Noites Sombrias escrita por Thaywan


Capítulo 15
Existe vida após a morte?


Notas iniciais do capítulo

Última chance para aqueles leitores sumidos salvar seu personagem.Comentem ou me enviem um MP,preciso saber se vocês acompanham a história(se ainda entrarem no Nyah né).



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O Ritual já havia começado,Hiendi já tinha mordido o pescoço de um deles,ela não tinha conseguido se controlar.Nathalie estava tirando o sangue de Cecília,ela estava se debatendo,mas não era o suficiente.Nathalie cdeixa o sangue cair dentro de um copo.

–O Sangue sagrado de um anjo.-Diz Nathalie observando o copo com sangue em suas mãos.

Nathalie se aproxima do caçador que havia levado a mordida,ele estava com a mão no local,parecia está doendo.

Não se preocupe,logo mais vai passar.-Diz Nathalie virando a cabeça do caçador e derramando o sangue de Cecília em sua boca.-Isso mesmo,beba.

O Caçador bebeu todo o sangue,deixando cair algumas gotas no chão.Nathalie olhava com um olhar maquiavélico para Ihma que fazia um ‘’sim’’ com a cabeça.Nathalie se vira para o caçador e quebra seu pescoço.

–Quando quiser,Ihma.-Diz Nathalie se virando para a bruxa.

Ihma se aproxima do caçador,agora morto,sentava-se em sua frente e começava a fazer o tão esperado feitiço.Enquanto isso,Nathalie levava mais um caçador para Hiendi,cortando seu pescoço.Hiendi desviou seu olhar e tentou não pensar em sangue.

–Você vai se fazer de difícil não é?-Nathalie parecia nervosa.-Então,terá que ser pelo modo mais difícil também.

Nathalie joga o caçador na frente de Hiendi,que sente o cheiro de sangue.Ela tentava se segurar,mas era instinto,essa era a sua natureza.Naquele momento,Hiendi xingou de todos os nomes possíveis,pelo pensamento,o vampiro que havia lhe transformado.Hiendi não agüentava mais,ela tinha que beber sangue,e foi o que fez.

Na Cidade de Collsville,Ana,irmã de Hiendi,já estava ficando preocupada com o desaparecimento da irmã.De começo,ela achava que Hiendi tinha encontrado um garoto na loja inaugurada a pouco tempo e ido se divertir com ele,mas ela já não dava mais notícias,seu celular estava desligado e Ana apenas sentada no sofá,sem poder fazer nada,ficava imaginando o que de pior,podia ter acontecido.

–‘’Hiendi,Hiendi,onde você está?por favor me mande um sinal.’’-Ana pensava,como se Hiendi pudesse ouvir.Ana já não agüentava mais ficar parada sem fazer nada,então,saiu de casa e foi atrás da irmã.Ela tinha consigo uma agenda.Era lá que Hiendi anotava o nome das melhores lojas,na verdade tinha várias,mas era melhor que ficar em casa esperando alguma notícia.

Jack,Angeline e Alberto,voltaram para Collsville,como sempre,Dalila havia ficado na floresta onde podia se proteger do sol.Parecia que Jack havia um novo plano para conseguir comida.

–Ange,aquilo que combinamos.-Diz Jack,se escondendo em um beco,junto com Alberto.

–Está bem,Jack.-Responde Angeline

Angeline chegava perto de um vendedor de frutas.Aquelas maçãs pareciam estar apetitosas.

–Conlicensa moço.-Diz Angeline,fazendo sua carinha de anjo.Que ironia,ela era uma anja.

–Diga garotinha.Mas diga rápido,estou trabalhando.-Responde o vendedor.

–Minha bicicleta quebrou.O senhor poderia concertá-la pra mim?-Pergunta Angeline,com sua voz doce e suave.

–Eu tenho cara de quem arruma bicicleta?-Responde o vendedor.Ele era ignorante,não tinha pena nem de uma jovem garotinha

Angeline olhava para Jack.Ele dava sinal verde para ela fazer aquilo que mais gostava.Ela pegou uma maçã e saiu correndo,o vendedor foi atrás dela,eles sabiam que aquilo iria acontecer.Angeline entra no beco,onde se encontrava Jack e Alberto,o vendedor,disposto a pegar a garotinha entra também e acaba levando um soco de Jack.

–Isso é por você aprender a falar com crianças,seu idiota.-Disse Jack.

–Eu que não iria querer levar um soco de um lobisomem.-Disse Alberto.

Voltando a floresta,Dalila já estava á espera deles.Se surpreendeu quando os viu com uma cesta cheia de frutas,mas não ficou alegre.

–Frutas de novo.-Dizia Dalila.

–Você não quer?-Pergunta Jack

–Não é isso,Jack.Você sabe que essas frutas não tem sabor nenhum pra mim.Eu já estou ficando fraca,faz tempo que não bebo uma gota de sangue humano.

