–-- Capítulo Anterior–--

Era mais um dia comum na casa dos Bracho. Paulina havia resolvido passar o dia com Carlinhos e Lizete, que não tinham aula. De repente, o telefone toca, e ela vai atender. (N/A: Cadê a Lalinha? kkkk)

– Casa da família Bracho! (Paulina)

– Oi usurpadora! Aqui é a verdadeira Paola Bracho!

–-- Capítulo 3 ---

– P-Paola? (Perguntou Paulina assustada, com medo de que alguém ouvisse)

– Porque está assustada queridinha? Eu disse que ia ligar! (Paola)

– Tem muita gente na casa! E falta um ano pra você voltar, por que ligou? (Paulina)

– Para saber como foi sua chegada! E para avisar que a partir de hoje vou me comunicar com você através da minha caixa postal. E quando as faturas dos cartões de crédito chegarem, pague-as imediatamente! (Paola)

– Pagar? (Paulina)

– É, foi pra isso que aprendeu a assinar como eu. (Paola)

– Por favor, não me ligue mais! Deu sorte de ter sido eu quem atendeu. Por que da próxima vez pode ser a Lalinha, ou até mesmo o Carlos Daniel! (Paulina)

– Eu ligo quando eu quiser, não seja abusada! E não tenho mais nada pra falar! (Desligando o telefone na cara de Paulina)

Nesse momento CD chega.

– Com quem falava?

– Com uma amiga, estávamos combinando de sair no sábado. (Mentiu "Paola")

– Tudo bem, mas não se esqueça de que no domingo teremos um almoço para comemorar o aniversário da Vovó Piedade. (CD)

– Tudo bem, eu não pretendia sair no domingo. Meu amor, e a Leda? Não vai convidá-la? Seria uma honra tê-la conosco, afinal é da família! (Perguntou Paulina irônica. Paola já havia lhe falado várias vezes sobre Leda.)

– Eu não pretendia convidá-la, e como a vovó não gosta dela... A menos que você faça questão da presença dela. (CD)

– Não, claro que não! Leda é uma oferecida que só sabe te paquerar, por mim ela sumiria do mapa! ("Paola")

Carlos Daniel riu, e disse:

– Não sei por que você ainda tem ciúme da Leda. Sabe que nem namoramos direito e que nunca dei bola pra ela.

– Da mesma maneira que eu não sei por que você ainda tem ciúme de mim. Sabe que com relação à família Bracho, eu mudei muito. ("Paola")

– É, isso é verdade. E eu lhe agradeço muito por essa mudança, melhorou a vida de todos nós. (CD)

Paulina sorriu, e acrescentou:

– Mas tem uma coisa que eu quero fazer, mas ainda não consegui.

– O que? (CD)

– Fazer a Estephanie mudar! Reconquistar o Willy!

– Paola, meu amor... Minha irmã é muito religiosa, jamais aceitaria mudar, e não sei por que você ainda tenta, sabe que ela te odeia. (CD)

– É, eu sei. (Pensando no que Paola poderia ter feito além de ter um caso com Willy, para que Estephanie a odiasse tanto)

– Mas quero tentar! E não vou descansar enquanto não conseguir! ("Paola")

Carlos Daniel sorriu, e disse:

– Não vamos falar mais disso, vamos nos arrumar pra jantar, está bem? Sabe que vovó não gosta de jantar muito tarde.

– Está bem. Vamos pegar as crianças e pedir que Adelina as vista. (Falou "Paola" o beijando)

A família Bracho jantou em harmonia, com exceção de Estephanie e Willy, que não paravam de discutir.

No domingo, o almoço de aniversário da Vovó Piedade transcorreu na maior alegria, principalmente porque Leda não estava presente. (N/A: Ainda bem kkk) Todos estavam felizes pela rápida recuperação daquela que era o pilar da família Bracho, e muito agradecidos à "Paola".

Depois que todos os convidados foram embora, Lizete e Carlinhos continuaram brincando no jardim. A bola com a qual estavam brincando "voou" pra fora da casa, e Lizete resolveu ir pegá-la. Quando abriu o portão, viu que a bola estava do outro lado da rua, e correu até lá, só que no meio do caminho, um carro que vinha em alta velocidade a atropelou, porém o motorista saiu correndo. Carlinhos, que viu tudo, correu pra dentro avisar à todos. Mas antes pediu a Pedro pra carregar Lizete para dentro de casa.

– Papai! Papai!

– O que houve Carlinhos? (CD)

– A Lizete foi atropelada!

– O QUÊ? (Paulina, CD, Rodrigo, Patrícia e VP em coro)

– O Pedro está trazendo ela! (Carlinhos)

– Pedro, como foi que isso aconteceu? (VP)

– Pelo que Carlinhos me disse, a bola com a qual estavam brincando "voou" pra fora da casa, e Lizete resolveu ir pegá-la. Quando abriu o portão, viu que a bola estava do outro lado da rua, e correu até lá, só que no meio do caminho, um carro que vinha em alta velocidade a atropelou, porém o motorista saiu correndo.

– Meu Deus! (CD)

– Meu amor, temos que levá-la imediatamente para um hospital! Ela ainda está desmaiada! ("Paola")

Quando chegaram lá, os médicos a atenderam imediatamente, e constataram que a pancada poderia ocasionar a perda da memória recente, o que por sorte não aconteceu. Como Lizete ainda não tinha acordado, "Paola" e Carlos Daniel decidiram que seria melhor passarem a noite com ela no hospital. E assim fizeram.

Na manhã seguinte, acordaram abraçados no sofá do hospital, com os chamados de Lizete:

– Mãezinha, paizinho!

– Lizete! Até que enfim acordou! ("Paola")

– O que quer, meu amor? (CD)

– Estou com fome, quero café da manhã! (Disse Lizete, nem se importando com o lugar em que estava, e com o que tinha lhe acontecido)

"Paola" e Carlos Daniel riram, e pediram o café de Lizete. Logo voltaram pra casa, para alívio de todos.

Alguns dias mais tarde, seria comemorado com uma grande festa o aniversário de 5 anos de casamento de "Paola" e Carlos Daniel. Até que numa manhã de sábado...

Continua!