Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 9
Ollivanders


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, decidi postar mais cedo, consegui fazer um numero bom de capítulos pra vocês.
No final tem duas coisas bem importantes, então, pro favor, leiam.
Qualquer erro me avisem por favor
Boa leitura



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— O que vocês acham de alguma coisa mais... Ahh... Calma?— Pergunta Hagrid meio verde.

— Por mim tudo bem, Speedy?—

— Você esta bem Hagrid? — pergunta Violet em vez de responder o irmão.

— Estou bem sim, mas acho que eu vou até o Leaky Cauldron tomar um tônico, eu realmente odeio aquelas carrinhos do Gringotes. Tudo bem se vocês foram sozinhos?— os gêmeos só assentem — ok, então porque vocês não vão comprar as vestes e naquela loja ali— indicando com a cabeça a loja Madame Malkin Roupas para Todas as Ocasiões. — Vejo vocês daqui a pouco — e saiu em direção ao The Leaky Cauldron

— Vamos Vi— chamou Harry enquanto ia até a loja.

Madame Malkin era uma bruxa baixinha gordinha e sorridente ela estava completamente de lilás

— Hogwarts, crianças?— perguntou quanto Harry abriu a boca pra falar — tenho tudo aqui. Pra falar a verdade tem outro rapazinho ajustando as vestes. Venham me sigam — Os gêmeos seguiram madame Malkin até os fundos da loja onde estava um garoto de rosto pálido e pontudo estava em pé em cima de um banquinho enquanto uma segunda bruxa encurtava suas compridas vestes pretas. — Srta. Pond, leve, por favor, esta jovem para provar as suas vestes. Quanto ao senhor suba aqui, por favor. — Madame Malkin o ajudou a subir em um banquinho ao lado do menino de rosto pontudo enquanto a Srta. Pond, uma moça alta, ruiva de olhos verdes, levava Violet até outra parte da loja.

— Hogwarts querida?— Perguntou Violet somente assentiu — Seu primeiro ano certo? Lembro do meu primeiro ano, foi incrível, tenho certeza que o seu também será. — Com isso a jovem moça jogou um conjunto de vestes pretas pela cabeça de Violet e começou a medir a bainha. Ao longe a menina Potter conseguia ver o seu irmão conversando com o menino pálido que também estava na loja, ela conhecia o irmão muito bem e podia ver que ele estava desconfortável com alguma coisa que o outro garoto dissera. Madame Malkin terminou com Harry antes que a Srta. Pond terminasse com Violet e foi avisar que o seu irmão estaria a esperando na sorveteria que tinha ali perto. Violet ainda ficou mais algum tempo ajustando as vestes e quando terminou segui até a sorveteria que tinha ali. Ela encontrou Harry e Hagrid sentados no meio fio — Então Harry, o que esta te incomodando? Você não gosta de sorvete?— Perguntou Hagrid

— O Harry adora sorvete, sempre que eu conseguia pegar um pouco escondido dos Dursleys ele comia quase tudo. — Disse Violet quando chegou perto dos dois.

—Não é nada, eu só não to com fome. — Respondeu Harry, Violet sabia que o irmão estava mentindo, mas não quis insistir, ela sabia que se ele estava mentindo era porque não estava pronto pra falar sobre o assunto.

— Bem, se você diz, e você Violet, quer comer um sorvete? — Perguntou Hagrid se levantando para ir comprar um sorvete para ela.

— Eu aceito sim Hagrid, pode ser um igual esse do Harry. — Vou lá pegar, não saiam daqui— E foi até a Sorveteria Florean.

