Raphaela escrita por Mih


Capítulo 2
Capitulo 1


Notas iniciais do capítulo

Socorro, eu nem demorei, magina kasjdsakj
Enfim, se as 4 pessoas que comentaram ainda estiverem ai haha
Pra ser bem sincera, esse capítulo foi o mais insuportável que eu vou escrever durante toda a história, ele está todo cortadinho, muito parado e provavelmente confuso e eu realmente odiei. Mas não quis recomeçar e eu não sabia muito bem como fazer o primeiro capítulo, mas prometo que nos próximos tudo ficara melhor.
Serio, poucas pessoas que estão lendo isso, não desistam da fanfiction ainda por causa desse capítulo, desculpa



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— Ei garota, você não ouviu o que eu disse? - A criatura parada em frente a porta falou e eu a encarei lançando-lhe um olhar feio, senti ela recuar com o meu olhar.

Voltei minha atenção para o teto, até parece que eu iria com ela, não tenho mais 5 anos nem preciso de babá. A ouvi suspirar e logo em seguida o barulho da porta batendo, sorri.

Levantei suspirando e caminhei lentamente em direção a sala da diretora.

Sinceramente, a mulher já esta tão velha que eu não duvido que ela morra antes de eu chegar lá. Só de olhar pra ela me da calafrios, e mesmo que eu passe 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias no ano na sala dela a 10 anos eu simplesmente não consigo me acostumar, e o que dizer daqueles olhos que parece que a qualquer momento vão saltar da orbita? Eca.

Entrei na sala sem bater na porta e dizer bom dia.Não sou educada, sinto muito.

— O que é? - Falei, parando em frente a porta e cruzando os braços. Ela me olhou e sorriu, um sorriso muito maniaco por sinal.

— Oh, oi! Sente-se, minha querida. - Ela sorriu mais ainda e acenou em direção a cadeira. Continuei parada a encarando.

Ela suspirou e se endireitou na cadeira. - Bom, tenho uma coisa para conversar com você. Mas antes, Raphaela você sabia que sua mãe tinha uma irmã? - Ela me encarou esperando uma resposta, mas deixa eu falar uma coisa básica: ela vai ficar esperando. Voltou a suspirar percebendo que eu não a responderia e voltou a falar:
— Bom, sua mãe tinha uma irmã, e desde que você chegou neste orfanato vinhamos procurando ela, e esses dias, depois de anos procurando, conseguimos encontra-lá, e o melhor de tudo, Raphaela, ela quer cuidar de você. - Terminou juntando as mãos e me lançando o sorriso mais maniaco que já vi vindo da parte dela.

Ok, onde ela estava querendo chegar?

— E o que eu tenho a ver com isso? Ela que fique querendo, pois eu não quero ir morar com ela. - Lancei-lhe um sorriso irônico e o sorriso maniaco dela só aumentou, e os olhos dela se arregalaram mais, tanto que pensei que eles iriam sair da orbita e pular dentro da minha blusa. Eca

Ela suspirou novamente, e é por isso que nessas horas eu agradeço aos deuses por estar em uma distância consideravelmente longe dela, imagina só o cheiro que sai dessa boca toda vez que ela suspira.

— É o seguinte, minha querida. - Já disse que odeio isso? — Você não escolhe nada aqui, eu sou a responsável por você enquanto viver debaixo deste teto, e consequentemente eu escolho o seu destino, e você vai morar com sua tia, ponto final .

Descruzei os braços e sai batendo a porta.

Mas quem ela pensa que é, pelo amor de Zeus? Ela é só uma velha ridícula que não se toca que já deveria estar enterrada e que acha que só porque eu infelizmente vivo nessa droga, manda em mim.

Tudo bem, eu vou. Afinal de contas, que escolha eu tenho?

(...)

Já havia se passado dois dias desde o acontecimento na diretoria, e eu infelizmente já estava com as malas prontas e com um táxi me esperando para ir.

— Bom minha querida, espero que goste de sua nova casa e família, não se esqueça de nós, afinal também somos sua família. - A múmia, digo, a diretora falou me lançando um sorriso maniaco, olhei incrédula para ela me segurando para não dar um tapa nela 'afinal também somos sua família', mas de onde ela tirou isso?

Ela veio em direção para me dar um abraço e deixa eu esclarecer uma coisinha: Nem morta eu abraço essa mulher. Me distanciei a deixando abraçar o ar e lancei-lhe um sorriso irônico, fui em direção ao táxi que me levaria ate o aeroporto e entrei, batendo a porta.

