A Odalisca escrita por Titina Swan Cullen


Capítulo 30
Capitulo 30


Notas iniciais do capítulo

Oieee amores e amorecos...:)
O que dizer??? Afinal são meses sem postar um novo capitulo. Meu cérebro deu tilti... me perdoem.
Amo vocês.



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Enquanto o doutor conversava com Edward, me dei conta de que o quarto já estava limpo e com um leve odor de eucalipto. Imaginei se o tempo que fiquei no banheiro tinha levado mais tempo do que realmente parecia.

Meu estomago doía e sentia pontadas na cabeça. Entendi muito pouco do que eles falavam. Algo a respeito do que eu havia comido ou bebido durante a noite e há quanto tempo eu me sentia daquele jeito e algo como estresse pela mudança ao novo país.

Não demorou muito até que a atenção deles se voltasse para mim.

Edward pegou uma poltrona e a colocou do lado da cama para que o médico se sentasse.  Minha cabeça ainda doía muito então tudo o que o médico dizia parecia para mim um grande emaranhado de perguntas sem sentido.  Estava dificil até permanecer com os olhos abertos. Apenas concordava que sim ou que não e quando muito, Edward respondia quando percebia que eu demorava a dar a resposta.

— Hoje foi a primeira vez que sentiu esse enjôo? – Dr. Samir perguntou.

— Sim. – olhei para Edward, que ainda estava só de calças. Seus braços cruzados sobre o peito e um olhar extremamente preocupado.

—Tem se sentido cansada, com falta de disposição?

— Não. Na verdade eu tenho estado até muito disposta. Faço exercícios pela manhã.- sorri sem humor me lembrando dos treinos diários de auto defesa com Jacob.

 Ele me entregou um comprimido e um copo com água.

— Esse remédio irá aliviar a dor de cabeça. – tomei de uma só vez. Só queria me deitar e dormir um pouco. - Agora se me permite, irei examiná-la, alteza. -  Doutor Samir anunciou abrindo a pequena maleta preta que trazia.

— Espere... – senti um frio na barriga. Ser examinada tão clinicamente e bem na frente de Edward seria no mínimo estranho, por mais que ele conhecesse meu corpo, não me sentiria confortável com aquilo. Olhei para ele implorando que me entendesse.

 Ele parecia ter petrificado no lugar. Com aquele mesmo olhar preocupado, ansioso...

— Habib, poderia...- tentei usar meu tom mais doce possível. Não adiantou.

— Nem pensar. Não diga bobagens. Não sairei daqui! – gemi internamente. Ele se aproximou e se sentou do outro lado da cama. Excessivamente perto fazendo com que todos os perfumes do banho recém tomado me aturdissem um pouco mais. Segurou minha mão. Fiz um bico e uma cara contrariada para ele, que não se importou.  Dr. Samir nos olhava com divertimento no olhar.

— Não se preocupe Alteza, serei o mais breve possível. – ele lançou um olhar rápido para Edward e durante todo o exame, continuou lançando esses olhares que duravam milésimos de segundos como se parecessem estar mantendo algum tipo de diálogo oculto e logo depois se voltando para mim.

Doutor Samir era muito simpático e calmo e em poucos minutos nem mesmo a dor de cabeça mais existia. Isso foi o suficiente para me deixar mais relaxada. 

— Quando foi sua ultima regra, alteza? – ele me indagou assim que terminou o exame.  Naquele instante um click foi disparado em meu cérebro. – Tive a vaga consciência que Edward estava ali, ao meu lado me ajudando  sentar.

Minha regra? Minha menstruação? Como não tinha me atentado para aquilo?

— Eu...eu...- gaguejei tentando me lembrar ao certo. Eu não fazia idéia! – Acho que..que estou atrasada.

“Atrasada?”

“Como isso aconteceu?”

“Eu poderia estar grávida?”

— Então irei fazer um exame de sangue.  A senhora tem medo de agulhas?- ele perguntou sorrindo, com toda a simpatia e calma na voz, mas agora eu estava uma pilha de nervos. Estendi meu braço e nem sequer senti a picada da agulha.

