Contágio escrita por MrArt


Capítulo 51
Estação 3 - Capítulo 51 - Palácio Oeste


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Polly e Topher correram para dentro do matagal que ficava ao lado da estrada tentando se esconder do caminhão que seguia na direção que eles andavam pelo local pouco asfaltado, aos poucos podiam ouvir o veículo grande estar mais perto. Não havia muitas alternativas para se esconder, mas o matagal era alto e denso, corriam o melhor que podiam sem fazer barulho, se afastando o mais rápido da possível ameaça.

— Fica quieto – Polly falou vendo por entre as plantas o caminhão parar, as portas se abriram e duas pessoas desceram de lá de dentro – Eles possuem armas... meu Deus! – Polly viu um fuzil totalmente diferente dos comuns.

— Puta merda... – Topher olhou totalmente perplexo, ao ver duas mulheres conversando com armas de extremo dano – Isso não existe aqui nos Estados Unidos! – Notou que as mulheres olharam para ele – Porcaria, elas nos viram.

— Sabemos que estão aí! – A mulher apontou a arma para o matagal, vendo a roupa de Topher entre as folhas – Um homem e uma mulher, não iremos fazer mal algum! Vimos vocês correrem sem armas, seria covardia da minha parte atirar em pessoas indefesas! – Falou abaixo sua arma – Podem confiar em mim e na minha amiga!

— Será que? – Topher perguntou para Polly, que analisava o que iria fazer.

— Bom, irei lá – Polly falou e Topher olhou para a moça com total preocupação – Se qualquer coisa acontecer comigo – Lembre-se, se qualquer coisa acontecer comigo, não tente de jeito nenhum tentar ir para cima delas, não sabemos se tem mais alguém com eles – Polly suspirou pesado e um pouco tensa – Corra se precisar, o mais rápido que puder, me entendeu? – Olhou para Topher.

— Entendi – Topher afirmou, mas completamente desconfiado com que tudo desse errado ali – Cuidado...

Polly suspirou novamente e andou sem pressa até a estrada novamente, seu corpo tremia e sua barriga estava fria, ao chegar na estrada finalmente, viu duas mulheres fortemente armadas e um homem no banco do motorista do caminhão, com um óculos escuro, mas olhando em direção a Polly.

— Estou desarmada – Polly levantou as mãos e deu uma volta – Só uma faca que levo comigo – Ela abriu a jaqueta e mostrou a faca presa ao cinto. Polly cruzou os braços e encarou as mulheres – O que vocês querem?

— Bom, vimos vocês correndo para a mata assustados, pensamos que fossem algum tipo de saqueadores mas vi que estavam desarmados, não seriam tão tontos de nos atacar, até por que – A mulher segurava o fuzil, mas não o apontava para a Polly – Somos pessoas civilizadas, não somos do tipo que mata por prazer, que nem esses malucos.

— Por que eu deveria confiar em vocês? – Polly perguntou, dessa vez cruzando os braços – Temos várias pessoas desaparecidas, quem não nos garante que vocês não têm nenhum deles dentro desse caminhão?

— Para que? Para canibalizarmos que nem muitos andam fazendo? Falei que nós não matarmos por prazer, mas matamos para nos defender, não somos o tipo de pessoa que faz isso, e vocês também não sou – A moça deu as costas e andou até a porta do caminhão – Boa sorte em encontrar seus amigos – Ela abriu a porta e se preparou para entrar.

— ESPERA! – Polly falou meio atônita, a moça se virou e a olhou – Nós... podemos ir com você?

— É claro... – Ela fez um sinal para a outra mulher ao seu lado, informando para ela abrir a carga – Aproposito... me chamo K-Rencita – Ela deu um sorriso, dei um tempo e fui chamar Topher para irmos com ela.

 

— Campos –

 

Após atravessarem o rio e conseguir fugir da fazenda, a única coisa que agora podiam fazer é correr e achar alguém do grupo, uma vez que estavam separados – O que não era incomum -, a única missão deles é reunir todo mundo de uma vez. Bel, Renata, Kimberly e Abner estavam longe da fazenda, mas ainda sim havia zumbis espalhados por toda a parte e o perigo ainda grande para eles.

