Férias Mundiais escrita por Isa


Capítulo 11
Final, as lágrimas escondidas do polonês - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Iae Hetalianos. Vamos a parte 2 de 3 desse capítulo! Eu ia terminar logo nesse, mas como ficaria muito grande decidi dividir esse "arco" em 3 partes.



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"Polônia?" Lituânia sussurrou, uma parte dele esperando que o loiro não acordasse. Assim ele poderia simplesmente carregá-lo pro quarto e esperar ele esquecer a raiva. Uma atitude covarde, o moreno admitia, porém também sabia que se conversassem sobre o motivo do polonês andar tão estranho, iam chegar ao mesmo ponto de antes e continuar num loop infinito.

"Liet?" Contrariando as expectativas do outro, Polônia respondeu, apesar de ainda não parecer totalmente acordado e seus olhos estarem inchados.

"Você não devia dormir aqui fora, vai acabar pegando um resfriado. Vamos, eu te levo até o quarto." Toris falou delicadamente.

"Caso não tenha percebido eu já sou bem grandinho, e tipo posso andar sozinho com minhas próprias pernas." Felix replicou fazendo cara de criança com raiva e andando meio tonto em direção ao hotel.

"Não devíamos parar de brigar? Pensei que você tinha dito que vinha para essa ilha aproveitar e descansar." Lituânia seguiu o loiro de olhos verdes há alguns passos de distância, porém não obteve resposta para sua afirmação. Só quando já estavam na frente do quarto Polônia falou de novo, enquanto empurrava a porta quase em câmera lenta.

"Liet, porque nunca quis me mostrar elas?"

"Elas quem?"

"As cicatrizes nas suas costas. Porque você insiste tanto em esconder elas de mim?" Polônia entrou no quarto sem esperar uma resposta, enquanto Toris ficou congelado na entrada, sem saber como agir. Na sua cabeça tinha guardado perfeitamente aquele segredo, mas quanto tempo fazia que Felix tinha descoberto?

"V-Você s-sabe?" Depois que o choque passou, o moreno de olhos azuis finalmente entrou no cômodo, fechando a porta logo que passou por ela. Sua pergunta tinha sido estúpida, porém não sabia o que falar.

"Já faz algum tempo." Polônia respondeu friamente, olhando para o outro lado para que a escuridão do quarto escondesse seu rosto.

"E-Eu sei que está bravo comigo, mas.... Polônia olhe pra mim, o que eu vou falar é sério."

"Não quero!"

"Porque não?"

"Porque eu estou rindo de quanto você é idiota." O loiro falou, mas apesar de seus protestos, Lituânia puxou seu rosto delicadamente, revelando seus olhos verdes cheios de lágrimas.

"Polônia.... Por favor não chore." Toris pediu, mas ele mesmo já estava à beira das lágrimas. "Eu não queria ter escondido nada de você, mas fiquei com medo de que você se sentisse culpado. Seja lá o que tenha acontecido comigo na casa do Rússia-san não teve nada a ver com você, por isso não quis te envolver."

Silêncio envolveu o quarto enquanto Polônia observava Lituânia que olhava para os lados, provavelmente relembrando o que tinha sofrido na casa de Rússia. Ele tinha que fazer alguma coisa. Não sabia o que, nem sabia como se sentir, então decidiu ser impulsivo naquela vez. Suas mãos se mexeram mais rápido do que seu cérebro poderia ter registrado em direção a blusa do lituano, a levantando até que fosse possível

visualizar as cicatrizes. Mesmo no escuro era mais do que simples ver aquelas marcas horríveis.

"O que está fazendo Polônia?" Toris perguntou, seu corpo tremendo devido ao contato inesperado.

"Deixando minha incrível presença chegar perto dessas coisas. Desse jeito sua pele vai ficar tão perfeita quanto a minha rapidinho." Felix falou, escondendo seu rosto nas costas do moreno enquanto o abraçava. "Você não deveria ter escondido isso de mim por tanto tempo. Eu dou as ordens por aqui esqueceu? E a partir de agora se tiver segredos Varsóvia será sua capital tipo, por toda a eternidade."

