Bleeding Love escrita por Mrs Holland


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Hey, não me odeiem tanto ta? por favor! Espero que gostem.



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Permaneci na cela durante dois dias, nesse pequeno período eles trouxeram o Professor. Descobriram o nosso plano. Não havia recebido nenhuma visita durante esse tempo, nem dos guardas ou da minha família, apenas de uma serviçal que trazia as nossas refeições. Entretanto, ao final do segundo dia eu recebi uma visita completamente inesperada.

– Eu quero ver a minha filha! – me levantei e olhei para a escada, através das grades.

– Visitas são apenas permitidas com as ordens do Lorde! – o guarda falou.

– Mãe?! – perguntei, alto o suficiente para ela ouvir.

– Alexandra! – ela desceu as escadas praticamente correndo, passando pelo guarda, em minha direção.

– Senhora, não pode ficar aqui...

– Por favor, não lhe dei trabalho nenhum! Cinco minutos, é só o que lhe peço! – falei e ele assentiu, desistindo.

– Apenas cinco minutos. – ele falou e saiu.

– Mãe, o que estas fazendo aqui? – perguntei, estendendo minhas mãos entre as grades para que ela pudesse segura-las.

– Vim vê-la minha filha! É verdade o que estão dizendo?

– Que sequestrei o príncipe? Não faria tal ato com o homem que amo! – falei e ela me olhou, surpresa.

– O rapaz que... Que lhe deu o colar? O rapaz com que você vem se encontrando durante todo esse tempo.. É o príncipe Caspian? Você perdeu completamente o juízo, minha filha?

– Mãe, confie em mim! Nós nos amamos...

– E olhe aonde você veio parar! – falou e eu neguei com a minha cabeça.

– Não coloque a culpa da consequência dos meus atos em Caspian! – falei e respirei fundo, caminhando para o fundo da cela, dando as costas para a minha mãe. – Vá para casa mãe! Aqui não é lugar para a senhora!

– Nunca pensei que minha única filha me daria tanto desgosto! – falou e saiu. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu agradeci por ela ter saído.

– Não culpe-a, criança! Ela apenas não sabe os motivos pelos quais fizemos o que fizemos! – o Professor falou.

– Espero apenas que Caspian não demore! Temo o que possa acontecer conosco se ele demorar muito mais tempo! – falei e o Professor assentiu, de sua cela.

Escorreguei pelas grades e encostei minha cabeça na parede, fechando os olhos e pensando. Não sei quando adormeci ou quanto tempo se passou, só consegui abrir meus olhos de novo, quando ouvi o barulho da grade da minha cela se aberta.

– Levanta! – o guarda falou.

– O que queres comigo? – perguntei para Miraz que estava atrás do guarda.

– Estas pronta para falar para onde vocês levaram meu sobrinho? – ele perguntou e eu neguei.

– Nunca! – falei e ele assentiu.

– Muito bem. – ele se virou para o guarda e disse: - Prepare o chicote! Se ela não falar por bem, falará por mal! – e então saiu. O guarda fechou a cela e eu cai no chão sobre meus joelhos, chorando.

– Alexandra, não podes fazer isso! Eles vão mata-la! – o Professor falou e eu neguei.

– Que matem! Não vou falar nada!

Não sei quanto tempo se passou desde a hora em que saíram ate a hora em que o guarda veio me buscar. Segundos, minutos, horas... Apenas sei que foi o tempo mais longo e doloroso de toda a minha vida.

– Levante! – o guarda ordenou e eu obedeci, sem esperanças.

Amarrou uma corda em meus pulsos e me puxou para fora. Descemos mais um andar, ate um lugar úmido, sem janelas, iluminado apenas por tochas, ao meu lado esquerdo e direito. No final dessa escada havia um quarto, úmido, de pedras antigas e com um cheiro estranho. Duas tochas em cada uma das quatro paredes iluminavam o lugar. No meio do espaço, Miraz me esperava, junto de outro guarda. Esse, por sua vez, estava armado de um chicote de couro.

– Sua ultima chance de falar! Onde está o meu sobrinho? – Miraz perguntou e eu neguei.

– Prefiro morrer do que fazer parte desse seu plano insano! – falei.

– Então que seja! – ele falou e depois se virou para os guardas. – Amarrem-na.

