A Usurpadora - Se tudo fosse diferente escrita por CDA GuCilia


Capítulo 17
Capítulo 17 - Tragédia


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Quero, antes de mais nada, agradecer imensamente, mas imensamente mesmo à Miih Santos, que escreveu mais da metade do capítulo! Não sei o que seria de mim sem a sua ajuda! Muito muito obrigada! Se precisar de ajuda pode me pedir!
Espero que gostem, boa leitura!



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Numa manhã, Paulina estava tomando sol no hotel, mas estava sozinha pois ainda era muito cedo e estavam todos dormindo.

Quando CD não a viu a seu lado ficou preocupado, pois temia que Paulina encontrasse João. Aproveitando que Paola estava terminando de se arrumar, pediu que fosse atrás da irmã. (N/A: Paola, Paulina, CD e as crianças estavam dividindo um dos quartos)

– Paola, você pode procurar a Paulina lá embaixo? Fiquei preocupado desde que ela me apresentou o ex-namorado dela. (CD)

– Claro! Ela me disse que ele é perigoso. Mas eu vi um bilhete do lado da cama quando eu levantei, acho que é dela. (Paola)

– Nossa, eu nem vi. (Voltou até a cama e pegou o bilhete)

“Levantei cedo pra caminhar pelo hotel e tomar sol. Não se preocupe comigo, estou bem. Te amo muito,

Paulina”

– E aí? (Gritou Paola da sala)

– Está caminhando pelo hotel e tomando sol. (CD)

– Eu vou atrás dela então! (Paola)

– Está bem. Até logo! (CD)

– Até! (Respondeu saindo do quarto)

Paulina estava na área da piscina tomando um pouco de sol, quando João se aproximou dela.

– Bom dia!

– Ah, oi João. (Paulina)

– O que faz sozinha aqui? Onde está sua família?

– Estão dormindo ainda. (Paulina)

– Entendi. Vou tomar café, me acompanha? (João)

– Prefiro esperar os outros. (Respondeu Paulina, um pouco nervosa)

– Claro. Com licença.

– Toda. (Respondeu aliviada)

Paola observava de longe e quando viu que João tinha ido embora se aproximou.

– Paulina!

– Bom dia Paola! Porque veio aqui? (Disse Paulina dando um beijo em Paola)

– Carlos Daniel pediu que eu viesse atrás de você, ficou preocupado.

– Ele não leu o bilhete que eu deixei?

– Leu, mas assim como eu, ele não foi muito com a cara desse João. (Paola)

– Sabe Paola, estava pensando em ir pra outro hotel, antes que ele tente alguma coisa.

– Eu concordo, mas e o Carlos Daniel?

– Não vai ser difícil convencê-lo, ciumento como ele é.

– Tem razão. Eu vou avisar que você está aqui e ajudar ele com as crianças, é difícil fazê-las levantar e seu marido não tem muita paciência. (Paola)

– Está bem, vou esperá-los no restaurante. (Paulina)

João estava por perto, como sempre, e aproveitou a saída de Paola para se aproximar novamente de Paulina.

– Paulina, pode me acompanhar? A Filó está no telefone e quer falar com você!

– A Filó? Eu atendo na recepção, obrigada. (Disse saindo de perto)

Quando Paulina chegou à recepção, viu que tinha sido enganada. Se virou para ir embora e deu de cara com João, que já não tinha lucidez no rosto, estava dominado por uma feição de loucura.

– Venha comigo, quero te levar a um lugar.

– A-Agora eu não posso, tenho que encontrar meu marido.

– Vai ser rápido, eu juro.

Ele se aproximou, a pegou pelo braço e sussurrou:

– Venha comigo ou você morre!

Paulina, sem saída, o seguiu. João a colocou dentro de seu carro, depositando um lenço com Clorofórmio em seu nariz, e a levou para outra cidadezinha perto dali, onde ele tinha uma cabana.

Ao chegarem ao restaurante do hotel, os Bracho estranharam a ausência de Paulina e resolveram perguntar ao garçom, que disse tê-la visto sair acompanhada de um homem, a quem Paola julgou ser o ex-namorado de Paulina.

Foram à recepção e obtiveram a mesma resposta: Paulina saíra acompanhada de um homem.

Carlos Daniel, já desesperado, pediu que Adelina levasse as crianças dali, e imediatamente acionou a polícia, o que deixou Lizete e principalmente Carlinhos, mais nervosos ainda. Miguel também chorava pela ausência da mãe.

No meio da tarde, chegaram a tal cabana. João esperou pacientemente que Paulina acordasse, sentado a seu lado.

