Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 27
Um quarto de coragem e três quartos de idiotice!


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, sinto muitíssimo pela demora, eu tava de mudança, só consegui montar meu computador hoje a a historia esta nele. A partir de agora vou postar ou a cada duas semanas ou um por mês, dependendo o quão corrido esta para mim.
Muito obrigada por continuarem a ler, então depois de dois meses ai esta o novo capitulo.



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As semanas se passaram, e com elas meses, Violet não podia acreditar que ela já estava a dois meses em Hogwarts. Esses dois meses se passaram tão rápido que ela não acreditava. Talvez fosse por que ela mal tinha tempo pra pensar durante as aulas. Os Weasleys entraram em um intensivo com ela, por que, segundo eles, eles tinham que pregar A peça do ano na noite de Halloween. E essa noite era hoje, ela estava muito nervosa, era a primeira vez que ela iria participar de algo grande. As aulas do dia se passaram lentamente, cerca de uma hora antes do Banquete ela e os gêmeos já tinham terminado tudo, tanto no salão como na cozinha, ela tinha ido até o banheiro do primeiro andar quando ouviu um choro.

— Tem alguém ai? — perguntou ela pro banheiro.

— Violet? — veio à resposta de uma das cabines, Violet logo a reconheceu. Hermione.

— Sou eu. O que aconteceu Mione? — indagou enquanto chegava perto da porta. — Abre pra mim? —

A porta se abriu lentamente, a primeira amiga da Potter parecia que tinha passado o dia inteiro ali, chorando, as vestes estavam amassadas, o rosto e olhos inchados. Violet entrou e abraçou a amiga e ela começou a chorar, quando a ruiva tentou se separar, achando que tinha feito a coisa errada, Hermione aprofundou mais o abraço e chorou mais. Elas ficaram ali por um tempo, em silencio, até Hermione começar a explicar o que a levou ali.

— Eu vou matar os dois. — Foi à única coisa que Violet falou. Como Harry podia fazer uma coisa dessas? Ele sabe o que é ter alguém machucando você com palavras, e ele fez a mesma coisa com a menina nos braços de Violet.

— Você não vai fazer nada Violet, eu já estou acostumada. Eu sempre passei por isso nas minhas escolas. É só que... — Violet nunca soube o que Hermione ia dizer por que naquele momento uma visão medonha entrou no banheiro. Quase quatro metros de altura, a pele cinzenta e baça, o corpanzil cheio de calombos como um pedregulho e uma cabecinha no alto, que mais parecia um coco. Tinha pernas curtas, grossas como um tronco de árvore e pés chatos e calosos. Segurava um enorme bastão de madeira, que arrastava pelo chão, porque seus braços eram comprimíssemos.

— O que diabos é isso? — sussurrou para Hermione com os olhos arregalados.

— Um trasgo montanhês. — Explicou a menina — Mas, como ele entrou aqui eles são, supostamente, extremamente burros. —

— Isso importa? Como nós passamos por ele? — Violet nunca sentiu muito medo na sua vida.

— Ah... Eu não sei! — Respondeu a menina enquanto ia para mais perto da parede.

Nesse momento o trasgo virou a cabeça para a cabine onde elas estavam ele então levantou o bastão e deu com tudo nas cabines, as meninas se abaixaram e se arrastaram para fora dos cubículos. — O que nós fazemos? — perguntou Hermione.

— você sabe algum feitiço? — a ruiva só gemeu quando Hermione negou. O trasgo não demorou a achar as meninas e dessa vez elas não se conterão, elas gritaram. O trasgo começou a destruir tudo para chegar nelas, Violet só via cerâmica voando para todos os lados, então ela viu, Harry estava na porta olhando para o humanóide de quatro metros.

— Distraia ele!— Violet ouviu o irmão pedir desesperado a Rony, e, agarrou uma torneira, atirou-a com toda a força contra a parede.

