Novamente Alice ~sendo reescrita~ escrita por Sol


Capítulo 43
Um pesadelo esquecido!


Notas iniciais do capítulo

Oeee Gentem diva e linda! Bem pra inicio de conversa, eu tipo me empolguei pacas nesse, e foi o que mais me deu trabalho, maa foi o que eu mais amei escrever, não só por ser o ultimo, mas também por... Bem vcs verão! Agora se tiver algum errinho ou coisa do tipo perdoem me, como eu disse antes esse foi oque me deu mais trabalho, mas eu o fiz pensando em vocês com todo meu amor e carinho seus lindus! Até as notas finais, OBS: Acho que hoje será tipo o dia da POV MAIS DESEJADA DO ANO... Então aproveitem!



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~P.O.V White~

“Sonhos esquecidos!” foi a única coisa que consegui pensar antes da nuvem negra invadir o local e minha visão falhar, considerando que se tratava da rainha acho que tivemos sorte. Morrer lentamente envenenados por essa fumaça negra enquanto vemos o pior do passado, mas considerando que é ela, isso é algo maravilhoso, eu tentei dar um passo, mas senti toda a força do meu corpo me deixar e se Alice não tivesse me segurado eu certamente cairia de cara no chão.

Ah! Alice! Não sei se a xingo ou se a beijo, francamente o que ela tem naquela cabeça dela? O nível de lerdeza amorosa dela consegue ser maior que o meu, mas ainda assim devo admitir que ela ter ficado me deu forças, mesmo que eu ache isso uma idiotice eu também achei fofo, ÓTIMO, daqui a pouco ela me enlouquece de vez.

Eu já estava começando a me xingar quando a voz da rainha de copas ecoou, 'Ninguém escapa de mim', ela disse, 'O passado oculto deste lugar, vai tortura-los ate a morte.'

— Do que ela esta falando?

— Do feitiço, ele faz a gente ver o passado esquecido de qualquer lugar ou pessoa enquanto nos envenena aos poucos. - Respondi tentando me lembrar de onde ficava a saída, tarefa difícil quando se tem uma nuvem de fumaça negra escondendo tudo.
— Que belo jeito de morrer. - Ela comentou e eu ignorei, tentando conter um pequeno desejo que alimentei durante anos, mas que tento esconder de mim mesmo: Morrer, esse desejo me atormenta desde sempre, já tentei, mas isso não é o assunto mais agradável.

Ao meu redor a nuvem enfraqueceu e por um segundo pensei ter visto uma sombra passar correndo por mim, depois outra e mais outra, ao meu redor uma cena devastadora começou a ganhar vida, Alice havia sumido do meu campo de visão, e me perguntei se estaria vendo o mesmo que eu.

Eu perdi o resto do folego que tinha quando vi um soldado de copas apontando uma arma para uma menininha pequena, de trancinha, cabelos e olhos negros que segurava um ursinho panda de pelúcia e estava ajoelhada chorando perto da escadaria, era a Mel? O soldado sorriu maliciosamente enquanto engatava o gatilho, eu fechei os olhos e dei um passo atrás, o grito de Mel foi desesperador, e o som da arma sendo disparada foi atordoante, armas de fogo ainda nunca foram muito utilizadas, por isso o incômodo que o som causa é agoniante, ainda mais quando ela é usada contra uma menina inocente, minhas mãos começaram a tremer e a nuvem negra estava começando a me incomodar, novos gritos foram ouvidos e de repente comecei a ver pessoas por todos os lados e sendo mortas por soldados de copas, o sangue se espalhava para todos os lados, então vi uma bandeira de Jadis ser queimada, aquela cena me fez lembra de diversos momentos cruéis da minha vida, e me lembrar foi meu maior erro.

As imagens ao meu redor mudaram, tudo escureceu e apenas algumas vozes estranhas e irreconhecíveis foram ouvidas, 'Rendam se, vocês estão destinados a morrer', 'Fujam', 'não há como escapar', as vozes se misturavam, a principio falavam um de cada vez, mas depois começaram a competir e falarem cada vez mais alto, 'Não!' um grito se sobressaiu no meio das vozes e eu gelei tudo clareou.