Lituânia apenas sorriu pelas palavras do loiro. Ele era mandão, egoísta e mimado. Mesmo assim, era impossível deixar de amá-lo.

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"Itália, você pode voltar para o quarto se quiser, eu termino a prova. Vou ficar mais tranquilo com você dormindo no hotel do que andando nessa floresta, com o risco de acabar se perdendo." Alemanha ofereceu, observando o italiano quase caindo de sono. De acordo com o mapa dado por Francis, estavam quase chegando a árvore onde estaria o que eles precisavam pegar para vencer.

"Não Alemanha, eu quero ganhar esse jogo tanto quanto você!" Respondeu Feliciano, completamente decidido.

"Seja lá o que você vai pedir pela vitória deve ser algo muito bom." Ludwig falou, percebendo que ainda não sabia o que sua dupla ia querer como prêmio. "Ah Itália, o que você vai...."

"Ah, ali está!" Itália interrompeu o loiro, apontando para o galho de uma árvore, onde uma garrafa esverdeada e uma taça estavam cuidadosamente equilibrados. "~Ve! Eu vou pegar! Espere por mim capitão!"

"NÃO ITÁLIA!" Protestou o alemão, mas já era tarde demais, o rapaz de cabelos castanhos tinha desaparecido no topo da árvore, e apesar das reclamações de seu parceiro, Itália não desceu.

Demorou um tempo para Alemanha poder visualizar Itália com clareza novamente, e não era exatamente a melhor visão do mundo: O amante de pasta estava segurando num frágil galho apenas com uma mão, a outra ocupada segurando a taça e a garrafa.

"ITÁLIA! SE SEGURE DIREITO, EU VOU TE TIRAR DAI!" Gritou o alemão, começando a escalar a árvore.

"Mas Alemanha, se eu fizer isso as coisas vão cair e nós perdemos!" Argumentou o menor.

"Quem liga para esse jogo idiota? Não vale a pena se você for se machucar!"

"Mas ainda tem uma coisa que eu quero saber!" O italiano insistiu, sem perceber que aos poucos, o galho em que estava segurando ia cedendo.

"Eu dou um jeito para que você saiba, apenas segure..." Antes que Ludwig pudesse concluir, viu algo despencar no chão fazendo um barulho enorme. O sangue do alemão congelou nas veias, enquanto ele desceu a parte da árvore que já tinha escalado com apenas um salto, dando de cara com Feliciano caído inconsciente.

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Em outra parte da floresta, um italiano e um espanhol faziam o caminho de volta para o hotel. O mais novo deles carregava uma garrafa e uma taça nas mãos e um sorriso irônico no rosto.

"Romano, você ouviu alguma coisa? Parece o barulho de algo caindo." Espanha falou.

"Pare de ouvir besteiras e ande logo seu idiota, pelo visto vamos vencer o Feliciano e o maldito comedor de batatas." Disse Romano, mudando para seu humor de sempre, enquanto eles andavam os últimos metros antes de chegar ao ponto de partida.

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Omake: Enquanto isso, no.... no.... Num país que agora não lembro o nome.

"Veja Kumajiro-san, recebemos uma carta! Isso é realmente muito raro." Disse o canadense, segurando o envelope com uma enorme animação.

"Quem é você?" O urso polar perguntou.

"O Canadá." O loiro respondeu, tentando não se abalar com sua eterna invisibilidade e abrindo a carta, que na verdade era um cartão postal com a foto de um belo hotel e uma mensagem escrita no verso com uma letra familiar ao rapaz.

"Meu querido Canadá, como está? O França-nii-san está numa bela ilha tropical, ajudando um bando de casais teimosos a encontrarem o amor. Porque não vem pra cá? Tem metade do meu quarto esperando por você. Au revoir!"

"Uma ilha? Nossa, eu não acredito que o França-san lembrou de me chamar! Vamos fazer as malas!" Falou Canadá, puxando seu mascote pela pata.


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Notas finais do capítulo

Até a proxima!



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