“Grávida?”

Todo o quarto parecia um borrão e eu tinha a vaga consciência do que estava acontecendo ao meu redor. Do medico pegando uma pequena lâmina e pingando um pouco do meu sangue na superfície.

“Como pude ser tão burra e não ter percebido isso?”

“Estava me sentindo uma completa tola!”

— Isso levará apenas alguns minutos. – ele informou e em seguida enfiou a lamina em um pequeno aparelho portátil. – Esse aparelho mede a taxa do hormônio  HCG em seu sangue. – ele disse.

Sabia que Edward ainda estava ao meu lado. Sua mão apertava a minha. Mas não tinha coragem de olhá-lo. Dr. Samir conversou alguma coisa com Edward e agradeci mentalmente pelo quarto não ter mergulhado num silêncio ensurdecedor. Com certeza, embora não demonstrasse, Edward estava mais nervoso que eu.

Um filho, era um assunto que nos últimos tempos ele sempre tocava. Além da cobrança pelo seu povo já no Egito, também era aqui em Omã.

— Confirmado.- ouvir a voz do Dr. Samir, fez com que eu desse um pequeno pulo na cama. Ele abriu um largo sorriso. – Vossa Alteza está grávida!

Me senti zonza e soltei uma grande lufada de ar, que nem percebi que prendia.

— Tem certeza? – Edward se levantou ainda segurando minha mão. Sua voz agora mostrava toda a ansiedade que ele sentia, só que carregada com um novo sentimento que não consegui identificar.

Meu coração de uma hora para a outra martelou ainda mais forte, mais rápido em meu peito.

— Absoluta. – mostrou o aparelho para Edward. - Pela taxa hormonal, a princesa Amirah está na 8º semana de gestação. – falou orgulhoso.

O som da risada de Edward preencheu o quarto.

— Um filho! – soltou minha mão e logo depois estava segurando meu rosto num beijo rápido e forte. – Um filho! – exclamou. Seus olhos brilhavam de empolgação, felicidade e uma alegria que mal podia conter dentro de si.

Me soltou e tão rápido contornou a cama para abraçar o  clínico recebendo todas as felicitações do doutor.

— Preciso pedir que esse assunto não saia daqui. – disse ao medico. – Apenas nós três sabemos e assim será até que eu anuncie.

— Claro. Com certeza vossa alteza. – Dr. Samir fez uma breve reverência. – Foi apenas uma consulta de rotina. Nenhuma palavra sobre este assunto sairá da minha boca.

O médico começou a recolher seus pertences e Edward me encarava com um olhar misto de empolgação e felicidade. Mas algo em meu rosto deve tê-lo preocupado, já que no instante seguinte ele estava ao meu lado segurando minhas duas mãos.

— Está se sentindo bem? – deu um beijo em minhas mãos unidas na sua. – Está um pouco pálida. – o doutor me encarou na mesma hora.

Só então percebi que meu rosto deve ter congelado com a noticia. Me esforcei para sorrir um pouco e assenti com a cabeça. Não funcionou. Edward colocou uma mão na minha testa para medir minha temperatura.

— Não se preocupe. – Dr Samir voltou sua atenção para a maleta. - Tem que tomar as vitaminas que passei e ter uma alimentação equilibrada. Isso é normal nos primeiros meses.

Edward apenas balançou a cabeça concordando, mas ainda com os olhos cravados em meu rosto.

Após mais recolher tudo e mais uma enxurrada de recomendações e respostas às perguntas de meu rei e marido, o médico saiu. Em seguida, Edward se ajoelhou na minha frente.

— Habibit...por Alá, me diz o que está pensando? – sua voz ao mesmo tempo que parecia preocupada estava eufórica,feliz. Ele segurou minhas mãos sobre meu colo. -  Habibt ..fale comigo. –pediu.

Eu não conseguia encontrar minha voz.  Tentei raciocinar, mas obviamente não consegui.

