Sob as Asas escrita por FoxChan


Capítulo 13
Capítulo 12 - Seguindo em frente


Notas iniciais do capítulo

Bom, chega ao fim essa estória, que tirando as OneShots é minha menor fic... Mas gosto muito dela!

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/503070/chapter/13

– Qual?

– Não sabemos ainda. Talvez Roménia. Eu vou vender tudo aqui e montar uma vida para nós lá.

– Mas a língua lá é diferente.

– Eu posso falar qualquer língua. Ensinarei a sua irmã.

– Bom. Eu poderia implorar para que vocês ficassem, mas isso vai fazer minha irmã infeliz. Então eu quero que sejam felizes. E quero que me prometam nunca mais me esconder nada.

Nós rimos.

– Pode deixar.

Bethan se levantou e veio até mim me abraçando.

– Nunca mais me assuste desse jeito. Eu posso parecer meio apavorada, mas vou aguentar tudo.

– Sério? Então me diga como vai seu casamento.

Ela me olhou séria.

– Por quê a mudança de assunto repentina?

– Porque muita coisa vai depender dessa sua resposta.

– Bom... Continua na mesma. Ele nem olha na minha cara durante o dia. É como se eu fosse parte da mobília e depois vem me procurar na cama.

– Bom, então está decidido. Você vem comigo.

– O quê?! – ela quase surtou.

– Não estou brincando. Esse idiota não te merece. Você vem comigo e em outro país te achamos um novo marido.

– Mas deixar tudo...

– Tem medo? Se quiser continua com essa vidinha, não vou te obrigar. Você fica...

– Não, eu vou. Quando vocês vão?

Eu sorri para ela.

– Só o tempo de eu vender tudo. Provável que eu consiga um comprador logo. Então tem uns três dias para deixar tudo pronto sem seu marido saber – Zophiel afirmou.

– Hum. Eu posso fazer as malas e colocar sobre o sofá da sala e ele nem vai reparar que estão lá.

– Ele é tão ruim assim? – Zophiel quis saber.

– Pior. Mas isso não importa mais. Vou para casa. Deem um jeito de me avisar.

– Claro – respondi.

Ela se levantou feliz e se foi.

A reação dela foi de diferente do que previ. Eu estava feliz de poder ter Bethan comigo, mas mesmo assim ainda deixaria Megan e isso poderia destruí-la. Mas ela ia ter um filho, não tinha como eu envolve-la nessa minha bagunça. Bethan mesmo eu só envolvi por que seu casamento era um droga.

– Céus! Ela aceitou tudo tão de boa vontade! – Zophiel comentou.

– É. Impressionou até a mim.

– Bom, acho melhor ires para casa. Precisas de descansar e arrumar as tuas coisas, também. Eu vou falar com o rei e ver se ele mesmo me compra a propriedade. Quanto mais rápido melhor.

– Você está certo. Mas... Onde está Leon?

– Edkiel? – Zophiel chamou.

Não se passaram nem trinta segundos e ele estava ali.

– Sabe do Shaw?

– Sim. Ele ficou tarde toda com Rahmiel, mas pouco antes de você chegarem ele se foi. Disse que tinha umas coisas para fazer na cidade e logo em seguida ia para casa – Edkiel informou.

– Obrigada – agradeci.

Edkiel fez uma pequena reverencia e voltou em direção a cozinha.

– Bom... Melhor você ir. Nós vemos amanhã.

– Ok. Vou indo então.

Zophiel se aproximou. Passou as costas da mão no meu rosto e então me beijou. Eu levei uma mão ao pescoço dele. Foi um beijo suave e rápido, mas que tirou de mim todos os sentimentos ruins. Assim que ele se separou de mim, eu me virei e fui embora. Quando cheguei em casa Leon estava lá. Mas não falei com ele. Eu também estava toda suja, tanto de sangue quanto de suor e terra. Tomei um banho relaxante e me troquei colocando algo mais confortável. Logo em seguida chamei Leon para conversarmos. Nos sentamos na cama que um dia fora nossa.

