Índigos e Cristais escrita por Eliaquim


Capítulo 1
Capítulo I - Incipiens




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Índigos e cristais

Capítulo I - "Incipiens" (piloto)

Em um mundo repleto de trevas, entregue à violência, ganancia e sodomismo; onde o mal impera supremo, apenas o amor consegue transpassar a escuridão e projetar com sua luz, feixes de esperança.
Nada é predestinado, nenhuma predefinição é absoluta, bons tornam-se maus, e maus tornam-se bons o tempo todo; todos nascem com um lado bom e ruim, mas, qual desses leões espirituais alimentar com o sangue da alma? Qual fortalecer?
Alguns nascem com predisposição para escolher o mal, outros o bem... O mundo estava entregue à "guerras santas" e lutas pelos papéis virentes do pessoal da pirâmide, quando em 1970, uma novas gerações começam à surgir, gerações de luz que irão guiar a humanidade das trevas para a luz, que irão mostrar o caminho correto, que irão desencadear uma batalha final, onde por fim o bem triunfará, e as trevas serão convertidas em luz.
Essas gerações de luz estão dividida em dois blocos: Índigos e Cristais; pessoas do primeiro tipo (índigo), podem nascer como pessoas normais, e serem guiadas para a luz e tornar-sem índigo; Cristais já nascem puros, e tem características bem parecidas a de índigos; o surgimento dessas duas gerações, desencadeou a fúria de Michelangelus Förtius- o mal supremo - que tinha condenado seu irmão, Leonardus Förtius à renascer por mil anos, até que chegasse à forma da imperfeição-perfeita, quando iria guiar o exército de luz contra Michelangelus.

Sahara Godini, 34 anos, professora; já tinha terminado seu horário, e estava recolhendo materiais que mais cedo os alunos tinham usado na aula de artes, quando de repente sentiu um vulto por trás, já era escuro, ela fechou a janela e a porta da sala e quando estava no corredor deserto, checando se as chaves estavam em sua bolsa, olhou na direção do banheiro, e viu um homem; Cabelos na altura do pescoço, platinados, vestido com roupas futuristas e brancas, tinha um medalhão enorme no centro do peito, encarava-a.
Ela nunca tinha visto aquele homem na rua ou na escola antes, e não parecia estar à espera de nenhuma criança, Sahara tirou a vista, rapidamente e começou a andar. Parecia que o corredor não tinha fim, e à medida que andava, percebeu que o homem à acompanhava; começou à apressar os passos, e ele fez o mesmo, então começou à gritar e correu em direção à porta da escola, quando olhou para trás, não havia ninguém; Seria fruto da imaginação dela? Ou do cansaço de cuidar de 22 alunos de 6 à 9 anos 4 horas por dia? Tudo o que Sahara queria era chegar em casa.
Colocou as chaves do carro na ignição, deu partida, e quando estava dirigindo por um caminho cercado por florestas, onde apenas os faróis do carro eram "sol e lua" do lugar, viu entre algumas árvores o misterioso homem e mais à frente mais uma vez, era quase como se ele estivesse desaparecendo e aparecendo à cada cinco metros, não tinha como alguém ser tão rápido! Sahara acelerou, e começou à prestar atenção nas repentinas aparições, e esqueceu-se de focar na estrada, até que uma árvore lembrou de seus deveres como motorista.
Ela mal podia acreditar... seu carro novinho, com um baita amassado! Pelo menos, ela havia chegado em casa. Pegou o elevador, e quando a porta estava quase se fechando, viu o homem dobrar a portaria e ir em direção à ela em uma velocidade sobrenatural, quando ele estava chegando perto a porta do elevador termina de fechar, ela sentiu um alívio... quando abriu novamente, ela correu para seu apartamento, trêmula, pegou as chaves, errou a entrada duas ou três vezes, até que abriu a porta, e correu pro banheiro e se trancou; Sah estava acabada! Quem/O que era esse ser? O que poderia querer com uma docente mal remunerada? Seus questionamentos foram interrompidos por passos na cozinha:
– Quem está aí? - Perguntou. Os passos continuaram, mais vagarosos, parecia que quem quer que fosse, estava se aproximando de onde (ou em quem) queria chegar.
– Se consegue me ouvir, acenda e apague a luz! - Sahara gritou aflita. As luzes piscaram.
– Você vai... - Ela não conseguiu terminar a frase, porque percebeu que as luzes haviam se apagado, e algo luminoso se aproximava...
Ela entreabriu a porta, ajoelhada no pisodo banheiro, e deu de cara com o misterioso homem novamente, ele reluzia.
– Quem é você? - Ela perguntou, se levantando, com voz trêmula.
O homem levantou a cabeça, olhou para ela, sem esboçar nenhuma reação.
– Eu perguntei "Quem é..."-
– Ashtar- Ele interrompeu.
– Ashtar Sheran - Completou.


Continua...


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