – diz Dean. Sam o olha. – E aquele beijo entre você e a Ste?

- Você viu? – pergunta Sam surpreso.

- Eu e a Jane. – responde ele.

- Aquilo não foi nada. – diz Sam. – Foi...

- Foi uma recaída, entendi. – diz Dean.

- É, podemos chamar assim. – diz Sam.

Em seguida Jane coloca mais arquivos na mesa e abre um deles, se senta e o lê.

- Doações à São Barnabé, 1862. Recebido... Gancho de prata da penitenciária estadual. – começa ela. Sam e Dean ecutam atentos. - Eles o derreteram e o transformaram em outra coisa.

Eles se olham surpresos.

...

Casa do Reverendo.

- Certo, não podemos arriscar, qualquer coisa de prata vai para o fogo. – diz Dean.

- Certo. Ste ainda está no hospital com o pai... Teremos que invadir. – diz Sam.

- Tudo bem, escolham. – diz Jane à eles.

- Eu fico com a casa. – diz Sam.

- Tudo bem. –diz ela. Sam vai em direção a porta da entrada.

- Ei! Fique longe da gaveta de calcinhas dela. – diz Dean ao irmão. Sam revira os olhos. Em seguida este vai até a casa e pega tudo que há de prata. Ele vai até o porão e entrega tudo a Jane e Dean que tacam na lareira acesa.

- Peguei tudo que se parecia com prata. – diz Sam.

- Ótimo. Depois nós nos desculpamos. – diz Dean. De repente os três ouvem passos no andar de cima, pó do teto caem.

- Vamos. – diz Dean. Os três sobem. Sentada em um dos bancos da igreja, está Ste. Dean faz um aceno de cabeça para que Sam vá falar com ela. Em seguida Dean puxa Jane consigo para o porão novamente. Esta dá um último olhar para Sam que também a olha parado.

- Vai. – sussurra ela para ele e a porta se fecha atrás dela. Em seguida Sam vai até o banco e se senta ao lado de Ste que chora

- Ste. – diz Sam a ela. Ste se vira rapidamente para ele, assustada.

- O que está fazendo aqui? – ela pergunta.

- O que aconteceu? – pergunta Sam.

- Eu tenho tentado entender o que está acontecendo. O porquê disso tudo. – ela começa a explicar. – Agora eu sei... Então estou rezando por perdão.

- Perdão pelo que? – pergunta Sam.

- Não percebe? Eu sou culpada por isso tudo. – responde Ste. – Eu li na Bíblia sobre anjos vingadores.

- Acredite em mim... Esse cara, não é um anjo. – diz Sam à ela.

- Eu estava tão brava com o meu pai... Me fez querer que ele fosse punido. – continua Ste. – Então ele veio e o puniu.

- Não é sua culpa. – diz Sam.

- É sim, não sei como, mas é. – diz Ste. – Eu matei o Johnny e a Mandy também. E ele quase matou o meu pai.

Jacob aparece e desaparece em seguida no final do corredor da igreja. Eles nem percebem.

- Ste...  – começa Sam.

- Agora eu entendo. Ele não merecia ser punido... Eu mereço. – diz ela. De repente eles ouvem um barulho alto. Sam pega na mão da garota e eles se levantam do banco, as velas da igreja se apagam.

- Venha. – diz Sam. – Temos que sair daqui.

Os dois vão em direção à porta do porão. Quando Sam a abre o Jacob aparece os ataca com o seu gancho. Sam a fecha e o espírito acerta a madeira.

- Vamos! Vamos! – grita Sam pegando na mão de Ste novamente e começando a correr na outra direção. Os dois entram em uma sala da igreja e o espírito ataca novamente quebrando o vidro da porta. O Homem-Gancho começa a atacar Sam, que se desvia dos golpes. Ste grita assustada correndo para o outro canto da sala. O espírito aparece atrás dela e levanta o gancho para atacá-la.

