Contágio escrita por MrArt


Capítulo 145
Estação 8 - Capítulo 145 - Paraísos Artificiais


Notas iniciais do capítulo

Heeeey meus queridos! Mais um capítulo novinho e com muitos assuntos pendentes a serem resolvidos.

Boa leitura!



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Robert remexia na cama o tempo inteiro. Acordou mais uma vez com a barulheira iminente que as pessoas faziam no supermercado. Era insuportável e ele tinha certeza que ouviu a voz de Bel nesse meio tempo. Olhou para o teto, estressado.

 

Até ouvir o barulho da maçaneta da porta.

 

— Quem está aí? - Robert levantou da cama e tateou embaixo de seu travesseiro procurando por um revólver que havia escondido.

 

— Sou eu! - Boone disse entrando no quarto com um sorriso no rosto - Keegan me falou que você estava aqui.

 

— Conheceu o lugar? - Robert perguntou. Boone se sentou ao seu lado na cama após tirar a camisa.

 

— Conheci. As pessoas desse grupo trabalham demais - Boone disse um pouco chocado com a realidade - Mas eles têm muitas coisas interessantes.

 

— Tipo? - Robert perguntou.

 

— Isso - Boone retirou uma caneta do bolso.

 

— Um cigarro eletrônico? Boone! - Robert olhou chocado para o produto que Boone segurava.

 

— Faz tempo que não vejo uma dessas! - Boone exclamou, ligando o aparelho e surpreso pois ele ainda funcionava - Por incrível que pareça eles têm um mercado negro. Ozzy e Marilyn também compraram.

 

— Marilyn fuma? - Robert pareceu surpreso.

 

— Aaron e Schindler também - Boone afirmou - Eles que me falaram sobre esse esquema.

 

— Acho que a última vez que usei isso foi na faculdade - Robert disse, encostando a cabeça no travesseiro.

 

— Quer? - Boone ofereceu após dar uma tragada.

 

Robert olhou por alguns segundos o cigarro e o pegou da mão de Boone. Deu um trago forte, que lhe rendeu uma queda de pressão por alguns segundos, mas o efeito que sucedeu foi a melhor sensação que pode ter em muito tempo. Se sentia tão leve que por aquele momento esqueceu do mundo mortal que o aguardava do lado de fora.

 

Era como um paraíso artificial.

 

— Isso é muito diferente - Robert fechou os olhos, sentindo uma energia exótica fluir por todo o seu corpo.

 

Robert e Boone continuaram partilhando aquela mesma sensação que lhes davam um misto de pensamentos e emoções por um tempo. Desviando dos vigias dos corredores e dos principais acessos de saída do supermercado, os dois rapazes conseguiram escapar daquele enorme e escandaloso lugar. Boone encontrou uma bicicleta perto de uma das cercas da área de desembarque de cargas. O tatuado montou na bicicleta e Robert subiu logo atrás, e então saíram pelas ruas devastadas de Nova Orleans pós furacão. Ao pegar uma rua, Boone desceu na melhor velocidade possível, e Robert se apoiava em seus ombros, sentindo o vento agora calmo da madrugada  bater contra seu rosto.

 

Enquanto os dois colocavam todos os problemas de lado se divertiam por um minuto nos arredores do supermercado, as coisas pareciam esquentar dentro deste. Uma saída para o posto do estádio dividia alguns membros do grupo, especialmente os recém-chegados, já que Sally era uma das que queria fazer a viagem para conhecer o local. Por motivos de segurança e de falta de confiança, Kei tentava impedir a moça.

 

— Vai sair com pessoas que mal conhece, Sally. Não posso deixar - Kei cruzou os braços, negando prontamente a ideia da moça.

 

— É apenas uma viagem Kei, e os caras saem daqui mais armados que o exército - Sally insistiu.

 

— O combinado era que todos nós ficássemos juntos aqui até as coisas acalmarem - Kei falou. Bel ouvia toda a conversa do lado da oriental.