Eu me vi sozinho, em uma varanda com piso de madeira e flores por toda parte, a minha frente um grande quintal se prolongava, ouvi o som de piano ao fundo, olhei para trás e me deparei com uma grande porta também de madeira que estava aberta, a musica vinha de dentro, eu respirei fundo e entrei, a casa me era familiar, eu fui parar em uma sala grande e quente, eu senti um aperto no coração ao me lembrar que aquela era a casa de Erick, dei um passo e tudo mudou, a musica começou a ganhar velocidade, eu ouvi estrondos e assim que olhei para fora vi pessoas correndo para todos os lados, a musica cessou e uma voz doce e gentil me chamou a atenção de volta para a dentro, agora eu estava na parte de trás da casa, um quintal um pouco menor, 'Vai ficar tudo bem pequeninos', a voz ecoou na minha cabeça, e impulsivamente olhei para trás. Da porta dos fundos saiu um menino pequeno e loiro, Erick, ele segurava a mão de Carime e a puxava as pressas para fora, depois saiu uma moça jovem de cabelos castanhos e lisos que batiam nos ombros, era a mãe dele, tão bela e gentil, ela estava segurando a mão de um menino que era bem... Eu? A versão reduzida de mim chorava enquanto a moça guiava todos nós para fora da casa, corremos para um beco, 'Pra onde a gente esta indo mamãe? Quero o papai!' Erick choramingou enquanto corríamos 'papai esta bem amor, ele esta com tio Wil', ela respondeu calmamente, mas subitamente parou, olhou para os lados, aflita e resmungou alguma coisa como, 'Fomos descobertos', ela se virou para nos, 'Vão em frente eu encontro vocês' ela pediu sorrindo, ‘Não, não', Erick começou a chorar e ela o abraçou com força, 'Não se preocupe meu gênio arteiro que amo tanto'', depois ela abraçou a mim e a Carime, ouvi umas vozes vindas do fundo, 'Agora vão, Va atrás do Wil e do papai, meu pequenino” Erick segurou a mão de Carime e do mini eu e começamos a correr, a ultima coisa que ouvimos antes dos soldados chegarem foi o eu amo vocês que ela gritou por fim, Erick olhou para trás no exato momento em que ela foi encontrada e morta pelos soldados, o pequeno eu ia se virar para ver oque havia acontecido, mas Erick me impediu, e começou a correr mais rápido, o projeto de eu o encarou enquanto ele chorava, eu jamais me esqueci daquelas lagrimas.

A nuvem negra invadiu o redor e novamente comecei a me sufocar, as imagens a minha frente começaram a falhar até desaparecerem.
— AL! - O grito de Alice me trouxe de volta a realidade, eu a encarei ela estava de olhos fechados com as mãos no rosto e por algum motivo ela tossia e gritava, algumas vezes pedindo ajuda e outras vezes ela chamava o meu nome, eu não consegui imaginar o porquê, mas admito que gostei.

Ela começou a tossir mais ainda e eu também, a fumaça negra estava nos sufocando, eu não sabia o que ela estava vendo, mas coisa boa não poderia ser, eu segurei a mão dela, mas antes que eu pudesse tentar dizer alguma coisa as vozes retornaram a minha cabeça, assim como antes eu não podia distingui uma da outra, 'Fuja!', 'Eu vou entrega lo pessoalmente', 'Vocês vão morrer', 'desistam', 'Fuja!', o mundo ao meu redor perdeu a cor, uma das vozes se tornou mais nítida 'fuja' eu ouvi novamente, a voz do meu pai ecoou na minha cabeça, eu quase perdi o equilíbrio quando o vi na minha frente, ele estava me abraçado o mini eu, estávamos na frente de um chafariz que não tinha agua, eu dei um passo para trás e notei que não era o único observador, Alice estava ao meu lado e olhava tudo confusa. O mini eu começou a chorar o que chamou a atenção dela, meu pai deu um beijo na minha testa e sorriu, 'Fuja o quanto puder, tente até o fim, não desista enquanto ainda houver uma esperança, vamos nos ver novamente eu juro', ele disse tirando um colar transparente do pescoço e me entregou, 'Ela vai te proteger', um homem ruivo se aproximou de nós e sorriu pra mim, 'agora vá, eu te amo' meu pai se despediu bagunçando meu cabelo e eu fugi sem olhar pra trás.

