A Verdade Vence, O Amor Une escrita por BabyGirl


Capítulo 8
8. Agnes


Notas iniciais do capítulo

Estou amando os comentários e a participação de vcs!!!!!
Espero que gostem.



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No condado de Sullivan, Beckett conseguiu um emprego, numa empresa grande. Para assistente de uma secretária-executiva, o emprego lhe ajudaria a ocupar a mente. Mas seu coração estava longe de estar bem. A dor era tanta que lhe dificultava a respiração.




No loft:

Quando Martha e Alexis, chegaram, encontraram um Castle diferente.

Castle: Mãe e filha, precisamos conversar.

Alexis: Pai, está me assustando.

Castle: Não precisa se preocupar- Beijou a filha. - Preciso que sentem.

Martha: Será que vou precisar de uma bebida, Richard?

Ele sorriu.

Castle: Não mãe. Preciso que sentem. - Levou-as até o sofá.

Martha: Você voltou a escrever?

Castle: Não.

Alexis: Então, vamos viajar? Talvez, para a Europa?

Castle: Não. Só quero que conheçam duas pessoas.

Ele saiu um pouquinho e as duas se entreolharam. Após poucos minutos, ele voltou com uma linda jovem, sorridente, segurando um bebê.

Tanto a avó quanto a neta fizeram uma cara de surpresa.

Castle: Antes que vocês entendam errado ou pensem em alguma bobagem, essa é a Agnes, uma prima da Kate, ela e sua filha, Mel, ficarão aqui por uns dias.

Agnes: Olá.

Elas a cumprimentaram.

Agnes: Eu vim pedir ajuda da Katie, mas como ela não está, eu aceitei a ajuda do Rick, mas não se preocupem, irei embora assim que arrumar um emprego.

Alexis correu para ver a pequena, que bocejava.

Alexis: Está com soninho? - Falou com voz manhosa.

Ela não conteve a alegria quando a bebezinha sorriu.

Alexis: Ai que fofa, se depender de mim podem ficar o quanto quiser.

Agnes: Obrigada, ela está com sono.

Alexis: Vou ajudá-la a colocá-la para dormir.

Agnes: Bem, o Rick, muito generoso, me emprestou o quarto de …

Alexis: Do meu irmãozinho? Ele ficará feliz, onde estiver, em ajudar uma gracinha dessas. Vamos.

Elas saíram, Castle estava parado olhando a cena.

Martha: Richard?

Ele foi despertado pela voz da mãe.

Martha: Eu não sou criança. - Pegou o filho pelo braço, fazendo-o sentar-se de frente a ela. - Essa moça e esse bebê …

Castle: Não mãe, não é minha amante, ela tem idade de ser minha filha, ela tem 19, mais nova que Alexis, me chame de tudo menos disso, por favor. Pela manhã dei de cara com ela, chorando dizendo que entregaria a filha para a adoção por falta de condições de ficar com ela, acha que deixaria?

Martha: Eu sei que não, só queria ter certeza.

Castle: Confie em mim, mãe.

Martha: Tudo bem, confio em você. Mas e nela? Essa história está muito estranha.

Castle: Concordo. Tentei falar com o Senhor Beckett, mas não consegui. Ele vai retornar minha ligação e vou pedir que confirme a identidade dela, ok?

Martha: Ok, Ok. Desculpe-me, mas é que não aguento ver você sofrer mais, filho. E não adianta fingir, para mim. Abrir a porta daquele quarto foi como reviver tudo novamente.

Castle: Sim, mãe, mas tenho que seguir em frente, tentar. Quem sabe essa criança é um raio de luz que precisava na minha vida.

Martha: Sim, e na minha também, você e Alexis felizes é o que me importa. Vamos vê-la, quero conhecê-la. Fiquei tão, sei lá, sem reação que não a vi.

Ele todo animado conduziu a mãe até o quarto.

Castle: Mãe ela é uma fofa, tão linda, e não vai acreditar. - Mas, fez sinal para que fizessem silencio, e abaixou o tom de voz. - Ela tem o mesmo sorriso da Kate.

Martha revirou os olhos.

Castle: É sério mãe.

Martha: Richard? Há meses não fala o nome de Katherine nessa casa, não quero que sofra.

Castle: Ah mãe, eu sei. Mas é que é verdade, você vai ver.

Assim foram até o quarto, Alexis estava ninando a menina, Castle e Martha ficaram em torno delas, admirando-as. Enquanto isso Agnes, sentiu um aperto no peito em ver tudo aquilo. Deixou escapar uma lágrima.




No final da tarde, a pedido de Castle, Jim, foi até o loft conferir a história da sua suposta sobrinha.

Jim: Agnes?

Agnes: Tio Jim?

Ele a abraçou forte.

Jim: Eu nem acreditei que era você mesmo. Está tão linda, nem parece mais aquela menina com sardinhas e óculos.

Ela ficou meio sem jeito.

Agnes: Por favor, não conte a minha mãe.

Jim: Como não vou contar, querida?

Eles sentaram-se ficando de frente.

Agnes: Minha mãe não vai entender a minha gravidez e vai me matar!

Jim: Matar? Ninguém mata um filho porque deu lhe um neto. Acalme-se Agnes.

Agnes: Mê dê um tempo, deixe me estabilizar, arrumar um emprego e um lugar para morar, deixar a Mel numa creche, antes de contar.

Jim: Se eu fizer isso, ela mata a mim. Como posso esconder isso da minha irmã?