— Então, quem era aquele garoto que tava na loja? Ele também vai pra Hogwarts?— Perguntou Violet se virando para olhar o irmão

— Não sei, esqueci de perguntar, sim ele vai, mas não sei, ele não parece ser muito legal, na verdade ele se parece com o Duda, o jeito entende? — Harry respondeu a irmã, enquanto olhava as pessoas andando na rua. — Isso é impressionante, você alguma vez imaginou isso? Nós sendo famosos, tendo pessoas que se importam com a gente, talvez lá em Hogwarts nós tenhamos amigos. Isso não seria incrível? —

— Eu nunca tinha imaginado ser uma bruxa ou famosa, principalmente por uma coisa que eu nem me lembro, mas tendo pessoas que se importam com a gente sim, eu sempre imaginei isso, pelo que nos passamos no The Leaky Cauldron nós teremos muitos amigos. — Disse Violet sorrindo. Assim que Hagrid entregou o seu sorvete ela começou a devora-lo. Era a melhor coisa que ela já comera! — Isso é uma delicia! É de que sabor? — Perguntou a menina para o meio gigante.

— Chocolate com Amora e pedaços de nozes. O que vocês acham de irmos continuando as compras? Você pode ir tomando seu sorvete no caminho Violet. — Perguntou Hagrid já se levantando.

— Esse é o meu novo sabor favorito, o que nós vamos comprar agora?—

— Acho melhor nós deixarmos os livros por ultimo, a Floreios e Borrões geralmente esta cheia, por que nós não vamos comprar os caldeirões e os materiais de poções? —

Os três então foram comprar os caldeirões, Hagrid não deixou os gêmeos comprarem caldeirões de ouro maciço— Diz de estanho na lista de vocês — Disse o meio gigante, mas compraram balanças bonitas para pesar os ingredientes das poções e telescópios desmontáveis de latão. Visitaram a farmácia, que era bem fascinante para compensar seu cheiro horrível, uma mistura de ovo estragado e repolho podre. No chão havia barricas de coisas viscosas, frascos com ervas, raízes secas e pós-coloridos cobriam as paredes, feixes de penas, fieiras de dentes e garras retorcidas pendiam do teto. Enquanto Hagrid pedia ao homem atrás do balcão um conjunto de ingredientes básicos para preparar poções para os gêmeos, eles examinavam chifres de prata de unicórnios, a vinte e um galeões cada, e minúsculos olhos faiscantes de besouros (cinco nuques uma concha).

Saindo da Farmácia Hagrid conferiu novamente a lista de materiais

— Bem, parece que só falta a varinha e os livros pra vocês estarem prontos, então qual vocês preferem ir primeiro? —

Os Potters então se olharam e decidiram irem comprar os livros primeiro, como Violet disse — Deixa o mais legal por ultimo, fica mais emocionante assim — Ao contrario que os gêmeos esperavam a Floreios e Borrões não era tão chata assim, a loja tinha as prateleiras abarrotadas até o teto com livros do tamanho de paralelepípedos encadernados em couro, livros do tamanho de selos postais com capas de seda, livros cobertos de símbolos curiosos e alguns livros sem nada escrito. Até Duda, que nunca lia nada, teria ficado doído para pôr as mãos em alguns desses livros. Hagrid quase teve de arrastar Violet para longe do livro Pragas e Contra pragas (Encante os seus amigos e confunda os seus inimigos com as últimas vinganças: perda de cabelos, pernas bambas, língua presa e muitas, muitas mais) do Professor Vindictus Viridian.

— Eu estava tentando descobrir como rogar uma praga no Duda. —

— Não vou dizer que não é uma boa ideia, mas vocês não podem usar mágica no mundo dos trouxas, a não ser em situações muito especiais — disse Hagrid — De qualquer modo, você ainda não poderia lançar nenhuma dessas pragas, vai precisar de muito estudo antes de chegar a esse nível. —

Saindo da loja Hagrid falou — Bem agora só falta a varinha. Ah é, e ainda não comprei os seus presentes de aniversário.

Harry sentiu o rosto corar.

