Depois de algumas horas de vôo, o grupo de países finalmente tinha pousado em seu destino, uma bela ilha com um gigantesco prédio localizado em uma das pontas.

“Bem vindos a um dos meus mais belos investimentos, o Resort Paraíso. Sintam-se a vontade para aproveitar todas as atrações depois que pegarem suas chaves. Teremos uma festa de inauguração à noite, não se atrasem.” Francis falou e saiu acompanhado de alguns funcionários, enquanto os outros se dirigiram a recepção.

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“O QUE DIABOS ISSO SIGNIFICA?” O mesmo grito foi ouvido simultaneamente no andar onde os quartos estavam localizados, chamando a atenção de todos, que se dirigiram ao corredor.

“O que aconteceu?” Ludwig perguntou.

“COMO ASSIM O QUE ACONTECEU, SEU MALDITO COMEDOR DE BATATAS! Porque esse idiota estava no meu quarto?” Disse Romano, apontando pra Espanha.

“Pelo menos você não encontrou um moleque enchendo seus aposentos com uma pilha de videogames.” Inglaterra falou.

“Nossa, que confusão é essa, já estão destruindo o hotel?” O francês questionou, apesar de já ter alguma ideia do que estava acontecendo.

“Porque nos deu chaves para quartos já ocupados bloody frog?”

“Ah meu caro Inglaterra, eu não expliquei? Como esse é um lugar ainda novo, apenas os quartos desse andar estão disponíveis. Se era só isso eu vou voltar a minhas obrigações, au revoir!”

“Nossa, esse barraco todo foi só por causa dessa bobagemzinha?” Polônia questionou.

“É, vocês dois estão exagerando demais. Obvio, eu não queria ter que aguentar o Inglaterra no meu quarto, mas um HERO faz esse sacrifício.”

“Bem, eu costumava dividir o quarto com o Polônia antigamente, e depois com o Estônia e o Letônia, então por mim tudo bem.”

“E quanto a você Alemanha? Concorda conosco, não é? Não foi uma falta de organização daquele sapo barbado desgraçado?”

“Realmente, mas eu divido o quarto com o Itália todos os dias, então não é como se isso me incomodasse tanto...”

“~Ve dormir com alguém é melhor.”

“Tudo resolvido? Então vamos parar com as discussões e arrumar nossas coisas.” E com isso, Ludwig encerrou a confusão.

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Depois de arrumar suas coisas, América decidiu ir até o restaurante do hotel, e acabou dando de cara com Romano, que encarava uma pizza como se ela fosse a pior comida do mundo.

“Ah, você é o irmão mais velho do Itália, certo? Romano?” O americano questionou, sentando num dos lugares vazios da mesa. “Se não vai comer a pizza, se importa se eu pegar?”

“É minha maldita pizza, seu desgraçado.” Lovino respondeu, mais agressivamente que o normal.

“Calma, não se preocupe, um HERO nunca roubaria comida de alguém HAHAHAHAA!”

“Tanto faz, só me deixe pensar, seu idiota.”

“Ahhhh pensar é chato, porque não fazemos alguma coisa legal? Eu sai do quarto para não ter de ouvir o Inglaterra reclamar dos meus videogames, mas aqui também está um tédio.” Disse Alfred, cutucando o italiano na bochecha.

“Eh? O maldito Inglaterra também te encheu o saco?” Perguntou Romano, ainda em dúvida se podia falar qualquer coisa com o loiro de óculos. Porém, estava irritado demais para manter o silêncio, e apesar de ser meio imbecil e egocêntrico, América parecia estar numa situação parecida com a dele.

“Claro, aquele lá sempre parece estar disposto a me criticar e dizer que eu só faço coisas infantis. Só porque ele é um velho que só bebe chá e fica falando de coisas entediantes não quer dizer que eu tenha que agir do mesmo jeito.”

“Pelo menos você não tem um maldito bastardo sempre apertando suas bochechas e te chamando de fofo. Eu já cresci há muito tempo, inferno.”