Suspirei, o que será que eu fiz pra merecer isso? Será que numa vida passada, ou algo do tipo eu fui Judas? Não, isso é pouco, provavelmente eu devo ter sido um dos soldados que prendi Jesus, ou até mesmo fui uma das pessoas que zombavam dele, ou eu cuspi no pão da Santa Ceia, não é possível.

Não vou mentir, sempre quis sair desse orfanato, mas não assim pelo amor de Zeus, eu só queria completar 18 anos e viver minha vida em paz e sozinha, longe de pessoas. Eu não queria ter que ir pra casa de qualquer outra família, ainda mais da irmã da pessoa que me abandonou. Eu estava bem sem ter que me lembrar dela todo dia, mas e agora? Como eu não vou lembrar que ela me abandonou?

Coloquei os fones e fiquei olhando pela janela.

Acho que dormir, porque pelo que parece ter passado 5 segundos senti mãos em meus braços me chacoalhando, me preparei para mandar quem estivesse me acordando para o tártaro quando percebi que era o taxista.

— Chegamos ao aeroporto, senhorita. - Assenti e paguei, sai do táxi e fui em direção ao aeroporto, entrei e parei, suspirando mais uma vez ( Acho que peguei a doença de suspirar com a múmia, não é possível. )

O que eu faço agora? Eu poderia muito bem não ir para o Canadá, e simplesmente ao invés pegar um avião para Las Vegas, aposto que ninguém me acharia lá.... Mas quem eu estou querendo enganar? Eu não conseguiria sobreviver, até porque, só pra deixar claro: Eu não usaria meu corpo pra lucrar. Não mesmo.

Ouvi o número do meu voo sendo chamado, e fui em direção ao portão de embarque, entreguei a minha passagem. Entrei no avião e comecei a procurar minha poltrona, número 313.

Rodei o avião todo e encontrei a minha poltrona, antes de sentar, olhei quem iria ser meu acompanhante e o meu ar não queria aparecer.

Tinha um cara com provavelmente 18, com os cabelos castanhos quase loiros e com os olhos mais azuis que já vi em todos meus 16 anos de vida.

Ele sentiu meu olhar e me encarou torto.

— O que você ta olhando, garota? - Perguntou com uma voz completamente rouca — Perdeu alguma coisa aqui e eu não estou sabendo?

Mas o que? O que esse cara tem de lindo tem de ignorante. Revirei os olhos e sentei na poltrona 313 que era a do meio, a pessoa que sentaria na poltrona do corredor ainda não tinha aparecido, e eu esperava que não tivesse ninguém, assim eu poderia sair de perto desse garoto e sentar na poltrona vazia.

Passaram-se 5 minutos e ninguém apareceu, o avião já iria decolar então imaginei que ninguém sentaria na poltrona, levantei e quando fui me sentar alguém pigarreou.

Olhei para cima e dei de cara com a mulher mais gorda que já vi em toda minha vida, será que ela já pensou em entrar no guinness book com tanta gordura assim?

— Será que a senhorita pode me dar licença, está é minha poltrona. - Falou apontando para a poltrona que eu ia sentar por pensar que estava vazia.

A mulher era gigante, alguém me explica como alguém tão gorda vai conseguir sentar em uma poltrona só? Só se ocorrer um milagre muito grandioso.

Sentei em minha cadeira relutante, e pensei que pelo menos a poltrona era bastante larga então não daria para me encostar nesse garoto ridículo. Mas infelizmente eu acho que pensei cedo demais, porque assim que a mulher sentou, mesmo sendo na poltrona dela me senti sendo esmagada e empurrada para o lado, ou seja, fui empurrada para cima do garoto.

Olhei pra cima pra poder ver a expressão dele e ele me olhava surpreso, mordi a boca para não rir da cara que ele fez, mas mesmo assim estava com raiva, quem colocou essa orca para se sentar bem aqui?

— Sai de cima de mim, garota - Falou

— Fala pra essa baleia procurar outro lugar para se sentar, então. - Respondi, e a mulher me encarou enraivecida.

— Olha aqui mocinh.... - Tentou falar, com a cara gorda toda vermelha.

