Isso não pode estar acontecendo. Meus pais simplesmente jogam essa bomba sobre mim e saem, me deixando estática. Príncipe Maxon também não se moveu, continuou parado pouco atrás de mim. Será que ele esta feliz com isso? Não consegui juntar coragem suficiente pra olha-lo.

Virei para trás, para falar com Anna, Mary ou Lucy, mas nenhuma delas estava lá. Saíram escondidas, me deixando sozinha com meu, noivo? Fiquei olhando para a porta, como se esperasse ela se abrir. Quem sabe com meus pais voltando para dizer que foi apenas uma brincadeira.

Príncipe Maxon foi ate a porta e a abriu, dando passagem para mim. Agradeci em voz baixa e sai, olhando para o chão. Ouvi que ele estava atrás de mim, andando no mesmo ritmo que eu. Parei na entrada, ainda sem coragem de abrir a porta e entrar no casamento de minha irmã. Príncipe Maxon se adiantou e colocou a mão na maçaneta. Segurei seu braço para impedi-lo. Péssima ideia, America. Agora ele estava imóvel, olhando para minha mão. De todos os príncipes que tinha conhecido, ele era longe o mais bonito. E mesmo com toda aquela roupa, dava para perceber que era forte.

– Não abra ainda – eu finalmente disse – Não sei se estou pronta.

– Claro – ele disse, com sua voz grossa.

Quando ele recuou, minha mão deslizou por seu braço. Senti meu rosto pegar fogo. Príncipe Maxon esboçou um sorriso, bem rapidamente. Ajustei minha postura e assenti. Ele abriu a porta e eu entrei, seguida por ele. Não pude ver muita coisa nos primeiros segundos, pois os fotógrafos fizeram questão de me fotografar com o príncipe de Illéa.

Andei direto para meu lugar na cerimônia, ao lado do altar, onde o príncipe James estava. May, Gerad e Kota já estavam lá. Me posicionei ao lado de Kota e sorri.

– Conheceu seu futuro marido? – Ele perguntou.

Olhei espantada para meu irmão. Ele sabia? Há quanto tempo isso está planejado?

– Como você.. – gaguejei.

– Princesas não gaguejam. E coloque um sorriso no rosto, tem muitas pessoas nos olhando.

Assenti, com o meu melhor sorriso. Kota sorriu de volta e acenou para alguém que passava.

– Na verdade foi ideia minha. De nada.

– Como você pode?

– Você mais cedo ou mais tarde teria que se casar. Eu apenas dei minha sugestão.

– Alguém quer saber a minha?

– Não.

– Isso é absurdo!

– Sorria irmã – ele disse, apontando com o queixo para frente.

Sorri instantaneamente e uma foto foi tirada. Odeio isso. Eu estava sorrindo, mesmo estando com raiva. É isso que eu odeio em ser princesa. Passei o casamento inteiro olhando para o nada, pensando. Quando a cerimônia acabasse e fosse a hora da festa, eu iria com certeza tirar essa historia a limpo.

[...]

– Pai! Como você pode fazer isso comigo? – perguntei, finalmente.

– Como assim filha? O que eu fiz?

– Me oferecer em matrimônio a um estranho?

– Ele não é estranho. É o príncipe de Illéa, nosso país vizinho.

– Vocês nem sequer disseram nada. Eu queria ter sido pelo menos consultada!

– Não tem o que consultar. Illéa é um aliado poderoso, não podia deixar essa oportunidade passar.

– Porque não ofereceu May?

– Porque Maxon tem vinte anos e May quinze.

– E dai?

– Você tem dezoito. Esta mais a frente e na idade de casar. May não pode se casar antes de você. Assim como você não pode se casar antes de Kenna. Agora que Kenna esta oficialmente casada, podemos pensar em você.

– Eu não quero!

– Filha, ele é um bom rapaz. Illéa é um país rico e poderoso. Ele se mostrou interessado.

