Zombies 2 - Interativa. escrita por Renata Girardi


Capítulo 5
Sul do Brasil


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoal, novo capítulo!! Aeee!! Saudades de postar aqui! Boa leitura, até as notas finais...



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POV - Georgia Blenker.

Nós ainda estamos em frente ao enorme muro. Jack e Georgia estavam se perguntando se deveríamos ou não ir até aqueles enormes muros e tentar entrar no abrigo. Eu estava encostada em uma arvore enquanto escutava a discussão deles até que escutei um ruido, olhei para trás e vi três homens fortemente armados andando em nossa direção.

– Jack, Luna... - Sussurrei enquanto me afastava da arvore e ia em direção a eles.

– O que...? - Quando eles viram ficaram paralisados. Os três caras nos notaram e já apontaram as armas para nós.

– Mãos para cima! - Um deles gritou, nós três fizemos o que eles mandaram.

– Foram mordidos? - Outro perguntou enquanto eles se aproximavam.

– Não, estamos limpo. - Jack respondeu calmamente. Eles abaixaram as armas e se aproximaram. Nos revistando. Tiraram as nossas armas sem perguntarem nada. Olhei para Jack em desespero, mas tanto eu quanto ele sabíamos que seria inútil tentar lutar. Luna parecia estar calma, calma até de mais.

– Nós estamos levando as pessoas para esse abrigo. - O cara apontou para os muros enorme.

– Vamos levar vocês para lá, se quiserem sair, nós devolvemos as suas armas. - Assim que eles terminaram de falar nós começamos a caminhar em direção aos muros.

– Esse abrigo existe a quanto tempo? - Luna finalmente falou alguma coisa.

– Antes mesmo de ter acontecido o apocalipse. - O homem mais velho, de cabeça raspada falou.

– Como assim antes? - Jack perguntou curioso.

– Conhece os "sobreviventes"? - O outro cara, loiro de cicatriz grande no rosto perguntou. - Enfim, os sobreviventes fizeram esse abrigo.

– Quem são os sobreviventes? - Pergunto curiosa, essa história me parece interessante.

– Vocês fazem pergunta de mais. - O terceiro cara, o mal encarado de cabelos longos e castanho falou de cara feia enquanto os outros riram.

Assim que paramos em frente ao enorme portão ele se abriu. Alguns militares que andavam ali pararam para nos olhar. E então ao fundo eu vi um cara alto e bem malhado caminhar em nossa direção.

– Se apresentem! - Ele falou assim que chegou em nossa frente.

– Luna Constanza Dalmacchio. - Luna falou rapidamente. Ela pareceu ter ficado intimidada pelo cara.

– Georgia Blenker. - Falei encolhendo os ombros, eu ainda sentia vergonha de falar em frente a muitas pessoas.

– Jack Harper.

– Ótimo! - O cara sorrio. - Sejam bem vindos ao Vale Z. - Eles abriram um outro portão e então vimos várias casas com várias pessoas andando para lá e para cá sorrindo.

POV - James Castler.

Fazia mais ou menos quatro dia que o grupo se separou e a única coisa que eu pensava era de onde e como Georgia poderia estar. Norah aceitou vir junto conosco, conseguimos nos manter por um tempo, mas agora nossas munições estavam acabando e nós estávamos cada vez mais no centro da cidade e com isso encontramos mais e mais zumbis.

– Daqui a pouco eu morro desidratado! - Regal reclamou pela milésima vez.

– Esse cara só sabe reclamar? - Norah perguntou já sem paciência.

– Vai chegar uma hora que você irá se acostumar com isso. - Clary falou, me fazendo concordar com ela. Assim como Gregory também fez.

– Vão falando de mim! Se vocês não me escutarem, todos nós vamos morrer! - Ele gritou, me fazendo pular nele para tapar sua boca.

– Grite mais uma vez e eu lhe meto um tiro na testa. - Falei o largando no chão e me levantando.

– Eu grito o quanto eu quero! - Ele continuou gritando.

– James, zumbis. - Olhei ao redor e vi alguns zumbis já caminhando em nossa direção.

– Vamos morrer! - Ele soltou uma gargalhada. - Finalmente vamos morrer! - Puxei a minha faca da cintura e me aproximei dele, enfiando a faca no meio da testa dele.

– Você vai morrer. - Sussurrei assim que o seu corpo caiu no chão em um baque surdo. - Vamos. - Falei para os outros, correndo para a porta de um prédio. Com a ajuda de Greg coloquei alguns objetos para trancar a porta. Subi as escadas do prédio em silêncio, vendo que não tinha nenhuma praga por lá.

Assim que fizemos a varredura de todo o local começamos a procurar comida e roupas. Todos tomaram um banho e depois se juntaram na cozinha para comer algumas comidas enlatas que tinha nos armários dos apartamentos.

– Você está preocupado com a Georgia né? - Clary disse sentada do meu lado. - Você está perdido em pensamentos. - Ela soltou uma risada baixa.

– Eu prometi a ela que cuidaria dela. Prometi que a acharia novamente. - Suspirei, jogando o meu corpo contra a cadeira.

– Você precisa se concentrar garoto. - Greg falou calmamente. - Você morto não servirá para nada. - Todos soltaram uma risada.

– Quem é Georgia? - Norah falou totalmente perdida.

– Antes de te encontrar nós estávamos em um abrigo, éramos um grupo grande, mas então os zumbis invadiram tudo e acabamos nos dividindo. - Clary explicou.

