Outro conto do Doutor e a Humana escrita por A Garota Dos Livros


Capítulo 3
Capítulo 3




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Me solto do abraço e lembro que Nate ainda estava na porta.

– Nate, esse é o Doutor, meu amigo misterioso - digo sorrindo.

– Prazer em conhece-lo - ele diz em um tom sério, um tom sério demais.

– Olá ! - diz Doutor, num tom não muito mais amigável.

– Vou estar na minha sala, caso precisem - Nate diz, e sai sem me olhar nos olhos ou sem dar um de seus sorrisos habituais.

Doutor ficou a tarde inteira na minha sala me fazendo companhia e perguntas, era sexta-feira e eu estava feliz por isso. Quando estava indo embora passei pela sala de Nate para dizer tchau, mas ele já havia ido embora, coisa que nunca fazia.

Naquele dia, Doutor e eu pedimos pizza e passamos o resto da noite vendo TV, até que ele dormiu no sofá e eu fui para o meu quarto.

...

Ponto de Vista - Nate

São oito horas da manhã, ainda é bem cedo para fazer uma visita no sábado, mas eu não vou esperar. Ontem eu fui muito rude com Maria e seu amigo, o Doutor, eu não deveria ter deduzido nada e também nem deveria ter ficado tão bravo, afinal não tinham motivos. Tinham ?

Chego a porta de seu apartamento, e bato na porta, esperando que ela atenda.

– Pois ... - diz Doutor com cara de quem acabou de acordar, ele me reconhece e não termina sua frase.

Fico muito bravo, ao ver aquela cena. Escuto o barulho do chuveiro sendo desligado, e olho para o rosto do homem que esta a minha frente, ele trás uma expressão indiferente quanto a mim. Saio andando em direção as escadas sem dizer nada, quando ouço a voz de Maria.

– Quem era?

...

Ponto de Vista - Maria

– NATE?! - eu falo alto demais - Nate esteve aqui e te viu assim, e essa hora! - oh meu Deus! O que ele iria pensar?

Doutor parece não perceber o motivo da minha preocupação, então me dou conta , por que ele está aqui?

– Doutor , por que está aqui?

– Não tenho a menor ideia, a TARDIS me trouxe para cá e não me deu outra escolha - ele disse sério - eu não teria vindo, tornar as coisas mais difíceis ou...

– Tudo bem - eu digo me aproximando - ela faz quando precisam de você - sorrio e ele sorri de volta - por falar nisso, porque será que ela te trouxe até aqui?

Olho para trás do Doutor e atrás dele está uma coisa que eu nunca tinha visto antes, levo as mãos a boca com um grito abafado e dou passos para trás. A coisa tem dedos pontudos, está vestindo terno e sua aparência é igual da pessoa daquele quadro ''O Grito''.

Doutor olha para trás e o reconhece. Ele anda até mim, e pega uma caneta que estava na mesinha ao lado do sofá e faz um em risco em meu braço e em seguida no seu.

Eu me viro para correr e de repente ... Por que eu queria correr? Me viro de frente e não há nada lá, Doutor olha para mim sem entender também, então ele olha para nossos braços e a compreensão chega a seus olhos.

– Silêncios! - ele diz.

– O que? - eu pergunto.

– Silêncio - ele diz, mas ele vê que eu não faço ideia do que fala - eles mandam sugestões hipnóticas, então basta parar de olhá-lo para que você esqueça completamente que já o tenha visto (por isso dos riscos, para saber que o vimos). O que não é bom já que ele absorve qualquer tipo de eletricidade que esteja por perto, podendo, an ... te matar.

Eu o olho e me lembro dos anjos lamentadores, nós não podíamos parar de olhá-los também, e que raio eu tenho com essas criaturas que não se pode parar de olhar?!

– Por que ele estava aqui?- pergunto percebendo então mais três riscos nos meu braço.

– Por que ele ainda ESTÁ? - Doutor diz, olhando em volta.

Olhamos para nossos braços, mas os riscos não aumentam mais.

– Vá se trocar - ele diz - vamos dar uma saída.

Eu vou para o quarto com uma caneta na mão, olhando para meu braço para ter certeza que os riscos não aumentaram.


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