O Segredo dos Bennech escrita por bianinha


Capítulo 15
A mestiça


Notas iniciais do capítulo

Esse deu trabalho, espero que gostem.



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- Muito bem. - disse ele - Sim, de fato sei do que se trata. - falou sem expressão alguma.
Olhei preocupada para Mat, e depois para Ann, os dois retribuiram com um sorriso amarelado.
- Na verdade, - disse ele - não é muito complicado. Você mesmo Ann, deve se lembrar do dia 20 de novembro de 1994.
- Hã? - perguntou ela - Eu tinha apenas 3 semanas, como me lembraria?
- Não creio que sua mãe não lhe contou essa história.- provocou ele.
Anne Marie, na verdade todos nós, encaramos Jerry em silêncio por alguns segundos, ele ergueu uma sobrancelha, depois a outra, e continuou.
- Você sabe que seu pai nem sempre foi o líder da família, certo? - perguntou.
- Claro. - respondeu Ann - Ele era médico antes.
Senti uma pontada na cabeça, me recuperei e continuei observando.
- Correto. - disse Jerry com um sorriso estranho.
- O que isso prova? - perguntou Paul.
- Vá com calma, garoto. - advertiu o homem. - Você por acaso sabe, Anne Marie, o que acontecia naquela semana?
- Meu pai estava de viagem. - respondeu temerosa.
- Que viagem? - perguntou ele
- Do trabalho, uma convenção, acho.
- Correto, novamente. - disse ele, com o sorriso maior. - Lembra-se onde?
- Não, senhor. - respondeu ela
- Em Hottalandy, te parece familiar, Mitchie? - provocou novamente
- Si-sim. Foi onde nasci. - respondi
- Oh, não me diga! - disse ele sarcástico. - Essa parte da história agora, acho que as duas não conhecem. - disse ele, e começou a contar - Bom, no hospital San Juan, uma família em decadência estava tendo um filho, uma filha, para ser específico.
- Oh! - exclamei sem querer.
Ele olhou repreensivo e continuou.
- O parto era normal, mas algo estava dando errado. O bebê havia nascido, mas era muito pequeno e lhe faltava sangue. - Eu e Ann nos olhamos. - Mais médicos foram chamados, alguns deles, participavam da convenção. Era um caso diferente, não entendia porque faltava sangue, nada fazia sentido, mas era preciso dar-lhe mais. O tipo de sangue do bebê, era um tipo difícil, não encontravam nenhum que fosse compatível. Mas um dos médicos tinha o tipo de sangue necessário. Passados 15 minutos que o bebê havia nascido, quase 16, ele recebeu mais sangue. - ele parou por um minuto
- Por que faltava sangue ao bebê? Não faz sentido! E bebês recém nascidos poder receber tranfusões de sangue? - perguntava Paul.
- Quem era o bebê, e o médico? O que isso tem a ver com a Mitchie? - perguntou Rob, o lerdo.
Eu ainda estava em choque quando ele explicou.
- O médico se chamava Benjamin e o bebê Michelle. Quando a garotinha tinha quinze anos quase 16, foi como no parto, como se o sangue de Benjamin despertasse nela, dando a ela os mesmos poderes nele. Faz sentido, não é mesmo?
- Tem certeza, Jerry? - perguntei com os olhos sem foco.
- Absoluta, senhorita. - disse satisfeito.
Pensando daquele jeito, até que fazia sentido.
- Mas isso não saiu de graça. - disse ele
- O quê? - perguntamos em coro
- Eu justifiquei toda a sua vida, isso tem um preço.
- Ai, mas seu ... - começou Ann
- Calma, ele tem razão. - a interrompi. - O que quer?
- Seu colar de topázio. - disse diretamente
- Hã? - exclamei espantada - Não senhor, não há qualquer outra coisa? Nada mais?
- Sinto muito...- disse ele, mas depois pausou. - Na verdade, há uma coisa.
- O que seria? - perguntou Mat
- Um elixir, ele é essencial! - disse mais para si mesmo.
- Elixir? Qual?
- De Jasmin selvagem, há boatos que existe dele aqui na Índia, nessa cidade. - disse sorrindo.
Nos olhamos indecisos, será?

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Notas finais do capítulo

Nossa desculpa a demora, mas as aulas atrapalham de mais...



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