Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 40
Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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Semanas se passaram depois da conversa da Violet com o professor de poções ele nas aulas depois da conversa estava especialmente desagradável com o gêmeos e por associação com Neville que sentava-se com eles. Alguns dias depois da volta as aulas os Potters tinham voltado a conversar normalmente e a passar os sábados juntos. Violet agora passava mais tempo com os amigos, já que os Grifinórios ainda estavam procurando quem era Nicolas Flamel, mesmo depois que ela falou que isso não interessava a eles e que Snape não estava atrás do que quer que Fofo estava protegendo.

Violet também estava passando bastante tempo na sala de treinamento de feitiços, e foi lá onde Harry a encontrou.

— oi Speedy. — disse o irmão todo sujo de lama e segurando a vassoura dele.

—Hey Harry. Como foi o treino? — era obvio que o menino tinha vindo direto do treino pra cá.

— o treino foi bom, mas as notícias que Oliver nos deu nem tanto. — disse ele se sentando em um banco que tinha no canto da sala.

— O que aconteceu? — perguntou ela chegando perto do irmão. A cara dele estava péssima.

— Snape vai apitar o meu próximo jogo. — sussurrou o garoto desanimado.

— Ah. — Violet achava que era algo um pouco mais importante como tinham proibido o garoto de jogar por causa da idade dele ou algo assim.

— Ah? Só isso? É o Snape Violet. Ele me odeia, ele odeia todos os Gryffindors, o que nós vamos fazer? Eu não posso jogar, mas eu também não posso não jogar. — Harry agora estava andando de um lado para o outro e passando a mão no cabelo o bagunçando ainda mais. Violet se lembrou de algo que a mãe dos gêmeos escreveu no diário dela.

— nosso pai também fazia isso quando ele pensava. — falou ela.

— fazia o que? — perguntou o garoto confuso.

— andava de um lado pro outro e passava a mão no cabelo, mas pelo que mamãe escreveu ele tava sempre bagunçando o cabelo dele, isso a irritava. — disse a menina dando uma risadinha.

— Eu não terminei de ler aquele ainda. — disse o moreno.

— Não tem problema. Aquele é um dos maiores mesmo. Os outros é só de um ano em Hogwarts e as férias. Aquele vai da formatura até... bem aquele é o maior. — explicou a menina. Harry só assentiu.

— o que eu faço em questão ao Snape? — perguntou Harry voltando a se sentar.

— Você sabe a minha opinião Harry. Eu não acho que tenha sido o Snape que tentou te matar no último jogo e eu não acho que ele vai tentar te matar no próximo. — disse a menina se sentando ao lado do irmão. — Mas você tem razão quando diz que Snape é totalmente contra a Gryffindor. Ele não vai conseguir apitar o jogo justamente. —

— o que eu faço então? Nós não temos um apanhador reserva então eu tenho que jogar. — pediu o moreno

— jogue, mas termine o jogo o mais rápido possível e não faça nada contra o Snape, ou então ele pode dar um jeito de favorecer o outro time. — disse a menina dando de ombros. — o capitão do seu time provavelmente vai falar pra você fazer isso também. —

— Obrigada Speedy. Eu vou ver o Ron e a Hermione, antes que eles se matem. — disse Harry abraçando a irmã.

Violet só acenou pro irmão e fez uma careta quando viu que ela tinha ficado cheia de lama.

— POTTER! — gritou ela tentando fazer a melhor imitação de Snape, ela podia ouvir a risada do irmão ecoando no corredor.

Nos dias que se antecederam o jogo da Gryffindor Vs Hufflepuff o trio Grifinório passou com a ruiva na sala de feitiço, os três queriam dominar o feitiço da perna presa até o final de semana para que se algo acontecesse eles pudessem se defender. Violet não achava que ia acontecer alguma coisa, mas ajudou os amigos com o feitiço. No dia do jogo ela acompanhou Ron e Hermione até o vestiário para desejar ao irmão um bom jogo.

— Meu Deus, até parece que esse é o dia do funeral dele. — disse a garota dando um empurrãozinho na amiga que estava olhando para Harry como se essa fosse o último dia da vida dele. — eu to dizendo que nada vai acontecer. E se algum tentar o Harry ta bem protegido com o Dumbledore, capacete e com a corrente que eu dei de presente. — completo a menina

—Dumbledore está aqui? — perguntou o irmão

— Bem eu vi ele indo em direção a entrada do castelo quando fui encontrar esses dois na sala comunal de vocês. — explicou a menina. O irmão dela só balançou a cabeça mais confiante. — boa sorte maninho. — desejou Violet dando um abraço no irmão. — Boa sorte pra todos. — gritou ela em direção a porta do vestiário,

— Uma cobra desejando nós meros leões boa sorte, ó George será o fins dos tempos? — disse Fred colocando só a cabeça pra fora.

— Eu acho que sim meu querido irmão. O fim dos tempos e .... —

— Pra dentro vocês três. — Gritou Oliver

— Acho que eu tenho que ir. — disse Harry fazendo uma careta e saiu correndo.