— Precisamos parar! – Renata falou ofegante se apoiando numa árvore, jogou os cabelos para trás, não havia nada para prendê-lo – Não pegamos água, não pegamos comida, não pegamos nada!

— Vocês não pegaram a água no rio? – Kimberly falou com as mãos na cintura, estava com a sua mochila nas costas, por sorte havia guardado alguns enlatados e uma garrafa de água – Espertos vocês...

— Os errantes podem ter tentando nos seguir... vai saber se água está contaminada – Bel falou enquanto olhava toda a área verde, tentando ver se algum errante estava por perto – Que sorte que nós tivemos... perdemos o Afonso com as armas, o carro... o A.J e a Helena podem não ter conseguido – Bel se encostou na árvore e sentou-se no chão – Estamos todos perdidos nesse fim de mundo na Califórnia – Ela pegou a última barra de cereal do bolso e a comeu, sem dividir com ninguém.

— Ainda podemos vazar daqui... – Abner falou com a cabeça baixa enquanto entregava um mapa para Bel – Tenho chances de encontrar a Louise e a Veridiana... elas são as únicas que sobraram... vocês têm pessoas que também podem encontrar.

— Eu não tenho ninguém, podem me deixar aqui e irem embora, não aguento mais viver nisso aqui – Bel falou com um pano na cabeça, ela retirou sua pulseira e a jogou no gramado, havia perdido um brinco da orelha e sua perna estava toda suja de lama – Isso não é vida... não vou ir com vocês, me desculpem – Todos a olharam.

— Esta maluca? – Renata perguntou e encarando, fazendo bico meio que estranho – Você vai com a gente nem que eu te bata e te carregue nas costas – Bel riu e revirou os olhos.

— Não vou nada... – Bel disse.

— Você tem que ir... nós todos precisamos ir – Todos encararam Kimberly, não entendendo a aflição da moça – Eu estou grávida...

 

— Flashback –

 

Kimberly estava entre milhares de pessoas que tentavam sair de Los Angeles, a cidade estava prestes a cair e tudo entrar em colapso para sempre, havia vários errantes vagando pelas ruas, uma vez que os militares não haviam conseguido conter a infecção pela grande cidade, a única maneira era tentar tirar as pessoas ainda vivas dali.

— Como assim não podemos sair da cidade? – Uma mulher perguntou entre a multidão, para um soldado que estava em cima de um tanque de guerra.

— Se saírem morrerão mais rápido! – O soldado gritou e todos sussurravam assustados, Kimberly arregalou os olhos, as suas duas amigas estavam mortas e não podia fazer nadas – Só podemos levar um grupo de 10 pessoas, todos os caminhões estão cheios! – Aquilo foi o suficiente para as pessoas avançarem contra o caminhão de resgate.

— DEIXE-NOS ENTRAR! – Um homem batia desesperado na porta do caminhão – Vamos morrer por causa de vocês!

— ELES ESTÃO VINDO! – Uma pessoa gritou e todos viram dois errantes cruzarem a rua indo em direção deles, o soldado em cima do tanque começou a disparar com sua arma, fazendo o caos aumentar ainda mais.

Kimberly deu os ombros e conseguiu sair correndo daquela multidão tentando se ‘’salvar’’, foi para uma rua que havia uma praça, as pessoas estavam destruindo tudo, jogavam lixeiras e cadeiras nas vitrines das lojas e incendiavam os carros e arvores. O pior: Os errantes estavam se misturando com as pessoas, aumentando o risco de infecção.

Os prédios estavam em chamas e pessoas pulavam deles a todo o momento, os helicópteros estavam indo em direção ao mar e hora em outra, um despencava na cidade, os militares não estavam mais nas ruas e todos os locais seguros na cidade agora estavam destruídos.

— Se eu for para o hotel eu posso me trancar no quarto... – Kimberly correu para atravessar a rua, mas uma luz muito forte começou a vir na sua frente. Era um caminhão em alta velocidade – Que droga...

