A Usurpadora - Se tudo fosse diferente escrita por CDA GuCilia


Capítulo 23
Capítulo 23 - Um dia atípico


Notas iniciais do capítulo

Gente! Milhões e milhões de desculpas pela demora! Tinha esquecido a senha da conta, só lembrei ontem! Mas aí está, aproveitem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/505557/chapter/23

[...] E ali, na mais completa sintonia, eles se amaram.

No dia seguinte, Carlos Daniel acordou Paulina com um buquê de rosas vermelhas e uma bandeja de café da manhã, das mais completas.
– Bom dia minha Lina! (Disse entrando no quarto)
– Bom dia meu amor! - Disse o beijando - Que surpresa é essa?
– Quis retribuir a surpresa maravilhosa de ontem! Gostou?
– Claro! (O beijou novamente)
Ficaram no quarto e tomaram o café, sem avisar nada a ninguém. Na sala de jantar, os demais membros da família estranharam a ausência deles.
– O que será que aconteceu com Paulina e meu neto, que não desceram até agora? (Perguntou vovó Piedade)
– Devem ter ido dormir muito tarde! (Disse Paola, com um sorriso travesso no rosto)
– Paola! As crianças! (Advertiu vovó)
– Desculpe vovó, vou ver o que houve com eles! (Disse rindo e saindo da sala de jantar)

...
– Paulina! Carlos Daniel! (Chamou Paola batendo na porta)
– Entre Paola!
Abrindo a porta, Paola os viu seminus, com a bandeja de café quase vazia.
– Vim ver porque estavam... Meu Deus, desculpem!
– Não tem problema Paola! Você é minha irmã, e já viu o Carlos Daniel assim várias vezes! Ou não?
– Claro! (Riu e se sentou na cama)
– Então! - Disse Carlos Daniel - Você precisa de alguma coisa?
– Não, a vovó estranhou a ausência de vocês, e eu resolvi vir pra ver o porquê da demora!
– Carlos Daniel, você não avisou a vovó que tomaria café aqui comigo? (Paulina)
– Não meu amor, esqueci!
– Sei! Conheço esse seu esquecimento, deve ter feito de propósito!
– EU? Claro que não Paulina! (Disse indignado)
– Claro que sim! Eu te conheço, e além do mais, a Paola pode dizer se é verdade ou não!
– Pois eu digo que ele deve sim ter feito de propósito, sempre fez isso! Quando éramos casados, teve um dia em que estávamos sozinhos e ele resolveu me levar pra jantar e eu aceitei, pensando que ele avisaria a vovó, e quando já estávamos no reustaurante há algumas horas, eu perguntei a ele se ele tinha avisado alguém, e adivinhe qual foi a resposta dele?
– "Não meu amor, esqueci!" (Disse Paulina imitando o marido)
– Exatamente! - Riu - E quando voltamos, tinha até polícia aqui!
– Sério? Mas e os celulares?
– Carlos Daniel tinha esquecido o dele em casa, e eu estava sem o meu, tinha levado pro conserto, eu acho.
– Meu Deus! - Riu - É verdade isso, meu amor?
– É! Eu queria ficar em paz, sem ninguém incomodando!
– Mas podia ter avisado alguém! E... você esqueceu mesmo o celular em casa ou deixou de propósito?
– Eu esqueci!
– Conta a verdade, Carlos Daniel! Você deixou de propósito, você mesmo me disse isso depois!
– Mentiroso! - Disse Paulina jogando um travesseiro em Carlos Daniel, seguida de Paola - E se acontecesse algo com as crianças?
– Eu ficaria sabendo depois! - Disse tentando se esquivar dos travesseiros que as gêmeas jogavam - Dá pra vocês pararem?
Paola e Paulina pararam por um segundo, se entreolharam e gritaram em coro:
– NÃO! (Riram e continuaram jogando os travesseiros)
– Ai meu Deus, vovó! - Gritou Carlos Daniel, saindo correndo apenas de cueca
Lá de baixo vovó ouvia os gritos:
– Minha santa virgem, o que vocês estão fazendo? Por que está seminu meu filho?
– A Paola e a Paulina me fizeram de alvo!
No alto da escada estavam as duas, com um rastro de travesseiros e amofadas deixado pelo corredor e com várias almofadas nas mãos, prontas pra atirarem em Carlos Daniel, mas foram interrompidas por vovó:
– Carlos Daniel, que bagunça é essa? Por que você e Paulina estão seminus?
– Vovó eu.. - Dizia, mas foi interrompido por Lizete e Carlinhos:
– Paizinho, por que está de sunga, nós vamos à praia? (Indagou Lizete)
Carlos Daniel olhou para a avó, que lhe lançou um divertido olhar de "Vire-se! Se explique!" e logo depois para as irmãs que só sabiam rir.
– Não Lizete. Pelo menos não hoje, é que eu dormi assim, sua mãe e sua tia queriam me bater, e eu não tive tempo de me vestir!
– Ahh, posso te bater também paizinho?
Nesse momento Paola e Paulina gargalharam, e disseram:
– Pode sim, toma aqui uma almofada!
– Ai meu pai, tô perdido! Filho, me ajuda! (Juntou as mãos como um padre, e saiu correndo, sendo seguido pelo fiho mais velho e pelas três "moças" que lhe atiravam almofadas)
Depois de sair da casa correndo e quase derrubar Pedro, o porteiro e Seu Chico, lembrou que por estar de cueca poderia se atirar na piscina e foi o que fez. Quando Paulina, Paola e Lizete chegaram ao jardim, logo atrás de Carlos Daniel e não o viram, Paulina perguntou ao filho:
– Cadê seu pai, Carlinhos?
Obteve como resposta um mero "não sei, mamãe", e sem perceber, estava sendo levantada pelo marido por um lado, enquanto Paola era levantada pelo outro, sendo rapidamente jogadas na piscina, com roupas e almofadas. Carlinhos e Lizete riam, e ao verem que se iniciaria uma guerra de água sem tréguas, logo pularam na piscina. E lá eles passaram a manhã, logo acompanhados de Miguel, brincando e se divertindo. A tarde seguiu como num dia comum, Carlos Daniel e as gêmeas foram para a fábrica e as crianças foram para e escola. À noite, enquanto jantavam relembrando a manhã que tiveram, foram interrompidos por uma visita desagradável:
– Boa noite!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram! Comentem, por favor, e se quiserem enviem sugestões, aceitarei de bom grado!