Arrastaram-me ate a parede e me amarraram firmemente em dois anéis de metal, esses por sua vez estavam presos à parede.

– Você aprenderá a respeitar o seu rei! – Miraz falou e eu senti o couro batendo em minha pele. No começo, a dor era insuportável, tenho quase certeza de que meus gritos puderam ser ouvidos em toda a masmorra. Porém, depois de um tempo comecei a perder a consciência e não senti mais nada.

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Pov’s Caspian

A cada dia que passava, eu sentia cada vez mais falta dela. Falta do seu beijo, abraço, da pele levemente rosada. Olhei para o bracelete em minhas mãos e meus olhos se encheram d’agua. Precisamos correr logo com o plano. A única coisa que mantinha a minha sanidade era a esperança de que ela pudesse estar bem.

– Oi. Atrapalho? – Lucia me perguntou. Estava de costas para ela, com as pernas penduradas na beira da pedra, perto das árvores. Sequei meus olhos e neguei.

– Não... Podes sentar. – falei e ela se aproximou.

– Pertence a ela?- perguntou e eu assenti.

– É o seu preferido! – falei, sorrindo, me lembrando do momento em que ela me deu. A exatamente quatro dias atrás.

– Traremos ela de volta! Tenha fé! Confie em Aslam. – ela disse e eu assenti.

– Estou tentando Lucy. Ela é a única família que me resta! Preciso ter fé de que não me tiraram ela também.

– Não vão! Eu prometo! – ela falou, segurando a minha mão e eu assenti. Fomos interrompidos.

– Meu senhor. Meus informantes chegaram com noticias do palácio. A situação não esta nada boa! – Ripchip falou, eu e Lucia nos levantamos e o seguimos ate a área de baixo, protegida pelas paredes de pedra. Minotauros e anões trabalhavam na afiação das espadas que roubamos dos soldados telmarinos do outro lado do rio e fabricação de flechas.

Reunimos-nos na sala da Mesa de Pedra, junto com Susana, Edmundo e Pedro. Em cima da Mesa de Pedra dois informantes de Ripchip nos esperavam. Ambos se curvaram quando eu e Lucia chegamos.

– Majestades.

– Não é hora para formalidades. Qual a situação? – perguntei, ansioso.

– Ambos estão sendo mantidos nas masmorras do castelo. – o mais alto deles falou.

– O professor está em boa situação. Mas a garota foi bastante machucada. – o outro falou.

– Machucada?! Muito machucada?! – perguntei. Meu coração doía com aquela informação.

– Receamos que sim, meu príncipe. Sinto muito.

Minha visão estava turva, não conseguia enxergar nada em minha frente. Respirei fundo e me concentrei na conversa a minha frente.

– O que faremos agora? – Lucia perguntou.

– Precisamos agir rápido, os soldados estão a apenas alguns dias de terminar a ponte. Logo estarão aqui! – o Texumbo falou.

– Se forem espertos o suficientes esperarão ate morremos de fome! – Edmundo falou.

– Atacamos o castelo! – Pedro disse, repentinamente.

– Sei que eu deveria ser o mais inclinado a concordar com você! Mas seria loucura. Ninguém, em tantos anos, conseguiu tomar aquele castelo antes. Devemos ficar e lutar. – falei e ele negou.

– Olha eu agradeço o que fez aqui, mas isso não é uma fortaleza! É uma tumba! Se ficarmos e esperarmos iremos todos morrer! – Pedro falou, parou, provavelmente para concluir a linha de raciocínio e a compartilhou conosco. – Os mesmos soldados que estão construindo a ponte não estão protegendo o castelo. Teremos uma grande vantagem. Se nos infiltrarmos no castelo, você e seus irmãos liderariam um ataque? – perguntou para o Centauro, o mesmo olhou de Pedro para mim antes de responder.

– Se você nos liderar, eu e meus irmãos seguiremos vossas ordens sem excitar! – ele responder.

– Esse é o problema! – Lucia falou e todos olhamos para ela.

– Perdão? – Pedro perguntou.

– Vocês estão agindo como se só houvessem duas opções: morrer aqui ou morrer lá. Precisamos ter fé! Ou já se esqueceram quem foi que matou a Feiticeira Branca? – ela falou.

– Acho que já esperamos tempo demais por Aslam! Está na hora de resolvermos as coisas por nós mesmos!


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Notas finais do capítulo

E ai?



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