Contágio escrita por MrArt


Capítulo 61
Estação 4 - Capítulo 61 - No Meio da Rodovia


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey, nova temporada!

Boa leitura!



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Estava chovendo muito forte no estado de Nevada, que era conhecido por seu clima quente e desértico, agora estava debaixo d’agua. Já havia feito um mês que o comboio estava circulando todo o estado de Nevada e agora finalmente se encontravam na rodovia a caminho de Las Vegas e o percurso havia se tornado perigoso, não pelos errantes, mas sim pela grande chuva que não parava de cair.

A chuva havia amenizado ao longo das horas e o tempo continuou nublado. Os ônibus estavam cheios, um seguia mais a frente e outro mais atrás, com Ford e todo o resto do grupo.

— Me sinto mal ainda por termos deixado Alejandro morrer – Polly falou sentada ao lado de Robert, enquanto dividiam um enlatado de carne seca – Ele não era uma pessoa ruim como vocês falavam tanto.

— Ele deu um tiro em você, trouxe drogas para o hotel e matou a Veridiana – Robert disse lembrando os acontecimentos macabros que aconteceram no Palácio Oeste.

— Não é só por causa disso, K-Rencita e Lupita também morreram, elas eram pessoas boas – Polly estava começando a ficar com alguns fios pretos no cabelo – Eu ainda me sinto mal por tudo que ele sofreu antes de morrer daquele jeito – Polly colocou a mão no ombro, onde havia sido baleada.

— Já vimos tantas pessoas morrerem nesse último ano – Robert falou olhando a paisagem pela janela enquanto o ônibus seguia o trajeto – Sabe que pode acontecer o mesmo com todas essas pessoas aqui...

— Olha, nós nunca vimos um grupo tão grande como esse – Polly falou olhando todos os bancos ocupados – O que chega mais perto deles são aqueles malucos que sequestraram a mim e o Akio.

— E eu nunca vi a Bel se relacionar com alguém – Robert falou olhando Bel a alguns bancos da frente junto com Horan – E além disso.... UOOOOW! – Robert, Polly e todos os outros passageiros do ônibus foram para frente quando o veículo deu uma freada brusca e violenta – Que merda!

— Minha nossa – Polly havia batido a cabeça no banco da frente – O que diabos aconteceu? – Polly se levantou, apoiando em um dos ferros.

— Vocês estão bem?! – Bel perguntou jogada no meio do corredor, sendo amparada por Horan.

— O ônibus da frente parou de repente e quase batemos! – Ford falou saindo do banco do motorista, rapidamente ele desceu do veículo e alguns passageiros fizeram o mesmo, curiosos com o que estava acontecendo.

— Problemas é o que não falta nesses ônibus velhos, nunca iremos chegar a Las Vegas desse jeito – Monna falou passando pelo corredor, olhando Robert e Polly.

Bonnie desceu do ônibus da frente junto com Kei e Akio, que estava com o semblante um pouco preocupado, o motor estava soltando uma fumaça branca e todo o veículo foi evacuado, rapidamente um grande número de pessoas estavam paradas no meio da estrada.

— O que aconteceu? – Ford perguntou preocupado ao ver a fumaça sair do motor.

— O motor morreu de repente – Bonnie falando coçando a cabeça – Parece que ele já está todo gasto e o peso só piorou mais as condições – Que frio aqui fora... – Bonnie falou colocando seu casaco.

— Temos algumas peças reservas? – Ford se virou e perguntou para Kled.

— Só temos as ferramentas para reparo – Kled disse cruzando os braços, pouco preocupado – Nenhuma peça nova para substituir, perdemos elas durante a feira. O máximo que nós podemos fazer é reparar o motor e tentar chegar até Los Angeles, mas ele não vai aguentar depois que chegarmos lá – O ruivo disse e Ford só viu que a situação ia de mal a pior.

— Alguém aqui pode reparar o motor? – Ford perguntou olhando para todos os presentes na rodovia – Preciso refazer uma lista e ver quantas pessoas estamos carregando até Las Vegas, não vamos ter tempo até o anoitecer ou quando a chuva voltar.

— Eu até ajudaria, mas o meu braço está quebrado ainda – Jenny Robson trabalhava na feira e também tinha habilidade em mecânica. Enquanto o comboio saia às pressas da feira, Jenny acabou quebrando o braço ao cair num meio feio, contudo foi salva por Bonnie e Kled antes dos zumbis a alcançarem.

— Eu posso consertar o motor! – Renata deu um pulinho e levantou as mãos.

— Desde quando você sabe arrumar um motor? – Kei perguntou com os braços cruzados, olhando Renata – Nunca te vi consertar uma fiação, quem dirá uma lâmpada.