– O que houve? Você sumiu – Leon começou.

– Leon, hoje eu conclui meu objetivo.

– Objetivo?

Nossa! A tarde com Rahmiel devia ter sido ótima, ele se esqueceu de uma coisa que ouvia todos os dias desde que se casou, ou talvez antes disso também.

– Consegui achar e matar o animal... Aliás, Zophiel fez isso.

– Sério? Mas então você deve estar muito feliz.

– Me sinto realizada. Mas com isso vem um problema.

– O que? – ele quis saber.

– Bom, acabou tudo. E agora eu quero sossego, mas aqui eu não terei isso. Minha fama por ter te traído já corre a Inglaterra. Então eu vou...

– Embora – ele completou.

– Isso.

– Eu imaginei que isso acabaria acontecendo. Mas a gente nunca espera que realmente aconteça. Vou ficar sozinho.

– Você ainda pode pedir a Rahmiel que fique e que seja sua esposa. A segunda depois da morte da primeira.

– Morte?

– Terá que fazê-los achar que morri. Zophiel e eu vamos dar um jeito nisso.

– Bom, acho que só me resta concordar.

Eu ri.

– Você será feliz. Sei disso. Eu também, não importa em que lugar.

– Deus te ouça. Mas eu acho que devo te agradecer, por tudo que você me ensinou e aguentou para que chegássemos aqui.

– Eu é que tenho que agradecer. Você tem sido um amigo maravilhoso.

– Talvez um pouco dramático e ciumento. Mas eu realmente gostava de você, ainda gosto na verdade, mas sei que não posso lutar com seu amor por Zophiel, nem com o dele por você.

– Mas agora você tem a chance de ter a vida que você sempre quis. Depois que eu for dada como morta, nada te impede de se casar outra vez e desta vez ser feliz.

– Eu era feliz com você...

– Por algum tempo eu também fui feliz com você, mas aí Zophiel entrou na minha vida e fez uma bagunça. Em alguns dias estamos partindo e Bethan vem comigo.

– Vai levar Bethan? Mas e o casamento?

– Aquela droga. Nós que nem éramos casados direito, tínhamos um casamento mais decente do que o dela. Aquele idiota vai aprender a dar valor a esposa que tem da pior maneira.

Leon sorriu.

– Você é muito vingativa.

Eu ri. Pensando bem eu devia ser mesmo.

– Acho que você pode ter razão.

Foram mais dois dias de boa convivência com Leon até que um dia recebi uma carta de Zophiel dizendo que tudo estava pronto, para eu pegar Bethan e ir para lá que dali mesmo iriamos embora. Nesses dois dias eu também não pude deixar de pensar em Flint, depois fiquei sabendo por Zophiel que ele tinha sido enterrado no cemitério da cidade, na parte mais pobre, mas já era grande coisa a maior parte das pessoas nem era enterrada. Acho que rezei por ele naquelas duas noite, pedia Deus para perdoar os pecados dele e recebe-lo em sua casa, já que ele não teve a chance de se redimir ou arrepender de seus pecados aqui mesmo, era um cara decente. Não me esqueceria dele.

Naquele dia Leon dispensou Ray e ele mesmo colocou minhas malas dentro da carruagem e a guiou até a casa de Zophiel.

Descemos ali na frente da fazenda já com Bethan que não tinha tido problema nenhum em sair de casa.

– Não vai contar a Megan? – Bethan me perguntou.

Zophiel já tinha todas as coisas dele na carruagem dele, que era um pouco maior que a de Leon.

– Eu acho que quanto menos ela souber melhor.

Leon tinha descido e ido direto a Rahmiel. Tomara que ele tivesse coragem de falar com ela. Zophiel veio até Bethan e eu.

– Estão prontas para largar tudo?

– Acho que sim – respondemos.

– É melhor terem certeza, partimos em menos de meia hora – ela afirmou.

– Não se preocupe, pelo menos eu vou onde você for – eu afirmei.