 

— Campos –

 

— Isso... é mentira né Kimberly? – Renata perguntou assombrada e confusa, Abner permanecia quieto como sempre. Kimberly abaixou a cabeça e fez um sinal de não – O pai... o pai é o Andrew, não é?

— Sim... – Kimberly levantou o rosto e deixava cair algumas lágrimas, ela pegou um teste de gravidez que havia guardado no bolso da calça e entregou para Renata, que pegou e ficou chocada com o positivo.

— Isso não é possível! – Bel se levantou e tomou com agressividade o teste das mãos de Renata, que ainda continuava chocada – Kimberly sua maluca... o que a gente vai fazer agora?! Tem um bebe na sua barriga... e do Andrew! Ele não prestava! – Gritou.

— NÃO FALA ASSIM DELE! – Kimberly gritou e avançou em cima de Bel, mas Abner a segurou antes que ela fizesse algo de ruim – EU NÃO ENTENDO! VOCÊ TODA HORA FICAVA COM O TOPHER E EU NUNCA TE JULGAVA, MAS SÓ POR QUE É EU...

— Espera aí.... Você já ficou com meu irmão? – Renata finalmente saiu do seu transe e encarou Bel, que revirou os olhos e começou a roer as unhas – Isso é realmente estranho... vamos começar a discutir sobre relacionamentos aqui, precisamos é sair e depois falamos com você Kimberly... não temos nada para comer e ela mais do que nunca terá de ter uma reserva de alimentos – Olhou para a morena e bufou – Temos que encontrar a Kei ou a Polly o mais depressa possível, antes que eles se desloquem para outro local.

— Deslocar para onde? – Kei gritou enquanto invadia o campo com um dos carros da fazenda e buzinou, Akio estava no banco do passageiro. Os quatro se viram aliviados ao ver a oriental, que pela primeira vez, sorriu ao vê-los vivos, mas triste ao notar a grande falta de pessoas – Onde estão o resto?

— Estão mortos... – Abner ergueu-se e falou, olhando diretamente nos olhos de Kei, sem demonstrar nenhuma tristeza dessa vez – Vamos seguir logo... a morte é uma coisa que superamos com o tempo, temos que seguir em frente – Abner andou e foi até o carro, se sentando em um dos bancos do passageiro.

— O que... Dorothy, Christine e Pablo estão todos mortos? – Kei ficou um pouco chocada – Eles eram pessoas boas! BEL! VOCÊ DEVIA TER SALVO ELES, SUA IMCOPETENTE! – A oriental gritou.

— NÃO FUI EU QUE SAI COM O AKIO E ABANDONOU TODO MUNDO ALI! EU MAL SABIA O QUE FAZER COM AQUELA CASA TODA CERCADA DE ERRANTES! – Bel falou com total raiva em si, olhando profundamente nos olhos de Kei, que nunca tinha a visto assim – ONDE VOCÊ ESTAVA, EM?

— Fui dar um jeito no Don... – O silêncio por fim prevaleceu, Abner encarou a oriental – Ele era uma ameaça para nós, ele matou o Mitchell, não deveria estar mais na nossa presença, pelo menos o Randall teve sua vingança.

— Abner...? – Bel perguntou cabisbaixa, o rapaz a ignorou e ficou calado o tempo inteiro.

— Ele sabe que foi a coisa certa a se fazer, agora, se ele não quiser vir conosco, é um mérito dele – Kei falou abrindo a porta de trás do carro para entrarem – Podem vir se quiser, ou ficarão aí – Entrou e se sentou no banco do motorista, Renata e Kimberly entraram no carro e se sentaram no banco do passageiro – Se os dois preferem ficar ai sem armas ou comida... podem esperar os zumbis alcançarem vocês – Kei viu alguns zumbis vindo na direção deles, devido ao barulho.

— Como eu odeio essa gente – Bel se juntou a eles com Abner, que se ajeitou no porta malas – Está confortável aí?

— Melhor do que ficar aí fora – O rapaz falou – Vamos que eles estão perto daqui... – Kei deu partida no carro e saíram dali o mais rápido possível.