 

— Vou ficar só um dia fora e o caminho que eles mostraram é o mais rápido - Sally mais uma vez bateu na mesma tecla - Não é agora que vai acontecer uma tragédia, Kei.

 

— Olha, eu não sei… - Kei coçou a nuca, um pouco agoniada.

 

— Eu posso ir com ela - Bel se ofereceu - Aproveito e também conheço o outro posto. Ao menos a Sally não vai ir sozinha.

 

— Por mim ótimo - Sally sorriu, satisfeita.

 

— Está bem - Kei não teve outra escolha - Mas se alguma coisa acontecer nessa viagem, nós vamos atrás de vocês.  Ficarei de olho em qualquer coisa aqui.

 

— Justo - Bel riu, de nervoso.

 

Conforme a manhã surgia, as coisas eram arrumadas para a saída daquela equipe até o posto do estádio. Duas caminhonetes estavam sendo carregadas com armas e alguns caixotes com ferramentas para construção. Anthony estava responsável pela saída e tinha que ter certeza de que nada ficaria para trás, e claro, a segurança prevaleceria durante toda a viagem.

 

Bel arrumou um chapéu na barraca de Alice, e o colocou na cabeça, se sentindo a pessoa mais estilosa do apocalipse. Kei ainda estava com uma pulga atrás da orelha sobre a saída deles até o estádio, mas não podia acompanhar a viagem e deixar o restante do grupo para trás, principalmente quando Robert mal aparecia para resolver os problemas que Oscar não parava de reclamar.

 

— Cuidado nessa porra, me entendeu? - Kei segurou nos ombros de Bel.

 

— E fique de olho na Sally - Polly falou com uma mão sob sua barriga - Ela é tão desobediente quanto os sobrinhos dela

 

— Não é a toa que eu vou dar uma de guarda-costas - Bel segurou a risada - Mas vai dar tudo certo. Espero…. - Ajeitou seu chapéu e se despediu das duas amigas, indo até as caminhonetes atrás de Anthony - Nós vamos sair agora? - Perguntou, enquanto o rapaz guardava algumas armas dentro do veículo.

 

— Agora mesmo. Mapeei o caminho mais seguro para irmos - Anthony afirmou - Quer ir comigo na frente? - Perguntou em um tom mais amigável, que fez Bel estranhar.

 

— Preciso ficar com a Sally - Bel deu as costas para Anthony e subiu na caminhonete, ficando ao lado de sua protegida - Olha aonde você nos enfiou.

 

— Não te obriguei a vir - Sally disse grosseiramente.

 

Bel virou o rosto para a estrada e disfarçou a cara de ódio que havia feito. Se não estivesse cumprindo sua palavra com Kei, ela já teria derrubado Sally daquela caminhonete a base de socos.

 

— Não adianta negar que está nervosa - Leon, um dos rapazes que fazia parte da equipe da viagem, sorriu de canto para Bel. Ele era alto, pele morena e os cabelos raspados.

 

— Odeio pessoas mal agradecidas - Olhou de relance para Sally, que nada disse.

 

— É o que mais encontramos no apocalipse zumbi - Leon riu da situação.

 

— Besteira - Bel bufou.

 

— Besteira é uma moça tão bonita fazer essa cara de mau humorada - Leon mais uma vez tirou proveito da situação, deixando Bel surpresa e sem resposta - Te peguei agora - Mais uma vez riu.

 

— Ainda não - Bel lançou um sorriso para Leon e dessa vez ele parou de rir.

 

Apesar de ignorância de Bel e as frases de duplo sentido que Leon fazia, a viagem que levaria horas se encurtou conforme os dois conversavam sobre vários assuntos. De hora em outra, Bel reclamava sobre o caminho que Anthony fazia e a cada vez que Leon continuava com suas graças, ele era ameaçado pela moça a ser jogado no Rio Mississippi, já que eles estavam tão perto deste.

 

— Seu nome não é Bel, ou é? - Leon perguntou para a moça. Sally já estava de saco cheio daquele papo.