Príncipe Maxon estava interessado em mim? Ele pareceu tão surpreso com a proposta.

– Mas pai..

– Você VAI se casar com o príncipe de Illéa. Semana que vem. E não tem nada que você possa fazer para evitar – Meu pai disse, rudemente.

– Semana que vem? Eu vou ter uma semana? Isso é absurdo!

– Deixe de ser mimada. A cerimônia será em Illéa. Iremos para lá dentro de alguns dias. E você não voltará conosco – meu pai disse, já se virando para sair.

Não sei quanto tempo fiquei parada ali, olhando para o nada.

POV Maxon

– Eu esperava isso de meu pai, mas da senhora? – eu disse para minha mãe – Esperava mais.

– Filho, por favor! Carolina é um país poderoso. Sabe quantas propostas de casamento a Princesa America recebeu essa semana?

– Não estou interessado.

– Três países ofereceram seus filhos. E ela escolheu você!

– Ela me escolheu?

– Sim.

– Não acredito em você. Ela estava tão surpresa quanto eu.

– Ela só se assustou com a rapidez. Mas te garanto que ela esta feliz em ser sua noiva.

– Eu sei quando você está mentindo – disse, indiferente.

– Vocês se casam sábado que vem, em Illéa.

– Como? Sábado? Ah! Não vai dar, tenho um compromisso!

– Claro que tem. O seu casamento.

Olhei para minha mãe com o cenho franzido. Isso não pode ser verdade. Ela sorriu e saiu, indo falar com meu pai, que conversava com o rei de Carolina. Devem estar combinando os detalhes do meu casamento. Ótimo. Corri os olhos pelo salão e vi a princesa America parada lá, olhando para a parede. Acho que não custa nada tentar me aproximar. Já que não dá para fugir desse noivado insano, posso pelo menos virar amigo dela. Ele dever ser tímida.

Me aproximei devagar. Peguei duas taças de champagne com um garçom que passava por mim e fui ate ela.

– Tudo bem – perguntei, estendendo uma taça para ela.

Princesa America apenas me olhou, pegou a taça, tomou em praticamente um gole e devolveu a taça. Sorri com o ato dela.

– Como se você se importasse com a minha opinião – ela disse antes de virar-se para ir embora.

– Espera! O que foi que eu fiz? – perguntei.

Mas ela ignorou e continuou andando para o meio da multidão, que dançava. Que garota mais mimada. Mal troquei duas palavras com ela e ela me trata dessa forma? Bebi meu champagne tão rápido quanto ela e larguei os copos em uma mesa qualquer, indo na direção oposta a que ela tinha ido.

Quando olhei para trás, vi que a princesa tirava os saltos, acompanhada por suas damas. A rainha olhava para as quatro com olhar de reprovação. Elas correram para o meio do salão e começaram a dançar. Varias outras garotas se empolgaram e foram também, largando seus saltos na beira do salão.

Meninas dançando

Uma roda se formou em torno da princesa America, enquanto ela saltitava, correndo e pulando por toda a extensão da roda. Me vi hipnotizado por ela de alguma forma. Não sabia se eram seus cabelos, ou o movimento de seu vestido. Daria uma fotografia linda.

America dançando

A princesa rodava, enquanto eu me aproximava e as outras meninas giravam em torno dela. Quando estava a poucos metros da grande roda, a princesa parou de girar, olhando e sorrindo para todas a sua volta. Seus olhos azuis pararam nos meus, fazendo ela ficar imóvel por alguns segundos, antes de suas criadas a puxarem de volta para a dança.

Maxon e America - Olhares

Balancei a cabeça, acordando. O que essa garota tem? Que me deixa tão hipnotizado?

[...]

– Esse foi o casamento mais longo da minha vida – eu disse, enquanto ia para meu quarto.

– Animo Maxon, o seu vai ser muito melhor – meu pai disse.

Olhei para ele, sem conseguir contar a raiva em meus olhos.

– Duvido muito.