 

— Flashback –

 

Depois de quase ter sido atropelada no meio de um tumulto, o motorista do caminhão conseguiu desviar da moça e viu se tudo estava bem com ela, o rapaz se apresentou como Fred e sua namorada como Tessa.

— Você está bem? – Tessa ajudou Kimberly a subir no caminhão, a garota ainda estava assustada com tudo – Temos que sair daqui da cidade antes que tentem roubar o caminhão – Ela pegou a arma que estava no painel do carro.

— Vocês têm uma arma...? – Kimberly perguntou assustada.

— Aqui todos precisamos de defesa própria e de um veículo, lembre-se disso – Fred falou enquanto desviava da rota das rodovias principais – Está tudo parado lá e aqueles bichos dominaram tudo, tem poucas rotas de fuga da cidade – DROGA! – Fred passou por cima de um errante.

— O QUE FOI ISSO?! – Kimberly se encontrava mais assustada ainda, vendo todos aqueles errantes pelo local.

— O CAMINHÃO NÃO VAI AGUENTAR! DROGA! – Fred desviou violentamente de um grupo de errantes e bateu o caminhão em um monumento, alguns dos errantes que estavam na rua começaram a ir em direção ao caminhão, que agora, estava inútil – Anda, desçam!

— Por aqui... – Tessa abriu a porta do caminhão e desceu, no momento em que ia ajudar Kimberly a descer, um errante a surpreendeu a enquadrou – MERDA!

— NÃO! – Kimberly desceu do caminhão rapidamente e tentou pegar o zumbi, mas era tarde demais, Tessa já havia sido mordida, Fred veio correndo em desespero até sua namorada, matando o zumbi.

— Tessa... e agora?! – Fred perguntou desesperado enquanto via sua namorada no chão banhada de sangue.

— Saiam daqui... eles estão vindo – Tessa falou e Kimberly olhou para trás, vendo os errantes se aproximarem com rapidez – VÃO! – Fred deixou algumas lagrimas caírem de seu rosto – AGORA!

Fred se levantou, olhou sua namorada estirada no chão agonizando de dor, sem poder fazer nada, estava ficando cercado deles enquanto Kimberly gritava de desespero ao ver os errantes, Fred suspirou e puxou o braço de Kimberly, desviando dos zumbis e fugindo para uma rua. Fred estava perplexo, assustado e confuso, não sabia para onde ir se salvar ou salvar a vida de Kimberly.

Aquilo era a ruina dele.

 

— Estrada –

 

— Tem um hotel aqui por perto... ele fica perto da província do rio, acho que os outros escaparam por lá – A.J entrou no carro e o ligou – Estão todos bem?

— Fora o fato de que todo o grupo foi separado... está tudo bem – Robert revirou os olhos totalmente entediado, já se sentia bem, mas não podia fazer movimentos bruscos – Podem ir para onde quiser, mas nunca confiem em qualquer lugar, vai saber o que tem nesse hotel – Robert olhava a paisagem da estrada, era tudo tão vazio e enlouquecedor para o loiro, estava rodeado de pessoas que não conhecia direito. Mas era isso ou sua morte estaria batendo em sua porta.

— Não sabemos se o resto da galera pode ter ido para lá – Veridiana disse bebendo um gole de água, ela retirou seu casaco e jogou no banco do carro – Não temos comida e a água está bem pouca, precisamos encontrar eles! Ou morreremos.

— Isso é bobagem, não escute elas! – Helena gritou, olhando o mapa em cima do capo do carro – O hotel que você falou é o Palácio Oeste? – A.J acenou com a cabeça – Incrível ele ficar no leste da cidade...

— Argh... – Um zumbi apareceu atrás de Helena e a puxou do capo do carro, a derrubando no asfalto quente – DROGA! – Helena tentou segurar o zumbi com toda a força que tinha enquanto A.J e Louise saiam do carro para ajudá-la – VOLTEM PARA O CARRO! – Helena viu alguns zumbis aparecerem na estrada – CUIDADO A.J! – Dois zumbis o derrubaram o homem, Helena já não sentia seu corpo e estava à beira da morte, Louise não teve o que fazer e voltou desesperada para o carro.

