Une Belle Tragédie escrita por Layla Nightmare


Capítulo 1
Belle e Antoni


Notas iniciais do capítulo

Essa e a minha primeira historia original então estou um pouco receosa...

Então espero que gostem.

Boa Leitua



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Em uma pequena cidade francesa em um dos bairros pobres nasceu em uma grande família Antoni LaRue garoto magro e prematuro, mas recebido com muito amor e carinho. Foi crescendo em meio aos seus irmãos sempre brincando e estudando muito se destacando perceptivelmente entre os colegas de sala com suas notas e a facilidade com que aprendia chegou a uma idade que as melhores escolas daquela pequena cidade não tinham mais nada a oferecer ao garoto, sua família então reúne o dinheiro que tem para que ele possa fazer a prova para a melhor escola de Paris Lycée Henri IV se ele passasse a vida dele com certeza mudaria, a espera pela carta confirmando ou negando sua entrada era desesperadora o misero papel mudaria sua vida, e mudou assim que ele abriu a carta e nela estava escrito “foi confirmado sua entrada no colégio Lycée Henri IV” a alegria daquele momento era simplesmente contagiante.

A família e amigos de Antoni comemoram por dias a alegria de sua entrada na prestigiosa escola, em sua festa de despedida onde compareceu quase toda a cidade, na parte mais escura e silenciosa da cidade tinha aparecido somente naquele dia uma poderosa velha cartomante. Por insistência de seus amigos o jovem, foi até a senhora para ver as cartas esta que as logo jogou para ele as analisando por um longo tempo antes de falar o deixando nervoso. A senhora termina de observa as cartas e com os olhos sem sentimento algum profetiza:

“Pobre... Pobre jovem será consumido pela arrogância e prepotência que terá.

Será o tolo entre os tolos, pois não percebera.

Machucara aquela que lê dará poder e amor.

Perdera tudo que conquistar e sua família em desonra lhe negara.

É seu fim chegara quando em esperança tentar recuperar aquela que tudo tivera-te dado”.

Tomado em ira saiu do lugar não acreditaria na velha que tentou-lhe rogar uma praga nada aquilo aconteceria. Na outra semana já tinha esquecido tudo que a senhora tinha dito a ele, estava em Paris à cidade luz, a grande maravilhosa e rica capital, estava na melhor escola daquela cidade vestindo o uniforme caro e com os materiais que sua família tinha sé esforçado para pagar, em meio a crianças ricas que tinha tudo e o ignoravam.

Não se importou estava ali para aprender, mas mesmo assim não tinha como não perceber a linda garota sentada na carteira ao lado, tentou não olhar e não conseguiu miseravelmente é ela ainda tinha o pegado olhando, ela não se irritou se apresentou seu nome era Belle Stellaires e o convidou para se sentar-se à mesa dela no almoço, mas ficou em sua cabeça o nome, que tinha certeza que já tinha escutado em algum lugar.

No almoço ainda receoso chegou perto da mesa onde estava Belle e varias outras pessoas, foi então que percebeu de onde conhecia o nome dela e já sabia o nome de muitos outros naquela mesa.

Belle é a filha do dono do maio banco da França, e ali estavam filhos de famílias de políticos poderosos como a de Jay Chateaubriand, de famosos artistas e empresários como os pais do primo da garota, jovens talentosos, ricos que sua irmã mais nova sempre falava ao ler as colunas sociais. É ali estava ele filho de ninguém comparado a eles na mesma mesa, e com ajuda de Belle tinha sido muito bem recebido por quase todos.

A partir de então com ajuda de Belle ganhou respeito e admiração dos alunos, confiança dos professores e em si mesmo é ainda ganhou o amor da mesma. Estar ao lado dela lhe dava direito a entrar em festas da alta sociedade ao seu lado, coisas que queria e não podia comprar o respeito e poder que nunca teve, além do simples fato de tê-la em seu lado algo que muitos ali queriam.

Com o passar do tempo o poder começou a subir a cabeça Antoni já era conhecido o suficiente para ir a lugares e ser reconhecido como o namorado de Belle, se esqueceu da família dos estudos, de que com tipos de pessoa devia andar, onde devia ir. Ele estava se envolvendo com pessoas já de um mundo completamente diferente da namorada, aquelas pessoas te deixavam entra quando viam seu poder e sugava toda sua decência, Antoni tinha acabado de entrar no mundo das drogas.

Belle percebeu a diferença entre o jovem gentil, inteligente e amoroso que conhecera, para um cada vez mais rude e tolo, queria o ajudar queria conversa com ele e foi o que ela fez. Foi perguntar o que estava acontecendo e ele só a pedia mais dinheiro, ela se negou a dar mais queria saber para que tanto dinheiro, descontrolado ele apertava forte os braços da namorada não tinha mais razão sobre si precisava de dinheiro para manter o vicio , estava a machucando gritando para parar solta-la, Antoni a empurrou para longe com força sem ao menos perceber a escada atrás somente ao ouvir o grito estridente e o bater do corpo ao concreto da parede e o mármore da escada, ao ver o seu corpo imóvel e cabelos loiros ensanguentados, sua pele pálida e esfriando, os olhos fechados e a respiração diminuindo.

