Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 13
Draco Malfoy


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, o novo capitulo está ai, espero que gostem.
Queria agradecer a:
Elisabeth Isabella Summers, sweetdeb, Haruka Linae Hermione Potter 112. Pelos comentários.



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Três garotos entraram e Harry reconheceu o do meio na hora: era o garoto pálido da loja de vestes de Madame Malkin. Olhou para Harry com um interesse muito maior do que revelara no Beco Diagonal.

— É verdade? — perguntou — Estão dizendo no trem que Harry e Violet Potter estão nesta cabine. Então são vocês?

— Somos — respondeu Violet Observava os outros garotos. Os dois eram fortes e pareciam muito maus. Postados dos lados do menino pálido eles pareciam guarda-costas.

— Ah, este é Crabbe e este outro, Goyle — apresentou o garoto pálido displicentemente, notando o interesse de Violet — E meu nome é Draco Malfoy, prazer em conhecê-la Srta. Potter. — Se apresentou, fazendo um pequena reverencia.

Rony tossiu de leve, o que poderia estar escondendo uma risadinha. Malfoy fechou a cara na hora e olhou para ele.

— Acha o meu nome engraçado, é? Nem preciso perguntar quem você é. Meu pai me contou que na família Weasley todos têm cabelos ruivos e sardas e mais filhos do que podem sustentar. — Então se virou para Harry — Você não vai demorar a descobrir que algumas famílias de bruxos são bem melhores do que outras, Harry. Você não vai querer fazer amizade com as ruins. E eu posso ajudá-lo nisso. — Ele estendeu a mão para apertar a de Harry, mas Harry não a apertou.

— Acho que sei dizer qual é o tipo ruim sozinho, obrigado. — disse com frieza.

Draco não ficou vermelho, mas um ligeiro rosado coloriu seu rosto pálido.

— Eu teria mais cuidado se fosse você, Harry. — disse lentamente. — A não ser que seja mais educado, vai acabar como os seus pais. Eles também não tinham juízo. Você se mistura com gentinha como os Weasley e aquele Rubeus e vai acabar se contaminando. —

Harry e Rony se levantaram. O rosto de Rony estava vermelho como os cabelos.

— Repete isso. —

— Ah, você vai brigar com a gente, vai? — Draco caçoou.

— A não ser que você se retire agora — disse Violet tentando não criar uma briga, ela adorava uma encrenca, mas Crabbe e Goyle eram bem maiores do que Harry ou Rony.

— Mas não estamos com vontade de nos retirar, estamos garotos? Já comemos toda a nossa comida e parece que vocês ainda têm alguma coisa. —

— Se retire, por favor, Draco, nós realmente não queremos encrenca, não agora pelo menos. — Disse Violet se colocando ente ele a o irmão.

— Está certo, vamos Crabbe, Goyle. — Mas era tarde de mais, Goyle já tinha se inclinado para apanhar os sapos de chocolate ao lado de Rony. Perebas, o rato, estava pendurado em seu dedo, os dentinhos afiados enterrados na junta de Goyle. Crabbe recuo enquanto Goyle rodava e rodava o braço, urrando, e quando Perebas finalmente se soltou e bateu na janela.

— Isso vai ter volta Weasley. — Disse Malfoy olhando com raiva para Ron

E saiu atrás dos amigos correndo, talvez achassem que havia mais ratos escondidos nos doces, ou talvez tivessem ouvido passos, porque um segundo depois, Hermione Granger entrou.

— Que foi que aconteceu? — perguntou, vendo os doces espalhados no chão e Rony apanhando Perebas pela cauda.

— Acho que apagaram ele — disse Rony a Harry. E examinou Perebas mais atentamente. — Não... Não acredito... Ele voltou a dormir. —

E dormira mesmo.

— Vocês já conheciam Draco Malfoy? —

Harry contou o encontro deles no Beco Diagonal.

— Já ouvi falar na família dele — disse Rony sombrio. — Foram os primeiros a voltar para o nosso lado depois que Você-Sabe-Quem desapareceu. Disseram que tinha sido enfeitiçado. Papai não acredita nisso. Diz que o pai de Draco não precisou de desculpa para se bandear para o lado das Trevas. — E virou-se para Hermione. — Podemos fazer alguma coisa por você. —

— É melhor vocês se apressarem e trocarem de roupa. Acabei de ir lá na frente perguntar ao maquinista e ele me disse que estamos quase chegando. Vocês andaram brigando? Vão se meter em encrenca antes mesmo de chegarmos lá! —

— Perebas andou brigando, nós não — disse Rony, fazendo cara zangada. — Você se importa de sair para podermos nos trocar. —

— Está bem. Só vim para cá porque as pessoas nas outras cabines estão se comportando feito crianças, correndo pelos corredores. — disse Hermione em tom choroso. — E você está com o nariz sujo, sabia? Quer que eu lhe mostre onde pode se trocar Violet? —

Rony amarrou a cara quando ela e Violet se retiraram. Harry espiou pela janela. Estava escurecendo. Viu montanhas e matas sob um céu arroxeado. O trem parecia estar diminuindo a velocidade. Ele e Rony tiraram os paletós e puseram as vestes longas e pretas. A de Rony estava um pouco curta, dava para ver as calças. Uma voz ecoou pelo trem.

