Destino escrita por Cereja e Cupcake


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Oiee meus lindos^^ Cereja is back!!! Kkkk. Eu estou morrendo de sono, e cheia de coisas para estudar mas vim no único tempo livre para postar. Uma música que eu recomendaria para escutarem durante o capítulo é All I need - Whitin Temptation. Eu amei os comentários do capítulo passado^^ E espero que gostem desse capítulo que fiz com carinho^^ Beijos da Cereja ♥
Boa leitura!!!



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Aquilo não podia estar acontecendo, não podia. Como tinha deixado Sasuke confundir tudo? Era uma idiota.

Desviou o olhar da imensidão negra à sua frente, espalmando suas mãos no peito do moreno.

O afastou lentamente, sentindo o aperto em sua cintura aumentar. Mas não o olhou, não conseguiria.

– Você não me quer.

Voltou seu olhar para Sasuke, se arrependendo de tal ato.

– Eu quero.

Sasuke a olhava com tanta intensidade que se sentia nua sobe aquele olhar negro.

Balançou sua cabeça negativamente, sentindo um nó se formar em sua garganta.

– Droga, Sasuke! Você confundiu tudo.

Sasuke a puxou mais para perto, sussurrando perto de seu rosto:

– Eu não confundi nada, não negue à atração que existe entre nós dois. – tentou não se perder naquele olhar sedutor.

Tentou se afastar de Sasuke, mas às mãos do moreno não a deixavam.

– Eu não vou negar! – o olhou determinada. – Eu não vou negar que eu sinto uma vontade louca de te beijar, mas é só isso. É só atração.

Sasuke a soltou, passando à mão no cabelo, numa forma de afastar a irritação. Por quê Sakura precisava ser tão teimosa? Por quê tanto orgulho?

– Não é só atração!

Sasuke falou irritado, a olhando diretamente.

– Por quê você não assume seus verdadeiros sentimentos?

Sakura sorriu irônica, o olhando sem nenhuma emoção.

– Vai dar um de Jesse agora? Também vai querer que eu assuma um sentimento que não existe?

Perguntou debochada.

Sasuke se aproximou perigosamente, a olhando com ódio.

– Não me compare com aquele idiota.

– Eu não estou te comparando à ele, não tem comparações. – Não recuou sobe o olhar gélido de Sasuke. – Mas eu não posso sentir o que você quer. Eu não posso dar o que você espera.

Se afastou, sentindo-se sufocada. Por quê Sasuke não entendia que ela nunca poderia ter nada com ele?

– Por quê você é assim?! – Sasuke a olhava indignado. – Por quê foge de si mesma?

– Por quê eu não posso amar! – gritou. – Eu não consigo sentir esse sentimento que eu tanto repúdio. Eu tenho ódio do amor.

Seu olhar era tão gélido, que surpreendeu Sasuke.

– Por quê tanto ódio? – Sasuke gritou irritado.

– Por quê essa droga de sentimento não existe – seu olhar era perdido. – O amor não existe, é só uma bobagem que quem acredita sempre se mágoa.

– Isso não é verdade-

– É sim! – o interrompeu. – Nenhum homem ama uma mulher de verdade. E não venha me dizer que eu estou sendo radical ou que estou generalizando.

– Você está sendo totalmente negativa.

– Sim, e eu sempre serei assim. Eu nunca vou amar ninguém. – disse com a voz gélida. – Eu sei que jamais amaria alguém a vida toda, e também sei que ninguém me amará desse jeito.

– Não é verdade, você não sabe.

– Sei sim. Eu nunca confiaria em ninguém a ponto de dar meus sentimentos à uma pessoa. - olhou para o chão. – Eu sei que se eu fizesse isso, estaria acabando comigo mesma.

– Pare de pensar assim, eu nunca a magoaria. – Sasuke tentou se aproximar, mas se afastou.

– Você vai, Sasuke. O único motivo de estar interessado em mim é pelo desafio. – O olhou, séria. – Eu sou um desafio para você, e quando conseguir ficar comigo, irá partir para outro desafio.

– Não fale de mim, como se me conhecesse.

– Você é homem. Os Homens traem.

– Eu não traio aqueles que eu me importo.

– Mas vai trair. – Sakura sorriu amarga. – Você realmente acha que eu vou acreditar no amor de alguém? Já deveria ter percebido que eu não sou muito de mostrar afeto.

– Por quê você é assim? Por quê não se dá uma chance? – o moreno tentou se aproximar de novo. – Por quê se afasta de todos.

