She Will Be Loved - HIATUS escrita por GiuhBatiston


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Hey amores!

Sei que eu demorei, mas tive alguns problemas com meu computador, por isso não consegui postar.

Sem mais demoras... Aqui está o capítulo novo :D



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– Sua tia é louca? - perguntei ao entrarmos na casa da rainha.

– Por que? - perguntou parecendo genuinamente surpreso.

– Isso não é uma casa, é uma mansão. Nós não precisamos de tudo isso, Adrian. Você deveria devolver a chave a ela e agradecer.

– Eu não posso fazer isso, essa é a forma da minha tia demonstrar que ela está do nosso lado. E acredite, nós vamos precisar muito do apoio dela. - respondeu enquanto atravessava o hall. A porta de entrada dava para um hall que se abria para o living. Seguindo em frente tinha uma porta que se abria para um enorme jardim com direito a piscina, churrasqueira e algumas arvores floriferas. No segundo andar tinha uma biblioteca e quatro quartos, dois deles sendo suites e com sacadas que davam para as montanhas da Pensilvânia.

– Certamente é uma casa muito linda.

– E toda nossa. - dise Adrian me abraçando por trás e apoiando o queixo no meu ombro.

– Acho que nunca te agradeci por tudo o que você tem me dado. Nunca imaginei que um dia fosse querer uma casa com um jardim, crianças correndo... Um marido lindo.

– Sei que eu sou especial. - respondeu me virandode frente para ele e me dando um beijo cálido na testa. - Você por algum acaso não tem médico amanhã? - perguntou.

– Ta me controlando, Senhor Ivashkov?

– Apenas cuidando do que é meu.