A imagem mudou dessa vez para uma sequencia de outras imagens, uma mulher fugindo de dois soldados, que logo a pegaram e a arrastaram para algum lugar, depois uma menina estava sendo puxada para longe da mãe por um soldado, em seguida o homem ruivo estava em pé entre dois soldados, os homens falavam alguma coisa que não consegui decifrar, a cena mudou o mini eu estava sentado em um gramado, meus braços estavam amarrados e o homem ruivo estava na minha frente, eu o encarava com um brilho assassino nos olhos, Carime estava ao meu lado e chorava baixinho, eu me lembro bem desse dia, eu simplesmente acordei naquele lugar estranho e fiquei encarando aquele homem, pensando em porque ele estava ali e papai não.
— Você parece diferente. -Alice comentou a voz dela soou tremula, me lembrando que ela ainda estava comigo, eu olhei nos dela e vi que estava chorando em silêncio, aquilo me matou por dentro, senti toda minha existência se reduzi a pó, eu senti uma onda de medo me tomar, ela forçou um sorriso e eu sorri um pouco aliviado. — você era fofo, mas esta diferente ai.
— É oque o ódio faz. - respondi voltando a olhar a imagem, dois homens se aproximaram e empurraram um mini Erick para o meu lado, os braços dele não estavam amarrados, mas ele estava tão ferido que mal conseguia ficar em pé, ele fez um esforço para se sentar e lançou um olhar de ódio aos homens, o ruivo que até então só observava começou a se afastar de nós, quando só eu estava olhando, ele fez sinal para que eu fizesse silencio, um dos soldados que ficaram chegou perto de segurar o meu braço, mas Erick empurrou a mão do homem para longe e entrou na minha frente, o homem revoltado deu um tapa em Erick e o puxou para o lado, começando a bater nele novamente, eu ia me levantar, mas o outro soldado deu um tapa na minha cara e me empurrou para longe, eu senti um arrepio percorrer meu corpo, mesmo sendo apenas um observador, senti como se tivesse doído em mim, uma fúria me dominou e se não fosse Alice ao meu lado me segurando era capaz de eu conseguir voltar no tempo só para matar aqueles malditos, o soldado parou de bater em Erick e o empurrou para longe e se virou para mim, o soldado ajudou o mini eu a se levantar, e eu o encarava com tanto ódio que até mesmo eu duvidei que tinha, ‘Vamos pirralho, é simples, jure lealdade a rainha e não acabara como seu amiguinho ali’, ele ordenou, ‘NUNCA’, eu gritei e ele me deu outro tapa e um chute na barriga, eu gritei de dor e o homem mandou o soldado se afastar, me deixando cair novamente no chão, ‘Você ainda não tem nem sete anos, não serve totalmente agora, mas logo será útil’, ele se virou e voltou se pra Erick, ‘Esse terá que aprender logo, por bem ou por mal’, a imagem começou a falhar e eu senti meu corpo pesar, lágrimas tentavam me dominar, mas eu não podia cair agora, a nuvem negra voltou a me sufocar e eu quase cai de joelhos, tentei clarear a mente, mas nem tive tempo, ao meu lado Alice gritou novamente e começou a se debater, eu devo admitir que levei um susto, mas não tive muito tempo par pensar, já que fui levado a outra lembrança:

Eu estava em uma floresta, essa lembrança foi uma das mais nítidas que já tive, já que é a que eu mais me lembro com detalhes, devia ter uns oito anos, dessa vez eu não era apenas um espectador eu era eu, eu não via apenas, eu vivia, um casal me encarava com curiosidade, a moça parecia bem jovem, tinha cabelos longos, cacheados e ruivos, o homem era forte e loiro, eles eram viajantes que acabaram parando aqui, isso sempre acontecia:

— Oque esse belo menino faz nessa floresta medonha? – Questionou a moça com delicadeza e eu fiz cara de triste.

— Eu estou com medo de ir sozinho para casa. – Respondi tentando soar o mais doce possível. A moça me olhou com dó e o rapaz ao seu lado sorriu.