 

— Meu nome na verdade é Isabel. Sempre detestei o meu nome - Bel respondeu com um pouco desânimo.

 

— Loucura - Leon balançou a cabeça em resposta - Seu nome é lindo.

 

— A pronto - Bel revirou os olhos. Leon estava realmente afim dela.

 

— Parem de mesmice e se peguem logo - Sally se intrometeu e voltou a se encostar na caminhonete. Bel e Leon ficaram sem graça.

 

Por conta do comentário de Sally, o clima ficou horrível e todos permaneceram quietos até chegaram ao estádio. Bel ficou chocada ao chegar no lugar e ver diversas pessoas atrás das grades fazendo segurança. Aquele grupo era enorme em todos os lugares em que tinham postos. A estrutura parecia bem conservada, embora era possível ver algumas rachaduras devido o tempo.

 

— Quem são elas? - Um rapaz que arrancou imediatos suspiros de Bel e Sally disse no portão.

 

— Está tudo bem, Ícaro. São novas. Elas vieram conhecer o local - Anthony falou para o rapaz, antes que um mal entendido começasse.

 

— Ah, certo - Ícaro tirou sua mão do coldre e olhou para Bel rapidamente - Estão liberados.

 

Anthony voltou a caminhonete e entrou no local com o grupo. Depois de estacionar o veículo e entregar algumas armas e as ferramentas para uma moça chamada Hannah, levou Bel e Sally para dentro do estádio, e ao chegarem no gramado, se depararam com enormes plantações espalhadas por todo o canto. Havia pessoas trabalhando nas arquibancadas e outras transitando pelos corredores térreos, observando rapidamente as moças.

 

— Isso é genial - Sally disse encantada, tocando em uma maçã prestes a ser coletada. Bel estava de costas olhando um rapaz bonito que havia acabado de passar ao seu lado.

 

— Essa vai ser a melhor temporada de colheita, se tudo der certo - Miss Sophie respondeu, retirando algumas maçãs e as colocando num cesto. Bel olhou para a idosa assim que percebeu sua voz.

 

— Miss Sophie?! - Bel exclamou, boquiaberta. Não podia acreditar que ela ainda estava viva - Quanto tempo! - Correu para abraçar a senhora, quase derrubando sua cesta.

 

— Bel, isso é tão bom! - Miss Sophie retribuiu o abraço - Onde estão os outros?

 

— Sobraram apenas eu, o Robert, Kei e Polly. Mike, Lia e Akio estão todos mortos, eles não conseguiram chegar aqui - Bel respondeu um pouco entristecida, assim como Miss Sophie - Mas os outros estão bem, nosso grupo aumentou com o tempo e eles estão a salvo no supermercado.

 

— Espero vê-los uma hora - Miss Sophie sorriu de canto.

 

— Irá sim - Bel disse. No mesmo instante, outra voz muito reconhecida por Bel, arrepiou todo o seu corpo. Não era possível que até aquela pessoa estivesse viva, especialmente depois de tudo o que eles passaram em suas mãos. Por um segundo Bel achou que iria desmaiar ali mesmo.

 

Era Vasili.

 

— Feliz em me ver, Bel? - Vasili falou aos risos. Bel virou-se para o russo, sentindo sua pressão cair imediatamente, e desmaiar.

 

Algumas horas se passaram e Bel finalmente acordou em uma espécie de enfermaria móvel. Depois de despertar, mais um susto ela havia tomado. Tinha quase certeza que era Kimberly de costas para ela mexendo em uma mesa repleta de remédios e outros utensílios médicos.

 

— Ah, você finalmente acordou - Kimberly sorriu para Bel - Não esperava que fosse me ver novamente, não?

 

— E nem eu - Mais uma vez ouviu Vasili e o viu sentado na cama ao lado. Bel não podia acreditar no que estava acontecendo.

 

— Isso é um pesadelo, só pode - Bel piscou os olhos inúmeras vezes, tentando acordar.

