Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 34
Natal em Família


Notas iniciais do capítulo

Natal



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A noite de natal estava chegando e Violet estava ficando nervosa, era a primeira vez que ela estava comprando algo para o irmão, e se ele não gostasse? e se ele já tivesse, tendo pedido por uma coruja como ela fez com os livros no começo do ano? Talvez ela devesse ter comprado outra coisa, mas agora era tarde demais. O natal era no dia seguinte e ela tinha dado um jeito de passar a noite junto com o irmão, segundo os Weasleys esse era o presente deles, ela não podia ter ficado mais feliz.

Mesmo ela tendo passado a maior parte da semana na sala comunal da grifinoria todo dia uma meia hora antes ou a professora minerva ou o professor Snape apareciam ali para acompanhá-la até a sala, foi a mesma coisa na véspera de natal mas os Weasley a acompanharam de volta logo depois do toque de recolher. Ao pé da porta do dormitório do irmão ela deu um abraço nos gêmeos e os desejou feliz natal, Harry ainda estava acordado quando Violet subiu na cama dele.

—Speedy? o que você ta fazendo aqui? Achei que você tivesse ido pras masmorras! — Ron já estava dormindo e nessa hora soltou um alto ronco

— os Weasleys me trouxeram de volta! O presente deles pra nós, eu comentei com eles que seria o nosso primeiro natal separados e que eu não queria passar ele longe. — Explicou para o irmão.

Harry só a abraçou e eles foram dormir. Quando acordaram cedo na manhã seguinte, a primeira coisa que viram foi uma pequena pilha de embrulhos ao pé da cama.

— Feliz Natal — disse Ron sonolento quando Harry pulou da cama e vestiu o roupão. — AH! Violet! Quando você chegou aqui— disse indo correndo pra também vestir um roupão.

— Para você também — falou Harry. — Olhe só isso! Ganhei presentes? Violet você também ganhou! —

—Feliz natal maninho, Feliz natal Ron, eu passei a noite aqui. — explicou ela sentada na cama tomando um chá que tinha aparecido ao lado da cama.

— E o que é que você esperava Harry, nabos? — respondeu Ron, virando—se para a sua pilha que era bem maior do que a de Harry e decidindo ignorar a ruiva para prestar atenção nos seus presentes.

Harry apanhou o pacote de cima. Estava embrulhado em papel pardo grosso e trazia escrito em garranchos: Para o Harry, de Hagrid. Dentro havia uma flauta tosca de madeira. Era óbvio que Hagrid a entalhara pessoalmente. Harry soprou—a, parecia um pouco com um pio de coruja.

Um segundo embrulho, muito pequeno, continha um bilhete.

“Recebemos sua mensagem e estamos enviando o seu presente. Tio Vernon e Tia Petúnia”.

Presa com fita adesiva na nota havia uma moeda de cinquenta pence.

— Que simpático! — exclamou Harry. — o que será que eles te enviaram Violet uma meia? —

Ron ficou fascinado pela moeda de cinquenta pence.

— Que esquisito! — disse. — Que formato! Isso é dinheiro? —

— Pode ficar com ela — disse Harry rindo—se ao ver a satisfação de Ron — Rubeus, minha tia e meu tio. E quem mandou esses? —

— Acho que sei quem mandou esse — disse Ron, ficando um pouco vermelho e apontando para um embrulho disforme. — Mamãe. Eu disse a ela que vocês não estavam esperando receber presentes... Ah, não... — gemeu —, ela fez para vocês um suéter Weasley. —

Harry rasgou o seu papel e encontrou um suéter tricotado com linha grossa verde—clara e uma grande caixa de barras de chocolate feito em casa.

— Todos os anos ela faz para nós um suéter — disse Ron, desembrulhando a dele —, e o meu é sempre cor de tijolo. —

— Foi realmente muita gentileza dela — disse Harry, experimentando as barrinhas de chocolate, que estavam muito gostosas.

O presente seguinte também continha doces, uma grande caixa de sapos de chocolate dados por Hermione.