– Porquê assim é mais fácil não gostar de ninguém. Porque assim não aparecerá outro Jesse querendo me fazer amar.

– Eu quero você, Sakura. – Sasuke ignorou suas palavras, se aproximando mais. – E não irei desistir.

– Por favor, desista. – o olhou suplicante. – Eu não posso sentir o que você quer.

O moreno a enlaçou pela cintura, a puxando mais para si.

– Pode sim. – Sasuke sussurrou, a olhando intensamente.

– Não faça isso. – Sakura pediu suplicante.

– Não posso. – lhe puxou pela cintura, a beijando.

Fechou os olhos instantaneamente, sentindo os lábios de Sasuke cobrirem os seus de uma maneira única.

Só poderia estar maluca, estava deixando Sasuke lhe beijar, isso definitivamente não acabaria bem.

Sentiu alguma coisa se remexer em seu estômago, e um frio bom lhe invadir.

NÃO!

Não podia deixar isso acontecer, não podia gostar de Sasuke.

Espalmou suas mãos sobre a camisa de Sasuke, o empurrando.

– Não. Você não podia ter feito isso.

Sasuke não falava nada, só a olhava.

– Se dê uma chance. – Sakura sentiu seus olhos marejarem, os fechando.

– O amor é um veneno que nos mata lentamente. Não vou deixar o amor me destruir. – abriu os olhos, determinada. – Não vou!

– Eu não vou deixar você fugir dos seus sentimentos.

– Eu não sou a mulher certa para você, Sasuke. Entenda isso.

Mordeu os lábios nervosamente, se afastando de Sasuke. Precisava ir embora, não queria ficar ali.

– Não é você que decide isso.

Sasuke se aproximou lentamente de seu corpo, sua figura imponente cobria seu corpo contra a parede. O moreno espalmou à mão direita em cima da cabeça de Sakura, aproximando seu rosto do dela.

– Você pode ser teimosa Sakura, mas eu sou mais.

Sakura o olhava confusa. Sua mente entrava em colapso. A presença viril e sedutora do moreno à desestabilizava.

– Eu não vou desistir do que eu quero.

A voz sedutoramente perigosa de Sasuke entrava em seus ouvidos como um insano feitiço.

Seu peito subia e descia ritmicamente, não conseguia desviar o olhar dele.

Seu corpo tremeu contra a parede gelada atrás de si. Fechou os olhos com força, tocando com os dedos na parede, os apertando.

– Eu não vou desistir de você.

Sentiu um aperto forte em seu peito, e uma grande vontade de chorar.

Uma avalanche de memórias frias e escuras de seu passado pareciam voltar, atormentando sua mente.

Sentiu seus olhos marejarem, mas engoliu o choro. Abriu os olhos com um olhar frio, empurrando Sasuke levemente.

– Desista. – o olhou, quebrada. – Eu não acredito em você.

Passou por Sasuke, mas foi parada pela mão do moreno em seu pulso, fazendo-a o olhar.

Seus olhares se encontraram, mas nada foi dito.

Sakura olhava para Sasuke, e conseguia ver uma imensidão de mistérios, raiva e impaciência.

Já Sasuke, ele olhava para aquele olhar verde, que parecia tão apagado agora. Via mágoa, tristeza e principalmente medo.

– Eu não posso. – Sakura puxou o pulso, saindo rapidamente.

Apertou o botão do elevador freneticamente, precisava sair dali. Queria correr até seus pés doerem, mas o corte em sua perna não permitia.

Encostou seu corpo contra a cabine do elevador. Olhou para o chão, lembrando de todas às vezes que sofreu por esse maldito sentimento que é o amor.

– O amor é como um veneno, que nos mata lentamente. – repetiu.

O amor a destruiria caso se permitisse senti-lo. Não podia deixar isso acontecer.

Estava tão confusa, não sabia o que pensar. Não podia esconder a surpresa que lhe estava estampada na face. Não esperava que Sasuke fosse se declarar dessa maneira. Não só se declarado, mas também a beijado.

Deus! Tinha acabado de beija-lo. Como pôde deixar isso acontecer?

Tocou seus lábios com certo receio, lembrando da sensação que sentiu. Fechou os olhos com força, reprimindo à sensação boa que se instalou em seu corpo. Não podia se permitir sentir, não podia.

Passou pela portaria, murmurando um boa noite sem emoção para os porteiros.

Respirou profundamente, olhando para á rua. Não sabia como voltaria para casa, mas não voltaria com Sasuke.