 

— Bel, isso tudo é real - Vasili se levantou e ficou ao lado da cama da moça - Kimberly, Miss Sophie e eu estávamos todos na base de Nova Orleans como cobaias. Ângela e Patrick também estão vivos aqui. Todos nós fomos pegos com o tempo - O russo falou com os braços cruzados - Robert poupou minha vida antes que El Distrito me matasse. Mas acho que ele também arrumou problemas e não voltou a cidade.

 

— Robert ficou um ano desaparecido em Corpus Christi nas mãos dessa gente - Bel se encostou na cabeceira da maca - Mas todos nós pensamos que você tinha morrido. Vasili você foi um filha da puta e eu não vou me surpreender se você for o líder desse lugar.

 

— É claro que eu sou - Vasili fechou a cara e começou a se estressar- E teria sido um líder melhor para El Distrito se aquelas pessoas não tivessem tentado me matar.

 

— Vasili, se calme… - Kimberly tocou no pulso do russo, antes que ele explodisse.

 

— Não sobrou ninguém de El Distrito senão o nosso grupo - Bel olhou para as próprias mãos - Aquelas pessoas responsáveis pela base destruíram tudo, e o pessoal foi morrendo com o tempo.

 

— Não estou surpreso que aquele lugar não durou - Bel por incrível que pareça estava com saudades do tom sarcástico de Vasili.

 

— Vai se vingar da gente, tenho certeza - Bel falou, se sentindo de mãos atadas.

 

— Tolice. Não vou me vingar de ninguém, mas eu deveria. Sei que Robert com vocês e ele foi o único que esteve do meu lado naquele dia! - Vasili praticamente rosnava para Bel a cada palavra. Kimberly ouvia tudo em silêncio - Temos que acabar com essas pessoas responsáveis pelos ataques e sequestros, a Elite.

 

— É esse o nome deles? Ridículo… - Bel ainda estava com a cabeça atordoada com tantas informações - Se Patrick e Ângela estão aqui eles precisam saber do Matthew. Ele está conosco.

 

— Vamos para o supermercado hoje. Vou esperar seu soro acabar - Vasili disse. Bel olhou para o líquido descer do tubo até sua veia - Avisarei para Patrick e Ângela irem conosco na viagem.

 

— Espera! - Bel tentou entender pelo menos alguma coisa - Como a Ângela está viva? Eu lembro que ela estava para morrer naquele hospital.

 

— Não sei. Patrick me disse que depois que saímos do hospital, eles foram pegos pela Elite e levados para a base - Vasili resmungou e Bel revirou os olhos com a resposta - Não entrei em mais detalhes.

 

— Sabe de alguma coisa do Topher? - Kimberly perguntou, receosa.

 

— Encontramos ele com o Robert. Mas ele morreu tem pouco tempo - Bel lamentou e Kimberly se virou para uma pequena janela, segurando suas lágrimas.

 

— E o seu filho? - Dessa vez foi Bel quem questionou.

 

— Andrew está ótimo. Sim, ele tem o nome do pai - Kimberly sorriu de canto, apesar de tudo - Acho que se eu não estiver errada, ela já tem mais de dois anos. Uma hora eu te apresento a ele.

 

Kimberly estava abalada com a notícia de Topher, depois que o perdeu no meio de sua jornada ela ficou transtornada e quando teve seu filho, as coisas ficaram ainda mais difíceis quando foi capturada pela Elite e levada até as bases de testes. Se não encontrasse Vasili, Patrick e Ângela, com certeza estaria morta.

 

De volta a estrada, Bel seguiu viagem sem Sally, mas Vasili fez questão de estar ao seu lado durante o tempo inteiro. Ainda tinha medo do que o russo poderia fazer e se ele tinha algum plano por trás de toda aquela calmaria. Por sorte, tinha Leon e agora Patrick e Ângela consigo e um pouco mais de confiança em si mesma com a presença do casal. Leon estava na direção e agora Anthony se encontrava de guarda na caminhonete.