“Você já viu o Inglaterra bêbado? Tente aguentar alguém contando todas as suas histórias embaraçosas de criança e depois te batendo e te chamando de idiota.”

“O Espanha não precisa de bebida para ser irritante.”

“Quer saber? Porque nós não esquecemos esses idiotas que nos tratam como pirralhos e fazemos alguma coisa divertida? Eu soube que tem uma sala de jogos nesse hotel!” Disse América, com o s olhos brilhando.

“Não tem jeito, não é? Essa pizza já esfriou mesmo, então posso jogar alguma coisa idiota com você.”

“SERIO? YAY! NÃO SE PREOCUPE O HERO AQUI VAI PEGAR LEVE COM UM INICIANTE HAHAHAHAHA!” O americano saiu puxando o italiano para outra parte do hotel.

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“QUEM GOSTA DE JOGUINHOS DE CRIANÇAS AGORA?” Gritou o amante de hambúrgueres, atirando com uma arma de paintball num alvo amarelo onde tinham sido desenhadas sobrancelhas enormes.

“MORRA SEU MALDITO!” Romano fez o mesmo, só que mirando num alvo marrom com um desenho de tomate.

“ISSO ROM! VOCÊ FINALMENTE ESTÁ PEGANDO O ESPIRITO DO JOGO!” Incentivou Alfred.

“NÃO ME CHAME DE ROM DESGRAÇADO! SE CONCENTRA EM DESTRUIR ESSES ALVOS IDIOTAS AO INVÉS DE FICAR INVENTANDO APELIDOS ESTÚPIDOS!”

“OBVIO QUE VAMOS CONSEGUIR, AFINAL DE CONTAS EU SOU O HERO HAHAHAHAHA!”

Enquanto isso,na porta da sala de jogos, todos observavam a brincadeira da dupla, que já durava 40 minutos.

“~Ve? O Nii-chan arrumou um amigo? Ah, que bom!”

“Ei, Inglaterra olha só! Eles são adoráveis brincando juntos, não são?” Disse Espanha, puxando o britânico enquanto tirava fotos.

“É, o América está parecendo o garotinho fofo que era antigamente. Tão bonitinhos destruindo aqueles alvos estranhos.” Comentou Arthur.

“Então eles não perceberam mesmo quem são aqueles alvos...” Japão, Alemanha, Lituânia e França pensaram ao mesmo tempo.

“ISSO FINALMENTE CONSEGUIMOS! BATE AQUI ROM!” O loiro de olhos azuis falou entusiasmado, estendendo a mão pra cima.

“Esqueça, eu não vou fazer isso.” Lovino respondeu secamente, enquanto ambos guardavam as armas.

“WHY NOT MY FRIEND?”

“Porque não quero.” A dupla seguiu para a saída, com veias pulsando nas testas logo que viram as caras de seus respectivos ex-tutores.

“Romano você fica tão bonitinho brincando com seu amigo.” Espanha falou, levando um murro do menor. “Calma, não precisa ficar bravo. Eu faço uma pizza pra você como desculpas, que tal?”

“Não quero idiota, eu e o egocêntrico ali vamos dar uma volta.”

“O que? E-E-Eh... América, você e esse italiano ficaram bem a-a-amigos não foi....” Questionou Inglaterra.

“Porque quer saber In-gla-te-rra? ROM VAMOS LOGO!”

“Já vou, já vou, pare de me chamar assim desgraçado.” Ao mesmo tempo que a dupla deixou o lugar, uma aura negra se formou em volta do inglês.

“Que pena, eu pensei que ia dar pra passar um tempo com o Romano...” A lamentação do espanhol foi interrompida com Arthur lhe puxando pelo colarinho.

“VOCÊ VEM COMIGO ESPANHA IDIOTA!” Inglaterra falou, obviamente irritado, arrastando Antonio.

“Parece que as coisas vão finalmente ficar interessantes...” França comentou.