Agnes: Por favor, tio, um dia vai entender.

Ele pensou, e relutantemente, aceitou ficar calado.

Jim: Deixe-me conhecê-la, é minha neta também, não?

Ela sorriu.

Agnes: É sim. E você vai amá-la. Vai ver como se parece com a Katie.

Ela o levou até o quarto. Entrar lá, que também mexeu com os sentimentos de Jim, há alguns meses sua única filha tinha tantos planos ali, e hoje nem sabia onde ela estava. Agnes a pegou do berço, e Jim pegou a menina nos braços, ele não conteve as lágrimas.

Jim: Sim, ela é muito linda e fofa.

Agnes: Sente-se e não chore. - Ela lhe enxugou as lágrimas.

Jim: Sim, lembra muito minha pequena Katie quando bebê.

Agnes: E precisa ver o sorriso dela, é tão parecido, como pode?

Jim: Está com ciúmes? - Ele riu.

Agnes: Um pouco.

Jim: Espero que ela acorde, quero ver esse sorriso lindo.

Ele ficou lá babando e corujando a menininha, que dormia tão serena em seus braços. Fez uma prece silenciosa por sua filha, que Deus a protegesse e cuidasse dela onde estivesse. Imaginava como ela estava arrasada por perder o seu bebê.

Depois, ele tranquilizou tanto Martha, quanto Castle. Ela realmente era sua sobrinha Agnes.






Bem longe dali, Kate estava observando a vitrine de uma loja, uma loja de bebês. Seus olhos estavam marejados e o coração partido. Até quando ela suportaria tudo o que estava passado?

Quando, repentinamente, foi abordada por um homem.

— Fazendo compras, detetive?– Sussurrou em seu ouvido.

Kate: Me deixe em paz.

Ele a segurou pelo cabelo.

Kate: Não-me-to-que!– Falou cerrando os lábios. - Que tipo de louco sádico é você?

— Um bem violento e que está de olho em você.

Kate: Já fiz tudo o que queria, porque não me mata logo e acaba com o meu sofrimento?

Assim eu perderia toda a diversão.

Ele deu uma risada e afastou-se dela. Quando Beckett olhou para trás, ele tinha sumido entre a multidão.




No domingo.

Agnes estava preocupada.

Agnes: Amanhã vou procurar emprego, como vou arrumar uma babá?

Castle: Não se preocupe, eu sou “uma excelente babá”.

Martha apenas o observava.

Agnes: Sério?

Castle: Eu criei a Alexis praticamente sozinho, ela ficará bem por algumas horas.

Agnes: Obrigada, Rick. Eu vou dormir, amanhã, preciso estar bem.

Eles se despediram.

No dia seguinte, Agnes saiu para procurar um emprego, Martha estava ensaiando uma peça e Alexis tinha ido para a faculdade, só voltaria no final de semana. Ele e Mel ficaram sozinhos. Ela estava dormido no bebê conforto, enquanto ele lia uma revista sobre bebês. Ela repentinamente começou a chorar.

Castle: Fralda? - Fez uma careta.

Foi com ela até o quarto, colocando-a no trocador e tirando a fralda suja. Higienizou o bebê inquieto e depois colocou uma fralda limpa e trocou a roupinha. Castle a levou até seu quarto colocando a em sua cama, deitou-se ao lado dela e ficou admirando ela brincar com uma chupeta.

Como era linda, tinha a pele alva, quase careca, os poucos fios eram castanhos escuros e os olhos azuis. Ele pensava no bebê, que perdera há alguns meses, a dor era intensa ainda. Sentia falta de Kate e se preocupava com ela. Onde estaria? E o que estaria fazendo? Ele ficou lá no seu devaneio por um bom tempo.

Já era quase final da tarde, quando Agnes voltou louca de saudades da menina, estava com uma expressão triste.

Castle: O que houve?

Agnes: Não consegui nada!

Ele no íntimo, ficou feliz por ouvir aquilo, nunca antes tinha sentido alegria por alguém não conseguir um emprego.

Agnes enchia a pequena de beijos, e ela gostava daquilo, ficou toda manhosa.

Castle: Amanhã você tenta, é só não desanimar.

Ela assentiu.




No dia seguinte, pela manhã, Agnes não conseguiu emprego, e Castle que cuidou da menina mais uma vez. A tarde, Agnes arrumou a menina e a colocou no carrinho.

Castle: Aonde vão?

Agnes: Vou levá-la para passear um pouco, aqui na praça, lá tem um parquinho, ela deve gostar de lá.

Ele quase se oferecia a ir com elas, mas deixou que elas tivessem um tempo só de mãe e filha.

Castle: Bom passeio, se precisar de mim é só ligar.

Agnes: Obrigada, se precisar eu ligo, não vou demorar, ela ainda é muito novinha para ficar muito tempo fora de casa.

Ele assentiu e as levou até o elevador.

Chegando na praça, Agnes posicionou o carrinho ficando de frente para ela, que sentara no banco, pegou a pequena no colo, e deixou que ela observasse as crianças brincando. Agnes falava com ela numa voz melosa e a pequena ria.

Alguém as observava. Ela não se conteve e aproximou-se.

Quando Agnes levantou, seus olhos se cruzaram, ela tentou fugir, mas Agnes foi atrás.

Agnes: Katie?


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Notas finais do capítulo

E agora Kate?

Comentários?


Até o próximo capítulo, bjok



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