 

— Estranho conhecer todos eles - Anthony arqueou a sobrancelha para Bel.

 

— Somos velhos amigos - Vasili colocou seu braço no ombro de Bel.

 

— E muito bons amigos - Sorriu cinicamente para o russo.

 

— Não vejo a hora de encontrar o Matthew - Ângela disse animada com as mãos apoiadas no colo.

 

— Somos muito gratos por cuidar dele durante tanto tempo - Patrick sorriu para Bel.

 

— Ele é um ótimo garoto. Está tão grandinho… - Bel disse um pouco mais feliz - Fomos bons pais adotivos.

 

— Eu queria ter filhos, mas acho que Alice seria uma péssima mãe - Comentou Anthony, distorcendo o assunto. Imediatamente, um tiro foi disparado perto do rio e a bala atingiu o rosto de Anthony, o derrubando de cima da caminhonete e pegando todos de surpresa.

 

O caos estava instalado.

 

Leon freou a caminhonete bruscamente e derrubou Ângela no meio da estrada. Bel e Vasili também desceram do veículo e deram de cara com Gui, Kurt e Deb, membros da Elite e sequestradores das bases. Eles estavam fortemente armados e atrás de um veículo aparentemente moderno.

 

— São os sequestradores! Temos que sair daqui! - Vasili disse para Bel. Pela primeira vez Bel pode ver o russo tão apavorado com algum inimigo.

 

— Nós sabemos que vocês estão aí! - Gui gritou ao ver Ângela correr até a caminhonete e se juntar ao trio.

 

— E nós queremos que vocês saiam daqui! - Vasili gritou em resposta, atirando de forma ofensiva e acertando o veículo deles.

 

— Eu cuido disso - Deb garantiu para Gui e Kurt.

 

Leon não sabia o que fazer, imediatamente se agachou e abriu a porta da caminhonete, se juntando ao grupo atrás da mesma. Gui e Kurt não paravam de atirar contra eles, enquanto Deb seguia com seu plano.

— Leve Patrick e Ângela para um lugar seguro, eu sei o que fazer! - Bel disse para Vasili, retirando seu revólver do bolso.

 

— Tem certeza? - Vasili questionou a moça.

 

— Vasili, eu sei me virar - Bel falou de forma debochada - Foi bom te reencontrar.

 

— Eu fico com ela - Leona assentiu a cabeça para Bel.

 

— Tome cuidado! - Ângela gritou, enquanto era arrastada por Patrick até a floresta ao lado, desviando das balas perdidas.

 

— Eu vou voltar para te achar! - Vasili gritou para Bel, disparando contra o trio, para dar mais tempo a moça.

 

Kurt imediatamente saiu de trás do carro ao ver Vasili fugir para dentro da floresta. Ao chegar perto da caminhonete, foi surpreendido por Leon, que o derrubou e tentou tirar a arma de suas mãos, enquanto Bel procurava por Deb e Gui, prestes a sair de onde estavam escondidos.

 

— Merda! - Leon ao perder a luta para Kurt e gritou e Bel, que foi correndo ajudá-lo.

 

— Vocês vão morrer! - Kurt disse se levantando e olhando no no fundo dos olhos de Bel - Essa batalha já é nossa.

 

— Desgraçado… - Bel retirou uma faca do cinto de sua calça e a lançou contra Kurt, acertando sua testa e o matando instantaneamente com a perfuração - Temos que sair daqui - Olhou para Leon, que foi alvejado por Deb e Gui quando os mesmos saíram de trás de seu carro - Leon? - Olhou em estado de choque para o moreno cair na sua frente, já morto.

 

— Parada aí, mocinha! - Deb gritou apontando sua arma para Bel, que não teve outra alternativa se não se render para eles - Você vai pagar caro por isso.
























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Notas finais do capítulo

Vasili está de volta!

O que será que ocorrerá com o russo na história novamente?



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