Restava apenas dois embrulho. Harry pegou um. — Violet! Esse fala que é seu! —

— Pois é. Eu comprei algo pra você, porque você sabe, você tem me aturado desde sempre, e tem me ajudado com os Dursleys — Ela não estava fazendo contato visual com o irmão, ela não sabia se ele ia gostar ou o que fazer.

 Ele abriu o pacote delicadamente dentro tinha uma foto que Violet tinha pedido pro Theo tirar dos dois sem o irmão saber, um kit de apanhador e um pequeno colar, era um leão e uma cobra o leão tinha dois rubis como olhos e a cobra duas esmeraldas e estava enrolada no leão, o colar estava em uma corrente de couro. — Violet... isso é.... é lindo. —

— E ele tem vários encantamentos protetivos, então o que aconteceu no último jogo de Quiddich não vai se repetir. O aparato de Quiddich segundo o vendedor é perfeito para apanhador e o óculos protetivo tem um feitiço que se adapta ao seu grau então você não vai precisar do seu óculos as luvas tem um feitiço aquecedor e o capacete tem um feitiço que caso você caia da vassoura ele cria tipo um escudo a 10 metros do chão e diminui a sua velocidade. A foto eu pedi pra um amigo meu tirar um dia desses, nos bem... nós não temos nenhuma então eu queria que você tivesse alguma pra que eu sempre estivesse com você. — em um piscar de olhos Harry tinha ido até a irmã e estava abraçando—a.

Quando eles se separaram os dois tinham lagrimas nos olhos.

— Você não vai abrir os seus presentes? — perguntou apontando para uma pilha que ainda tinha no quarto, ela era maior que a do Harry, mas não que a do Ron. Violet assentiu e foi até a sua pilha.

Harry agora só tinha um presente. Harry apanhou—o e apalpou—o.

Era muito leve. Desembrulhou e uma coisa sedosa e prateada escorregou para o chão onde se acomodou em dobras refulgentes. Ron soltou uma exclamação:

— Já ouvi falar nisso — disse em voz baixa, deixando cair a caixa de feijõezinhos de todos os sabores que ganhara de Hermione. — Se isso é o que eu penso que é, é realmente raro e realmente valioso. —

— E o que é? —

Harry apanhou o pano brilhoso e prateado do chão. Tinha uma textura estranha, parecia tecida com fios de água.

— É uma capa da invisibilidade — disse Ron, com uma expressão de assombro no tosto. — Tenho certeza de que é. Experimente. —

Harry jogou a capa em volta dos ombros e Ron deu um berro.

— É, Sim! Olhe para baixo! —

Harry olhou para os pés, mas eles tinham desaparecido. Correu então para o espelho. Não deu outra, o espelho refletiu sua imagem, só a cabeça suspensa no ar, o corpo completamente invisível. Ele cobriu a cabeça e a imagem desapareceu completamente.

— Tem um cartão! — disse Ron de repente. — Caiu um cartão! —

Harry tirou a capa e apanhou o cartão. Escritas numa caligrafia fina e rebuscada que ele nunca vira antes estavam as seguintes palavras:

“Seu pai deixou isto comigo antes de morrer. Está na hora de devolvê-la a vocês.

Use—a bem.

Um Natal muito Feliz para vocês”.

Não havia assinatura. Harry ficou olhando o cartão. Ron admirava a capa.

— Eu daria qualquer coisa para ter uma dessas. Qualquer coisa... Que foi? —

— Nada. — Harry estava se sentindo muito estranho. Quem mandara a capa? Será que pertencera mesmo ao seu pai?

—Eu posso ver? — perguntou Violet

Antes que pudesse dizer ou pensar qualquer outra coisa, a porta do dormitório se escancarou e Fred e George Weasley entraram aos pulos. Harry rapidamente deu um sumiço na capa.

Por ora não tinha vontade de compartilhá-la com mais ninguém.

— Feliz Natal!

— Ei, olhe só, o Harry ganhou um suéter Weasley também! E você Violet? Nos falamos pra nossa mãe que você era nossa gêmea mais nova então você deve ter um também, vamos procure!