— Meu avô era fazendeiro e me ensinou a consertar os tratores de lá. Eu sei muito bem o que eu estou fazendo – Renata subiu as mangas da sua blusa e pegou a caixa de ferramentas – Vão ficar aí, parados? – Perguntou enquanto ia para baixo do ônibus fazer o seu trabalho.

— Tudo bem pessoal – Ford falou checando a planilha com todas as pessoas do comboio – Preciso fazer uma recontagem de todo mundo antes de sairmos novamente para Las Vegas – Ford começou a chamar vários nomes e as respectivas pessoas respondiam presença.

Depois de ter seu nome chamado, Bel foi até Horan, que conversava junto com Danita.

— Será que ele está fazendo a coisa certa – Bel perguntou para Horan, que ficou confuso – Ir para Las Vegas!

— Ah sim... O Ford sabe o que está fazendo – Horan disse – Se ele não sabe, quem mais irá saber? Ele nos mantém vivos desde que saímos de lá, óbvio que algumas pessoas morreram no caminho, mas ele é uma pessoa integra que sempre faz de tudo para ninguém ir embora – Horan se lembrou do suicídio de Théo e da morte da Alissa – Nós finalmente estamos indo para casa – Olhou Ford, que chamou seu nome – Estou presente!

— Ford salvou quase cinquenta pessoas de serem mortas pelos zumbis ou pelos militares – Danita bebendo da sua garrafinha de água – Nós devemos a vida por aquele cara, acho que o Théo foi injusto até hoje de ter tirando a própriavida daquele jeito. Esse homem daria a vida por todos nós...

 

— Flashback –

 

Ford acompanhava tudo na sala da sua casa, enquanto comia um belo pedaço de pizza e bebia uma soda. Las Vegas ainda estava de pé com vários militares na rua, mas a infecção continuava se espalhando além do Colorado e Ford sabia disso, ele já estava preparado para o pior que começasse a acontecer em Las Vegas.

— A quarentena não vai ser suspensa em Denver – A repórter Beverly falava com o seu microfone em mãos, o cenário atrás dela mostrava a destruição – O governo quer acionar o protocolo Mangoosta, que inclui o extermínio de doença – A repórter disse – Estaremos ao vivo essa noite em Los Angeles. Aqui é a sua repórter Beverly Prestton.

— Parece que a situação só está piorando – Ford falou para Von Garret via webcam – Você viu aqueles vídeos de pessoas se matando em Denver? É surreal!

— Aqui em Utah está a mesma coisa, pessoas mordendo as outras nas ruas, sendo baleadas, mercados sendo saqueados – Von Garret falava e ao fundo arrumava uma mala cheia de suprimentos básicos – Eu irei embora o mais rápido possível, criei um ponto de evacuação na internet e algumas pessoas interessaram em ir comigo, os militares não estão mais se importando conosco aqui.

— E como você vai fazer para tirar essas pessoas daí? – Ford perguntou.

— As escolas estão vazias e os ônibus continuam lá – Von Garret disse com um sorriso – Um ônibus cabe quase trinta pessoas, só vou precisar de um grande estoque de gasolina – Um barulho de bomba foi ouvido perto da casa de Von Garret – Preciso ir agora, Ford, tenha uma boa sorte! – A tela da conversa ficou preta.

— Uow... – Ford disse para si mesmo, impressionado. O homem se levantou do sofá e deixou a TV, ligada, olhou pela janela e viu a rua com um número escasso de pessoas, algumas casas estavam vazias e silenciosas.

‘’E hoje, em Las Vegas, os cassinos estarão mais cheios do que nunca, hoje é a noite do desconto na cidade! Tudo pela incrível metade do preço! – Uma garota propaganda falava na televisão’’

— Isso não vai acabar bem – Ford falou olhando a televisão. Não se falava nada sobre a infecção em Nevada. Ford pegou seu celular e rapidamente criou um grupo de mensagens com várias pessoas que conhecia em Las Vegas, chamado ‘’Ponto de Evacuação’’.

‘’O que é esse grupo? ’’ – Bonnie digitou colocando diversos emojis.

‘’Ford, vai dormir por favor’’ – Théo digitou.

‘’Pode parecer brincadeira, mas isso tudo vai acontecer ainda hoje se o governo não nos proteger. Se vocês não souberem para onde ir quando o caos começar, estarei na escola primária evacuando todo mundo’’ – Ford digitou e vários membros do grupo visualizaram.

‘’Caos? Tem gente que fica maluca cada dia que passa’’ – Danita digitou.

‘’Preciso ir resolver problemas com a polícia, não tenho tempo para gracinhas’’ – Boone saiu do grupo.

— Espero que me ouçam daqui umas horas – Ford falou para sim mesmo, bloqueando a tela do celular. O rapaz correu até o quarto e pegou uma grande mala de viagem, a abriu e começou a colocar casacos, calças e um bom tênis para corrida. Foi até a cozinha e encheu as sacolas de enlatados, pegou uma lanterna e o seu celular junto com o carregador.