Ele sorriu e tocou meu rosto por um breve momento.

Foi nesse instante que ouvimos uma carruagem se aproximar e parar. Para minha surpresa Megan e Kyle saíram de lá.

Megan tinha uma barriga imensa, acredito que não passaria dessa semana.

– Morgan?! Bethan?! O que está havendo aqui? Onde vocês pensam que vão?

Eu respirei fundo e baixei a cabeça.

– Zophiel?! – Leon chamou, então viu Megan e arregalou os olhos. – Eh... Quero dizer Marshall!

Muito bom, mais uma coisa para eu explicar a Megan.

– Porque pouca bosta é bobagem... – comentei meio sem querer.

Zophiel riu, então foi em direção a Leon.

– Me respondam! – Megan exigiu.

– Calma, meu bem. Não pode se estressar – Kyle falou com ela.

– Cale a boca! – Megan o fez se calar. – Agora desembuchem?

– Megan, é que...

Bethan começou, mas eu levantei a mão a fazendo parar.

– Megan, você ouviu os boatos, não foi? De que eu estava traído Leon.

– Claro, bobagem...

– Não! Eu realmente estava...

– Como? Está me dizendo que minha irmã é uma vagabunda... – Megan desabafava.

– Classifique como quiser. Não importa o quanto eu tente te explicar, te conheço e sei que nunca vai entender o que é se apaixonar. Mas foi o que aconteceu comigo. Eu traí sim o Leon. Mas há muita coisa por trás disso que você nunca entenderá. Agora eu só estou consertando as coisas para que seu nome não seja manchado nem o de Leon. Vou embora do país para nunca voltar. Vou simular minha morte, junto com Marshall e Bethan. Assim tudo ficará bem. Leon se casará outra vez e a Inglaterra com o tempo nos esquecerá.

– Mas e eu? Não se importa comigo?

– Muito. Por isso não vou te envolver. Você tem uma boa vida, um bom marido e vai ter um filho. Sua vida aqui está quase completa. Não vou estragar isso. Só tenho uma coisa a dizer. Fica com Deus minha irmã e seja muito feliz.

Ela tinha os olhos cheios de agua.

– Disse que não quer estragar minha vida, mas está estragando a de sua irmã?

– Não. Eu quis vir. Meu marido não me dá valor, eu pareço uma mulher da vida dentro daquela casa. Só sirvo para ele na cama. Quero ser mais que isso. Vou embora, Megan. Me desculpe – Bethan afirmou.

– Não acredito que estão fazendo isso.

Megan se adiantou e abraçou Bethan. Ficou um bom tempo ali conversando com ela e chorando. Durante todo esse tempo Kyle não tirava os olhos de mim. Era como se ele quisesse guardar uma pintura de mim em sua mente. Quando ele percebeu que eu o olhava ele me chamou com um gesto. Eu me aproximei.

Ele me olhou de cima em baixo então me encarou.

– Se vai mesmo embora, acho que devo te contar algo. Não tenho intensão de te perturbar ou coisa do tipo. E saiba que vivo em função de sua irmã e vou trata-la sempre muito bem, o mesmo com meu filho. Mas acho que devo te contar uma coisa.

– Diga logo.

– Eu sou apaixonado por você...

Eu o olhei com a boca aberta, como se ele tivesse dito que matou meus pais.

– Do que está falando? – eu questionei.

– De mim. É verdade que escondi pelo bem de minha família e da sua. Sou apaixonado por você desde o dia que bati os olhos em você na minha primeira visita a sua casa, quando fui conhecer minha noiva. Você foi a primeira das irmãs que vi. Você estava na sala sentada numa poltrona lendo um livro. Na hora senti uma coisa estranha invadir meu corpo, pensei que minha noiva era você. Nunca consegui tirar você da minha cabeça, mas nunca fiz nada de errado. Talvez na minha mente, mas fora dela não. Sua irmã me conquistou com o jeito doce dela, mas mesmo ela nunca me fez esquecer de você...

– Kyle isso é... Insano.

