One Shot - Monica e Cho escrita por Mmnishy


Capítulo 1
One Shot - O que aconteceu Cho?


Notas iniciais do capítulo

Jane fica curioso com o comportamento do Agente Kimball Cho durante um caso em Oakland.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/506621/chapter/1

-Vamos Colt, diga que irá conosco – Patrick Jane insistiu falando sobre a comemoração por ter encerrado mais um caso com seus talentos incomuns.

-Sr. Jane... – Monica Colt disse colocando a tampa na caixa onde estavam os arquivos – Eu preciso me preparar para ir prestar meu depoimento no tribunal amanhã pela manhã e...

-E... – Patrick sorriu e bateu os dedos sobre a caixa – Monica, uma bebida... Um suco... Um chá... Qualquer coisa... Você fará falta...

-Farei falta? – Monica repetiu rindo – Me diga por que você quer que eu vá e talvez eu vá.

-Você deveria viver mais a vida e ser mais... – Jane olhou para o Agente Cho que estava encostado ouvindo a conversa – Cho, você não acha que a Drª. Colt deveria ir conosco comemorar o encerramento do caso?

-Eu? – o agente olhou para a Drª. Colt e disse secamente – Ele não a deixará em paz enquanto não aceitar.

-Dennis, obrigue a Colt a nos acompanhar, parte da operação só foi possível por ela ter trabalhado os perfis dos suspeitos – Patrick segurou no braço do Diretor Abbott.

-Jane – Dennis tirou as mãos de Jane de seu braço – Eu não posso obrigá-la à nos acompanhar.

-Teresa – Jane olhou para Lisbon e ela tentou sair de fininho – Teresa... Espere Lisbon...

-É mais fácil você ir – Cho disse segurando a porta enquanto Drª. Colt passava segurando a caixa com os arquivos.

-Me desculpe agente Cho mas, eu não sou do F.B.I. não vejo motivos para comemorar esse caso com seu pessoal, parabéns pelo caso - Drª. Colt deu um pequeno sorriso.

-Eu também não sou fã de comemorações, mas Jane irá conseguir alguém para convencê-la – Cho a acompanhou até a porta – eu não perco meu tempo protestando sobre algo que eu sei que Jane moverá meio mundo até me arrastar exatamente para onde ele quer que eu vá, isso poupa meu tempo e o de todo mundo.

-As técnicas de persuasão do Sr. Jane podem ser intimidatórias mas, prefiro me manter fora do seu círculo, tenho que ir à audiência no tribunal pela manhã, agente Cho tenha uma boa noite – Drª. Colt se despediu enquanto ele a observava descer as escadas.

-O que achou dela? – Dennis perguntou à Cho que a observava andando.

-Vai convidá-la para fazer parte do time? – Cho franziu a testa e encarou Abbott.

-O quê? – Dennis ficou olhando para Cho e tentou entender sua expressão azeda.

-Ela disse que prefere se manter fora do "círculo do F.B.I." o que faz você pensar que ela irá aceitar um emprego? – Cho disse usando um tom mórbido.

-Gostei dela – Abbott deu de ombros e fez um bico – Qual é o problema Cho?

-Não é nada – Cho saiu da porta deixando Abbott olhando para o carro que se dirigia à saída.

-Aonde está Monica? – Jane surgiu no corredor gritando.

-Acabou de sair pelo estacionamento – Abbott respondeu.

-Não... Era para mantê-la aqui... – Jane olhou para Cho – Por quê você deixou ela ir?

-Eu? – Cho respondeu sem mover um músculo de seu rosto.

-Ela... – Jane apontou para a porta – Precisamos ir atrás dela.

-O que você está aprontando Jane? – Kim jogou a chave da S.U.V. para Jane.

-Salvando a vida daquela mulher... Obrigado Kim – Patrick sorriu e saiu pela porta.

-O quê Jane está aprontando? – Kim perguntou para Wiley que desligava o laptop.

-Eu não faço idéia – Jason balançou a cabeça e deu um sorriso bobo – Mas, ele não disse que ela estava correndo perigo e sim que queria salvar a vida dela...

-Coisas do Jane – Lisbon desceu as escadas e deu um sorriso – seria ótimo ir para o hotel, não é Dennis?

-Verdade, podemos tomar um drink no hotel e relaxar antes do vôo – o diretor sorriu.

