Novamente Alice ~sendo reescrita~ escrita por Sol


Capítulo 36
Um dramático reecontro... Só que não.


Notas iniciais do capítulo

Sinceramente o titulo ja diz tudo sobre o cap de hj!! :v :3 Ches



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~P.O.V Ches~

De algum modo o que Alice disse me deixou preocupado com Sinara, o que é estranho, desde quando me preocupo com alguém que nem sequer conheço direito?

Eu fui até o local apontado, um belo quintal devo admitir uma grama confortável e uma pequena cerquinha de madeira baixa e uma árvore de Jafir, eu acho que o nome é esse, de qualquer forma é uma fruta típica de copas, mas nunca quis provar, vai que... Encostada na árvore estava uma menina de cabelos castanhos e um vestido rosa, Sinara... Eu me aproximei e ela pareceu notar, quando me viu seu rosto se iluminou com um sorriso, eu cheguei bem perto e sorri de volta, e ela me abraçou, como que por um impulso, depois de um tempo pareceu notar oque tinha feito e se afastou correndo.

—Ah desculpe eu... – Ela não conseguiu terminar e eu a abracei de volta, ela pareceu surpresa, mas depois sorriu.

—Tudo bem eu também senti sua falta. – Eu disse da forma mais sincera possível e como sou eu receio que isso seja muita coisa.

—Eu... – Ela começou a falar, mas logo se interrompeu, eu não entendi, mas ela ficou séria de repente e se afastou.

—O que foi? — Perguntei preocupado.

—Nada! – Ela respondeu sorrindo, vivi o suficiente para saber quando um sorriso é falso ou não.

—Por que esta tão distante? – Perguntei olhando em seus olhos.

—Não estou distante... – Ela respondeu virando a cara.

—Sei... — Respondi desanimado, e ela ficou em silencio por um tempo.

—Como vocês chegaram aqui? — Ela perguntou tentando mudar o assunto.

—Erai...

—Ah...

—Alice disse que você estava meio triste... – Tentei novamente.

—Bobagem, não to não.

—Então porque esta tão distante?

—Não to

—Ta sim

—Não to.

—Então me da outro abraço. – Eu provoquei e ela me encarou surpresa.

—O que? Para que?

—Pra provar que não está distante.

—Não confia em mim?

—Confio, mas quero outro abraço.

—Sério?

—O que? Que quero outro abraço? Sim! Sim! Sim! Sim! Sim!

—Não seu lerdo, que você confia em mim? – Ela perguntou um pouco mais animada e eu sorri, “É claro!” pensei, mas oque eu respondi foi:

—Ah sim, mas ainda quero um abraço.

—Isso esta começando a irritar. – Ela disse, cruzando os braços e suspirando.

—Ah eu te irrito? – Questionei irônico e ela revirou os olhos

—Não... Só quase sempre.

—Por que você ta triste?

—Não to triste...

—Tudo bem... — Eu disse um pouco triste e comecei a fitar o chão, ela olhou para o céu e falou de súbito:

—Ja ouviu falar de Nicole—

—A ex dama da rainha de copas? Eu a conheci. – Eu respondi simplesmente, na verdade a interrompi, ela me encarou de um jeito estranho, sua expressão era terna e seus olhos brilhavam de um modo único..

—A... Conheceu? – Ela pareceu estar se forçando a falar, e eu senti que era um assunto delicado.

—Sim, faz tempo, mas sim a conheci.

—Ah sim... – Ela falou e logo pareceu se perder em seus pensamentos, oque me preocupou.

—Mas vem cá...

—Que é?

—Por que esta tão distante? – Perguntei novamente e ela pareceu voltar para nossa ‘realidade’, se é que se pode chamar de realidade, mas isso não vem ao caso.

—Da um tempo... — Dizendo isso ela começou a se afastar e ir na direção da porta.

—Espera! – Eu quase gritei e ela parou para me encarar.