Ele sorriu tristemente para mim.

– Eu sei. Mas eu acho que só precisava te dizer.

Olhei em direção a Zophiel e ele nos olhava, era como se ele tivesse ouvido. Bom, talvez tivesse mesmo ouvido.

– Olha, se precisava mesmo contar isso, tudo bem. Mas a única coisa que espero de você é cuide bem da minha irmã. Pode fazer isso?

– Claro...

– Ótimo.

Eu me virei e fui em direção a minhas irmãs. Assim que cheguei lá Megan me abraçou.

– Eu sempre soube que você seria diferente de nós. Mas nunca tinha percebido o tanto. Bom, vá com Deus. E seja feliz.

Eu sorri, a apertei mais em mim.

– Você também.

Quando ela me soltou, Zophiel já estava ali.

– Estão mesmo prontas? – ele questionou.

– Sim – respondemos.

– Ótimo. Temos uma passageira a menos.

– Samantha – afirmei.

– Sim. Ela vai ficar com Leon. Ele pediu-a em casamento e ela aceitou. Depois de sermos dados como mortos ela pode casar-se com ele.

– Que bom. Estou deixando tudo como o planejado.

Zophiel sorriu e me abraçou pela cintura.

– Melhor irmos. Temos que apanhar o navio ainda hoje.

– Claro.

Nos despedimos. Edkiel guiaria a carruagem.

Megan ficou chorando sendo consolada por Kyle, mas Leon e Rahmiel tinham um sorriso no rosto.

– Como vamos forjar nossa morte? – eu quis saber.

– Atiraremos a carruagem ao mar. Vão pensar que alguma coisa comeu os corpos.

– Nossa, que morte cruel – Bethan comentou.

– Bom, é que ninguém vai realmente morrer...

A verdade é que nem tinha ficado sabendo se tudo dera certo. Mas eu esperava que sim, para o bem de quem tinha ficado. Vi um filme passar diante de meus olhos. Minha vida em Londres, apesar de todas as perdas, havia sido boa. Foi lá que conheci Anthony Marshall, o homem que mudou completamente minha vida ao se revelar um anjo decaído conhecido pelo nome de Zophiel. Ele veio para dar uma revirada em tudo que eu conhecia e acreditava, mesmo que eu já estivesse no meio de criaturas sobrenaturais, um anjo não era algo comum de se achar. Em pouquíssimo tempo, eu vi meu casamento, que mesmo de fachada, desmoronou pela minha paixão pelo homem mais lindo que conheci na vida. Até hoje, às vezes, eu não acreditava que Zophiel estava mesmo comigo.

Depois de chegarmos a Romênia, isso mesmo, acabámos vindo parar aqui, Bethan havia se casado de novo. Com um belo rapaz que se apaixonou por ela. Ele era órfão desde os quinze anos, então não houve cerimonia o que só agradou Bethan. E o melhor é que eles moravam na saída da cidade que dava para direção da nossa fazenda.

Esse garoto sim, sabia cuidar de uma esposa, Bethan era até mimada demais. A língua ela já tinha aprendido um pouco e agora o marido a ensinava melhor. Como todos sabiam que éramos de fora não nos preocupamos em mudar nossos nomes.