Violet só riu da interação toda e acompanhou os amigos até a arquibancada onde se sentaram junto ao Neville.

— Agora não esqueça, é Locomotor Mortis — cochichou Hermione enquanto Ron escondia a varinha na manga.

— Eu sei — Ron respondeu com maus modos. — Não chateia. — o que rendeu um tapa atrás da cabeça dado por Violet

— Nunca vi Snape com uma cara tão feia — disse a Hermione ignorando o amigo.

— Olhe, começou. Ai! —

Alguém cutucara Ron na cabeça. Era Draco.

— Ah, desculpe, Weasley, não vi você aí. — Draco deu um largo sorriso para Crabbe e Goyle. — Quanto tempo será que Potter vai se aguentar na vassoura desta vez? Alguém quer apostar? E você, Weasley? — Ron não respondeu, Snape acabara de achar uma penalidade na Grifinória porque Jorge Weasley mandara um balaço nele.

— Não sei, acho que mais você aguenta ficar quieto Draco. — respondeu Violet.

— Violet, veio ver a derrota do seu irmão. — disse o loiro. Violet o ignorou desta vez, Hermione, que mantinha todos os dedos cruzados no colo, apertava os olhos fixos em Harry, que circulava sobre os jogadores como um falcão, à procura do pomo.

— Sabe como eu acho que eles escolhem jogadores para o time da Grifinória? — disse Draco bem alto alguns minutos depois, quando Snape aplicou nova penalidade em Grifinória sem a menor razão. — Escolhem as pessoas que dão pena. Vê só, o Potter, que não tem pais, depois os Weasley, que não tem dinheiro. Você também devia estar no time, Longbottom, você não tem miolos. —

Neville ficou muito vermelho, mas se virou para encarar Draco.

— Eu valho doze Dracos, Malfoy — gaguejou ele.

E antes que Draco pudesse ter alguma reação contra o garoto, Violet lançou o feito do corpo preso nele e olhou para os colegas — ou vocês nos deixam em paz ou eu faço o mesmo com vocês. A escolha é de vocês. — disse ela seriamente com a varinha apontada para eles. Que só balançaram, as cabeças e arrumaram Draco na cadeira deles.

— Violet! Ron! — disse Hermione de repente. — Harry!

— Quê? — Onde? —

Harry inesperadamente dera um mergulho espetacular, que provocou exclamações e vivas da torcida. Hermione se levantou, os dedos cruzados na boca, enquanto Harry voava para o chão como uma bala.

— Vamos, Harry! — Hermione gritou, pulando em cima da cadeira para observar Harry se precipitar na direção de Snape, No alto, Snape virou na vassoura bem em tempo de ver uma coisa vermelha passar veloz por ele, deixando de atingi-lo por centímetros, e no segundo seguinte, Harry saia do mergulho, o braço erguido em triunfo, o pomo seguro na mão.

As arquibancadas explodiram, tinha que ser um recorde, ninguém era capaz de lembrar do pomo ter sido agarrado tão depressa.

— A partida terminou! Harry ganhou! Nós ganhamos! Grifinória está na frente! — gritava Hermione, dançando da cadeira para o chão e dali para a cadeira e se abraçando com Violet e então com Parvati na fileira da frente.

Harry saltou da vassoura antes de chegar ao solo. Não conseguia acreditar. Agarrara. O jogo terminou, nem chegara a durar cinco minutos. Quando Grifinória invadiu o campo, ele viu Snape pousar ali perto, a cara branca e os lábios contraídos, depois Harry sentiu uma mão no seu ombro, ergueu a cabeça e deparou como rosto sorridente de Dumbledore.

— Muito bem — disse Dumbledore baixinho, de modo que somente Harry pudesse ouvir. — Que bom ver que você não ficou pensando naquele espelho... Manteve—se ocupado... Excelente... —

Snape cuspiu com amargura no chão.

— Vamos para a sala comunal de vocês! — Disse Violet animada com a vitória do irmão — os gêmeos provavelmente vão dar uma festa. — completou a menina puxando os amigos, só quando ela estava quase no meio das escadas ela se lembrou que Draco ainda estava congelado com Crabbe e Goyle. — esqueci o Malfoy. — disse ela voltando correndo para desfazer o feitiço.

— Meu pai vai ouvir sobre isso. — foi a primeira coisa que saiu da boca dele quando ela desfez o feitiço.

— por favor Draco, não me venha com esse papinho. Eu te falei pra deixar meu irmão em paz, e você logo na primeira oportunidade você vai e fala dos nossos pais? — disse ela em pé com as mãos na cintura. — achei que você fosse mais astuto que isso. — disse zombando e se virou e foi embora.

Ela se encontrou com os amigos e notou que o irmão ainda não estava com eles. O trio decidiu então esperar o outro Potter perto da sala comunal para então ir para a festa de comemoração da vitória do jogo. Eles ficaram conversando sobre as lições, ou pelo menos as meninas ficaram Ron só estava olhando para o teto tentando o máximo possível para ignorar a conversa das meninas.