A campainha havia tocado.

— O que você quer? – Ford perguntou para sua vizinha Riley ao abrir a porta.

— Nossa, não precisa ser tão estúpido – Riley perguntou cruzando os braços, ela notou uma bagagem ao fundo do corredor – Vai viajar?

— Isso não vem ao caso agora – Ford fechou a porta ficando para fora da casa, olhando para Riley.

— Enfim, estou ouvindo os gritos vindos da casa do senhor Howard desde que ele voltou ontem de viagem – Riley disse um pouco nervosa, transmitindo a mesma sensação para Ford – Eu chamei uma ambulância, mas está tudo ocupado e pensei ir lá com alguém e...

— Ei! Não vá naquela casa – Ford disse – Ele pode ter virado uma daquelas coisas quando voltou de viagem.

— Que coisas? Você está maluco? – Riley olhou com repugnância para Ford – Ele é um senhor de idade e precisa de ajuda. Se você não quer ir, eu vou sozinha – Riley virou as costas para Ford, que segurou o seu braço – EI, ME SOLTA! – Riley deu um tapa em Ford.

— Que se dane – Ford disse soltando Riley, voltando para dentro de sua casa.

Ford trancou a porta de entrada e correu até uma das janelas da sala, vendo Riley bater na porta da casa do Senhor Howard. Riley bateu a porta inúmeras vezes, mas ouvia apenas o barulho do homem dentro da casa, quando resolveu abrir e tanto ela como Ford foram surpreendidos.

— Socorro! – Riley gritou caindo no jardim da casa ao ser atacada por Howard. Alguns vizinhos que ainda estavam em casa assistiam aquilo assustados pela janela, como Ford – Aaaaaah! – O idoso reanimado mordeu o braço de Riley, que conseguiu tira-lo de cima dela.

Ford ficou chocado assistindo aquela cena dentro de sua casa, sem ao menos sair para tentar ajudar Riley.

— Seu maluco! Eu tentei te ajudar! Aaaaah! – Riley gritou para Howard, que seguia a moça. Riley correu para sua casa enquanto seu braço sangrava e deixava sangue cair por onde passava – Alguém me ajude! – Riley correu para sua casa, se trancando na mesma antes que Howard a alcançasse.

Ford notou que a infecção já estava em Las Vegas e não podia perder tempo, jogou as malas no banco de trás do carro, fechou todas as janelas, a porta dos fundos e deixou um bolo de dinheiro embaixo de um piso falso. Ford entrou no seu carro e com os dedos trêmulos, colocou uma rádio de rock, abriu a garagem com o controle automático e rapidamente saiu com o carro, olhando Howard, passando pelo homem zumbificado que agora rondava as ruas do bairro, atacando quem visse.

A medida em que passava pela Las Vegas Strip, notou que as pessoas não se importavam com o perigo que estava nascendo na cidade, estava quase anoitecendo e diversos cassinos, hotéis e restaurantes estavam cheios, as pessoas não se importavam com os militares na cidade. A vida noturna não parecia estar sendo atrapalhada.

— Ei, toma cuidado! – Ford freou bruscamente, quase atropelando um homem que cambaleava no meio da avenida – Minha nossa... – O homem tinha um enorme corte na cabeça. Depois que o homem atravessou, Ford acelerou o seu carro, querendo ir embora o mais rápido possível daquela avenida.

Seguindo com o seu carro, Ford finalmente havia saído daquele transito e aquele tumulto que era a Las Vegas Strip, chegando em um bairro residencial mais afastado da cidade. Ford desceu do carro em frente à escola primária, olhando que todo o local estava vazio, já que as aulas foram canceladas aquela semana. Foi até o estacionamento e viu vários ônibus escolares parados. Ford pegou seu celular e começou a contagem regressiva para sair de Las Vegas.

A evacuação estava começando.

 

— Rodovia Estadual –

 

— Por favor, vai me dar um fora desse jeito?! – Selena gritou agarrada em Akio, os dois eram os únicos dentro do ônibus enquanto todos faziam alguma coisa do lado de fora – Aquela garota é muita areia para o seu caminhão – A moça se referiu a Kei, que ajudava Ford no lado de fora.

— Me respeite, ora! – Akio falou empurrando Selena levemente para a garota não se machucar – Eu estou comprometido agora, você não pode ficar dando em cima de mim, tem tantos homens nesse comboio, o Robert é um deles, a ex-namorada dele não vai se importar nem um pouco.

— Você não devia ter falo isso – Boone disse entrando dentro do ônibus com uma pequena caixa de balas, guardando em sua mala – Selena é uma completa fura olho! Não se deve confiar nessa garota – Boone falou irritado, olhando diretamente para Selena, que revirou os olhos.

