Os grandes magos de North - Primeiras lendas escrita por Luminária
Notas iniciais do capítulo
Ho hey
Está pequeno? Eu sei. Minhas coisas lindas e iluminadas, perdão.
Os quatro jovens estavam no final do túnel. Merida, Gylfie e K aguardavam angustiados enquanto Jackson observava por uma pequena abertura na porta que levava à saída. Fechou cuidadosamente e se voltou para os outros com o olhar sério, bem diferente de sua face travessa. Todos ficaram preocupados. Se Jackson estava nervoso, tudo estava perdido.
– Estamos cercados. – Jackson declarou, em seguida fitando diretamente a ruiva. – E ainda tinha “alguém” por aqui achando que seria fácil...
– E “alguém” achava que não devíamos confiar em “um plano suicida que tem tudo para dar certo”. – a princesa rebelde rebateu – Devia escutar esse “alguém” de vez em quando.
– E por que esse “alguém” não vai à...
– Sem provocações! Precisamos nos unir! – a morena se meteu - Jackson, o que faremos agora? – Gylfie perguntou, roendo as unhas, procurando não ficar tão nervosa.
– Está na hora de iniciar a parte divertida e perigosa do plano. – o moreno respondeu com um pouco de tensão em sua voz, mas recuperando um pouco de sua expressão travessa, segurando a portinha de madeira que abriria a saída do túnel. - Vamos sair e encarar.
– Você ficou louco? – Merida o segurou, puxando-o para longe da porta- Quatro adolescentes desarmados contra um exército treinado? Agora eu entendo a parte do “suicida”.
– Eu estava brincando... Na verdade, eu não estava.
– Como pode fazer piadas numa hora dessas?
– Acalmem-se. – K interviu, chamando a atenção dos três. O loiro abriu a caixa e mostrou as folhas de papel para os outros. - Eles só deram por falta dessas páginas, basta devolvê-las.
– Você vai entregá-las? – a preocupação na voz da menor era involuntária, ela sabia que não poderia deixar as páginas caírem em mãos erradas.
– Não. Eu vou me entregar.
– Eles vão te matar. K, você não precisa fazer isso. É meu plano suicida, eu vou. – Jackson argumentou
– Eu já sabia muito bem o que teria de fazer. Eu vou. – K insistiu
– Quando se está metido em um plano suicida é preciso estar disposta a se suicidar. – soltou um riso fraco - Além de tudo, Jack, eu odeio minha vida. – largou a mochila no chão e retirou uma arma conhecida pela princesa ruiva - A propósito, alguém é bom com arco e flecha?
– Agora você está falando minha língua! – exclamou Merida, recuperando um pouco do animo.
Voltou-se para Gylfie e lhe entregou as páginas, deixando em suas mãos apenas a caixa vazia.
– Diga ao Soren que eu peço perdão por tê-lo vendido, eu sei que fui um péssimo irmão.
Eu sei que fui um péssimo irmão, a frase ecoou na mente da morena e em questão de se lembrou de onde o conhecia.
– Kloud? – Gylfie quis confirmar
– Soren tem algum outro péssimo irmão?
– Pode ter sido um péssimo irmão, mas para mim foi um ótimo amigo.
Sorriu de leve para a morena, dirigindo-se à porta no teto do túnel.
– Jack – o loiro chamou – Eu podia ter falado isso há uns sete anos, mas eu queria que soubesse que meu nome é Kloud. Achei que você quisesse saber.
– Cheguei à conclusão que meu plano suicida não é tão divertido quanto eu pensava. – Jackson murmurou olhando para cima, tentando impedir que suas lágrimas caíssem.
Abriu a porta e saiu rapidamente. Essa foi à última vez que alguém o viu. No início ouviam alguns gritos (gritos alterados entre dor e bravura, pois Kloud lutou enquanto pôde), que logo se transformou um silêncio insuportável e em um terrível cheiro de sangue. Os quatro jovens agora estavam em três, mas com os mesmo desejos de se libertar.
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Bem, pra mim foi difícil e incrível fazer isso. Eu amo Kloud. Agora vou sair porque está passando "Guardians from Ga'hoole" no canal 60 (na Sky). Vou lá assistir
Beijinhos de luz :*