Viu o que tinha causado se lembrou da velha, mas ainda negava com o sangue de Belle nas mãos, sem perceber tinha sido empurrado para parede os amigos da garota tinha chegado, as garotas choravam ligando desesperadas para a ambulância os garotos tentavam segurar o primo da garota desacordada que tentava bater nele principalmente Jay que nunca gostou dele, tudo passava rápido demais não importava ela estava morrendo e a culpa era dele, a ambulância chegou levando Belle rapidamente e a policia praticamente ao mesmo tempo levando Antoni.

Foi preso e condenado sem ao menos ter um advogado sua família não podia pagar era muito caro e ele não merecia, a única pessoa que foi visita-lo foi sua mãe para disser a tristeza e desgosto que sentia para ela e para todos os outros da família ele não existia mais. Ele não ligava de ter sido preso sabia que merecia, ele só queria, não na verdade precisava de informações do estado da Belle, mas ninguém informava.

Ele passou anos na prisão sem visitas, sem nada, agora ele era realmente nada, na prisão tinham muitos como ele tolos viciados em drogas, mas nenhum mais tolo que ele que não admitia a possibilidade de uma coisa como essa acontecer com ele, para Antoni antes de ser torna o tolo dos tolos sabia que só precisaria se esforça e estudar como sempre fez em toda sua vida, ele tinha chegado aonde muitos nunca chegariam e jogou isso ao vento, jogou o que tinha conquistado e o que já tinha, o que mais fez na prisão foi pensar e apanhar de outros prisioneiros ali ele não teria ninguém para reconhecê-lo como pessoa ou ajuda-lo, ser torna seu amigo e leva-lo ao topo, a única coisa boa que ouviu na prisão foi quando um dos outros presidiários como ele estava lendo um jornal com a noticia dos novos deputados eleitos entre eles estava Jay Chateaubriand isso pouco importava para ele sempre soube que isso aconteceria, mas o que realmente importava para ele era a noticia de que Belle Stellaires sairá do estado de coma depois de seis meses já fora do estado de risco e iniciaria o tratamento, ficou tão emocionado com aquela noticia que roubou o jornal do outro, foi o dia em que mais apanhou na prisão, mas não importava Antoni agora sabia que não tinha matado a mulher que ama, poderia suportar as suras, o frio e a comida ruim.

Quando saiu da cadeia não tinha família, amigos, festas, drogas, poder, respeito, estudo, amor, não tinha para onde ir, tinha somente o pedaço de jornal velho e amaçado com a noticia sobre a Belle, sua roupa no corpo e cinco euros.

Não tinha muitos motivos para viver a não ser a ideia de pedir perdão para Belle por isso andava pelas ruas de Paris passando os dias tentando sobreviver, foi em mais um dia assim em direção ao Faubourg Saint-Honoré andando de cabeça baixa e de forma discreta para não ser enxotado da rua com lojas de luxo que ele vê saindo da Prada do outro lado da Rua, Belle mais velha, bonita, feliz e sozinha com varias sacolas nas mãos, essa era chance que tinha uma em um milhão ele provavelmente nunca mais a teria, sem pensar direito sai correndo para falar com ela tinha que pedir perdão tinha que tentar pelo menos ter o perdão da mulher que amou ela devia amar ele ainda tudo ficaria bem tudo voltaria como era antes eles ficariam juntos para sempre e felizes.

Por isso ele correu, correu tudo que seu corpo espancado e mal nutrido não aguentaria, mas ele estava tão próximo de conseguir a esperança cada vez mais crescendo quanto mais próximo ficava da mulher loira que ama mais força ganhava, mas cegado pela esperança não percebeu carro de luxo que o atingiu, ele não sentia a dor do impacto do corpo dele no carro, ele sentiu a cor de perde todas suas esperanças estava morrendo sem pedir perdão estava morrendo vendo a pessoa que amou a praticamente centímetros dele com uma aliança na mão beijando o marido que era ninguém menos que o amigo dela filho de políticos Jay Chateaubriand que agora e deputado sabia disso porque essa era outra noticia que tinha no jornal velho em seu bolço, o pedaço de jornal que foi a única coisa que tinha lê dado felicidade e esperança todos esse anos.

Mas isso só importa para o pobre jovem tolo que morreu na Faubourg Saint-Honoré causando somente transtornos aos consumidores e donos das lojas, um tolo chamado Antoni LaRue que foi enterrado como indigente.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram?

Eu vou adorar saber a opinião de vocês.

Há...é obrigada por ler.



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