— VÃO EMBORA! AAAAAAH! – A.J era mordido nos braços e no pescoço, espalhando uma enorme quantidade de sangue no asfalto e a quantidade de zumbis só aumentava – ANDEM LOGO SEUS INUTEIS IMBECIS!

— MERDA! – Robert foi para o banco do motorista e girou a chave do carro desesperado, enquanto os errantes batiam no carro para tentar entrar e ataca-los – SE SEGUREM! – Robert pisou fundo atropelando alguns zumbis e passando por cima do que era A.J e Helena – Vamos para esse Hotel logo... – Saiu da rota da estrada.

 

— Lemmon Valley –

 

Já era de noite, os errantes estavam caminhando nas ruas a procura do que comer, cada dia que passava a carne ficava mais escassa em todos os lugares e ao mesmo tempo, eles ficavam mais agressivos. A pequena cidade estava sem qualquer sinal de vida, apenas três pessoas moravam ali, para ser exato em um hotel.

O Palácio Oeste.

— Esse hotel é bem antigo... – K-Rencita desceu do caminhão segurando sua arma, Alejandro também desceu do veículo, Lupita, a mulher que estava com os dois ficou dentro dele, vigiando a área - Antes da infecção chegar aqui a cidade foi evacuada, a maior parte das coisas não foram saqueadas, não foi difícil tomar posse do hotel, mas de vez em quando uns saqueadores aparecem.

— Mas muito poucos, não vimos deles a meses por aqui - Alejandro falou segurando um martelo - É perigoso demais ainda sair por aqui, os errantes vem migrando o tempo todo, ou seja, as cidades grandes estão todas ‘’mortas’’, sem pessoas - O moreno falou fumando um cigarro e logo o jogou no chão - Nosso amigo Dolov morreu tem algumas semanas, ele ficou doente por causa de carne e… - Topher e Polly se olharam assustados - Algum problema?

— Uma grande parte do nosso antigo grupo também morreu por causa disso…- Polly disse - Eles estão por aí perdidos, só vamos ficar um tempo até encontrá-los… e voltarmos para o Colorado.

— Colorado? Eu soube que a radiação chegou até em Utah, se vocês voltarem morrerão em poucas horas! - K-Rencita falou de certo modo preocupada com eles, precisava de pessoas no grupo dela - E Denver foi destruída com aquela bomba e aquilo só aumentou a infecção…

— Pera aí, vocês são de lá? - Polly perguntou surpresa.

— Lupita era - Polly apontou o dedo para a garota que estava no caminhão - Eu e Alejandro somos do México e viemos para cá enquanto milhões de americanos cruzavam a nossa fronteira, encontramos Lupita e Dolov enquanto eles tentavam cruzar a fronteira, os trouxemos junto e rondamos quase todo o estado da Califórnia para nos refugiarmos, quando chegamos aqui em Lemmon Valley, sorte a nossa que tudo estava intacto - Falou.

— Não só aqui, mas várias cidades pequenas conseguiram ficar sem vandalismo - Alejandro disse.

— Isso quer dizer que… ainda há pessoas vivas? - Topher perguntou esperançoso.

— Exatamente - K-Rencita disse em um sorriso - Mas… não sabemos onde estão, muitos foram movidos para o Canadá e…

— EI, VÃO FICAR CONVERSANDO AI?! - Lupita gritou saindo do caminhão - Olhem aquilo! - Ela apontou e dedo e todos viram uma caminhonete preta parada em frente ao hotel, despertando a atenção de Topher.

— Tem alguém no hotel, essa caminhonete não estava aqui quando saímos… - K-Rencita foi até o caminhão e pegou seu facão que estava no banco - Vamos descobrir agora quem está lá dentro, se for um saqueador já se preparem, Polly, Akio?

— Conhecemos aquela caminhonete… - Topher falou vendo o veículo preto parado - São eles! - Ele deu um longo sorriso.

— Mas o que…? - Alejandro disse vendo outro carro se aproximando do hotel.


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