Born to Die escrita por AnaTheresaC


Capítulo 10
Capítulo 9 - Hora da tortura


Notas iniciais do capítulo

Hello sweeties!
Espero que tenham tido uma boa semana!
Aqui está um capítulo para começarem bem esta semana!
Boa leitura!



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Capítulo 9 – Hora da tortura

Elijah chegou horas depois e os três colocaram o plano em ação: iriam tornar Klaus ainda mais fraco e torturá-lo das maneiras mais possíveis e imaginárias. Quem iria começar seria Kol, o seu braço direito, depois Elijah, o lado moral e Rebekah, que era a protegida de Klaus por ser a sua irmãzinha.

– Não saiam daqui – murmurou Kol, abrindo a porta e entrando na divisão. Liliana fechou a porta logo de seguida, observando tudo atentamente.

Kol bateu com o pé no tornozelo de Klaus com força, agitando-o.

– Hora de acordar, irmão – disse Kol, dando a volta á cadeira. Encostou o seu rosto ao de Klaus e sussurrou ao seu ouvido: - Não estás interessado em saber os desenvolvimentos mais recentes?

– Oh, por favor: diz-me – falou Klaus, irónico.

– Vamos torturar-te! – exclamou o irmão mais novo, mostrando a estaca de madeira que tinha nas mãos. O seu tom de voz soava ansioso e feliz, mas Liliana sabia que disso não tinha nada. – Vamos começar com… isto.

Cravou-lhe a estaca no diafragma e Klaus gritou, assustando Liliana que deu um salto para trás.

– Vai arder para o Inferno! – exclamou Klaus, com os dentes arreganhados.

– Sou imortal, para o Inferno não vou de certeza – Kol retirou a estaca e voltou a cravá-la, desta vez no flanco.

Klaus voltou a gritar, desta vez mais sonoramente.

– Enfraquecer-te até não aguentares mais nada – Kol retirou o pedaço de madeira e girou-o nos dedos. – Até desmaiares.

Cravou a estaca no ombro e Klaus tentou livrar-se das amarras.

– Seu bastardo!

Kol imitou o botão de errado e riu.

– Que eu me lembre, o bastardo da família és tu.

Tirou a estaca do ombro e cravou-lha nas costas.

– Ops, parece que não acertei no coração por dois centímetros. Vamos tentar outra vez – tirou a estaca e voltou a enfiá-la nas costas. Klaus voltou a gritar. – Não, não é aqui.

A tortura continuou por horas, até Klaus desmaiar. Kol injetou-lhe mais verbena para o deixar adormecido pelas próximas horas e saiu da cave.

– Pareces exausto – observou Liliana, aproximando-se dele.

Elijah e Rebekah já há muito tinham ido dormir, a única que continuava de pé e tinha visto toda aquela tortura tinha sido Liliana.

– Eu estou exausto – murmurou Kol, limpando as mãos a um pano que ela lhe entregara. – Vou tomar um banho e dormir. Precisas de alguma coisa?

– Apenas uma bolsa de sangue. A garganta está a chamar pela refeição diária – respondeu ela, sorrindo fraco. Kol retribuiu o sorriso com um igualmente fraco e cansado.

– Deixa-me só ir tomar um banho. Depois podemos jantar o que houver no frigorífico. A não ser que queiras comer alguma coisa com os híbridos de Klaus.

Liliana fez uma careta.

– Prefiro estar contigo do que com aqueles híbridos, sabes disso.

– Só porque não te como com os olhos? – os dois caminharam calmamente até ao andar de cima.

– Não, todos me comem com os olhos – Kol riu baixo, baixando o olhar envergonhado. – Mas tu fazes isso discretamente.

– Sou um Original. Tenho mil anos! – justificou ele. – Eu sei quando comer com os olhos e é por isso que sou discreto. Os híbridos do Klaus são vampiros jovens com as emoções magnificadas e as hormonas aos saltos. Parecem jovens acabados de entrar na adolescência.

Liliana riu e pararam junto ao quarto de Kol.

– Vou também tomar um banho. Aquela cave está cheia de pó – comentou ela.

– Encontramo-nos daqui a pouco, então – Kol entrou no quarto dele, sentindo-se exausto, e sem parar na cama, dirigiu-se á casa de banho.

Liliana entrou no seu quarto e também foi tomar um duche reconfortante. Quando desceu para jantar com Kol, o seu cabelo estava molhado e espalhava um aroma de camomila pela área.

–Estive a pensar… – disse ela, enquanto Kol colocava um prato á sua frente com um grande pedaço de esparguete e peito de frango. - Em amanhã ir às compras. Será que posso ir?

Kol franziu o sobrolho.

–Estás a pedir-me educadamente o cartão de crédito, não estás?

Liliana riu.

–Sim, estou.

Kol suspirou e olhou para o seu prato de comida.

–Eu não tenho fome – murmurou e Liliana desfez o seu sorriso imediatamente.

–Eu entendo – o seu estômago até deu uma volta e ficou agoniada, lembrando-se do péssimo dia que os dois tinham tido. Especialmente Kol, lembrou-se. Ele é que teve todo o trabalho duro, Liliana limitou-se a ser uma observadora de uma violência nunca antes vista. – Lamento.

Kol ergueu os olhos castanho-chocolate para ela. Os dois partilharam um olhar de pesar por vários segundos, até o Original desviar o seu olhar, com lágrimas nos olhos. Instantaneamente, Liliana levantou-se e foi até ele, erguendo-lhe o rosto.

–Está tudo bem em chorar um pouco. Foi um dia muito mau para ti.

–Tu não devias de ter visto aquilo – Kol tinha a garganta seca de emoção. – Não quero que voltes a ver-me a fazer aquilo. Não quero que vejas esse meu lado.

Mas, na verdade, o que Kol queria dizer era que a dor que Liliana uma vez tinha sentido, com a morte de Carlos, estava agora presente no seu coração – uma faca afiada a perfurar e a torcer-se dentro do seu coração.

–Como queiras – Liliana acenou, desviando o olhar e voltando para o seu lugar. Olhou para o lindo prato de comida que ali tinha, com um copo escuro de sangue ao lado, e sentiu-se enjoada. – Eu acho que… vou ler ou ver um filme da Bridget Jones. Perdi o apetite.

–Está bem.

Como não disse mais nada, Liliana levantou-se para se ir embora.

–Espera – pediu Kol, pegando no seu pulso e aproximando-se dela. – Obrigado.

–Pelo quê?

–Por estares aqui comigo.

Liliana sorriu docemente.

–De nada.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Próxima segunda há mais!
XOXO



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