– Pare de nadar contra a correnteza! Você só vai se cansar a toa – ele disse

– Eu não quero me casar com ela. Ela é só mais uma princesinha mimada em seu castelo e seu próprio conto de fadas.

Meu pai apenas ignorou o que eu disse e entrou no quarto dele. Fiquei parado na porta, enquanto observava minha mãe me olhar e sorrir antes de fechar a porta. Fui para meu quarto agradecido pelo dia finalmente ter acabado. Amanha iremos para casa. Irei ver a Kriss.

– Kriss! – sussurrei, levando as mãos ao rosto – Como vou explicar isso para ela?

Entrei em meu quarto e fechei a porta. Me joguei na cama, olhando para o teto durante longos minutos. Levantei e fui para o banheiro. Liguei o chuveiro e voltei para o quarto, deixando minha roupa jogada na cama. Enquanto a água quente escorria pelo meu corpo, fiquei relembrando o que Kriss falou.

– Ela terminou comigo. Porque estou preocupado? Não devo explicações a ninguém. Mesmo que seja contra minha vontade esse casamento estúpido, com essa garota mimada.

Sai do banho e vesti meu pijama. Dormi logo em seguida.

Acordei cedo, com um sorriso no rosto e arrumei minhas coisas. Peguei minha câmera e sai do quarto, disposto a tirar mais fotos. Mesmo que a princesa fosse irritante, o castelo e os jardins eram lindos. Quando sai do castelo, indo em direção ao jardim, vi quatro garotas correndo. Elas pareciam estar brincando de pique. Peguei minha câmera e comecei a tirar fotos. Me aproximei devagar e elas sequer notaram minha presença. Uma delas era ruiva. Não é possível. Vou continuar topando com ela? A risada dela era tão encantadora quanto ela em si, esquecendo o fato dela ser mimada.

Focalizei sua imagem em minha câmera, e finalmente pude tirar uma foto, registrando sua beleza. Ela sorria, com seus cabelos ao vento. Guardei a câmera e continuei meu passeio, não querendo arrumar encrencar.

Pouco depois, já estávamos em nosso avião, de volta para casa. E eu tinha outra preocupação em mente. Kriss. Mesmo que ela tenha terminado comigo, de fato, no fim do dia, eu estava noivo de uma princesa, como ela dissera. Essa viagem só serviu para provar que ela estava certa. Eu não consegui impedir meu pai.

Assim que chegamos ao castelo, fui correndo para meu quarto. Não estava pronto para ver Kriss. Falaria com ela amanha. Mas hoje? Preciso ficar sozinho. Fui para o quarto e tirei o paletó. Olhei para minha câmera e a peguei. Vou distrair minha cabeça, revelando as fotos.

Enquanto eu estou com minhas fotos, nada mais passa pela minha cabeça. Aquele é o único momento que é de fato meu. Apenas eu e minhas fotos. Sem Illéa, sem casamento, sem Kriss, sem drama. Sem nada.

Voltei para o quarto com minhas fotos, olhando cada uma delas durante o caminho. Princesa America. A foto tinha ficado muito boa. Uma das melhores que já tirei em minha vida. Entrei no quarto olhando para ela e sorrindo. Quando finalmente olhei para frente, tomei um susto tão grande que deixei todas as fotos caírem. Elas se espalharam por toda parte.

– Kriss? – perguntei – o que está fazendo aqui?

– Soube que vocês tinham voltado e vim te ver. Mas como você não estava, resolvi esperar.

– Ah! Claro – disse, ainda sem graça, enquanto abaixava para pegar as fotos.

– Tirou muitas fotos dessa vez – ela disse, se abaixando para me ajudar a recolher as fotos.

– Nn.. Não precisa me ajudar – disse.

– Eu pensei muito depois que você saiu. E acho que me precipitei.

– Como assim?

– Eu não devia ter terminado com você. Eu gosto de você e devia acreditar em.. Quem é essa? – ela perguntou, olhando para uma foto com o cenho franzido.

