Lovers escrita por MNephilim


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi gente. Então, essa foi minha a minha primeira Fanfic Yaoi. Ela também foi postada no AS, então não é plágio. SasoDei porque eu simplesmente amo esse dois juntos. Espero que gostem, assim como eu gostei de escrever.



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A
s diversas luzes daquela cidade iluminavam a rua mais movimentada. Tóquio é uma cidade muito bela, e tem seus encantos. Pessoas andavam pra lá e pra cá pela via.Carros buzinado. Pessoas bebendo em bares, dançando, se divertindo.

Mas em canto da cidade, não muito afastado de toda aquela barulheira, ficavam prédios residenciais, enormes e majestosos. Um deles em especial, abrigava um famoso artista plástico do Japão. E enfrente a porta deste, estava um homem comum. Um empresário na verdade, porém não tão famoso assim. Vestia um sobretudo preto – fazia frio naquela noite ­– por cima de uma camisetaazul-petróleo, usava um cachecol cinza, calça Jeans e uma sapato social.

Não sabia ao certo se deveria estar ali. Havia tido uma briga feia com seu parceiro, por causa de ciúmes, e agora arrependia-se de tudo que dissera. Tinhasido um idiota, acusando-o de traição. Estava ali para pedir perdão, odiava brigas desnecessárias, porém não conseguia controlar seu ciúmes, era fato que sempre fora independente e bem resolvido, porém, desde que aquele homem entrou em sua vida, se via perdidamente apaixonado e confuso, possessivo e carente. Nunca ninguém o havia amado daquele jeito, por isso sentia medo de perde-lo.

Bateu na porta. Três batidas. Ouviu umJá Vai!. Esperava que a porta fosse aberta, mas não foi o que ocorreu. Lembrou que seu parceiro tinha o costume de olhar pelo olho mágico antes de abrir a porta. Costume esse, que ele próprio o havia ensinado. Se xingava por isso agora.

– O que você quer? ­– ouviu a voz ríspida e seca do outro lado.

– Vim conversar. Por favor, abra a porta e me deixe entrar. – suplicou.

– Não vou deixa-lo entrar, te disse isso quando saiu por esse mesma porta, e também não vou abri-la. Vá embora! – não seria fácil, mas já esperava por isso.

– Por favor, sei que fui um idiota, quero me explicar, estou arrep... – não pode terminar a frase pois a porta foi aberta, e dela pode ver a pessoa que tanto amava a sua frente, furiosa.

– Arrependido? Você não acha que é tarde pra arrependimento agora? – seu tom de voz estava um tanto elevada, mas não o suficiente para acordar os vizinhos.

Ficaram se encarando por alguns minutos. Até que não aguentou mais e o beijou. Sabia que iria ser odiado por isso, e que ele iria lhe rejeitar. Mas simplesmente não pode se controlar. No começo foi rejeitado, porém o parceiro começou a ceder, foram entrando no apartamento. Fechou a porta com o pé e o imprensou na parede. Oartista estava completamente entregue, e sabia disso. Sua mão ia de encontro a barra da camisetamanchada de tinta – tinha o costume de pintar a noite ­– porém foi brutalmente empurrado pra trás. Cabaleou em pouco, o olhou. O artista plástico, estava completamente sexy, em sua opinião, com uma calça reta jeans claro, que estava com a barra dobrada até o meio da canela e descalço. O lábios inchados por causa do beijo um tanto selvagem que havia roubado do mesmo, com rosto vermelho de raiva, provavelmente.

– O que pensa que está fazendo? Saia da minha casa, AGORA! – estava muito furioso, dava pra ver uma veia que sempre saltava em seu pescoço quando estava nervoso.

– Não vou sair, quero conversar com você e o único jeito de me deixar entrar foi esse! ­– exclamou, não iria sair agora que estava tão perto de conseguir o que queria.

– Imbecil! É isso o que você é, imbecil! – gritou, descontrolado .

– Por favor, me escute, só me escute. – pediu, queria resolver as coisas.

– Muito bem então, fale! ­– se sentou no braço do sofá, e esperou que começasse a falar.

–Posso me sentar? – o viu apontar para a poltrona do outro lado da sala. Ele realmente não o queria por perto.

– Certo. – disse já sentado – Pra começar, como eu disse, sei que fui um cretino, – o parceiro revirou olhos e o olhou com puro desdém – Eunão deveria ter duvidado de você e nem ter lhe dito aquelas coisas.

– Oh, pelo menos disso você se deu conta, parabéns. – disse com ironia e batendo palmas.