Até Edkiel tinha arrumado uma namorada e agora não se preocupava mais em ficar no vigiando. Quase toda noite pedia permissão para ir a cidade e só aparecia de volta no outro dia, mas nunca deixou de estar lá para nos servir o café da manhã. Hoje mesmo assim que serviu o chá da tarde ele pediu para ir, dizendo que a empregada tinha prometido servir o jantar no lugar dele. A empregada era uma senhora que morava com o marido, que também trabalhava na fazenda, numa casinha ali mesmo perto da fazenda, uma senhora muito simpática e maternal, que era simplesmente encantada com Zophiel e Edkiel. Ela parecia perceber que eles eram anjos, e falava comigo do quanto os dois eram encantadores, e eu gostava de ouvir a estórias dela mesmo que as vezes não entendesse as palavras que ela usava e ficássemos um tempão tentando nos entender, mas ele era paciente e eu também. Foi depois de uma estória que ela só concordou em me contar em um dia que Edkiel estava para cidade com a namorada e Zophiel tinha saído com o marido dela para visitar uns compradores, que eu passei a entender que ela talvez soubesse o que eles eram, ou desconfiasse. Ela me contou que quando era moça, antes de se casar, conheceu um rapaz em uma viagem com os pais a Hungria, ela dizia que era o homem mais lindo que ela tinha conhecido até ver Zophiel, que ela se apaixonou por ele, e eles namoraram durante a semana que ficou lá, disse que ele tinha cabelos negros e olhos muito azuis, que era sempre muito educado e suave com ela, que por mais de uma vez ela disse a ele que ele não podia ser humano, e ele nada dizia, só sorria para ela. Depois que ela foi embora nunca mais o viu, mas que uma coisa ela nunca esqueceu, o nome do rapaz. Suriel. Com certeza ela ligou as coisas aqui. Edkiel se apresentava assim, Zophiel, continuou como Anthony Marshall, mas ela ficava aqui dentro de casa com a gente, ela com toda certeza já tinha me ouvido, ou a Edkiel, chamar ele de Zophiel. Nós nunca o chamávamos de Anthony dentro de casa, só de Zophiel. E isso deve ter deixado as coisa ainda mais estranhas para ela, mas ela nunca diria nada, ainda mais que pelo que entendi, o marido dela não sabia dessa estória que ela me contou. Ela só estava feliz de conviver com anjos novamente.

O lugar era bem bonito, mais ensolarado e menos frio que Londres, mas mesmo assim às vezes eu sentia falta das chuvas constantes que antes estavam sempre presentes.

Estava sentada na varanda da casa olhando a paisagem bem diferente do que eu estava acostumada, quando Zophiel veio e se sentou ao meu lado.

– Estás bem?

Ele vinha me perguntando isso desde o dia em que chegamos aqui.

– Sim. Eu estou ótima. Só um pouco nostálgica.

– E o passado deixa-te triste?

– Não. Meu passado foi bom... Meu presente é melhor... E se Deus quiser o futuro também.

Ele sorriu.

– Tenho a certeza que Ele quer – Zophiel afirmou.

Ele se levantou e me estendeu a mão. Já era tarde, quase noite. Peguei a mão dele, que me levantou. Assim que fiquei de pé ele me abraçou.

– A cada dia que passa, eu amo-te mais, quero-te mais – ele falou.

– Eu também, meu amor.

Ele se afastou um pouco e me beijou. Foi um beijou carinhoso, mas não muito demorado. Quando se afastou me olhou bem nos olhos.

– Tens vontade de ter filhos?

Ele me pegou de surpresa com essa. Eu já achava seriamente que não podia, e ele não era idiota, já tinha reparado nisso.

– Acredito que eu não possa ter.

– Podes – ele afirmou.

– Mas então por que nunca engravidei?

– Leon, não pode.

– E você?

– Eu? Ora, eu não queria um filho no meio daquela bagunça.

– Não queria? Pode controlar isso?

– Anjo, lembra?

Ele falou apontando para si mesmo com um ar debochado.

– Idiota, claro que me lembro. Mas nunca imaginei que isso fosse possível.

Ele riu e me abraçou pela cintura, mordendo o lábio inferior.

– Mas eu posso.

– Se você está dizendo. Mas se é assim, vamos conversar isso direito.

– Mais tarde. Adoro quando me chamas de idiota.

Eu ri dele. Quem em sua sã consciência gostava de ser chamado de idiota? Eu balancei a cabeça para ele, que sorriu para mim e em seguida me beijou e começou a andar para dentro da casa, fechando a porta que separava sala da sacada.

Eu não tinha nada para reclamar de minha atual vida. Só sentia saudade de minha irmã. Mas fora isso eu era completamente feliz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado da fic! Obrigada por lerem até aqui!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sob as Asas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.