O trasgo parou a um metro das meninas. Virou-se com lentidão, piscando sem entender, procurou ver que barulho era aquele. Seus olhinhos malvados viram Harry. Ele hesitou, em seguida partiu para cima de Harry, erguendo o bastão.

— Oi cabeça de ervilha! — berrou Rony do outro lado do banheiro, e atirou contra ele um cano de metal. O trasgo nem pareceu sentir o cano bater no seu ombro, mas ouviu o berro e parou outra vez, virando o focinho feio para Rony, e dando a Harry tempo para correr em volta dele.

— Vamos, corram, corram! — Harry gritou para as meninas, tentando puxá-las na direção da porta, mas Hermione não conseguia se mexer e continuou achatada contra a parede, a boca aberta de terror.

Os gritos e os ecos pareciam estar deixando o trasgo enlouquecido. Ele rugiu de novo e avançou para Rony que estava mais perto e não tinha jeito de escapar.

Violet então viu a coisa que era ao mesmo tempo muito corajosa e muito idiota por parte do irmão ele tomou impulso e deu um salto ele conseguiu abraçar o pescoço do trasgo pelas costas. O trasgo pareceu sentir Harry pendurado ali, mas com certeza percebeu quando o garoto espetou a varinha dentro da narina do trasgo.

Urrando de dor, o trasgo se virou e brandiu o bastão, enquanto Harry continuava agarrado nele tentando escapar da morte, a qualquer instante, o trasgo ia arrancá-lo do pescoço ou dar-lhe uma tremenda porretada.

Hermione afundara no chão de tanto medo, Rony puxou a própria varinha sem saber o que ia fazer, ouviu-se gritando o primeiro feitiço que e veio a cabeça: Wingardium leviosa!

Na mesma hora o bastão voou da mão do trasgo, ergueu-se no ar, foi subindo, subindo, virou-se lentamente e caiu, com um barulho feio, na cabeça do seu dono. O trasgo cambaleou e, em seguida, caiu de cara no chão, com um baque que fez o banheiro todo sacudir.

Harry se levantou. Tremia sem fôlego. Rony continuava parado com a varinha no ar, espantado com o que fizera.

Foi Hermione quem falou primeiro.

— Ele está... Morto? —

— Acho que não — respondeu Violet. — Acho que só perdeu os sentidos. —

Harry se abaixou e puxou a varinha da narina do trasgo. Estava suja de uma coisa que parecia uma cola gomosa.

— Eca... Meleca de trasgo. —

E limpou a varinha nas calças do trasgo.

De repente o barulho de portas batendo e passos pesados fizeram os quatro erguerem a cabeça. Não haviam percebido a confusão que tinham aprontado, mas com certeza alguém lá embaixo ouvira a pancadaria e os urros do trasgo. Um instante depois a Professora Minerva adentrou o banheiro, seguida de perto por Filch e Quirrell, que fechava a fila. Quirrell deu uma espiada no trasgo, soltou um gemidinho e sentou-se depressa em um vaso sanitário, apertando o peito.

Filch debruçou-se sobre o trasgo. A Professora Minerva ficou olhando para Rony e Harry. Harry nunca a vira tão zangada. Seus lábios estavam brancos.

— O que é que vocês estavam pensando? — perguntou a Professora Minerva, com uma fúria reprimida na voz, Violet olhou para Rony, que continuava parado com a varinha no ar. — Vocês tiveram sorte de não serem mortos. Por que é que não estão no dormitório? —

Filch lançou ao gêmeos um olhar rápido e penetrante. Harry olhou para o chão e Violet deu um sorriso de lado, ela aprendeu a odiar ele depois que descobriu que ele fazia de tudo pra expulsar os Weasleys. Desejou que Rony baixasse a varinha. Então se ouviu uma vozinha que veio das sombras.

— Por favor, Professora, Minerva, eles vieram me procurar. —

— Senhorita Granger! —

Hermione conseguira finalmente se levantar.