– Por favor, só me escute. – suspirou, aquilo ia ser longo – Eu só disse aquelas coisas porque estava com raiva... - fora interrompidonovamente. Seu parceiro, sempre fora assim, desde que se conheceram. Intrometido e impaciente.

– Com raiva? De quem? De mim? Ah, por favor!

– Não de você, nunca. Raiva de mim mesmo. Achei que poderia ter ido atrás de outra pessoa, por eu não ter sido o suficiente pra você. Achei que talvez eu não fosse o que você precisasse, e isso me coroe por dentro, não aguento a ideia de não estar te dando tudo o que você merece. E acabei descontando essa frustração em você. – disse, com pesar na voz.

Ele estava sendo sincero. Jamais poderia imaginar que o empresário rabugento que fora um dia, iria expor seus sentimentos desse forma. Se o dissessem isso naquela época, com certeza riria da pessoa e o mandaria pro inferno.

Como não recebeu nenhuma resposta, continuou.

– Eu tenho medo de ter perder, tá legal?! – falou se levantando e indo em direção ao artista – Eu... Eu te amo tanto que quase não consigo aguentar. Você preencheu algo dentro de mim, que nem mesmo eu sabia que estava vazio. E agora eu não consigo mais viver sem você, então sempre que algo ameça te tirar de mim eu enlouqueço, me desespero. – sua voz estava tremula, e seus olhos ardiam, mas não iria chorar, não agora.

Seu parceiro continha a boca aberta e os olhos arregalados. Com certeza não esperava essa declaração. Não estava preparado pra tais palavras.

Ficaram em silêncio por um tempo. Por vezes abriu a boca pra responder à declaração, porém nada saia. Estava sem palavras.

–E então? Por favor, me perdoe. Eu amo você, te quero tanto que acho que vou ficar maluco – riu da própria conclusão – Eu te amo, loiro. – o chamou pelo apelido carinhoso que havia dado ao mesmo, sorrindo docemente.

– Não é tão fácil assim. – disse finalmente, se levantando e indo até o balcão que dividia a sala da cozinha – Não é como se eu não acreditasse no que disse, mas como vou saber que você não irá fazer tudo de novo, como vou saber se na próxi...

– Não vai ter próxima. Já aprendi a minha lição. Sei o resultado por ficar longe do seu cheiro, do seus toques. Ficar longe de você, pra mim, é o mesmo que suicídio. – sussurrou perto dele.

Estava de costas para si, encostado no balcão. Se aproximou ainda mais, segurou sua cintura, e lhe beijou o pescoço. O sentiu se arrepiar. O virou para si e o beijou. Um beijo calmo e apaixonado, uma beijo de saudade. Só Kami-sama sabe o quanto sentiu falta daqueles lábios doces.

– Ruivo, se você fizer eu me arrepender disso, te mato. – falou interrompendo o beijo e o olhando nos olhos.

– Não vai se arrepender, eu prometo. ­– sussurrou em seu ouvido, e depois a mordeu de leve.

Desceu os lábios até o pescoço do mesmo, e deu uma mordida seguida de um beijo molhado e sensual. Ouviu um gemido baixou escapar da boca dele. O que só serviu pra lhe deixar ainda mais louco de desejo. Levou sua mão até o a barra da camiseta do seu Loiro, porém não a tirou, introduziu sua mão debaixo da peça e acariciou a barriga lisa e magra que tanto amava. Outro gemido, dessa vez mais alto que o último e mais uma chama se acendeu dentro do Ruivo, aquilo era música pra seus ouvidos.

Estavam deitados na cama, se beijando ardentemente. Não sabiam ao certo como tinham ido parar ali, mas isso não importava, o que realmente importava, para os dois, era que estavam juntos, se amando, se entregando um pro outro, como dois amantes enlouquecidos. Finalmente chegaram ao clímax, juntos. Algo que sempre acontecia. Cansados e felizes, por estarem um com o outro. O empresário saiu de cima do loiro e deitou ao seu lado, o puxando para que depositasse a cabeça em seu peito.

– Eu te amo sabia, Deidara? ­– perguntou ao amado, que riu.

– Sei, claro que sei. Todos me amam. ­– disse convencido, riu ainda mais da cara desgostosa que o parceiro fez ­– Mas quer saber? Todos podem me amar o quanto quiserem, mas a única pessoa que sempre vou amar, vai ser você, Sasori. ­– disse com um sorriso terno nos lábios.

Sasori lhe deu um selinho demorado, depois o aconchegou mais ao seu peito e adormeceram juntos.


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Notas finais do capítulo

Bom, foi isso. Espero que tenham gostado. Até a próxima.