-Bar? – Cho olhou para Lisbon e Abbott e cerrou os olhos encarando-os. -Cho, não seja um desmancha prazeres – Lisbon disse forçando um sorriso. -Vamos logo – Abbott fechou a porta do escritório e entregou as chaves ao policial que estava de guarda do lado de fora.

O time do F.B.I. de Sacramento fôra convidado pela polícia de Oakland para ajudar a descobrir os motivos levaram um atirador a invadir uma festa comunitária patrocinada pelos bombeiros e atirar contra os civis, a polícia havia capturado cinco suspeitos, Monica Colt era uma psiquiatra forense de Virgínia Beach estava na festa com amigos se ofereceu para ajudar a avaliar os suspeitos e os descartou imediatamente. O time de Abbott foi convidado após a investigação não ter nada além de denúncias anônimas, o atirador simplesmente atirou contra as pessoas que estavam sentadas nas mesas, paradas na rua... Kimball Cho com suas técnicas de interrogatório conseguiu arrancar algumas informações de um dos suspeitos que era traficante de drogas, as informações dele foram contestadas pela Dr.ª Colt que ao ouvir o interrogatório o classificou como sociopata e "mentiroso compulsivo", após as informações dadas serem investigadas sem sucesso o caso voltou à estaca zero. Sem mais alternativas, Jane, com suas brilhantes idéias, começou espalhar boatos pela cidade, acabou inventando uma vítima que "reconheceu" o atirador e prestaria depoimento no tribunal e os oficiais do F.B.I. descobriram que o policial que fazia guarda no hospital estaria deixando o posto, deixando a vítima sozinha, para seu delírio pessoal, dois suspeitos invadiram o hospital e foram atrás do "sobrevivente" e ao invadirem o quarto e, encontrar apenas um boneco, os dois acabaram presos por Kim Fisher e Kimball Cho.

O interrogatório foi longo e cansativo e finalmente, descobriram que alguns comerciantes da região contrabandeavam mercadorias falsificadas e resolveram usar o atirador durante a "comemoração" como uma distração, enquanto o atirador atacava as pessoas, outro grupo tranquilamente transportava as mercadorias que eram entregues para os comerciantes da região, um golpe simples porém perigoso, já que o atirador acabou acertando três pessoas que acabaram hospitalizadas com ferimentos leves.

-Monica... – Jane gritou e correu quando finalmente alcançou a mulher que andava rapidamente pelo estacionamento de um conjunto residêncial e ela parou.

-Sr. Jane? O quê o senhor está fazendo aqui? – Monica apoiou a caixa no quadril e o encarou surpresa.

-Olha, me desculpe está bem? – Jane olhou para a caixa – Posso ajudá-la?

-Está bem... – Monica entregou a caixa para Jane e andou pelo corredor carregando sua pasta e alguns livros até chegar ao apartamento e tocou a campainha.

-Tudo bem com você? – um rapaz abriu a porta encarando Monica e Jane.

-Este é Patrick Jane, do F.B.I. de Sacramento, estivemos trabalhando no caso do atirador – Monica apresentou Jane ao rapaz – Este é Edward White meu amigo bombeiro.

-Vocês são de Virgínia? – Jane olhou para os dois e sentiu a proximidade dos dois.

-Eu sou – Monica respondeu – Edward nasceu em Yorkshire.

-Uau... – Jane avaliou o rapaz com os olhos, cerca de 1,70, cabelos pretos e olhos azuis que vestia uma bermuda e camiseta – Você me ofereceria uma xícara de chá?

-Claro que sim – o rapaz respondeu sorrindo – minha mãe mandou algumas caixas essa semana.

-Você está brincando comigo? – Jane deu um sorriso enquanto o rapaz colocava a chaleira no fogo e as xícaras na mesa – Apesar de morar desde minha adolescência na América, nunca deixei de apreciar um bom chá.

-Você e Monica... – Jane insinuou para saber até quando poderia ir com o rapaz.

-Eu estou ouvindo você, Sr. Jane... – Monica falou alto do outro cômodo.

-Eu e Monica? – Edward sorriu e revirou os olhos – Há muito tempo atrás quando estudávamos na Old Dominion, eu namorei uma garota, mas ela cresceu e decidiu me abandonar e se tornar médica então, me mudei e entrei para a corporação.

-Edward... – Monica gritou do outro cômodo.

