Novo Mundo escrita por Mi Freire


Capítulo 31
Uma noite mais que especial.


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer a todos que chegaram aqui. Aqueles que comentarem, foram pacientes, me motivaram a continuar e não me abandonaram nem por um segundo. Obrigada, de verdade. Eu serei eternamente grata a cada um de vocês. Também agradeço aos leitores fantasmas que não chegaram a comentar, mas estivem sempre aqui, de um jeito ou de outro. Saibam que ainda há tempo para comentar. Espero poder contar com vocês. Afinal, todos sabem (quem escreve e quem lê) que um comentário, por minimo que seja, já é o suficiente para qualquer escritor. Bom, então é tudo. Sem mais delongas. Esse é o ultimo capítulo. Espero que todos gostem, apesar de estar bem simples. Espero também que vocês possam entender a mensagem que eu tentei passar através da minha escrita. Boa leitura!



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A cerimônia do casamento ocorreu por volta das quatro da tarde, com o céu ainda claro. A catedral em Nova York estava repleta de pessoas para fazer parte daquele dia tão especial, apesar do tempo gelado e o céu recoberto de nuvens acinzentadas.

De um lado estavam todos os amigos e familiares de Dylan, que eram muitos por sinal. Muito mais do que Alison previu. Do outro lado os poucos amigos de Margo e sua família, exceto Bradley.

Os dois sorriam a todo instante, trocando olhares apaixonados e sussurros carinhosos. A cerimônia foi longa, mas valeu a pena esperar, já que boa parte dos convidados saíram de lá emocionados.

Os noivos juntaram todas as suas economias, contando com a ajuda também dos familiares e alugaram o Mandarin Oriental – próximo ao Central Park e do Rio Hudson por uma noite, para a festa do casamento. Uma noite que seriam inesquecíveis para todos.

Alison, além de ter sido uma das madrinhas, também era uma das mulheres mais bonitas da noite. Depois da noiva, claro. Que esbanjava simpática aos milhares de convidados. Margo circulava para todos os lados com o seu vestido de noiva, ao lado de Dylan, para tirarem fotos e aproveitarem cada segundo da melhor noite de suas vidas.

Alison usava um vestido Mullet – a parte da saia da frente sendo mais curta que a de trás verde-esmeralda tomara que caia e sandálias prata de salto alto. Os cabelos ruivos ela prendeu em uma trança lateral, deixando alguns fios na parte da frente soltos. Com a ajuda de Corine ela esfumaçou os olhos, passou blush, gloss, rímel e lápis preto.

Apesar de estar chamando a atenção de boa parte da grande maioria -especialmente dos homens - Alison sentia-se sozinha, mesmo cercada de amigos, familiares e conhecidos.

Seus pais, Adrienne e Tom, estavam sentados em uma mesa não muito longe de onde ela estava, junto aos pais de David, Susan e Charles. Eles conversavam animadamente e tomavam champanhe.

Corine e Jason estavam em outra mesa, ao lado, um pouco menor. Corine tentava acalmar a pequena Emily que por causa do barulho da música não parava de chorar. A pequena estava agitada e inquieta. Jason por sua vez estava sem reação, apenas olhando para as duas mulheres de sua vida.

Boa parte dos convidados estavam acomodados em suas respectivas mesas, bebendo e comendo a vontade. Já os mais animados estavam aproveitando a pista de dança, enquanto o DJ tocava uma música qualquer do momento tentando anima-los ainda mais.

Estava tudo tão magnífico e impecável, certamente a melhor festa que já presenciaram em toda a vida. Todos pareciam tão felizes, menos Alison que nunca antes sentiu-se tão solitária.

Mas ela sabia exatamente o que faltava, ou melhor, quem faltava: David.

Eles ainda não estavam tendo seus melhores dias, mal se falavam e evitavam ficar no mesmo cômodo. Alison sentia que David estava se afastado cada vez mais e ela estava apavorada, apesar de não admitir.

Tudo bem que ele não havia sido convidado para ser um dos padrinhos ao lado dela. Isso os dois entenderem muito bem, assim que Margo deu a notícia. Mas bem que ele poderia ter ao menos comparecido naquela noite especial para lhe fazer companhia.