– E Georgia era a namorada de James. - Greg completou, fazendo Norah ficar surpresa.

– Por que ela não veio com você? - Ela perguntou surpresa. Senti o aperto no meu coração ao lembrar dela saindo do carro e gritando o meu nome.

– Não deu tempo de escolher com quem ir. - Respondi seco. - Vou dormir. - Me levantei da cadeira e segui para o meu quarto. Assim que cheguei lá coloquei as minhas armas em cima do criado-mudo e caminhei para a janela.

Foram tantas coisas em pouco tempo. Eu havia perdido a minha esposa e o meu filho e agora não sabia como Georgia estava. Ela estava com Jack, apesar de ele ser um idiota as vezes, ele era com com a arma dele. Luna era uma boa atiradora, Georgia ia ficar bem. Ela tinha que ficar bem.

POV - Thomas Bet.

– Viviane, precisamos continuar! - Estava na cozinha da casa onde estamos abrigados a quase seis dias.

– Também acho melhor continuar. - Adam disse, me fazendo olhar para ele com reprovação. Eu não havia gostado nem um pouco dele.

– Quem disse que você vai continuar com a gente? - Falei seco, recebendo um olhar quase mortal dele.

– Thomas! - Viviane me repreendeu. - Você poderá continuar com a gente sim. - Ela deu um sorriso doce para ele, que piscou para ela. Meu sangue subiu nessa hora, não conseguia acreditar que um galanteador barato ta conseguindo enganar a minha irmã.

– Tanto faz. - Bufei. Me virei e caminhei até o som que tínhamos achado. Comecei a procurar uma estação. Até que finalmente achamos. - Sul do Brasil para o resto do mundo. - Uma voz feminina começou a falar.

– Se ainda há sobreviventes, venham para cá! Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul não estão infectados. Repito, não estamos infectados. Tentaremos mandar barcos de resgate. - Nós três nos olhamos.

– Podemos tentar achar a cura lá! - Viviane disse alegre.

– Temos que ir para a costa, esperar um barco. - Falei começando a pegar nossas coisas.

– Vocês realmente acreditam nisso? - Adam falou apontando para o rádio.

– Até onde eu sei os Zumbis não falam. - Falei dando de ombro.

– To querendo falar que é impossível um local não ter sido infectado! - Ele disse revirando os olhos.

– Adam, nós temos que tentar. Ou morremos aqui fugindo, ou morremos lá, tentando achar a cura. - Viviane disse suspirando. Ela se aproximou de mim, já juntando as coisas também.

Assim que terminamos de pegar tudo, seguimos em direção aos portões do condomínio. Eu olhei para a minha irmã algumas vezes, senti um nervosismo tomar conta do meu corpo. Eu sabia que algo ruim iria acontecer, mas eu tinha que tentar deixar a minha irmã em segurança, eu prometi isso a mim, prometi aos meu pais e era isso que eu tentaria fazer acima de tudo.

POV - Bryan Juntle.

– Aonde nós estamos? - Perguntei já sem folego. Nós andávamos, andávamos e andávamos mais um pouco e não achamos nada. Absolutamente nada! Harry já não conseguia mais andar e por isso Gaspar o carregava no colo.

– Não faço a minima ideia de onde estamos. - Deppy me respondeu, ela tenta esconder seu cansaço, mas era algo impossível de se fazer.

– Acho que devemos parar um pouco. - Falei parando no meio da rua. - O que acha Gaspar? - Olhei para ele, que olhou ao redor, pensando.

– Herry não aguenta mais, então acho uma boa ideia. - Ele olhou para o filho, que já fechava lentamente os olhos. - Tem uma casa um pouco mais para frente, deve dar um bom abrigo. - Ele apontou para frente onde tinha uma casa um pouco escondida.

– Em breve vai chover, precisamos estar protegidos. - Assim que Deppy terminou de falar, todos olhamos para cima, vendo uma nuvem preta começar a tomar conta do céu.

Voltamos a caminhar em direção a casa. Assim que chegamos na frente dela todos foram ver se estava seguro ficar lá. Achamos alguns cobertores nos quartos e fomos todos para a sala, nos ajeitamos no chão e nos tampamos com os cobertores, escutando a chuva começar a cair lá fora.

– Você acha que vamos conseguir? - Deppy perguntou em um sussurro, já que Harry estava dormindo.

– Temos que conseguir. - Gaspar responde rispidamente.

– Nós vamos conseguir. - Falei calmamente. - Mas agora preciso fazer esse rádio pegar. - Falei mudando a estação, procurando algo que funcione. Até que uma voz feminina começa a dar o aviso sobre o sul do Brasil estar fora do apocalipse.

– É a nossa salvação! - Gaspar fala mais entusiasmado.

– Precisamos chegar no porto, provavelmente eles vão parar lá! - Falei desligando o rádio.

– Eu vi um carro na garagem dessa casa, talvez tenha gasolina o suficiente. - Deppy sorrio, um sorriso esperançoso.

– Amanhã veremos isso, agora precisamos descansar. - Falei me ajeitando para dormir. Assim todos fizeram.


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Notas finais do capítulo

Olá de novo kkk Bom pessoal, gostaram? Aqui foi mais para reapresentar os personagens, até porquê fiquei muito tempo sem postar... Agora o próximo capítulo irá aparecer mais personagens novos e talvez Kira... haha Beijos e obrigada por continuarem comigo



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