—Que foi?

—Meu outro abraço...

—Erick faz um favor? – Ela começou e eu sorri, “ai vem”.

—Claro fofura.

—Vai ser uma criança carente assim em outro lugar. – Ela tentou ser o mais séria possível, mas era obvio que não estava dando certo. — Oh! Não me diga que não é do feitio do grande Ches ser maduro? – E concluindo isso ela voltou a andar, controlando o sorriso, ou melhor tentando controlar, eu sorri, andei até ela e segurei pelo ombro para que parasse de andar, antes que ela pudesse se virar e reclamar eu passei os braços em volta de sua cintura e a abracei, ela sorriu sem olhar pra trás e eu sussurrei:

—Desculpe doçura, ser louco não é fácil, mas eu tenho você para me compensar, por isso eu não me importo.

—O que eu sou pra você? – Ela perguntou rindo e brincando, mas aquilo fez minha mente e o meu coração se contorcerem, “Oque você é pra mim? Será que eu sei?”.

—Ó Flor, tu é tipo... Um pescoço!

—O que? – Ela pergunta tentando não rir. —Por que?

—Porque você meche com a minha cabeça. – Assim que eu terminei de falar ela começou a rir e se afastou, depois de um tempo ela me encarou e perguntou:

—Diz isso para todas? – Eu sorri.

—Lógico que não minha flor.

—Sei, vocês garotos são todos iguais. – Ela disse e eu me ajoelhei diante dela, segurando sua mão.

—Todos? Então prazer, exceção. – E novamente ela riu, mas eu continuei a ser estupido, eu lhe lancei meu melhor olhar confuso e ela segurou o riso, e eu também. — Você tem um mapa?

—Ai céus, lá vem... Não, por quê?

—Porque me perdi no brilho da estrelinha brilhante nos seus olhos.

—O nome dela é íris se você não sabe.

—Ah sim... A única estrela aqui é você.

—Ches chega! Sei que diz isso pra qualquer uma. – Ela disse soltando minha mão devagar, eu não tentei impedir, estava me esforçando para não rir tanto quanto ela, quando ela começou a se afastar eu me levantei e a segurei pelo braço

—Não! Não! Não! Poxa, não vou te soltar enquanto não me chamar pelo nome.

—Solta! – Ela ria tanto que nem sequer fazia força para se soltar.

—Me chama pelo meu nome...

—Não! Não vou, não vou!

—Poxa flor, espera agora é sério. – Eu disse respirando fundo e ela me encarou em duvida.

—Ai eu já duvido muito.

—Não seja má princesa...Olha acha mesmo que eu canto qualquer garota por ai? Poxa!

—E não canta?

—Não! Digo, não!

—Você hesitou... Explique-se!

—É... – Eu tentei pensar em algo, e pensei em um milhões de coisas uteis, mas oque disse foi. — Querida você acredita em amor à primeira vista ou devo passar por aqui mais uma vez?

—Erick... Meu bem olha só, meu rapaz, eu fui. – Ela começou a correr para a porta e eu fui atrás, a segurando antes que ela pudesse entrar.

—Pelo menos você não está mais triste. — Eu disse e ela sorriu, logo voltou a caminhar para a sala e eu acompanhei.

Quando chegamos White e Alice falavam com um projeto de pessoa, talvez um anão, e pareciam ansiosos e interessados, Sinara logo se juntou a eles e pareceu se interessar também, eu acelerei o passo e ao chegar mais perto notei que se tratava de um menino de uns oito ou nove anos e não um anão, “Que pena! Anões são legais!”.

—Ei oque temos aqui? – Perguntei ao chegar bem perto.

—Ele sabe onde estão o chapeleiro e a duquesa. – Alice disse entusiasmada e eu demorei uns dois segundos para raciocinar, me perdoem sou meio lerdo. — Podemos resgata-los enfim.


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Notas finais do capítulo

heheh Ches sendo Ches



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