David havia ficado preso no trabalho.

Alison só queria que ele tivesse se esforçado mais para estar com ela aquela noite que era tão importante para sua melhor amiga. Ela só queria que eles estivessem bem, como costumava ser. Ela só queria que nada daquilo, nenhum desentendimento, tivesse acontecido.

Agora ela está ali, sozinha, sem ninguém. Todos parecem nota-la, menos quem realmente importa. Ele. David Marshall. Alison está começando a se sentir apavorada, pois há um gruo de rapazes em uma mesa que não param de olhar para ela, enquanto cochicham entre si.

Ela se sente da mesma forma que se sentiu na noite em que conheceu David. Uma pessoa de pouca sorte. Diferentemente de todas as outras a sua volta, que parecem satisfeitas e felizes mesmo que não tenham uma vida perfeita.

Cuidadosamente ela se levanta e sai para a parte externa sem ser notada. Ou pelo menos é nisso que ela acredita enquanto sai de fininho do salão principal. Do lado de gora está garoando forte e faz muito frio com a aproximação do inverno. Mesmo de salto - sandálias que parecem massacrar seus pés - ela dá uma corridinha até uma das tendas vazias.

Se ainda estivesse claro e fizesse sol, certamente boa parte dos convidados estariam ali fora, aproveitando o ar fresco. Mas por causa do tempo fechado, do frio e da garoa, o lugar estava completamente vazio, as mesas pareciam solitária e havia pouca iluminação.

Ainda assim ela sentou-se em umas mesas em baixo da tenda, se protegendo da garoa. Pelo menos ali ela poderia se lamentar pelo fracasso que estava sendo seu relacionamento com David sem que ninguém a importunasse com perguntas e olhares indiscretos.

Fazia um pouco mais de um ano que o caminho dela e de David haviam sido cruzados. Ela não sabia se por causo, por coincidência, por destino ou por sorte. Não importava. A única coisa que realmente importava é que ela havia conhecido a melhor pessoa que existe.

David foi gentil e cavalheiro, desde o primeiro instante. Livrando-a das gracinhas dos próprios amigos bêbado. Além de bem-humorado, se aproximando na maior cara de pau, sem qualquer restrição e assustadoramente sexy com seu sorriso estonteante e o estilo bad boy.

Quando o viu pela primeira vez não imaginou que ele seria capaz de mudar sua vida completamente. Ela nem se quer acreditou que eles voltariam a se ver e se arrependeu muito por isso. Mas aí, em uma noite qualquer, ela recebe uma visitinha inusitada. Era ele. Parado na sua porta, esperando para ser convidado.

Os dois foram se conhecendo, mas no fundo era como se já tivessem se conhecido há muito tempo. Eles não entendiam como isso era capaz, mas eles tiveram uma conexão imediata. E mesmo que não fosse a principal intensão de ambos: os dois mudaram um ao encontro em vários sentidos.

Alison por exemplo, após ter permitido que David fizesse parte de sua vida, deixou de ser uma garotinha boba, que se limitava a viver a melhor fase de sua vida. Mas que acima de tudo não deixou de ser quem era e não fez nada por ninguém, além de si mesma. Ela tornou-se uma mulher mais madura, mais pé no chão, mais firme, que tenta não se importar tanto com o que vão dizer ou pensar sobre ela e suas ações.

Isso ela deve muito a David.

Ele por outro lado, ao conviver com ela, deixou de ser tão durão e parou de fugir da própria realidade. David cresceu e foi atrás daquilo que lhe pertencia, daquilo que de uma forma sempre foi dele, mas que ele por algum motivo se renegava. Com Alison David aprendeu o verdadeiro significado do amor e dos seus sentimentos. Por ela ele criou raízes e desejou pertencer a um lugar, entregando-se inteiramente de coração.

E quem diria que eles teriam que passar por tanta coisa até finalmente poderem ficar juntos? Nesse meio tempo Alison namorou dois caras. Primeiro: Caleb. Um cretino, um traidor. Depois: Bradley. O mais insensível de todos. Alison chegou a perder tudo: o bebê, o emprego, o apartamento e quase perdeu a si mesma, se não fosse por David.