Peguei a foto de sua mão e olhei, mesmo sabendo que se tratava da princesa America.

– Essa é a princesa de Carolina.

– Ela é muito bonita – ela disse, tristemente.

– Tanto faz – eu disse – Acho melhor você ir. Preciso de um banho.

Terminei de recolher as fotos e coloquei em cima da mesa. Kriss se levantou e andou ate mim. Colocou as mãos em meu peito e sorriu.

– Acho que ficar longe de você, me fez perceber que eu não quero mais fugir – ela disse se aproximando.

Fiquei imóvel, não acreditando no que estava acontecendo. Virei ligeiramente o rosto, fazendo Kriss beijar minha bochecha. Ela recuou, me olhando com o cenho franzido.

– Eu preciso mesmo descansar – eu disse, sem olhar para ela.

Kriss assentiu e saiu. O que eu estou fazendo? Porque não disse sobre meu noivado? Logo a princesa mimada estará aqui. O que eu vou fazer?

POV America

– Okay Anne – eu disse – Chega de ajuste no vestido por hoje.

– Chega não senhora – minha mãe disse, se levantando – Estamos indo para Illéa amanhã. O vestido precisa ir pronto.

– Temos muito tempo mãe.

– Mas se tratando de casamento, tudo precisa ficar perfeito.

– Sua mãe tem razão Meri – Lucy disse – Melhor acabarmos isso. Pode ser que lá não dê tempo.

– Ate vocês estão contra mim? – perguntei, fingindo estar ofendida.

– Você está relutante em casar com aquele príncipe lindo! Não pode estar no se juízo perfeito! – Mary disse, rindo.

– Muito obrigada pelo apoio meninas, mesmo que eu ache esse comentário inapropriado.

– Não tão inapropriado quanto um casamento forçado – eu disse.

– Chega America! – minha mãe gritou

– Mal posso esperar pelo seu casamento – May disse, abraçando meu travesseiro – Porque assim, podemos ver logo o meu!

Mary, Lucy e Anne riram, enquanto mexiam em meu vestido. Quando elas finalmente terminaram, todas se afastaram para me olhar.

– Você está linda filha – minha mãe disse – como toda noiva deve ser. Agora, só falta um sorriso.

– Como toda noiva deve ser? – perguntei, já não conseguindo mais conter a raiva na voz – Porque você não vai ver o seu vestido agora?

– Que tom é esse mocinha?

– Deve ser o nervoso majestade – Anne se apressou em dizer – Todas ficam nervosas nas vésperas do casamento.

– Tudo bem, eu vou relevar. Em nome do nervosismo das noivas – minha mãe disse passando a mão em meu queixo – Vamos May.

Minha mãe saiu, seguida pela minha irmã. Eu me apressei em tirar o vestido. Pedi para que Lucy preparasse meu banho enquanto isso. Só mesmo isso para me acalmar. Tomei um longo banho de espuma enquanto Mary, Anne e Lucy faziam as malas. Estou a menos de vinte e quatro horas de ir para minha nova casa e não estou nem um pouco ansiosa.

Quando acabei o banho, ajudei as meninas com minhas coisas. Eu queria manter um quarto aqui, para caso o casamento não acontecesse. Então não levei muita coisa. Com tudo empacotado e pronto para sair, fui direto para o piano, que eu tinha no meu quarto e comecei a tocar. Tomara que pelo menos um piano eu tenha lá.

Mesmo não gostando daquele príncipe mauricinho, eu não conseguia tira-lo da minha cabeça. Deve ser o nervoso e o estresse. Mas porque ele tinha que ser tão lindo? A forma como ele me olha, quase me faz esquecer que por causa dele estou sendo forçada a algo que não quero.

Ele acha que só porque me quer, eu sou obrigada a aceita-lo? Farei da vida dele um inferno. Terei pouco tempo ate nosso casamento, mas se ele desistir..