— Você não precisa... —

—... Você já fez o suficiente Hagrid — Completou Violet

— Eu sei que não preciso. Vamos fazer o seguinte, vou comprar um bicho para vocês, Não vai ser sapo, os sapos saíram de moda há muitos anos, todo mundo ia rir de vocês, e não gosto de gatos, eles me fazem espirrar. Vou comprar uma coruja pra vocês. — Eles então foram em direção ao Empório das corujas. O Trio foi em silencio até cerca da metade do caminho, foi quando Harry se virou para o Hagrid e perguntou:

— Rubeus, o que é Quidditch? —

— Caramba, Harry, vivo me esquecendo que você não sabe quase nada, raios, não saber o que é Quidditch! —

— Não faça eu me sentir pior, — E contou a Hagrid sobre o garoto pálido na loja de Madame Malkin.

—... E ele disse que nem deviam permitir a gente que pertence à família de trouxas... —

— Você não pertence a uma família de trouxas. Se ele soubesse quem você é... Ele cresceu sabendo o seu nome se os pais dele forem bruxos. Você viu o pessoal do The Leaky Cauldron. Em todo o caso, o que é que ele sabe das coisas, alguns dos melhores bruxos que já conheci vinham de uma longa linhagem de trouxas. Veja a sua mãe! Veja só quem é irmã dela! —

— Então esse tal de Quidditch é... — Falou Violet

— É o nosso esporte. Esporte de bruxos. É como o futebol no mundo dos trouxas. Todos praticam Quidditch. A gente joga no ar montado em vassouras com quatro bolas. É meio difícil explicar as regras. —

— E o que são Slytherin e Hufflepuff? —

— Casas na escola. São quatro. Todo mundo diz que Hufflepuff só tem panacas, mas... —

— Aposto que estou na Hufflepuff — disse Harry — deprimido. —

— É melhor a Hufflepuff do que a Slytherin — sentenciou Hagrid, misterioso. — Não tem um único bruxo nem uma única bruxa desencaminhados que não tenham passado por Slytherin. Você-Sabe-Quem foi um deles. —

— Vol... Desculpe... Você-Sabe-Quem esteve em Hogwarts? — Perguntou Violet surpresa

— Há muitos e muitos anos. — Disse Hagrid deixando claro que o assunto se encerrara por ali.

O Empório das corujas era uma lojinha pequena e escura. Ela tinha corujas de todos os tamanhos, mas teve duas que chamaram a atenção dos gêmeos, uma era uma coruja das neves e a outra uma Brown Owl, quando os dois saíram da loja eles pareciam o professor Quirrell, não paravam de agradecer.

— Não precisam agradecer crianças — Disse Hagrid — Eu imagino que vocês nunca ganharam muitos presentes dos Dursleys. Agora só falta Ollivanders, a única loja de varinhas, Ollivanders, e você precisa ter a melhor varinha do mundo. —

Uma varinha mágica... Era realmente o que Harry andara desejando.

A última loja era estreita e feiosa. Letras de ouro descascadas sobre a porta diziam Ollivanders Artesãos de Varinhas de Qualidade desde 382 A.C. Havia uma única varinha sobre uma almofada púrpura desbotada, na vitrine empoeirada.

Um sininho tocou em algum lugar no fundo da loja quando eles entraram. Era uma lojinha mínima, vazia, exceto por uma única cadeira alta e estreita em que Hagrid se sentou para esperar.

Violet teve uma sensação esquisita como se tivesse entrado em uma biblioteca muito exclusiva, engoliu um monte de perguntas novas que tinham acabado de lhe ocorrer e ficou espiando os milhares de caixas estreitas arrumadas com cuidado até o teto. Por alguma razão, sentiu um arrepio na nuca. A própria poeira e o silêncio ali pareciam retinir com uma magia secreta.

— Boa tarde — disse uma voz suave. Os gêmeos se assuntaram. Hagrid devia ter-se assustado também, porque se ouviu um rangido alto e ele se levantou rapidamente da cadeira alta e estreita.

Havia um velho parado diante deles, os olhos grandes e muito claros brilhando como duas luas na penumbra da loja.

— Alô — disse Harry sem jeito.