— Sai procurando o trasgo porque achei que podia enfrentá-lo sozinha. Sabe já li tudo sobre trasgos. —

Rony deixou a varinha cair, provavelmente surpreso que Hermione Granger, estava contando uma mentira deslavada a um professor.

— Se eles não tivessem me encontrado eu estaria morta agora. Harry enfiou a varinha na narina do trasgo e Rony derrubou ele com o próprio bastão. Não tiveram tempo de chamar ninguém. O trasgo ia acabar comigo quando eles chegaram. —

Harry e Rony tentaram fingir que a história não era novidade para eles.

— e a senhorita Potter? Ela também não estava no salão durante o jantar se me recordo bem. ─ Perguntou McGonagall

—Eu não estava me sentindo bem hoje então eu vim aqui depois da ultima aula, eu sai quando ouvi a gritaria, fiquei totalmente surpresa com o trasgo, mas se não fosse o meu irmão e o Weasley... ─ Deixou a frase no ar.

— Bem... Nesse caso... — disse a Professora Minerva encarando os quatro — senhorita Granger, que bobagem, como pôde pensar em enfrentar um trasgo montanhês sozinha? —

Hermione baixou a cabeça.

— Hermione Granger, Gryffindor vai perder cinco pontos por isso — disse a Professora Minerva. — Estou muito desapontada. Se não estiver machucada é melhor ir embora para a torre de Gryffindor. Os alunos estão acabando de festejar o Dia das Bruxas em suas casas. —

Hermione se retirou.

A Professora Minerva virou-se para Harry e Rony.

— Bem, eu continuo achando que vocês tiveram sorte, mas não há muitos alunos do primeiro ano que pudessem enfrentar um trasgo montanhês adulto. Cada um de vocês ganha cinco pontos para Gryffindor. O Professor Dumbledore será informado. Podem ir.—

— Quanto à senhorita, está machucada? — perguntou a professora para a última aluna no banheiro.

— Não professora, eu só... Eu só queria saber se eu posso passar um tempo como meu irmão. Eu estou um pouco assustada ainda. — Pediu Violet tentando fazer a cara mais inocente possível.

— Eu... ah... Claro por que não. — Disse McGonagall finalmente. — Eu a acompanho até a sala comunal. —

Quando a diretora da Gryffindor e a aluna da Slytherin entraram na sala comunal, a sala inteira ficou em silencio.

— Eu irei falar com o seu diretor de casa e verei se você pode passar a noite aqui, qualquer coisa eu mando alguém buscá-la. Feliz Halloween a todos. — e saiu da sala. Violet foi direto para onde o irmão estava, ela primeiro deu um soco no braço dele e depois um abraço.

— Auch, por que foi isso? — Perguntou ele abraçando a irmã de volta.

— O soco? Por você ter feito aquela loucura, onde já se viu, pular nas costas de um trasgo. E o abraço pelo mesmo motivo. Agora vamos comer por que to cheia de fome. — disse arrancando uma risada de todos.

O quarteto passou a noite inteira conversando, depois que Violet deu mais um tapa no irmão e em Ron, por terem implicado com a amiga dela, a Potter passou a noite no dormitório junto a Hermione, segundo as outras meninas apareceu a outra cama apareceu do nada junto com uma muda de roupa.

— Você ta bem Mione? — perguntou Violet quando a amiga não parava de se mexer na cama.

— Eu não consigo para de ver o trasgo. — Sussurrou ela.

— Aqui ó. — Violet se levantou e acendeu a ponta da varinha, o quarto, que antes estava escuro como breu, agora estava em uma escuridão confortável. — Melhor? —

— Sim, obrigada Vi. Boa noite. —

— Boa noite mione. —

A partir daquele dia, o quarteto nunca mais se separou. Há coisas que não se pode fazer junto sem acabar gostando um do outro, e derrubar um trasgo montanhês de quase quatro metros de altura é uma dessas coisas.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capitulo, e prometo não tentar demorar.
Alguém pegou a referencia do titulo??????



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