David por outro lado vez teve um caso com o seu primeiro amor: Meredith. Ele se arrependeu e não voltou a cometer o mesmo erro. Depois passou um tempo com Lucy, mas também não deu certo. Pois no fundo ele só queria uma pessoa em especial: Alison. Mesmo renegando, mesmo sem entender, mesmo evitando era ela quem ele amava secretamente.

David também teve problemas com os pais, que ele tentava não manter contato acreditando que eles o puniam por ele nunca ter sido o filho que desejaram. Mas Alison esteve ali para mostrar-lhe que estava enganado e antes que fosse tarde David se reconciliou com os pais e voltou a fazer parte da vida deles.

Foram tantos altos e baixos que de alguma forma os dois conseguiram superam juntos. Ou nem sempre juntos, mas que ainda assim conseguiram passar por cima de tudo.

Mas agora parecia diferente, mais complicado. E tudo isso por algo tão insignificante. Eles não deveria permitir que o passado tivesse o poder de interferir tanto no presente e no futuro dos dois.

Estava muito mais que provado que os dois deveriam ficar juntos, que os dois foram feitos para estarem juntos e que nenhum deles conseguiria viver bem ou melhor se não estivessem juntos. Juntos de verdade e não apenas como amigos.

Todos em volta conseguiam ver o quanto eles eram fortes juntos, como se mesmo sem eles perceberam fossem protegidos por uma luz divina que os manteria unidos para sempre.

Sensibilizada por tais pensamentos Alison apoiou os braços sobre a madeira fria da mesa em sua frente e deitou a cabeça, escondendo o rosto e fechando os olhos. Ela não queria chorar. Não ali. Não queria sentir-se tão tola por medo de perder David.

Ela não suportaria perde-lo.

Afinal, como seria capaz de esquecer os melhores dias de suas vidas após todo aquele sofrimento por ter perdido o seu bebê? Aqueles dias maravilhosos que passaram juntos no calor da Carolina do Norte, se redescobrindo, se amando, como se vivessem em uma eterna lua de mel onde eram capazes de qualquer coisa.

Ou como esquecer da força que David lhe deu para que ela conseguisse superar tudo aquilo? Ou como se esquecer de todas as tentativas dele de fazer oom que ela se sentisse melhor sempre que quebrava a cara? Ou se esquecer do calor que incendiava seu corpo sempre que ele a beijava ou a tocava? Como se esquecer da sensação de tranquilidade que ela sentiu ao acordar após o acidente e perceber que David era o único que estava ali segurando sua mão?

Não, não, não. Jamais seria capaz de esquece-lo ou de viver sem a presença dele em sua vida. Isso não seria possível, não agora que ela realmente admite ama-lo mais que qualquer outra coisa.

Alison só deseja, do fundo do coração, que David ainda sinta o mesmo por ela mesmo que as coisas estejam difíceis entre eles. Pois ela sabe e acredita que uma hora ou outra os dois vão acabar superando isso para poderem viver bem na futura casa que lhes espera em Manhattan.

— Ei – alguém a cutucou. — você está bem?

Quando Alison ergueu os olhos para saber quem havia interrompido seus devaneios e viu diante de seus olhos um homem alto, jovem, os cabelos louros claro e olhos azuis. Completamente desconhecido para ela. Parecia um príncipe.

— Ah, sim. – disse ela, embaraçada. — Estou bem.

— Então... Você quer entrar e dançar comigo?

Através dele Alison pôde ver Margo e Dylan tirando fotos diante de um imenso arranjo de rosas cercados de sorrisos.

Aquela noite tinha tudo para ser especial. Ela bem que estava tentando parecer feliz, se entrosar, fazer parte. Mas por dentro só Alison sabia o quanto desejava que David estivesse ali e só assim tudo estaria completo.

Eles poderiam conversar e resolver tudo isso de uma vez por todas, assim não perderiam mais tempo. Iriam dançar, comemorar com os amigos e familiares, seriam felizes e tudo estaria perfeito.