– Senhorita Haruno? – Um homem alto, de cabelos castanhos claros, e olhos azuis à encarava sério.

– Quem é você? – perguntou meio incerta.

– Motorista do Senhor Uchiha. – o homem fez uma careta debochada ao final da frase, fazendo Sakura relaxar. – Meu nome é Brad.

– Olá. – murmurou, séria.

Lembrava de Sasuke falando de um de seus maiores amigos de confiança, e mencionando esse nome.

– O Senhor Uchiha me pediu que a levasse para casa. – Brad abriu a porta, indicando com a cabeça para que entrasse.

Olhou surpresa para Brad, desviando rapidamente para o prédio. Sasuke conseguia lhe surpreender em momentos que ele deveria odiá-la.

– Obrigada. – agradeceu, entrando no carro.

Fechou os olhos, sentindo toda sua angústia lge invadir. Sentia uma vontade desesperada de chorar, queria deitar no colo da sua mãe e chorar todo o seu medo, toda a sua tristeza. Queria um colo de mãe para se sentir protegida, por quê ela sim sabia o que se passava em seu quebrado coração.

Mordeu os lábios, tentando se acalmar, não podia se desesperar. Sabia o que acontecia quando ficava tão nervosa.

Respirou fundo, abrindo os olhos. Franziu o cenho confusa, ao encontrar Brad a olhando pelo retrovisor.

– Você e Sasuke brigaram, não é mesmo?

Desviou o olhar, não respondendo. Não queria conversar sobre seus motivo para fugir de Sasuke com um mero desconhecido.

Ouviu um suspiro cansado, voltando sua atenção à ele.

– Sim. – respondeu por fim.

– Sabe, eu não te conheço, e nem sei da história de vocês. Mas eu sei que você está mexendo com aquele idiota. E não sabe como lidar com isso. – Brad a olhava, sério. – Mas não o machuque, Sasuke realmente se importa com você, até parar de se meter em brigas por você ele parou.

– Parou? – repetiu, não escondendo à surpresa. Recebendo um aceno afirmativo como resposta.

Sasuke tinha parado, tinha parado por ela. Por quê sentia sua angústia aumentar?

– Eu não quero machuca-lo. – confessou sincera.

Sasuke tinha a ajudado tanto, estava cuidando de si como um protetor. A última coisa que queria era mágoa-lo.

– Obrigada pela carona. – agradeceu ao ver que tinha chegado em seu prédio.

– De nada.

Saiu do carro, sentindo a brisa fria da noite contra sua pele, lembrando de Sasuke.

Não tinha como não lembrar de Sasuke, acabara de beija-lo. Tinha sentindo às mãos fortes do moreno em sua cintura, e aqueles lábios. Oh! Os maravilhosos lábios. Em contato contra os seus.

Entrou em seu prédio, cabisbaixa. Precisava dar um jeito naquilo tudo, faria qualquer coisa para fugir daquela sensação. Nem que para isso precisasse fugir de Sasuke.

Abriu a porta do apartamento, ouvindo às risadas de Ino e Gaara. Sorriu levemente.

– Sah! – Ino exclamou alegre. – Sasuke não veio com você?

– Não. – desviou o olhar para o chão, ao lembrar do moreno. – Eu vou para o meu quarto. – informou passando pelo casal, que já imaginava o motivo daquele comportamento.

– Como está à dor em sua perna? – Gaara perguntou, preocupado.

– Melhor. Para quem tem uma cólica como à minha uma dor como essa é bobagem.

O casal suspirou ao ouvir o tom sarcástico na voz de Sakura, e sua figura sumir desanimada no corredor.

Entrou em sua fortaleza contra o mundo, se escondendo em suas cobertas, ou melhor, em seus escudos. Mas nem mesmo sua cama parecia levar sua dor para longe.

Lembrava de sua face mais nova, chorando compulsivamente. Não iria chorar mais como daquele jeito, não iria mais se machucar assim.

Nunca deixaria o amor entrar em sua vida. O amor machucava. Tinha machucado sua mãe e faria o mesmo com ela caso o deixasse entrar.

– O amor é como um veneno, que nos mata lentamente. – murmurou antes de se entregar ao sono.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo vocês saberão um pouco mais sobre o passado da Saky. Será que o Sasuke-kun desistirá da Sakura? E essa teimosa, finalmente vai dar o braço a torcer? Me contem suas opiniões, vou adorar ler todas^^ Beijos da Cereja ♥



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