-Oh... – Jane observava o rapaz que enchia as xícaras de água fervente e colocava os saquinhos de chá – me desculpe, mas esses saquinhos são artesanais?

-Sim, minha mãe é apaixonada por ervas e plantas medicinais, quando jovem, morou na Índia, China e Japão, hoje ela produz chás, unguentos, vinagres, sopas e outros produtos medicinais – o rapaz colocou a xícara ao lado de Jane – o senhor prefere açúcar ou mel?

-Vou experimentar assim mesmo... – Jane sentiu o aroma desprendendo das ervas e sorriu e tomou um gole do chá – maravilhoso.

-Jane... – Monica surgiu descalça, vestindo uma calça jeans e uma camiseta preta – você poderia deixar de conversa fiada e dizer o que realmente veio fazer aqui?

-Pedir para você ir ao bar do hotel, tomar uma bebida conosco, Monica, eu entendo que você não queira se divertir, mas a diversão faz parte da vida, você é muito séria para uma mulher da sua idade – Jane observou as curvas que o jeans realçava o corpo de Monica – outras garotas da sua idade estão se divertindo, fazendo novos amigos, não se levantando de madrugada para fazer cooper, passando horas nos interrogatórios e nos tribunais atrás de bandidos, procurando condenados, criminosos e sempre frustrada pelos seus esforços não resultarem nas penas que você deseja.

-E uma bebida com seu pessoal irá mudar tudo isso? – Monica perguntou rindo enquanto alcançava uma garrafa de isotônico dentro da geladeira.

-Uma bebida seria só o começo – Jane tomou um novo gole de chá e sorriu para o rapaz que observava calado do outro lado da mesa – Você me daria alguns desses?

-Pode pegar... – o rapaz empurrou uma pequena caixa para Jane.

-Jane... Não perca seu tempo comigo, seus amigos estão esperando por você – Monica deu um sorriso amarelo enquanto tomava o isotônico.

-Você gostaria de trabalhar com o F.B.I.? – Jane perguntou observando os dedos de Monica que traçavam linhas na garrafa gelada.

-Que conversa é essa? – Monica murmurou olhando para Jane – Eu tenho um emprego em V.B., sou psiquiatra, o senhor sabe disso.

-Você adora seu emprego? – Jane observava Monica cuidadosamente.

-Jane, não comece seu jogo bobo – Monica respondeu dando de ombros.

-Você deveria ir – Edward disse olhando para a mulher que se apoiara no refrigerador.

-Edward querido... – Monica sorriu amistosamente – Não está atrasado para seu turno?

-Meu turno? – o rapaz olhou para o relógio e pulou da mesa – Vocês me distraíram.

-Deveria ser assim? – Monica apontou para o rapaz que saía correndo pela porta.

-Ele é uma graça... – Jane passou o dedo pelas bordas da xícara e encarou Monica.

-Jane.. – Monica fechou os olhos e se sentou à mesa – o que você quer comigo?

-Você é boa no que faz... – Jane sorriu – Você impressionou o diretor Abbott.

-Obrigada, isso é muito lisonjeiro, mas... – Monica girou as mãos esperando.

-Vamos ao hotel, tome uma bebida... – Jane sorriu – é meu convite final.

-Jane, por quê é tão difícil para você receber um não? – Monica disse sorrindo.

-Minha família foi assassinada, minha esposa, minha filha, eu passei uma boa parte da minha vida atrás de vingança, quando tudo terminou, percebi que fiquei cego ao mundo que havia mudado à minha volta, quase perdi a mulher que eu aprendi a amar... – Jane disse com seu olhar triste e persuasivo – Eu não sei seus motivos mas, veja o que você tem desprezado à sua volta, quando você perceber poderá ser tarde demais.

-Tudo bem... – Monica que observava Jane sentada no lugar que antes era ocupado por Edward bateu a mão na mesa – eu vou com você, se você me dizer o que realmente está pensando.

-Eu posso estar errado... – Jane sorriu e tomou o resto do chá e franziu a testa.

-Jane... – Monica murmurou olhando para Patrick que a encarava com um sorriso.

-Você e Cho... – Jane empurrou a xícara com o dedo e ergueu os olhos sorrindo.

-Cho? Agente Cho? – Monica repetiu e olhou para a sala – está perdendo seu tempo.