– É isso! – eu disse, batendo os dedos de forma grotesca nas teclas, assustando as meninas.

– Enlouqueceu de vez? – Mary perguntou.

– Eu já sei como vou fazer para o príncipe mauricinho mudar de ideia.

– Você só pode ter enlouquecido de vez. Sua mãe vai te deserdar se você não casar com o príncipe de Illéa – Anne disse.

– Se ele acha que vai me ganhar fácil, esta muito enganado!

– Mas America, ele já ate te mandou presentes – Lucy disse – Não faça nenhuma besteira. Ele parece realmente interessado em você. E parece ser um cara legal.

– Alem do mais – Mary completou – eu reparei que vocês andaram trocando olhares significativos durante toda a festa.

– Nós.. Como? Ah! Saiam. Eu quero dormir agora! – gaguejei, com a voz estridente.

As três começaram a rir e saíram, me mandando beijos antes de fechar a porta. Eu não tinha trocado olhares significativos. Só as vezes, mas o que eu posso fazer se ele estava em toda parte, com aqueles olhos castanhos encantadores? E seus cabelos loiros impecáveis? E seu corpo.. Espera, o que foi isso? Melhor ir dormir!

POV Maxon

– Maxon – Kriss disse, entrando em meu quarto – Me chamou?

– Sim, chamei.

– Você parece preocupado? Algo com o seu pai? Com Illéa?

– Não, Não. Eu.. Nós.. Você quer se sentar? – perguntei, apontando para a cama.

– Claro – ela disse, sorrindo.

Kriss sentou em minha cama, como sempre. Esticou as pernas pelo colchão e repousou a mão na perna. Sentei ao seu lado.

– Maxon? O que você tem? Está pálido.

– Você estava certa.

– Com relação a o que, mais precisamente?

– Eu não pude ir contra a vontade do meu pai.

Kriss ficou seria durante alguns segundos. Sua expressão foi se tornando em duvida. Eu não conseguia falar direito. Tinha medo de que ela começasse a chorar. Nunca soube reagir a mulheres chorando.

– Você..? Você – ela respirou fundo – Aconteceu mais coisa naquela festa de casamento do que você me contou, não é?

– Sim.

– Diga. Diga de uma vez.

– Eu estou noivo.

– Você escondeu isso de mim durante todo esse tempo! – ela disse, se levantando – Eu quase te beijei!

– Eu sei.

– Foi por isso que você virou o rosto?

– Foi.

– Maxon! Eu disse! Eu disse que isso ia acontecer! Não é justo comigo!

– Eu sei! Mas eu não quero me casar com ela. Quero que as coisas voltem a ser como antes!

– E ainda assim, você tirou uma foto dela.

– Não foi por isso. Eu nem gosto dela. Ela é insuportável! – eu disse, levantando também – Mas minha mãe disse que ela esta apaixonada, e não consegui falar com ela. E nem com você.

– Vamos fugir.

– O que?

– É isso! Só assim poderemos ficar juntos! Fugimos e casamos!

– Não posso fugir Kriss!

– Nós voltamos depois. Mas estaremos casados.

– Kriss, eu não vou fugir.

– Diga que me ama.

Passei a mão no cabelo. Não conseguindo pronunciar aquelas palavras. Kriss estava com os olhos cheios d’água. Ela balançou a cabeça, indignada.

– Eu não consigo Kriss. Desculpe-me. Eu gosto muito de você. Mas não sei o que é amor.

Kriss arrancou o cordão de seu pescoço, o cordão que havia dado a ela há anos atrás, e jogou no chão. Saiu correndo, me deixando no vazio do meu quarto. Fui ate meu mural de fotos e olhei. Eu tinha tantas fotos de Kriss ali. Peguei uma caixa e comecei a recolher todas elas. Peguei o cordão no chão e coloquei dentro da caixa, juntos com as fotos. Abracei a caixa e a coloquei dentro do closet.