–Não podemos trazer um humano pra você.-Diz Alberto

–Eu sei.Infelizmente.Mas se eu bebesse sangue humano ao menos uma vez por mês,já estaria de bom tamanho.-Diz Dalila.

–Eu te entendo,Dalila.-Diz Angeline

–Não,pirralha você não entende.Pra falar a verdade,ninguém aqui entende,por que vocês não tem que passar pelo que eu passo.

Após ouvir isso de Dalila,Angeline se levanta e sai dali.Ela também tinha sentimentos e isso a machucava muito.

–Não precisava falar assim com ela.-Disse Alberto

–Só que eu,não tenho vocação pra ser babá de ninguém.-Responde Dalila.

Jack deixa os dois e segue Dalila.Ele tinha um carinho enorme por ela.Ninguém ali sabia,mas antes de sua maldição ser ativada,Jack vivia uma vida normal,seus pais nunca tiveram muito tempo para ele,então desde criança,sempre contou com sua irmã caçula.Sim,Jack tinha uma irmã de seis anos de idade chamada Clara,e embora Angeline tivesse dois anos e meio,sua inteligência o lembrava dela,por isso ele sempre a quer proteger.

–Não precisa ligar para o que a Dalila diz,você sabe que é sempre sem pensar.-Diz Jack se sentando ao lado de Angeline

–Ás vezes eu acho que ela não gosta de mim.-Diz Angeline

–Claro que não.Ela pode não mostrar,mas tenho certeza que ela gosta tanto de você quanto gosta de mim e do Alberto.-Diz Jack abraçando Angeline.-Dê um tempo a ela.Claro que é difícil,ela passa o dia todo debaixo de uma árvore e ainda não pode saciar seu maior desejo .Deixe-a se acalmar e aí você verá como ela tem muito carinho por você.

–Tem razão.Obrigada Jack,você é como um irmão pra mim.-Angeline abraçava fortemente Jack.

–Você também Ange,é como...uma irmã pra mim.-Diz Jack retribuindo o abraço.

–Só não me abraça forte,por que você tem força fora do normal.-Diz Angeline

–Prometo não usar minha força.-Diz Jack dando uns risos e abraçando novamente Angeline.Ele já não a via feliz desse jeito a algum tempo.

Na caverna,Ana Júlia lia seu livro de magia,enquanto Hanna tentava fazer um feitiço para que Raven pudesse andar á luz do sol.

–Pronto.Será que funcionou?-Perguntava Hanna

–Eu não sei,vamos ver.-Raven dizia animada.-Mas,espera aí,e se não ter funcionado?

–Bom,aí você morre queimada.-Responde Hanna

–É melhor eu colocar apenas a mão para o lado de fora.-E Foi isso que Raven fez.Colocou devagar sua mão para fora da caverna,para que tivesse contato com o sol.Mal colocou a mão para fora e a sentiu queimando.O Feitiço não havia dado certo.

–Eu não entendo.-Diz Hanna.-Eu fiz tudo direitinho,como manda o livro.

–Podemos tentar de novo?-Pergunta Raven

–Tudo bem.Mas ainda não sei o que aconteceu.-Responde Hanna

–Você deve ter se posicionado de forma errada.-Diz Ana Júlia.-Aqui está escrito ”para o feitiço funcionar,é necessário que todo o processo esteja de acordo com o que diz o livro.”

–Pode ter sido.Embora eu duvide muito.Vamos tentar de novo.-Diz Hanna

Hanna e Raven sentam-se e tentam mais uma vez fazer o feitiço.Ana Júlia prestava atenção nelas,para poder ver o que havia dado errado.De volta ao ritual,todos os caçadores haviam sido mordidos e tomado o sangue de Cecília.Ihma estava terminando seu feitiço e Nathalie já não se agüentava de ansiedade.Iran se arrastava até Hiendi,que estava se sentindo cada vez mais fraca.

–Calma,Hiendi.Tudo vai dar certo.-Dizia segurando a mão de Hiendi

–Você deve estar se sentindo péssimo,não é Iran?-Dizia Nathalie.-Por sua culpa,duas garotas estão prestes a morrer e uma delas é a sua amada.Quem sabe depois que isso tudo acabar,possamos recomeçar do zero?

–Vai te catar,sua cobra.-Diz Iran

–Tem razão,deve ser muito sofrimento pra você.Não se preocupe,logo,logo vai passar.

Os caçadores abriam os olhos e Hiendi e Cecília caiam no chão.

–O ritual está completo.-Responde Ihma.

Aurora continuava sua caminhada pela floresta,até encontrar uma montanha,era muito alto,uma queda dela podia ser fatal.Ela abre suas asas e voa até a montanha para saber o que havia lá.

–Tem alguém aqui?-Grita Aurora.Parecia que alguém ficava lá,mas ali não era seguro.A Qualquer momento,ali podia desabar.Aurora desvia seu olhar e encontra uma pessoa,estava de costas,mas ela reconhecia.-Nadia.


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