— Ora, mas se esse é o problema, nós o levamos. – Ele anunciou e eu forcei um sorriso.

— Sério? Obrigado! – Agradeci sentindo minha consciência pesar. Então comecei a guia-los até chegarmos na casa do chapeleiro, quando chegamos lá o chapeleiro, como sempre, sorriu e os cumprimentou eu corri e me sentei ao lado da minha irmã na varanda, o chapeleiro lhes ofereceu um chá e eles aceitaram de bom grado, eu observava tudo de longe, chapeleiro sorria e se oferecia para pegar o chá na cozinha, eu como sempre o segui e o vi pôr algo naquele chá, algo que faria com que o casal perdesse a lucidez com o tempo, os tornaria alvo fácil, o chapeleiro terminou de preparar seu ‘chá’ e seus olhos sem encontraram com os meus, ele sorriu sem jeito e me pediu para levar a bandeja, eu levei sem muito ânimo, mas o que eu podia fazer? Era o meu trabalho, minha função...

— Você é mesmo muito gentil, nos lembra do nosso filho, ele deve ser só um pouco mais novo que você, estamos tentando ir para casa, para reencontra-lo! – Exclamou a moça, o que fez meu coração ficar mais apertado, eu sorri e lhes entreguei a bandeja, enquanto eles bebiam eu lancei um olhar aflito para o chapeleiro que apenas sorriu e balançou a cabeça negativamente.

— Ei Alli por que não vai brincar com sua irmã? – O chapeleiro propôs e eu fui sem dizer uma palavra, me sentei novamente ao lado de Carime que me olhou com raiva, ‘Você é mal!’, ela sussurrou e eu a encarei com os olhos faiscando de ódio, “Calada!”, eu a repreendi, e ela ficou emburrada, o casal se levantou agradecendo o chá e dizendo que deveriam partir eles acenaram de longe e começaram a caminhar pela direção que o chapeleiro indicara, percebi que a moça estava começando a ficar tonta, pelo visto Erick não ia ter problemas com esses.

Eu abaixei a cabeça e tentei controlar minha vontade de correr e gritar pra eles que era tudo uma armadilha cruel, mas ao invés disso tudo oque consegui fazer foi os observar de longe, o chapeleiro se aproximou e passou a mão pelo meu cabelo eu me joguei em seus braços e comecei a chorar.

A nuvem negra tomou conta de tudo, me deixando olhando para o escuro sem me lembrar de como respirar, um sentimento de culpa me invadiu e de repente comecei a me odiar, ‘Você é desprezível!’, as vozes recomeçaram sua tortura, ‘Você tem que morrer’, tentei respirar fundo e me acalmar, mas estava realmente difícil, senti minha boca ficar seca e meus olhos pesarem, a fumaça negra pareceu ficar mais tóxica, ‘Veja oque fez a ela’, disse uma ultima voz que mostrou diversas cenas de Alice desde que ela chegou aqui, a cena da mãe dela morta, dela desmaiando após usar o feitiço, dela chorando, dela presa com Sinara em uma cela que eu não conhecia, e a minha culpa só aumentou ‘Você deve morrer’, as vozes pareceram entrar em um acordo e começaram a repetir a mesma coisa enquanto o escuro ia diminuindo e revelando um lugar pequeno, branco e vazio, que parecia ir diminuindo aos poucos, eu senti que minhas mãos tremiam, a fumaça ainda me sufocava e tentei recuperar o folego, mas senti que se tentasse eu acabaria desabando em lagrimas e eu não podia de me dar o luxo de ter outra crise, pelo menos não agora, Alice soluçou atrás de mim e segurou meu braço.

Ao nosso redor imagens de pessoas sendo executadas na embaixada, se misturaram cenas de pessoas fugindo pelas ruas e morrendo aos poucos, ao mesmo tempo em que o chão começou a tremer um pouco e sons de estrondos ecoaram por todos os lados, ás vozes recomeçaram, dessa vez para nós dois, ‘Vocês deves morrer’, elas voltaram a dizer e ainda ficaram repetindo, ‘Vocês deves morrer’, ‘Vocês deves morrer’, ‘Vocês deves morrer’, ‘Vocês deves morrer’, Alice perdeu as forças e caiu de joelhos no chão, o que fez eu me sentir péssimo, inútil e impotente, de novo.