-Não – Jane ergueu o dedo e apontou para a sala – Você e Edward são amigos, eu vi, mas você e Cho se olharam de uma maneira, nunca vi Cho avaliar ninguém como avaliou você enquanto falava sobre os suspeitos e você, o avaliou enquanto ele interrogava aquele rapaz que a polícia prendeu como sendo o atirador.

-Você é louco, nunca ouvi tanta besteira... – Monica apertou os olhos com os dedos e sorriu – Jane, eu passo, você vai acabar perdendo seu vôo para Sacramento.

-Me diz que estou completamente errado e eu irei embora – Jane balbuciou sorrindo.

-Você está completamente errado – Monica repetiu sílaba por sílaba.

-Está bem... – Jane disse olhando para Monica – Me diga algo sobre Cho.

-O Agente Cho tem técnicas de interrogatório muito interessantes, admirei seu trabalho, admito isso, muito eficiente, brilhante, para ser sincera – Monica disse franzindo os lábios – Qual é o problema de admirar as qualidades dele?

-Está bem, eu devo estar errado – Jane levantou-se colocou a xícara na pia e olhou para Monica sorrindo – Me desculpe, estava errado, foi bom conhecê-la.

-Digo o mesmo – Monica levantou-se da mesa e acompanhou Jane até a porta – Que horas é o vôo, gostaría de me despedir de Lisbon.

-Dez da noite – Jane sorriu e saiu do apartamento e voltou ao hotel.

-Jane... – Teresa murmurou quando Jane os encontrou no bar do hotel.

-Incrível como existem pessoas teimosas no mundo, Teresa – Jane olhou diretamente para Cho que estava sentado ao lado de Dennis.

-Não conseguiu convencer a Drª. Colt? – Dennis tentou esconder um sorriso.

-Desisti daquela incompreensível mulher – Jane disse e olhou para Cho que traçava traços na tulipa de chopp que estava na sua frente – A segui até o apartamento de um amigo, bombeiro aqui em Oakland.

-Amigo? – Dennis disse enfatizando a palavra amigo e Cho parou de rabiscar a tulipa.

-Sim, um rapaz inglês, muito bonito por sinal, olhos azuis, bonito mesmo – Jane disse observando as reações de Cho que encarava a espuma do chopp.

-Vamos Jane... – Teresa disse rindo – deixe a mulher em paz com o amigo...

-Monica disse que irá ao aeroporto se despedir de você, Lisbon – Jane sorriu.

-De mim? – Teresa olhou de Jane para o chão e para Jane novamente e deu um sorriso torto e balançou a cabeça negativamente – Mal conversamos...

-Por isso digo, aquela mulher é incompreensível... – Jane disse tomando o vinho da taça de Teresa e sorriu – Dennis eu vi você observando Monica, pensou em convidá-la à integrar nossa equipe?

-Eu? – Dennis engasgou tomando seu vinho tinto – Bem, para falar a verdade, ela fez um bom trabalho, pensei que ela poderia ser útil em casos mais complexos.

-Por que não? Convide-a para ser consultora do F.B.I. de Sacramento – Jane murmurou – O que você pensa sobre ela Cho? Vocês trabalharam juntos nesse caso.

-Ela fez um bom trabalho – Cho respondeu olhando para Jane com seu olhar frio impassível de uma leitura de Jane.

-Faça-lhe um convite Dennis – Jane sorriu e acariciou a mão de Lisbon – Vou arrumar as malas.

-Jane... – Lisbon saiu andando rapidamente atrás de Jane.

-Eu também preciso fazer as malas – Kim saiu da mesa olhando para o relógio que marcava seis horas da tarde.

-Vou procurar alguns souvenirs – Jason se levantou e foi em direção ao saguão.

-Não acredito que irei pagar novamente, me ajuda Cho? – Dennis chamou o garçom.

-Está bem Dennis – Cho olhou o valor e tirou duas cédulas da carteira – Até mais...

Dennis pagou a conta e voltou ao seu quarto como todos os membros de sua equipe que preparavam as bagagens para voltar à Sacramento. Ele não havia entendido a conversa de Jane e como sempre, Jane revelou à todos seu desejo, Dennis realmente estava interessado em convidar a psiquiatra forense para integrar o time. Separou uma camisa limpa e fechou a mala sorrindo, Jane realmente o surpreendia, não só solucionando os casos, mas melhorando a interação do time, fazendo-os cada vez mais eficientes.