— Hum... Eu... Eu não... Eu...

— Com licença. – outro homem se pôs diante de olhos de Alison, empurrando de leve com os ombros largos o loirinho de olhos claros. Aquele homem ela reconhecia bem. — Mas essa senhorita aqui já tem dono. Se me der licença... Ela vai dançar comigo.

David deixou isso bastante claro ao rapaz, olhando no fundo dos olhos dele com uma expressão de poucos amigos. O rapaz saiu dali sem graça, sem dizer nada e voltou a festa um tanto constrangido.

Como ele poderia imaginar que aquela linda moça de cabelos ruivos já era comprometida se ela tinha passado a maior parte do tempo sozinha e infeliz?

Agora com a chegada de David, de repente, tudo mudou... Pra melhor.

— David? Eu pensei que...

— Não pense mais nada.

Ele estendeu a mão para ela, oferecendo-lhe um sorriso.

— Aceita dançar comigo, Alison Harvey?

David estava usando um blazer vinho de lã fria, uma camisa social azul-claro, um jeans preto e sapatos socais também preto. O topete militar estava impecável, a barba aparada e olhos castanhos vívidos.

Alison segurou a mão dele para levantar-se e sorriu também.

— Sim, é claro que eu aceito David Marshall.

Ele a conduziu até o meio da pista de dança, onde juntos chamaram ainda mais atenção. Naquele momento o DJ pareceu captar todos os sinais dos convidados em volta e trocou a música agitada por algo mais lento e romântico. Para que todos pudessem dançar juntinhos.

Passou a tocar I Want To Know What Love Is, de Mariah Carey.

— Eu senti tanta a sua falta. – ele sussurrou com os lábios próximos ao ouvido dela, dando-lhe arrepio. Os dois balançavam lentamente de um lado para o outro ao ritmo da música. Os corpos praticamente colados. — Me desculpe pelo atraso.

— Tudo bem. – ela conseguiu sorrir, fechando os olhos por um momento. Sentindo o cheiro agradável de sua colônia masculina impregnada em seu pescoço. — Você está aqui agora, não está? Isso é tudo que me importa.

Por um momento os dois ficaram calados, apenas dançando. Aproveitando aquela aproximação que eles não tinham há dias.

— Alison, eu queria te pedir desculpas.

— Desculpas, pelo que exatamente?

— Por não poder tornar os seus sonhos em realidade.

Ela pensou melhor sobre isso.

Há um ano atrás, antes de conhecer David, Alison sonhava em terminar a faculdade de Arquitetura. Tudo bem, até aí ela já estava fazendo tudo que podia para chegar lá. Ela também sonhava em conseguir uma casa maior que o seu antigo apartamento. Isso também já estava a caminho. Alison também sonhava em conhecer um homem especial. David era muito mais que isso, ele era tudo para ela. Sua vida inteira. Alison também sonhava em ser casar. Ela sentia que isso não estava tão distante. E por fim ela sonhava em ser mãe. A melhor mãe que poderia existir. Isso... Quase foi possível. Mas nunca seria tarde demais para tentar outra vez, não é mesmo?.

Nem tudo estava acontecendo exatamente como ela imaginava ou planejou no passado. Mas por incrível que pareça estava sendo ainda melhor agora. Seus antigos sonhos foram substituídos por novos sonhos. E isso era bom. Pois ela sentia-se completa, inteira, diferente, renovada, uma pessoa melhor e mais madura.

Qual é o sentido de sonhar se você não pode realizar seus sonhos ao lado de uma pessoa especial?

— Você é o meu maior sonho. E isso basta pra mim. – sem se importar com o que as pessoas veriam ou comentariam, Alison pressionou os lábios contra os de David.

Após se beijaram por um momento que pareceu dar uma pausa no mundo ao redor, David se afastou, desajeitadamente retirando de dentro do bolso do blazer uma caixinha preta aveludada.

— Um presente especial a uma pessoa mais que especial. – de dentro da caixinha David tirou o anel que sua mãe lhe deu dias atrás.

Delicadamente ele pegou o dedo anelar direito e colocou o anel de esmeraldas nela. Alison observava tudo com atenção, surpresa. Os grandes olhos verdes repletos de emoção.