Fred e George estavam usando suéteres azuis, um com um grande F, o outro com um J.

— Mas o do Harry é melhor do que o nosso — comentou Fred, erguendo o suéter de Harry — Ela com certeza capricha mais se a pessoa não é da família. —

— Por que você não está usando o seu? — perguntou George — Vamos, vista logo, eles são ótimos e quentes. —

— Detesto cor de tijolo — lamentou—se Ron, desanimado enquanto vestia o suéter. Violet achou o dela, ele era verde e prata, as cores da casa dela, e tinha uma serpente.

— Ele é lindo Gred Forge. Sua mãe tem um grande talento — ela logo colocou o dela e eles tinham razão era bem quente e bem macio.

— Pelo menos você não tem uma letra no seu — comentou George para o irmão. — Ela deve pensar que você não esquece o seu nome. Mas nós não somos burros, sabemos que nós chamamos George e Fred. —

— Bom saber que ela apoia a sua escolha de casa Violet, talvez até demais, olha a quantidade de Slytherin nesse suéter! Mas que bom que você gostou. Agora porque você não abriu os teus presente? — perguntou Fred para a única menina no grupo.

— Que barulheira é essa? —

Percy Weasley meteu a cabeça para dentro da porta, com um olhar de censura. Era visível que já desembrulhara metade dos seus presentes porque trazia também um suéter grosso pendurado no braço, que Fred logo agarrou.

— M de monitor! Vista logo, Percy, todos estamos usando os nossos, até Harry e Violet ganharam um. —

— Eu... Não... Quero — disse Percy com a voz embargada, enquanto os gêmeos forçavam o suéter por sua cabeça, entortando seus óculos.

— E você hoje não vai se sentar com os monitores — disse George.

— Natal é uma festa da família. —

E os dois carregaram Percy para fora do quarto, com os braços presos dos lados pelo suéter.

— Abra os seu presentes Violet! — Gritou Fred nas escadas.

Violet ganhou presente de todos os seus amigos da Sonserina, todos livros que ela já tinha mostrado interesse de comprar, mas tinha decido comprar mais tarde só tinha um que assim como o do irmão não tinha assinatura, era uma caixa com vários livros a caixa estava com um feitiço para caber todos porque tinha mais de dez livros ali mais a caixa tinha o tamanho de uma caixa de sapato e era bem leve.

Pegando o envelope que estava em cima dos livros ela abriu e leu:

Alguns destes diários estavam comigo e pertenciam a sua mãe,

Outros estavam com o diretor que após anos conseguiu restaurá-los,

Já que eles estavam na casa que foi destruída na noite do ataque.

Ao lado direito estão os diários que pertenciam a sua mãe e ao lado esquerdo aos que pertenciam ao seu pai, há cerca de um diário por ano, também estou lhe dando o diário de poções da sua mãe que é seu por direito.

Feliz natal Srta. Potter

Severus T. Snape”

— HARRY! — Gritou Violet pelo irmão, mas escondeu a carta. Ela sabia que ele não gostava do professor e não queria que ele não quisesse o presente só porque o mestre tinha dado.

—Violet. Tudo bem? — ele voltou correndo da sala comunal onde estava jogando xadrez

—Os diários... — ela sentia que tinha uma bola de algodão na garganta — eles eram dos nossos pais. — e mostrou a caixa para o irmão. — eles só ficaram olhando para a caixa até que Ron subiu e disse que eles iam almoçar Violet então encolheu a caixa e colocou no bolso e foi almoçar com o irão e com os amigos, mas sua cabeça não saia da caixinha dentro do seu bolso.


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Notas finais do capítulo

Vamos deixar algo claro, eu não adoro o Snape, mas eu também não odeio ele. Eu acho errado o modo que o Dumbledore manipulou ele e acho errado o modo que os Marotos trataram ele quando eles eram crianças. MAS Snape ja era adulto e tecnicamente maduro quando o Harry foi pra Hogwarts então ele devia ter tratado todos os alunos de maneira justa o que nao aconteceu.



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