— Ah, sim — disse o homem. — Sim, sim. Achei que ia vê-los em breve. Harry Potter e Violet Potter. — Não era uma pergunta. — Você tem os olhos de sua mãe e você senhorita é igual a sua mãe. Parece que foi ontem que ela esteve aqui, comprando a primeira varinha. Vinte e seis centímetros de comprimento, farfalhante, feita de salgueiro. Uma boa varinha para encantamentos. —

O Sr. Ollivanders chegou mais perto de Harry. Harry desejou que ele piscasse. Aqueles olhos prateados lhe davam um pouco de medo.

— Já o seu pai, deu preferência a uma varinha de mogno. Vinte e oito centímetros. Flexível. Um pouco mais de poder e excelente para transformações. Bom, digo que seu pai deu preferência, na realidade é a varinha que escolhe o bruxo, é claro. —

O Sr. Ollivanders chegara tão perto que ele e Harry estavam quase encostando os narizes. Harry viu-se refletido naqueles olhos.

— E foi aí que.... —

O Sr. Ollivanders tocou a cicatriz feita pelo relâmpago na testa de Harry com um dedo branco e longo.

— Lamento dizer que vendi a varinha que fez isso — disse ele suavemente. — Trinta e cinco centímetros. Nossa. Uma varinha poderosa, muito poderosa nas mãos erradas... Bom, se eu tivesse sabido o que a varinha ia sair por aí fazendo... —

Ele sacudiu a cabeça e então, para alivio de Harry, viu Hagrid.

— Hagrid! Hagrid, Hagrid! Que bom ver você de novo... Carvalho, quarenta centímetros, meio mole, não era? —

— Era sim senhor. —

— Boa varinha, aquela. Mas suponho que a tenham partido ao meio quando o expulsaram? — disse o Sr. Ollivanders repentinamente sério.

— Hum... Partiram, é verdade — disse Hagrid, arrastando os pés. — Mas ainda guardo os pedaços — acrescentou animado.

— Mas você não os usa? — perguntou o Sr. Ollivanders severo.

— Ah, não senhor — respondeu depressa Hagrid. Violet reparou que ele apertou o guarda-chuva cor-de-rosa com força ao responder — Hum — resmungou o Sr. Ollivanders, lançando um olhar penetrante a Hagrid. — Bom agora, Sr. Potter vamos ver. — E tirou uma longa fita métrica com números prateados do bolso. — Qual é o braço da varinha?—

— Hum... Bom, sou destro — respondeu Harry.

— Estique o braço. Isso. — Ele mediu Harry do ombro ao dedo, depois do pulso ao cotovelo, do ombro ao chão, do joelho à axila e ao redor da cabeça. Enquanto media, disse, — Toda varinha Ollivanders tem o miolo feito de uma poderosa substância mágica, Sr. Potter. Usamos pelos de unicórnio, penas de cauda de fênix e cordas de coração de dragão. Não há duas varinhas Ollivanders como não há unicórnios, dragões nem fênix iguais. E é claro, o senhor jamais conseguirá resultados tão bons com a varinha de outro bruxo. —

Harry de repente percebeu que a fita métrica, que o media entre as narinas, estava medindo sozinha. O Sr. Ollivanders andava rapidamente em volta das prateleiras, descendo caixas.

— Estenda o braço da varinha Srta. Potter, por favor. — Disse Sr. Ollivanders por de traz de uma prateleira — Certo então, Sr. Potter. Experimente esta. Faia e corda de coração de dragão. Vinte e três centímetros. Boa e flexível. Apanhe e experimente. — Harry apanhou a varinha e (sentindo-se bobo) fez alguns movimentos com ela, mas o Sr. Ollivanders a tirou de sua mão quase imediatamente. — Bordo e pena de fénix. Dezoito centímetros. Bem elástica. Experimente. —

Harry experimentou, mas mal erguera a varinha quando, mais uma vez, o Sr. Ollivanders a tirou de sua mão.