— Além de me desculpar com você – agora ele olhava diretamente para ela. Seus olhos escuros pareciam brilhar ainda mais que o normal.

A àquela altura muitas pessoas estavam olhando para eles, curiosas com a cena.

— Eu queria oficializar de vez o nosso namoro. – ele continuou, ainda segurando a sua mão junto a dele. — Eu quero muito me casar com você, Alison Harvey. Você é a mulher da minha vida e eu já não posso mais viver sem você por perto. Mas como já havíamos combinado: vamos fazer tudo certo dessa vez.

— Você tem razão, Dave. Vamos ser um pouquinho mais pacientes. Dando um passo de cada vez. – ela jogou os braços em volta do pescoço dele, trazendo-o para perto novamente. — Mas sinto muito lhe dizer: alguns dos nossos planos terão que ser adiados novamente.

David voltou a se afastar, dando um passo para trás. Uma das sobrancelhas levemente arqueada. O que Alison estava tentando dizer com aquilo afinal? Por um momento ele pensou que as coisas entre eles voltariam ao normal após ele ter cedido. Mas pelo visto...

Vendo a expressão de espanto dele, Alison sorriu. Pegou as duas mãos de David sentindo o calor do corpo dele irradiar pelo dela e levou suas mãos até a sua barriga, posicionando sobre seu ventre.

— Uma vez você me disse que eu ainda era jovem e que nunca seria tarde demais para tentar outra vez. – Alison mantinha o olhar fixo aos de David, alheia a tudo que acontecia em volta deles.

Nada mais era tão importante.

— Nós vamos ter um bebê, Dave. – ela disse finalmente, enquanto uma lágrima escorria de seus olhos rolando pela bochecha rosada. Seu coração batia depressa e ela estava muito sensível. — Um bebê só nosso.

Com a novidade David ficou paralisado por um instante, até conseguir processar as palavras dela em sua mente. De repente a ficha caiu e tudo fez sentido. Não havia palavras que pudessem expressar o quanto ele estava emocionado com aquilo.

David se aproximou de Alison, tirando-a do chão, enquanto a abraçava forte. Muitas pessoas que estavam em volta, com os olhos ainda voltados para o casal, aplaudiram a cena.

— Eu jamais irei abandonar você. – disse ele, enquanto ela tentava secar as lágrimas dele com o polegar. — Não importa o que aconteça. Nós sempre pertenceremos um ao outro. Eu amo você, Alison Harvey.

— E eu amo você, David Marshall. Eu confio e acredito em você. Sei que sempre poderemos contar um com o outro. Sei que você sempre estará aqui, por mim. - ela sorria, tentando não chorar. — Você será o melhor pai do mundo e o melhor marido também.

E os dois se beijaram intensamente, tornando aquela noite especial em suas vidas, assim como tantas outras que já tiveram e ainda teriam no futuro. Juntos. Sempre juntos.


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Notas finais do capítulo

Não foi um ultimo capítulo tão emocionante como todos os outros que eu já escrevi. Até porque tivemos emoções de todos os tipos durante todo o contexto. Teve algumas novidades, espero que vocês tenham aprovado. Não esqueçam de comentar pra eu saber se valeu a pena cada momento. Do fundo do meu coração espero que vocês tenham entendido tudo que eu tentei mostrar com esse romance cheios de altos e baixos entre a Alison e David. Eu tentei chegar o mais próximo do real possível, para que vocês saibam que vale a pena lutar pelo que queremos, que nunca devemos desanimar ou desistir nem por nada e nem por ninguém, que devemos sempre encontrar novas motivações para seguir em frente por mais difícil que seja a situação pela qual você está passando e que o amor acontece ou surge de maneiras mais inusitadas possíveis, mesmo quando você não está preparado ou esperando por algo tão forte, profundo e intenso. Bom, é isso. Comentem, tá? É a ultima coisa que eu peço. Obrigada mais uma vez. E quem quiser, ou tiver interesse, eu sempre estarei por aqui escrevendo novas histórias, pois eu amo fazer isso. Tchau! Beijão!