— As pessoas desse grupo só sabem me difamar toda hora! – Selena disse jogando suas coisas no banco do ônibus com força – Desde que esse inferno começou eu não estive ao lado de ninguém e ninguém ao meu, é triste sabe? Essa solidão que eu vivi a um tempão! – Selena saiu do ônibus, esbarrando em Boone.

— Ela é maluca – Boone falou para Akio, que estava desconfortável com a situação – Ela vai querer atrapalhar seu namoro com a Kei, então fica de olhos abertos – Um berro foi ouvido do lado de fora do ônibus – Droga! – Boone e Akio desceram do ônibus correndo, vendo um grande aglomerado de pessoas no ônibus da frente.

— O que diabos aconteceu?! – Akio perguntou assustado para Kei.

— A nossa incrível mecânica Renata conseguiu cortar a mão com uma chave de fenda – Kei falou ao lado de Bel, enquanto viam Ford e Kled ampararem Renata, que estava com a mão coberta por um pano que absorvia parte do sangue – Não era você que sabia consertar tratores?

— Cala a boca – Renata disse – Preciso fazer um curativo.

— E precisa mesmo – Nitori apareceu com um pequeno kit médico em mãos – Vamos ir para o ônibus, vou enfaixar sua mão antes que a ferida se infeccione e tenhamos problemas maiores para se preocupar – Nitori acompanhou Renata até o ônibus.

— Ótimo, vamos ficar aqui e a chuva vai voltar, maldita hora que resolveram ir para Las Vegas – Polly falou se encostando no ônibus e sentiu uma gota de chuva cair em seu rosto.

— Fazer o que? Era nossa única alternativa – Robert falou – O Palácio Oeste está destruído, não havia mais para onde ir. Nós não tínhamos nem comida para uma semana – Jogou umas pedrinhas no asfalto da rodovia.

— E parece que não é só a chuva que vai voltar – Bel falou olhando alguns zumbis se aproximarem da rodovia.

— Formação pessoal, zumbis à leste! – Kei falou com a sniper em mãos. Ela caminhou até o acostamento junto com Kled, Boone e Horan – Autorização, Ford? – A oriental estava sedenta para matar algum zumbi.

— Autorização dada... – Ford falou e o esquadrão começou a matar os zumbis sem cessar, derrubando-os no chão em um instante, Ford porém, brevemente notou uma movimentação atrás dos últimos zumbis a serem mortos.

Eram humanos.

— MERDA, TODOS SE ABAIXEM! – O homem gritou, várias pessoas do comboio voltaram para dentro do ônibus, que por vez tinha a lataria acertada por alguns tiros.

— Estava demorando demais para ser verdade – Kei falou vendo um pequeno grupo ao fundo atirarem contra eles.

Enquanto Robert, Polly, Akio, Bel, Boone, Monna, Horan e todos os outros voltavam para dentro do ônibus, Kled, Boone, Kei e agora Ford atiravam contra o grupo que os atacavam. Um ônibus agora ocupado por quase quarenta pessoas, uma vez que o outro agora estava quebrado e inútil.

— Temos uma superpopulação dentro desse ônibus! – Nitori gritou atirando da janela – SE ABAIXEM ANTES QUE LEVEM UM TIRO! – Nitori gritou dentro do ônibus e as pessoas que ocupavam o corredor lotado do ônibus se agacharam.

— Eu não vou ficar parado esperando levar uma bala na testa – Robert falou atirando em um deles pela janela.

— Digo o mesmo – Polly pegou um rifle e começou a atirar, mesmo errando as balas inúmeras vezes.

Alguns atiradores do grupo inimigo acabaram por serem mortos, dando tempo de Kei e os outros voltarem para dentro do ônibus às pressas, mas um grande descuido foi tomado quando Nitori parou de cobri-los.

— Pode dar partida! – Kled falou para Bonnie que estava no banco do motorista. Um dos atiradores do grupo inimigo não perdeu a chance e novamente disparou contra o comboio, fazendo uma das balas atravessarem o crânio de Kled, que caiu morto na entrada do ônibus, bem aos pés de Ford.

— DROGA! KLED! – Nitori gritou desesperada, fazendo um rolo de lágrimas caírem dos seus olhos – NÃO! NÃO!

— Vamos embora agora! – Ford falou jogando o corpo de Kled para fora do ônibus.

— Não pode deixar ele aí fora! – Nitori gritou tentando ir até Ford, mas não podia devido a falta de espaço para se locomover.

— Não temos espaço – Ao fechar a porta do ônibus, Ford levou um tiro na mão – PORRA! – O homem gritou – Vamos embora daqui logo! – Bonnie acelerou o ônibus e na sua maior velocidade, saiu daquelas bandas da rodovia antes que mais alguém perdesse a vida.

— Parece que temos outro problema pela frente – Kei falou se sentando ao lado de Robert e Polly.


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