– Convencido. - dise dando-lhe um tapa de leve no braço. Mas deixei que ele me guiasse de volta ao meu quarto no dormitório dos guardiões.

~~~~~~~~VA~~~~~~~~

Acordei agitada, com a consciência de que tinha tido um sonho ruim, mas não conseguia me lembrar dele. Como que pressentindo que algo estava acontecendo, Adrian acordou alarmado.

– O que aconteceu? – perguntou.

– Não sei... Um sonho ruim, mas não me lembro dele. – levantei me sentindo incomodada com algo quando a verdade me abateu. – Adrian! Esquecemos da consulta médica. – ele se levantou e pulou dentro das roupas. Quando chegamos no hospital já estávamos ofegantes.

– Srta Hathaway! – exclamou a médica vindo ao meu encontro. – Você esta atrasada para a sua consulta.

– Eu sei. Sinto muito doutora. – ela rolou os olhos e apontou o caminho para o consultório de modo que a seguíssemos.

– Estou feliz em saber que vocês mudaram de idéia e decidiram seguir em frente com a gestação. – então passou a fazer milhares de perguntas, em seguida me fez deitar numa maca e colocou o gel na minha barriga. Na tela ao lado apareceu uma imagem indiscernível para mim. – Você está com dez semanas de gestação, o que significa que ele está mais ou menos do tamanho de um grão de feijão. É por isso que você não consegue identificar nada ainda. Mas pode ficar tranqüila que está tudo como deve estar. – em seguida ela me receitou algumas vitaminas e me deu o numero do celular dela, dizendo que qualquer coisa eu deveria ligar.

Só notei que não tinha comido nada quando meu estomago roncou quando saímos da clinica.

– Acho que alguém ta dando sinal de vida. – brincou Adrian.

– Eu estou faminta. – comentei.

– Então deixe-me alimentar meus tesouros. – Adrian me deu um beijo e descansou a mão sobre a minha barriga. – Não posso matar meu filho de inanição antes mesmo dele nascer.

– Ele? E se for ela? – perguntei.

– Vai me dar mais dor de cabeça, mas vou amar do mesmo jeito. – nós nos dirigimos a uma lanchonete onde todos os nossos amigos se encontravam reunidos em uma mesa. Eddie olhou curioso enquanto Mia tinha um vinco de preocupação na testa, Dimitri parecia alheio a tudo, enquanto que Lissa parecia animada.

– O que está acontecendo, gente? – perguntou Mia sentindo uma vibração diferente no ar.

– Eu e Adrian temos uma novidade para contar. – disse subitamente nervosa. E se meus amigos me julgassem ou achassem que eu tinha tomado a decisão errada? Antes que eu pudesse proferir qualquer coisa, Adrian anunciou por mim.

– Nós vamos ter nosso primeiro mascotinho. – então ele acariciou minha barriga, pra deixar mais obvio do que já estava. Mia soltou um gritinho – era a primeira manifestação da antiga Mia que eu via desde a morte da mãe dela – enquanto que Eddie parecia divido entre ficar feliz ou decepcionado por mim.

– É sério isso? – perguntou Mia e eu respondi com um “uhum”. – Ah, que fofo! É pra quando? – e então Mia e Lissa começaram a nos metralhar com milhares de perguntas e até Dimitri participou da conversa, contando histórias sobre quando suas irmãs engravidaram. O único a não proferir uma palavra foi Eddie, que parecia preocupado. Quando terminamos de comer e avisamos que teríamos que empacotar a mudança, todos se levantaram propondo pra ajudar-nos, foi então que Eddie me puxou para o canto.

– Hey, ta tudo bem com você? – perguntei preocupada.

– Não sei, me diz você.

– Eddie! O que ta acontecendo?

– Eu só to preocupado com você Rose. Sei que você ta toda sorriso, mas eu te conheço, sei que mantém o seu senso de dever acima de tudo, então me diga, como você pretende cuidar de Lissa e de um bebê ao mesmo tempo?

– Eu não sei Eddie, mas nós vamos dar um jeito. Eu não vou abrir mão da guarda da Lissa, mas também não posso abrir mão desse bebê. Eu não planejei isso, mas estou aceitando qualquer desafio que a vida me apresentar. E eu gostaria muito de poder contar com você e com todos os meus amigos. – para a minha surpresa ele me puxou para um abraço.

– Pode contar comigo pro que der e vier baixinha. – ele provocou e como resposta eu dei um pisão no pé dele e em seguida mostrei a língua. – Essa é a minha Rose. – então saímos caminhando em direção ao meu – antigo – dormitório. Adrian e eu de mãos dadas e nossos amigos a nossa volta.

Empacotar minhas coisas acabou sendo fácil, especialmente tendo em vista que eu não tinha muitos bens pessoais além de minhas roupas. O problema foi quando começamos a desempacotar e Lissa cismou que tínhamos que planejar o quarto do bebê.

– Lissa, ainda tem tempo. Muito tempo pra dizer a verdade. Nem sei o sexo do bebê, como você pode querer decorar o quarto? E se você pintar de tudo de azul e for uma menina? Ou o contrário?

– Mantemos a base neutra e aí esses detalhes você faz depois.

– Lissa... – Adrian começou meio relutante. – Eu acho que a Rose deveria descansar um pouquinho, foi um longo dia pra ela. Que tal nos encontrarmos pro jantar? – apesar das palavras bem educadas, ele mantinha um olhar afiado, como que desafiando-a a contrariar.

– Tudo bem. – concordou com um suspiro. Através do laço eu conseguia sentir a sua vontade de ficar, mas ao mesmo tempo ela estava preocupada comigo. O ultimo pensamento venceu e com um ultimo abraço Lissa foi embora, levando toda a gangue com ela. Foi nesse momento que eu aproveitei pra me jogar na cama. Com um pouco mais de sutileza, Adrian se estirou ao meu lado e me puxou para o seu peito.

– Como você adivinhou? – perguntei.

– O seu olhar de desespero meio que te entregou. Também sei que você odeia tudo o que tenha a ver com essas coisas de decoração, casa e tudo o mais. Me surpreende que sua melhor amiga de toda a vida não saiba.

– Ah, mas ela sabe. Lissa só prefere ignorar, pois acha que está me ajudando. Exceto quando você joga com a carta do cansaço, doença, etc e tal. Aí ela tende a ficar preocupada e me deixar em paz.

– Fico feliz em ser seu cavaleiro de armadura brilhante, mas eu realmente achei que você estivesse cansada.