-Jane... – Teresa murmurou olhando para Jane que se vestia – você vai me contar?

-Paciência Lisbon – Jane acariciou o rosto de Teresa que continuava deitada na cama.

-Não entendo – Teresa deu seu sorriso torto – Qual o motivo de tanto mistério?

-Se eu revelar agora, você duvidará de mim e poderá atrapalhar o que está para acontecer – Jane disse sentando-se no canto da cama entregando uma camisa para Lisbon que o observava – Você quer tomar um banho de banheira antes do vôo?

-Sim... – Lisbon sorriu se escondendo debaixo do ededron e sorriu por Jane ser tão perceptivo – Obrigada Jane.

-Eu vou preparar para você... – Jane apontou o dedo para Lisbon com seu melhor sorriso.

-Cho – Jason murmurou ao lado de Kimball na recepção do hotel – o que está fazendo aqui?

-Resolvi comprar um desses... – Cho agarrou um chaveiro com uma miniatura de capacete de futebol americano do Raiders.

-Verdade? – Jason deu um sorriso enquanto Kim se juntava a eles e Cho saía de fininho.

-O que ele estava fazendo? – Kim Fisher sorriu olhando para Cho que andava rumo ao elevador.

-Cho está agindo tão estranho... – Jason disse rindo e olhou para Kim – Vai comprar algo também?

-Vou... – Kim colocou miniaturas de vodka na recepção – Coloque em minha conta.

-Sim senhora – a recepcionista deu um sorrisinho enquanto acessava o computador.

-Estamos indo embora – Jason disse para a garota que tentava esconder o sorriso.

-Vai precisar de mais alguma coisa Jason? – a recepcionista sorriu finalmente.

-Você pode me dar seu e-mail, telefone? – Jason disse com um sorriso simpático.

-Está bem... – a garota rabiscou no recibo que entregou para Jason.

-Obrigado – Jason balançou o recibo franzindo o nariz com um belo sorriso.

-Okay... – a recepcionista balançou a cabeça rindo.

-Jane... – Cho escondeu rapidamente o celular quando encontrou com Jane no corredor do hotel.

-Gelo... – Jane murmurou balançou o balde e deu um sorriso enquanto passava por Cho que andava rumo ao seu quarto.

-Cho... seu malandro – Jane murmurou rindo fechando a porta do quarto e Lisbon o encarava com as sobrancelhas erguidas.

-Jane? – Lisbon queria saber o motivo daquele grande sorriso no rosto de Jane.

-Sabe que as vezes precisamos deixar as pessoas agirem em seu próprio ritmo... – Jane puxou Lisbon e rodopiou com ela pelo quarto – Teresa meu amor...

Pouco depois das oito a equipe do F.B.I. liderada pelo diretor Dennis Abbott subiam na S.U.V e desciam no aeroporto. Monica apareceu um pouco depois das nove e meia e se despediu da equipe que embarcava rumo à Sacramento, todos tomaram seus lugares. Agente Kim tomava suas garrafinhas de vodka discretamente, Jason desligava o laptop após trocar algumas mensagens com sua nova amiga, Lisbon lia uma das revistas que eram oferecidas pelo vôo, Dennis ajeitava o travesseiro e fechava os olhos, Cho lia seu livro e Jane o encarava curioso, nenhum traço denunciava o que acabara de acontecer, Jane não conseguia ficar em seu lugar.

-Teresa vou trocar umas palavras com Cho, Já volto – Jane murmurou.

-Jane – Lisbon olhou para Jane que desafivelava o cinto e andava pelo avião enquanto a comissária fazia os procedimentos padrão antes do vôo o encarando com um olhar assassino.

-Cho – Jane murmurou sentando-se ao lado de um garotinho em um lugar vago.

-Jane – Cho ergueu os olhos do livro e voltou a ler seu livro.

-Vocês se encontrarão novamente... – disse dando um sorriso.

-Como é? – Cho ergueu os olhos do livro e fixou os olhos em Jane por um instante.

-Monica... – Jane deu outro sorriso – Vou convencer Abbott.

-Não sei do que você está falando... – Cho voltou a ler o livro.

-Claro que não sabe... – Jane sorriu enquanto o avião ganhava altitude e os lábios de Cho se moveram milimetricamente para a esquerda esboçando um pequeno e discreto sorriso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!