A Usurpadora - Se tudo fosse diferente escrita por CDA GuCilia


Capítulo 11
Capítulo 11 - O casamento / Se entendendo


Notas iniciais do capítulo

Gente, gente! Volteeeeeei!!!
Demorei pra escrever esse capítulo, espero que gostem!
Quero agradecer os comentários e mandar um beijo especial pra Miih Santos, nova leitora da fic.
Beijos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/505557/chapter/11

Na manhã do grande dia, Carlos Daniel e Paulina foram acordando lentamente, com os raios de sol que emanavam da janela.

– Bom dia meu amor! (CD dando um beijo carinhoso em Paulina)

– Bom dia! (Paulina retribuindo o beijo)

– Ansiosa? (CD)

– Extremamente, exageradamente ansiosa! (Paulina)

– Nossa, então vamos logo tomar café, pra você se arrumar!

Desceram e tomaram café em harmonia junto da família, e depois se arrumaram em quartos separados. Estephanie, Vovó Piedade e Adelina ajudaram Paulina com o vestido, pois ela já tinha uma certa dificuldade por causa da gravidez. Carlos Daniel foi antes para o cartório, junto com Lizete e Carlinhos.

Quando Paulina chegou ao cartório, Carlos Daniel não podia se conter de tanta ansiedade. Diante de poucos membros da família, trocaram alianças e assinaram o livro que os tornaria marido e mulher.

Na festa, conversavam tranquilamente, até que Lizete indagou:

– Mamãe, quando vamos escolher o nome do meu irmãozinho?

– É mesmo Lizete, seu pai e eu acabamos esquecendo desse detalhe! Alguém tem alguma sugestão? (Paulina)

– Olha Paulina, Carlos Daniel sempre dizia que quando tivesse um filho colocaria o nome dele, e fez isso com o Carlinhos. E dizia que quando tivesse outro menino poria o nome de Miguel. (Estephanie)

– Miguel! Que lindo esse nome meu amor! (Paulina)

– Concorda minha vida? (CD)

– Concordo! Nosso filho vai se chamar Miguel Martins Bracho! (Paulina)

Paulina e CD decidiram que viajariam em lua de mel depois do casamento religioso. Apenas passariam essa noite num hotel. Chegando lá, foram fazer os registros.

– Temos uma reserva em nome de Carlos Daniel e... – fez uma pausa e sorriu pra Paulina – Paulina Bracho.

– Ah sim, felicidades ao casal! Aqui estão as chaves. Quarto 132.

– Obrigado. (CD)

Chegando lá, CD pegou Paulina no colo, que ficou maravilhada com o luxo do quarto. Lentamente ele a soltou sobre a cama, onde tiveram uma das melhores noites de suas vidas.

No dia seguinte, a família Bracho almoçou num dos melhores restaurantes do país, em comemoração ao casamento.

–-- Presídio ---

Paola pensava num jeito de fugir do presídio enquanto pensava:

“A essa hora a maldita da usurpadora já deve estar casada com Carlos Daniel, mas está enganada se pensa que eu os deixarei em paz. (Gargalhada maléfica) Darei um jeito de sair daqui e arruiná-los, começando pela fábrica, que é a fonte de toda aquela grana”

Nisso um forte estrondo ocorreu, e em poucos minutos o presídio estava praticamente todo incendiado. Paola acabou ficando presa numa das celas e à beira da morte, mas um dos bombeiros a encontrou.

Pouco depois, se pegou pensando:

“Meu Deus, estive à beira da morte, porque será que não morri de uma vez? Assim não teria que ficar aqui pro resto da vida. Penso em como Paulina deve estar feliz com o casamento e o filho que vai ter. Acho que nunca amei Carlos Daniel verdadeiramente, só o dinheiro dele, se eu o amasse não teria mandado a Paulina pra lá.”

Por mais incrível que pareça, decidiu reconstruir sua vida. E começaria pedindo perdão aos Bracho, mas principalmente a Paulina, a quem tinha certeza ser sua irmã.

Alguns meses se passaram, Paulina deu à luz Miguel, um menino que tinha as feições do pai e os olhos verdes da mãe. Dois meses depois, havia chegado o momento de se separar do marido e da família que tanto amava.

– Não se preocupe meu amor, em pouco tempo estará livre! (Disse Carlos Daniel com lágrimas nos olhos)

– Não acredito Carlos Daniel. Paola e eu cometemos crimes graves. Mas esperarei ansiosa os dias de visita. Se puder leve o Miguel pra que eu possa vê-lo. (Pediu também chorando)

– Sim meu amor! (CD)

Se despediram com um beijo terno, calmo e apaixonado. Paulina se despediu dos outros rapidamente, os fazendo prometer que iriam visitá-la.

Quando chegou ao presídio foi surpreendida por Paola, que a esperava no portão.

– Paola? Porque está aqui fora?

– Estava te esperando. Temos muito o que conversar. (Paola)

Notando o olhar assustado de Paulina, Paola disse:

– Não vou te ameaçar, fique tranquila. Não vou, e nem quero fazer nada de ruim com você.

– Está bem. (Paulina)

Paola, Paulina e os policiais entraram no presídio. Paola e Paulina ficaram na mesma cela.

– O que quer conversar comigo Paola? (Paulina)

– Paulina, já deve ter parado pra pensar a que se deve a nossa semelhança. Não existe outra explicação além de sermos irmãs.

– Eu já tinha pensado nisso sim. Mas então porque minha mãe nunca disse nada? (Paulina)

– Talvez porque não tenha achado necessário. Eu soube que sua... – fez uma pausa e olhou pra Paulina – ou melhor, nossa mãe deixou uma carta pra você, mas acho que você não leu.

Nesse momento Paulina sorriu e se convenceu do arrependimento de sua irmã. E emendou:

– Saí de Cancún tão atordoada que nem percebi. (Disse Paulina sorrindo)

– Parece que nessa carta ela dizia que éramos irmãs gêmeas, mas como não teve condição de criar-nos juntas, me “deu” pra família Montaner.

– Então era isso que ela queria me dizer antes de morrer! (Disse chorando ao lembrar-se de sua mãe)

– Paulina... Quero te pedir perdão por ter feito você cometer um crime. No incêndio que houve aqui, fiquei presa numa das celas e quase morri. Acho que isso serviu pra que eu pensasse mais nos outros. Estou realmente arrependida, você me perdoa? (Paola)

Paulina a olhou espantada e sorriu pra Paola. Se aproximou dela e disse:

– Claro que sim minha irmã! Recomeçaremos do zero! (Disse sorrindo)

– Será que os Bracho vão me perdoar também?

– Não sei Paola, você fez coisas horríveis lá, você sabe. Mas quem sabe?

– Tem razão! Quando sairmos daqui eu falarei francamente com todos, especialmente com a Estephanie.

Paulina sorriu e abriu seus braços. Paola entendeu e abraçou sua irmã.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Será que o arrependimento de Paola é real?