Quando despertou, nem teve tempo para perguntas.

– Até que enfim a minha princesa acordou! (Disse João começando a se despir)

– O que vai fazer? (Perguntou desesperada)

– Hoje você vai ser minha, só minha! (Gritou euforicamente, soltando uma gargalhada depois)

Paulina estava desesperada, o que poderia fazer diante de um psicopata? Não sabia o que pensar, não sabia como agir, só rezava para que tudo fosse um pesadelo e, logo pudesse acordar na paz do aconchego dos braços de seu amado. João estava prestes a despi-la quando ouve um barulho estranho, se assustou com alguns falatórios e pensando ser a polícia, não pensou duas vezes e logo planejou uma fuga. Tampou rapidamente a boca de Paulina para que ela não gritasse por socorro, se apavorava com a ideia de ser preso, estava disposto a fazer de tudo para não ser pego e assim poder alcançar seu principal objetivo. Depois a puxou da cama e andou bem devagar até uma porta dos fundos da casa, onde para sua sorte, estava seu carro, o que facilitou a fuga. Na verdade o barulho estranho era um tiro, o que causou o desespero de João, mas quem estava lá fora não eram policiais, e sim dois caçadores que passavam ali por perto da pequena casa, onde havia um bosque, fazendo suas caçadas. Paulina não se assustou, pois achava ser sua salvação, o que não aconteceu. João a botou dentro do carro bruscamente, no banco do passageiro, em seguida entrou rapidamente no banco do motorista e deu partida no veículo. Saiu em disparada por uma estrada de terra que dava acesso ao bosque, o dia já estava se pondo, e logo a visão da estrada deserta se dificultaria, tendo apenas os faróis do carro para iluminar. Paulina já estava em choque, pois agora tinha certeza de que não teria como escapar de João, e descartou a possibilidade de ser a polícia, pois ninguém os viu e nem foi atrás deles, isso a desesperava por dentro, ainda mais porque João acelerava cada vez mais o carro, e este fato só aumentava mais seu medo. João por sua vez pegou um bom atalho na estrada de terra, queria sair o mais rápido possível dali, e assim chegou numa rodovia bem movimentada, continuando a acelerar. Isso porque ele ouvia cada vez mais alto em sua mente psicodélica sons de sirene de polícia, e policiais dando voz de prisão a ele, estava completamente fora de controle e tudo se misturava, pavor, medo, frustração e ódio. O carro já cegava a 220km e Paulina percebendo que estava correndo cada vez mais perigo de vida, desligou-se do choque de medo e fez uma súplica:

– Por favor João, para esse carro, não há ninguém atrás de nós, eu juro!

– Cala a boca! Cala essa boca, se eu for preso por sua causa, te caço nem que seja no inferno, mas me vingo e te mato!

Um caminhão andava na pista contrária, mas o motorista estava embriagado e desviou para a pista direita, o que acertaria em cheio o carro de João, Paulina ao perceber como o caminhão vinha em direção ao carro, teve de tomar uma decisão, que arriscaria totalmente a sua vida, mas não havia outra saída, ela tinha que tentar, não queria morrer da forma brutal como já estava previsto pela situação em que se encontrava, e então, vendo como João dirigia distraído na estrada, sem perceber o caminhão em sua direção, Paulina tirou o cinto de segurança rapidamente, destravou o pino da porta do veículo e se jogou do mesmo em movimento, capotando no acostamento da pista, onde logo ao lado havia uma travessa, da qual passou por baixo rolando e caiu mata à dentro, já escura pela noite, até bater fortemente a cabeça no tronco de uma das árvores. No mesmo instante, João bateu de frente com o caminhão, dando um enorme impacto acidental, morrendo na hora por traumatismo craniano. Com a escuridão da mata, Paulina ali ficou, desacordada. A polícia e ambulâncias de hospital não tardaram a chegar ao local do acidente, que constataram mais dois carros envolvidos que vinham logo atrás do carro de João, com leves batidas nas traseiras de ambos. Socorreram as vítimas, e logo a polícia tratou de interditar o local, para a retirada dos veículos batidos, e quando estavam prestes a terminar, algo lhes chamou a atenção: um sapato feminino estava próximo à travessa da pista direita da rodoviária, isso foi um fato muito estanho, já que todas as vítimas envolvidas eram homens, e por que um sapato feminino estava ali? Ali nascia um grande mistério...


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Notas finais do capítulo

AI MEU DEUS! E agora? O que vai acontecer com a Lina? Comentem, por favor!



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