- Não! – grita Sam e a empurra. O gancho faz um corte grande no braço de Sam que grita de dor. – Você está bem?

O espírito aparece do lado deles e pega Sam o jogando para uma das paredes. Este bate suas costas com força e cai de barriga no chão. Em seguida Jacob vai até Ste que cai e começa a rastejar de costas para se salvar. Sam começa a se levantar quando o espírito levanta seu gancho para atacar a garota novamente.

- Sam! Deite-se. – grita Jane no final do corredor e aponta uma arma para o espírito e atira. Em seguida o espírito desaparece. Dean aparece um tempo depois.

- Como você corre rápido. – diz ele ofegante à Jane.

- Achei que tínhamos derretido toda a prata. – diz ela à Sam.

- Eu também. – responde Sam.

- Então porque ele ainda está aqui? – pergunta Dean.

- Talvez, nos esquecemos de algo. – diz Jane olhando em volta. De repente Jane olha para o pescoço de Ste. Esta segura um colar nas mãos. – Onde conseguiu essa corrente?

- Meu pai me deu. – responde Ste à ela. – Ele disse que era da igreja. Ganhei quando eu entrei na faculdade.

- É de prata? – pergunta Jane.

- Sim. – responde ela. Jane corre até a garota e arranca o colar de seu pescoço. De repente a parede do quarto começa a ser arranhada. Eles olham assustados.

- Ei! – diz Dean à Sam que o olha. Dean lhe entrega uma arma e balas. Em seguida sai correndo da sala. Sam atira nos riscos da parede. Silêncio. Ste olha assustada para Sam que põe mais balas em sua arma. Dean vai até o porão da igreja e joga o colar de Ste no fogo da lareira. O espírito se aproxima de Sam, Jane e Ste.

Quando Sam vai atirar, o espírito joga a arma longe. Jane se põe na frente deles. O espírito levanta o gancho para atacá-la.

- Não! – grita Sam. O Homem-Gancho abaixa o  braço com tudo para atacar Jane, mas o gancho para a um centímetro da cabeça dela. Em seguida o gancho começa a derreter como o colar na lareira. Em seguida o espírito começa a queimar. Dean corre e se junta a eles. Sam põe a mão em seu machucado, com dor. Ste continua olhando na direção em que estava o espírito. Jane abre os olhos lentamente, aliviada.

...

No dia seguinte de manhã, policiais e ambulâncias se encontram na frente da igreja.

- E você viu também? O homem com o gancho? – pergunta um dos policias à Dean.

- Sim, eu te contei. Nós todos o vimos. – responde ele. – Lutamos com ele e ele fugiu.

- E foi só isso? – pergunta o policial.

- Sim... Foi só isso. – responde Dean.

- Escute, você e seus irmãos... – começa o policial.

- Não se preocupe, estamos saindo da cidade. – avisa Dean à ele e se afasta na direção do Impala, onde Jane está encostada.

Ste vai até Sam em uma ambulância que está sendo cuidado por causa de seu ferimento.

- Você ficará bem? – pergunta ela.

- Sim. – responde Sam. Dean entra no carro e vê os dois juntos pelo retrovisor.

- Eu ainda não sei o que aconteceu, mas eu sei que você salvou a minha vida. – continua Ste. – E a do meu pai também... Obrigada.

Os dois ficam se olhando por um tempo. Dean continua olhando pelo retrovisor. Sam e Ste se despedem apenas com um sorriso. Em seguida este vai na direção do carro. Dean para de olhar pelo retrovisor e olha para frente. Sam entra. Dean o olha.

- Nós poderíamos ficar. – diz ele ao irmão. Sam olha pelo retrovisor do teto para Jane no banco de trás que olha pela janela com uma expressão vazia. Em seguida ele se vira para Dean e faz que não com a cabeça.

- Tudo bem. – diz o mais velho e liga o carro, em seguida eles partem pela estrada.

Fim do Sétimo Capítulo.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Continuem lendo... beijos... ^.^



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