— Já chega — falou Harry quando ele falou isso ficou assustado. “Foi um erro, nós não somos bruxos, e ele percebeu” pensou. Mas o que ele não percebeu é o Sr. Ollivanders não estava falando com ele, mas sim com a fita métrica — Tome ébano e pelo de unicórnio, vinte e dois centímetros, flexíveis. Vamos, vamos, experimente. — E com um aceno de sua própria varinha recolheu a fita que estava amontoada no chão.

Harry e Violet tentaram e tentaram, mas nenhuma varinha funcionava. Eles tentaram varinhas de Corda de coração de dragão, pelo de unicórnio, de sabugueiro, bordo, azevinho, mas nenhuma dava certo. E a pilha de varinhas tentadas ficava cada vez maior. Sr. Ollivanders parecia ficar mais animado a cada varinha rejeitada.

— Fregueses difíceis, hein? Não se preocupem, vamos encontrar as varinhas perfeitas para vocês em algum lugar, estou em duvida, agora... É, por que não? Uma combinação incomum, azevinho e pena de fênix, vinte e oito centímetros, boa e maleável. — Harry apanhou a varinha. Sentiu um repentino calor nos dedos. Ergueu a varinha acima da cabeça, baixou-a cortando o ar empoeirado com um zunido, e uma torrente de faíscas douradas e vermelhas saíram da ponta como um fogo de artifício, atirando fagulhas luminosas que dançavam nas paredes. Hagrid gritou entusiasmado e bateu palmas e o Sr. Ollivanders exclamou:

— Bravo! Mesmo, ah, muito bom. Ora, ora, ora... Que curioso... Curiosíssimo... Vamos achar uma para a senhorita agora. — E saiu para mais fundo na loja.

A busca por uma varinha para Violet, ela tentou varinhas de todos os tipos, de arvores que ela nunca ouvira falar nas aulas de ciências.

— Bem por que não? Se a varinha do senhor Potter é especial porque não a dela também será, afinal eles são gêmeos. — Sr. Ollivanders sussurrou para ele mesmo e foi ate uma salinha que tinha no extremo da loja ele voltou com uma caixa preta, já desgasta com o tempo e cheia de pó.

— Aqui senhorita, tente essa. — A varinha que ele tinha na mão era diferente das outras, ela parecia ter varias cores e quando ela pegou ela era muito leve. Assim como o irmão ela sentiu algo de especial quando tocou na madeira, foi como eletricidade, ao balançar a varinha ela soltou faíscas azuis e amarelas.

Sr. Ollivanders então pegou a varinha de Violet e a recolocou na caixa, e começou a embala-la assim como a de Harry, enquanto ele a embalava não parava de repetir — Curioso... Curioso... —

— O senhor me desculpe — disse Harry —, mas o que é curioso?

O Sr. Ollivanders encarou Harry com aqueles olhos claros.

— Lembro-me de cada varinha que vendi Sr. Potter. De cada uma. Acontece que a fênix cuja pena está na sua varinha produziu mais uma pena, apenas mais uma. É muito curioso que o senhor tenha sido destinado para esta varinha porque a irmã dela, ora, a irmã dela produziu a sua cicatriz. — Harry engoliu em seco.

— E, tinha trinta e quatro centímetros. Puxa. É realmente curioso como essas coisas acontecem. A varinha escolhe o bruxo, lembre-se... Acho que podemos esperar grandes feitos do senhor, Sr. Potter. Afinal, Aquele-Que-Não-Se-Deve-Nomear realizou grandes feitos, terríveis, sim, mas grandes.—E virou-se para Violet— E quanto à senhorita, bem, essa varinha que agora lhe pertence eu a fiz há muito tempo atrás e não a fiz sozinho, foi à única varinha que eu fiz com outro artesão, após isso nós discutimos devido aos materiais que ele usava para fazer suas varinhas, nunca mais nos falamos, não amigavelmente pelo menos, o material dela também é diferente, ela não possui uma só madeira, ou um só núcleo, o que faz dela uma varinha muito temperamental, vinte oito centímetros bordo e carvalho, o núcleo é feito de cabelo de Elfo com cauda de unicórnio, receio dizer que foi o primeiro e único Elfo que eu vi, sem ser um Elfo domestico sinto dizer que eles foram extintos, uma raça tão majestosa e inteligente. — Disse ele com um olhar triste — Mas de qualquer modo tome cuidado senhorita Potter essa é uma varinha poderosa e perigosa, muito perigosa. — Terminou ele olhando dentro dos olhos de Violet.