– Nah. Eu tenho energia mais do que suficiente. – disse puxando-o pela gola da camisa. Nossos lábios se encontraram num beijo cheio de calor e desejo. Suas mãos percorreram a lateral do meu corpo e pararam em meus quadris. Nossos corpos estavam pressionados em todos os lugares, mas subitamente não parecia ser o suficiente. Puxei a camisa arrancando todos os botões que voaram pelo quarto.

– Selvagem. – Adrian disse mordendo o lóbulo da minha orelha. – Adoro mulheres selvagens. - em seguida ele abriu minha calça puxando-a para baixo, juntamente com a calcinha. Seus dedos traçaram a parte interna da minha coxa me provocando. Minhas unhas arranharam suas costas, me rendendo um baixo gemido dele.

O resto de nossas roupas logo saíram e a sensação de minha pele pressionada contra a dele me fizeram pegar fogo. Enganchei minhas pernas em torno do quadril de Adrian e nos girei ficando por cima. Suas presas arranharam o meu pescoço, mas sem penetrar a pele, foi quando desci meu corpo sobre o dele fazendo com que ambos suspirássemos com o prazer. Adrian pegou meu cabelo fazendo um rabo de cavalo em suas mãos. Suor escorria por meu corpo enquanto eu continuava a cavalgar em cima dele, suas mãos agora apertavam meu quadril com tanta força que eu sabia que deixaria marcas ali. O fogo liquido que corria por minhas veias parecia aumentar cada vez mais, até o momento em que atingi aquele ápice de ruptura perfeito e desabei sobre Adrian. Alguns instantes a mais e senti que ele também tinha tido a sua própria liberação.

Nossas respirações continuavam ofegantes, enquanto ele alisava meu cabelo distraidamente. Já estava quase dormindo, deitada no seu peito quando ele falou.

– Obrigado. – murmurou entre meus cabelos. – Você faz com que eu me sinta completo a cada dia mais.

– E você me fez perceber que tem coisas que eu nunca pensei em querer e que hoje desejo mais que tudo. – ele me virou, fazendo com que eu deitasse ao seu lado, entrelaçou nossas mãos e apoiou na minha barriga. E foi assim que dormimos.

Acordei horas mais tarde me sentindo revigorada. Adrian permanecia ao meu lado, mas agora ele vestia a calça jeans e estava lendo alguma coisa no tablet. Me deixei sucumbir as risadas quando vi o que era.

– “O Que Esperar Quando Se Está Esperando”? Sério Adrian?

– Preciso me preparar. – olhei para ele tentando arquear uma única sobrancelha. E falhando. – Tudo bem, tudo bem. Vamos jantar então? Lissa já ligou aqui duas vezes, disse que tem um presente pra você.

– Vamos. Meu estomago ta roncando. – pulei da cama procurando alguma roupa pra vestir. A noite tava fresquinha, então optei por colocar um vestido de algodão mais soltinho. Lissa ligou mais uma vez quando já estávamos a caminho e prometeu me esperar na porta do refeitório.

Estava me perguntando o por que dela me esperar na porta quando dois minutos depois alcancei um dos jardins da Corte onde tinha mais pessoas. Todos olhavam para nós e cochichavam . Ouvi alguns comentários sobre eu estar dando golpe, outros falavam da minha barriga – que não estava tão perceptível assim. Me encoli junto à Adrian, tentando desaparecer da vista daquelas pessoas.

– Hey, ta tudo bem. – disse-me. – Ninguém vai te fazer mal algum. – quando alcançamos o refeitório os olhares já tinham deixado de ser de canto de olho e passaram a ser explícitos. Tanto os Moroi quando os outros dhampir pareciam surpresos. Afinal, não era apenas mais uma dhampir grávida. Eu tinha plena consciência de minha própria reputação – isso por si só já era uma surpresa. Mas o fato de que o pai era o sobrinho da própria rainha e que ao invés de fugir estava ali, me apoiando e assumindo aquela criança... Isso fazia ser tudo muito mais escandaloso. E eu já não podia mais suportar.

– Adrian... – eu comecei, mas então uma sombra recaiu sobre nós. Dimitri.

– Venham. – disse ele nos acompanhando o resto do caminho. E com um olhar ameaçador ele calou todas as fofocas e os olhares maldosos. Quando alcançamos a mesa nossos amigos já estavam a nossa espera.

– Hey papais. – Mia exclamou sorridente.

– Hey. – respondi sem animo para conversar. Atraves do laço senti a preocupação de Lissa comigo. “Você não me parece bem. Quer conversar?”. Eu acenei discretamente com a cabeça. “Depois então”. – respondeu e eu assenti. Após esse momento a conversa começou a fluir em nossa mesa. A lei da idade ainda estava causando um rebuliço no mundo Moroi e após o meu chilique com a rainha um mês antes, a votação tinha sido remarcada para dali duas semanas. Entre esse e outros tópicos a hora passou, até que um guardião veio até nós.

– Guardiã Hathaway?

– Pois não. – respondi levantando os olhos.

– A rainha solicita sua presença. – eu e meus amigos nos entreolhamos e então dando de ombros me levantei. Instantaneamente os outros se levantaram. – Desculpe, mas ela pediu que a guardiã fosse sozinha.

– Está tudo bem. – respondi. Lissa e Dimitri se entreolharam preocupados e Adrian passou os braços por minha cintura.

– Sei que minha tia não se importara com minha presença.

– Lorde Ivashkov... – começou mas logo foi interrompido.

– Deixe que eu discuta isso com ela, guardião. – respondeu friamente. Sem nada poder fazer o guardião apenas abriu caminho, esperando que o acompanhássemos.

A rainha andava inquieta quando chegamos ao seu escritório particular.

– Adrian. O que você está fazendo aqui? – questionou.

– Tudo o que você tem a dizer a Rose pode dizer a mim também. – rebateu. Seus olhares se encontraram numa batalha, até que por fim ela deu de ombros.

– Acho que está tudo bem você saber. Como sabe guardiã, a votação para a lei de idade se aproxima e eu creio que o voto de Vassilissa poderia fazer toda a diferença.

– Sim, mas com a lei do quorum...

– Eu estou ciente da posição dela como parte do conselho. Mas acredito que podemos reverter essa situação.

– Como? – perguntei. Ansiosa por ajudar Lissa.

– Encontrando o filho ilegítimo de Eric Dragomir.


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Notas finais do capítulo

Entãããooo... Contem-me meus pensamentos, deixem seus reviews e recomendações.

Bjks