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 Harry deixou o vestiário sozinho algum tempo depois, para levar sua Nimbus 2000 de volta à garagem. Não se lembrava de ter se sentido mais feliz. Realmente fizera agora uma coisa de que poderia se orgulhar, ninguém poderia mais dizer que ele era apenas um nome famoso. O ar da noite nunca lhe parecera mais gostoso. Caminhou pela grama úmida, revivendo mentalmente a última hora, que era um borrão de felicidade: Grifinória correndo para erguê-lo nos.

Harry chegara à garagem. Recostou-se na porta de madeira e contemplou Hogwarts, com suas janelas avermelhadas pelo sol poente. Grifinória na liderança. Ele conseguira, mostrara a Snape...

E por falar em Snape...

Uma figura encapuzada descia rapidamente os degraus de entrada do castelo. Sem dúvida não queria ser vista, andava o mais depressa que podia em direção à floresta proibida. A vitória de Harry se apagou de sua mente enquanto o observava. Reconheceu o andar predador da figura. Snape, escapulindo até a floresta enquanto todos jantavam, que estava acontecendo?

Harry tornou a montar a Nimbus 2000 e levantou voo.

Planando silenciosamente sobre o castelo, viu Snape entrar na floresta correndo. Seguiu-o.

As árvores eram tão juntas que ele não conseguia ver aonde fora Snape. Voou em círculos cada vez mais baixos, roçando a copa das árvores até que ouviu vozes. Planou em direção a elas e pousou, sem ruído, em uma alta bétula.

Subiu com cuidado em um dos ramos, segurando-se firme na vassoura, tentando espiar por entre as folhas.

Embaixo, na clareira sombria, estava Snape, mas não estava sozinho. Quirrell estava com ele. Harry não conseguiu distinguir a expressão no seu rosto, mas a gagueira estava pior que nunca.

Harry apurou o ouvido para entender o que conversavam.

— ... Não sei por que você quis se encontrar logo aqui, Severo... —

— Ah, quis manter o encontro sigiloso — disse Snape, a voz gélida. — Afinal os alunos não devem saber sobre a Pedra Filosofal. —

Harry se curvou para frente. Quirrell balbuciou alguma coisa.

Snape interrompeu-o.

— Você já descobriu como passar por aquela fera do Hagrid? —

— M... M... Mas, Severo, eu... —

— Você não quer que eu seja seu inimigo, Quirrell — ameaçou Snape, dando um passo em direção a ele.

— N... N... Não seio que você... —

— Você sabe perfeitamente o que quero dizer. —

Uma coruja piou alto e Harry quase caiu da árvore. Firmou-se em tempo de ouvir Snape dizer:

— ... As suas mágicas de araque. Estou esperando. —

— M... Mas eu n.... N.... Não... —

— Muito bem — interrompeu-o Snape. — Vamos ter outra conversinha em breve, quando você tiver tido tempo de pensar nas coisas e decidir com quem está a sua lealdade. —

E jogando a capa por cima da cabeça saiu da clareira. Estava quase escuro agora, mas Harry pôde discernir Quirrell, parado muito quieto como se estivesse petrificado.

— Harry, onde é que você esteve? — perguntou Hermione com a voz esganiçada.

— Vencemos! Você venceu! Nós vencemos! — gritou Ron, dando palmadas nas costas de Harry — E a Violet congelou o Malfoy e botou medo no Crabbe e no Goyle! —

— Eu só cumpri com a minha palavra. — comentou Violet dando de ombros.

— Deixem isso para lá agora — disse Harry, sem fôlego. — Vamos procurar uma sala vazia, esperem até ouvirem isso... —

Ele verificou se Pirraça não estava na sala antes de fechar a porta, depois contou a todos o que vira e ouvira.

— Então tínhamos razão, é a Pedra Filosofal e Snape está tentando obrigar Quirrell a ajudá-lo a roubar. Ele perguntou se o outro sabia como passar por Fofo, e falou alguma coisa sobre as magiquinhas de Quirrell. Imagino que haja outras coisas protegendo a pedra além de Fofo, uma porção de feitiços, provavelmente, e Quirrell deve ter feito algum contra feitiço de que Snape precisa para entrar... —

— Você quer dizer que a Pedra só está segura enquanto Quirrell resistir a Snape? — perguntou Hermione alarmada.

— Terça—feira ela terá desaparecido — disse Ron.

 — Ainda acha que não é o Snape Violet? — desafiou o irmão.

— sim ainda acho.  — respondeu ela. — agora vamos pra festa. Hoje é pra relaxar e não ficar tramando. — com isso o quarteto foi até a sala comunal da grifinoria onde os Weasleys tinham armado a maior festa. O que acabou rendendo a Violet mais duas semanas de detenções com Snape por ter passado a noite fora da cama.


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