Quando a encarei percebi que seus olhos perdiam o brilho, começava a perder o foco ela parecia estar prestes a desmaiar, mas eu sabia, eu conhecia a confusão e a loucura, eu tinha certeza de que se ela perdesse a consciência agora, nunca mais seria a mesma.

— Alice! Alice! - Comecei a chama-la, ela me encarou, mas logo abaixou a cabeça e recomeçou a chorar, eu senti o meu desespero querer me dominar, mas respirei fundo, "agora não", disse a mim mesmo e me ajoelhei na frente dela, segurando sua mão tremula, "Tudo bem", pensei, me lembrando das palavras que o chapeleiro me disse a anos" Primeiro de tudo, se mantenha confiante e tudo vai dar certo."

— Alice! Alice! Por favor me escute. - eu a abracei e ela retribuiu se segurando em mim como se estivesse prestes a cair. — Por favor! Olhe pra mim.

— É horrível!

— Eu sei... Eu sei que é horrível, mas olhe para mim. – Eu supliquei.

— Horrível! Horrível! Horrível! - Ela começou a se desesperar mais e eu senti minha respiração falhar.

— Alice! - Eu estava começando a me desesperar, e a tossir ainda mais, "Pense seu idiota, pense", — Alice! - Senti as lágrimas nos meus olhos, minha voz ja estava começando a falhar. --ALICE! – A chamei novamente, mas ela olhava para o chão com as mãos cobrindo os ouvidos, assim como eu fazia quando meus pais brigavam.

"Mantenha a calma, apenas mantenha a calma", eu tentava repetir a mim mesmo toda hora, mas estava difícil, isso não é uma situação comum, Alice estava novamente gritando e eu a Segurei com força. — OLHA PRA MIM

Ela me encarou chorando --É horrível. - Ela exclamou e eu apenas respirei fundo e olhei em seus olhos.

— Eu sei, mas eu estou com você. EU NÃO VOU TE DEIXAR.

— Vai, porque vamos MORRER, VAMOS TODOS MORRER.

— Não Alice! Não vamos. Eu estou do seu lado, veja. - Eu segurei sua mão e a coloquei sobre meu rosto.

— Não quero perder você. - Ela disse e eu senti tudo em mim se quebrar. — Mas vamos morrer, não vamos conseguir, não, não.

— Você não vai me perder. – As vozes ainda diziam, ‘Vocês devem morrer’ e as imagens prosseguiam sem piedade, oque não ajudava em nada a convencê-la.

— Não! NÃO! - Ela recomeçou a gritar e meu coração acelerou. -NÃO POSSO TE PERDER, EU PRECISO DE VOCE. - Ela gritou e olhou nos meus olhos, ainda chorando, só que menos, eu queria dizer qualquer coisa, mas acho que acabei me esquecendo de como se faz isso eu ainda a segurava, ela olhava em meus olhos, aquilo me doía, não há nada pior nesse mundo que ver a pessoa que você ama sofrendo. — E se você morrer, e se eu morrer, pra que... PRA QUE VIVER NESSE MUNDO LOUCO, Nada de bom acontece, talvez seja mesmo melhor morrer. Talvez- Eu a interrompi, mas não com palavras com um beijo, ela se afastou correndo e notei que seus olhos tinham voltado a se focar, eu sorri e tudo que consegui dizer foi:

— Eu te amo, por isso vamos sair disso juntos. – Então eu a abracei e uma forte luz dissipou a nuvem negra, o ar tornou se limpo outra vez e eu pude respirar, meus olhos começaram a pesar e olhando nos olhos dela eu perdi a consciência.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo... To aqui para dizer que escrever esse cap me deixou estremamente feliz, pq o bendito beijo finalmente saiu, isso não é para se comemorar? cof cof
segunda temp: http://fanfiction.com.br/historia/555563/Novamente_Alice_Unattainable_reality/
Bjusss
E please curtam aee: https://www.facebook.com/novaalicefic



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