Pov. Dália – Irlanda

Nesse exato momento estou num estádio de Quadriboll com o meu pai assistindo o final da Copa do Mundo de Quadriboll, Irlanda contra Bulgária. Meu pai como sendo Ministro da Irlanda, tinha que estar presente já que os meus outros irmãos estão ocupados, Loran esta ajudando a esposa a cuidar do pequeno Dan , Juan esta numa reunião com o sogro e Artemio esta resolvendo uns problemas com o sogro dele e eu como sendo a única filha mulher e a única disponível no momento, estou aqui. Já posso ate imaginar a capa de todos os jornais do mundo bruxo amanha, Ministro da Irlanda vai ha final da Copa do Mundo de Quadriboll com a filha Cigana.

Aff, às vezes eu me pergunto, por que! Por que eu tinha que nascer Cigana! Poxa Merlin! Será que não dava pra me fazer nascer somente bonita!

- Querida esta tudo bem?

- Estou sim, só estou pensando.

- Ha esta gostando do jogo?

- Estou sim.

- OLHEM!

Grita um cara, apontando pra um jogador da Bulgária que se eu não me engane, o nome e Viktor Krum.

E então todos ficam vibrados nele não se ouvia um pio sequer dentro do estádio, quando do nada vem um balaço e o acerta em cheio no rosto ao mesmo tempo em que ele pega o pomo e cai da vassoura. Nesse momento eu perdi o ar e como se por reflexo eu me levanto da cadeira aonde estou sentada no camarote com os olhos arregalados.

- INACREDITAVEL!!! VIKTOR KRUM SEMPRE NOS IMPRECIONANDO!

Grita o comentarista mágico, enquanto Krum se levantava com a ajuda de um de seus colegas de equipe.

- Meu Merlin!

Eu falo enquanto caiu na cadeira de novo.

- De tirar o fôlego não.

Diz meu pai.

- Com toda certeza! Tenho certeza que isso vai ficar na historia!

- Com toda certeza querida!

- Bom, eu vou falar com os jogadores e vê se Krum esta bem gostaria de vir comigo?

- Não, eu vou ficar por aqui aguardando o senhor.

- Tudo bem, cuidado!

- Pode deixar!

Então meu pai se levanta e vai em direção a saída do camarote e as horas foram se passando e o camarote ia esvaziando, então resolvi andar um pouco pelo estádio, afinal que mal haveria?

Estava andando pelas arquibancadas quando sou parada por um rapaz que creio eu devia ter uns 18 ou 19.

- senhorita Damiani, prazer me chamo Ramon Drozkov.

- Prazer senhor Drozkov.

- Vim somente para avisar que seu pai esta lhe procurando, disse para ir para a entrada do estádio.

- Obrigada, com licença.

Digo dando um pequeno sorriso e virando as costas indo em direção a entrada. Chegando la, vejo que meu pai esta cercado de repórteres, passo o mais longe possível deles e espero o meu pai perto da chave de portal. Alguns minutos depois la vem ele.

- Peço mil desculpas minha filha por fazê-la esperar tanto tempo.

Detalhe já estava de noite.

- Tudo bem.

Então nos aproximamos da chave que era uma bolsa para guardar pergaminhos velhos e poucos segundos depois aparatamos na frente de casa.

-Esse tipo de aparatação sempre me deixa tonta.

- Você se acostuma querida.

Então subimos os degraus da escada que levava ao corredor dos quartos e eu e meu pai fomos cada um para o seu. Estava tão cansada que com a roupa que eu estava só fiz tirar a saia e a blusa que eu estava vestida, colocar um pijama e cai na cama, naquela noite, eu tive um sonho estranho. Sonhei com um par de olhos negros como a noite me fitando.