— Mocinha é o escambau, você é uma baleia mesmo, não me culpe. - Falei e senti um tremor, quando olhei para cima o garoto de olhos azuis estava rindo descaradamente, cara de pau, só porque não é ele que esta sendo esmagado.

Tentei me arrumar e sair de cima dele, mas o máximo que consegui foi perceber que eu não conseguia mais sentir minha perna, porque a baleia estava em cima dela.

Essa viajem realmente vai ser maravilhosa!

— Josh? - Um voz feminina gritou e de repente os olhos azuis do garoto que eu estava em cima se arregalaram. — O que essa garotinha tá fazendo em cima de você?

Opa, garotinha?

— Calma Charlotte, não é nada do que você esta pensando! - Falou o garoto que agora descobri se chamar Josh, e ao mesmo tempo tentou me empurrar para longe.

— Ah claro, não é o que estou pensando. - Gritou Charlotte e saiu soltando fumaça pelos ouvidos.

E eu? Ah, eu só ria muito da ceninha.

(...)

Depois de horas dentro do avião na mesma posição, com a minha perna esquerda dormente e Josh reclamando o tempo todo que a namorada dele terminaria com ele graças a uma garota que nunca nem conversou na vida vulgo eu, o piloto informou que iriamos aterrissar.

Depois de 10 minutos a gordona já tinha ido embora e Josh me empurrou grosso se levantando, o resultado foi bater o nariz no braço da poltrona. Que maravilhoso.

Fiquei sentada alguns minutos esperando minha perna esquerda voltar a vida e depois levantei, indo em busca da minha mala.

Fiquei uns belos 20 minutos esperando minha mala e ela não aparecia, cada vez mais pessoas chegavam, pegavam suas malas e saiam e as minhas não apareciam.

Derrotada, chutei a parede com força e fui a procura da minha 'querida tia' para ir embora logo e entrar em decomposição na minha futura cama.

Vi uma plaquinha escrito "Raphaela" em letras bem grandes e fui em direção a pessoa que segurava, e definitivamente, era ela. Minha tia, lembro dela vagamente mas só de olhar para ela, sei que é ela. Com os mesmo cabelos pretos como o meu e o da minha mãe, e os mesmos olhos pretos como o da minha mãe.

Ela também me reconheceu, pois assim que me viu começou a chorar e sorriu, correu em minha direção e me abraçou. Fiquei tensa e congelei, odeio que me abracem

— Você já pode me largar agora. - Falei impaciente.

Ela pareceu acordar de um transe e me soltou, ainda sorrindo e chorando.

— Raphaela, como você esta grande, e bonita, parece tanto com sua mãe! - Falou e minhas pernas bambearam.

— Que pena, pois eu não quero parecer com minha mãe - Falei fria. — Vamos logo, quero acabar logo com isso e me trancar num quarto.

O sorriso de Verônica fechou e ela apenas balançou a cabeça.

— Tudo bem, venha. - Falou virando as costas e andando em direção a saída do aeroporto.

(...)

Estávamos em Toronto, e definitivamente não tem como negar, o lugar era maravilhoso, ignorei as tentativas falhas de Verônica em falar comigo a viajem toda e me concentrei na paisagem.

Senti o carro parar e um suspiro ao meu lado, mas não virei o rosto.

— Chegamos Raphaela, essa é a sua nova casa.

Olhei para a casa e definitivamente, nunca imaginei morar num local tão lindo. Nunca pensei que um dia teria condições de morar numa casa tão linda e grande como essa, e olha só onde estou.

Mordi o lábio para conter o sorriso e abri a porta para encarar melhor a casa, parecia uma casa de boneca. Tinha um jardim enorme rodeado por cercas de madeira pintadas de branco, era marrom e tinha formatos lindos no telhado, com janelas pintas de branco, algumas tinham sacadas.

Virei o rosto para Verônica e ela me olhava com curiosidade, quando percebeu meu olhar disfarçou e então pareceu sentir falta de algo.

— Raphaela, cade suas malas? - Perguntou com um olhar confuso.

— Fiquei mais de 20 minutos esperando elas aparecem, e elas não apareceram então acho que as perdi. - Respondi e ela só assentiu com a cabeça indo em direção a porta da casa e abrindo a porta.

— Bem vinda a sua nova casa, Raphaela.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse, insuportável, chato e todo cortado. Mas eu prometo melhorar, me desculpem serio ):
E então, o que acharam do Josh? hm akdsadkjsakjdsa
Beijao