Quando os gêmeos saíram da loja o clima estava tenso. Harry não tinha certeza se tinha gostado do senhor Ollivanders ele era um tanto, excêntrico, para não dizer maluco.

— Eu quase tive um ataque lá dentro, nenhuma varinha funcionava, e aqueles olhos, parecia que ele tava vendo minha alma. — exclamou Violet para quebrar totalmente o clima entre eles

— Eu sei como se sente Speedy. Quase sai correndo quando ele disse “Já chega” achei que ele tava falando comigo — Diz Harry tentando imitar a voz do Artesão.

— Não é assim que ele fala Harry, é uma coisa mais macia — Para a diversão de Hagrid os gêmeos foram tentando imitar o Sr. Ollivanders o caminho todo, eles só param quando eles foram comer um Hambúrguer em uma lanchonete no metro, foi ai que os gêmeos finalmente perceberam onde estavam. Eles ficaram observando as pessoas que passavam, estava tudo tão diferente de hoje de manha, tudo tão estranho, era como se um véu tivesse caído e agora eles podiam ver mais claramente. Agora eles sabiam o porque eles nunca se encaixaram naquele mundo, não era o mundo deles, eles participavam de um mundo muito melhor.

— Vocês estão bem? Estão muito calados — comentou Hagrid.

Harry não tinha muita certeza de poder explicar. Tivera o melhor aniversário de sua vida, porém... E mastigava o hambúrguer, tentando encontrar as palavras.

— Todo o mundo acha que somos especiais — disse finalmente. — Todas aquelas pessoas no The Leaky Cauldron, o Professor Quirrell, o Sr. Ollivanders... —

—... Mas nós não conhecemos nadinha de mágica. Como podem esperar grandes feitos da gente?—

— Somos famosos e nem ao menos nos lembramos do porquê. Não sabemos o que aconteceu quando Vol... Desculpe... Quero dizer, na noite que nossos pais morreram. — Disseram Harry e Violet, um completando a fala do outro.

Hagrid se debruçou sobre a mesa. Por trás da barba e das sobrancelhas desgrenhadas tinha um sorriso bondoso.

— Não se preocupem crianças. Vocês vão aprender bem depressa. Todos começaram pelo começo em Hogwarts, vocês vão se dar bem. Sejam vocês mesmos. Sei que é difícil. Vocês vão ser discriminados e isso é muito duro. Mas vão se divertir pra valer em Hogwarts. Eu me diverti: e ainda me divirto, para dizer a verdade. —

Hagrid ajudou os Potters a embarcar no trem que o levaria de volta aos Dursleys, então entregou um envelope para Violet.

— As suas passagens para Hogwarts. Primeiro de setembro, na estação de Kings Cross, está tudo na passagem. Qualquer problema com os Dursley me mandem uma carta por uma das corujas, elas saberão onde me encontrar... Vejo vocês em breve, crianças. —

O trem parou na estação. Harry queria ficar espiando Hagrid até ele desaparecer de vista, levantou-se, espremeu o nariz contra o vidro da janela, mas quando piscou os olhos Hagrid tinha desaparecido.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, até o próximo.

A Violet se sairia melhor em qual casa??????? Mandem as opiniões de vocês.

E ainda da tempo de dar ideias para o nome da coruja da Violet
http://minhateca.com.br/M4v1/Documents,203308010.jpg



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