— Vamos chegar a Hogwarts dentro de cinco minutos. Por favor, deixem a bagagem no trem, ela será levada para a escola. —

O estômago de Harry revirou de nervoso e ele reparou que Rony parecia pálido sob as sardas. Os dois encheram os bolsos com o resto dos doces e se reuniram à garotada que apinhava os corredores.

O trem foi diminuindo a velocidade e finalmente parou. As pessoas se empurraram para chegar à porta e descer na pequena plataforma escura. Harry estremeceu ao ar frio da noite. Então apareceu uma lâmpada balançando sobre as cabeças dos estudantes e Harry ouviu uma voz conhecida.

— Alunos do primeiro ano! Primeiro ano aqui! Tudo bem Harry? Onde está a sua irmã? —

O rosto grande e peludo de Rubeus Hagrid sorria por cima de um mar de cabeças.

— Nós nos separamos quando ela foi trocar de roupa. —

— Ahh, certo, nós já achamos ela. Vamos, venham comigo. Mais alguém do primeiro ano?—

Aos escorregões e tropeços, eles seguiram Hagrid por um caminho de aparência íngreme e estreita. Estava tão escuro em volta que Harry achou que devia haver grandes árvores ali.

Ninguém falou muito. Neville, o menino que vivia perdendo o sapo, fungou umas duas vezes.

— Vocês vão ter a primeira visão de Hogwarts em um segundo. — Hagrid gritou por cima do ombro —, logo depois dessa curva. —

Ouviu-se um ooooh muito alto.

O caminho estreito se abrira de repente ate a margem de um grande lago escuro. Encarrapitado no alto de um penhasco na margem oposta, as janelas cintilando no céu estrelado, havia um imenso castelo com muitas torres e torrinhas.

— Só quatro em cada barco! — gritou Hagrid, apontando para uma flotilha de barquinhos parados na água junto à margem. Harry e Rony foram seguidos até o barco por Neville e Hermione.

— Todos acomodados? — gritou Hagrid, que tinha um barco só para si. — Então... VAMOS!

E a flotilha de barquinhos largou toda ao mesmo tempo, deslizando pelo lago que era liso como um vidro. Todos estavam silenciosos, os olhos fixos no grande castelo no alto. A construção crescia à medida que se aproximavam do penhasco em que estava situado.

— Abaixem as cabeças! — berrou Hagrid quando os primeiros barcos chegaram ao penhasco, todos abaixaram as cabeças e os barquinhos atravessaram uma cortina de hera que ocultava uma larga abertura na face do penhasco. Foram impelidos por um túnel escuro, que parecia levá-los para debaixo do castelo, até uma espécie de cais subterrâneo, onde desembarcaram subindo em pedras e seixos.

— Ei, você ai! É o seu sapo? — perguntou Hagrid, que verificava os barcos à medida que as pessoas desembarcavam.

— Trevo! — gritou Neville feliz, estendendo as mãos.

Então eles subiram por uma passagem aberta na rocha, acompanhando a lanterna de Hagrid e desembocaram finalmente em um gramado fofinho e úmido à sombra do castelo.

Galgaram uma escada de pedra e se aglomeraram em torno da enorme porta de carvalho.

— Estão todos aqui? Você aí, ainda está com o seu sapo? Oh olá Violet, como passou o resto das férias? — Violet estava perto do Malfoy quando Harry finalmente a achou, ele fez uma careta para a companhia da irmã.

— Oi Rubeus, estou ótima e você?— E abraçou o meio gigante, que foi pego de surpresa, mas retribuiu o abraço.

— Va lá pra perto do seu irmão querida. — Violet deu um aceno para o Malfoy e foi até o irmão.

Então Hagrid, como rosto vermelho, ergueu um punho gigantesco e bateu três vezes na porta do castelo.


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Notas finais do capítulo

O próximo é a seleção das casas, então quem não mandou a casa da Violet ainda da tempo.
Até semana que vem.