Meus olhos se nublaram com as lágrimas.

O que dizer? Eu estava feliz? Não sei, acho que sim. Desesperada? Preocupada? Feliz? Sim, eu estava feliz e amedrontada. Eu estava radiante e ao mesmo tempo com temerosa. Está carregando um filho de Edward...um filho do sheik, do rei de Omã. Está carregando um príncipe...

Meu filho.

Nosso filho.

As lágrimas começaram a molhar meu rosto sem permissão.

— Habibit – ele passou os dedos enxugando as lágrimas.

— Você sabia. – o acusei aos prantos.  – Já sabia que eu podia está grávida!

— Bella, minha rainha. – ele sorriu um sorriso lindo.  Me beijou. Um beijo suave e delicado. – Estamos fazendo amor há tempos sem proteção. – ele sorriu como se desculpasse. Só que ele não estava. Ele estava sorrindo mostrando todos os dentes. Como se faltasse muito pouco para pular de felicidade.

— Eu sei. – chorei ainda mais.  Eu estava  me sentindo uma completa idiota por não ter percebido isso.

Ficar sabendo que estava grávida de Edward, era antes de tudo estar grávida do rei Al Badim de Omã e isso significava que teria de enfrentar uma serie de conseqüências. Só que não queria pensar nisso agora.

— Por que está chorando habibt? –  Edward perguntou e eu não tinha resposta. A alegria de sentir que estava gerando uma nova vida e que era produto do amor que sentíamos um pelo outro era indescritível.

— Eu não sei. – comecei encarando minha barriga debilmente. Minhas mãos tremiam. – Eu estou grávida. – a imagem de um bebê gordinho e cabeludo nos meus braços, com um sorriso banguela se formavam em minha mente. Um sorriso tolo começou a se formar em meu rosto em meio ao choro.

“Eu estava grávida! Grávida!”

De repente, não precisava mais de nenhum resultado de exame. Eu tinha certeza como se meu corpo estivesse completamente ciente da nova vida que carregava ali. Edward colocou sua mão embaixo da minha tocando bem de leve enquanto seus olhos radiantes encaravam  minha barriga.

Sem que eu esperasse, ele me abraçou de forma delicada me puxando para mais perto meio que me inclinando e deitou sua cabeça em meu colo, bem em cima da minha barriga. Podia jurar que o grande Al Badim estivesse chorando, só que não tinha certeza. Tudo que podia fazer era passar de leve meus dedos em seus cabelos. Meu choro agora se resumia a algumas lágrimas escorrendo por minha bochecha.

 Funguei suspirando.

 Tudo estava bem e parecia tão certo. Tão perfeito que nem liguei em ficar absorta em nossa pequena bolha.

Eu estava muito feliz.

Edward estava muito feliz.

Na verdade a palavra certa seria radiante. Dava pra ver em seus olhos quando me encararam e só pelo fato de deixar meu habib feliz, aumentava em muito minha própria felicidade.

— Obrigada Habibit. Obrigada por me dá esse presente de valor inestimável.  Eu amo você. – ele disse depois de algum tempo. E ouvi-lo dizer isso foi o suficiente para me fazer sorrir, mesmo em meio as lágrimas que ainda caiam.

— Também amo você.

Pov EDWARD.

— Também amo você. – Isabella sussurrou em meu ouvido.

Todo meu ser estava a ponto de explodir. Como se o amor que eu sentisse por ela tivesse dobrado de tamanho e transbordasse.  Amor por ela e por aquela criança que agora ela carregava em seu ventre.

 Carregava meu filho. 

Isabella era a mãe do meu filho.

E isso era absurdamente grande. Tão imenso que por mais que eu repetisse várias vezes em minha cabeça, não era o suficiente para que deixassem de ter o devido valor.  

Se antes já era impossível viver sem ela, agora que carregava nosso filho, era totalmente irreversível que pudesse sequer não respirar o mesmo ar que ela.

Isabella então se tornou algo tão irrevogavelmente precioso e ao mesmo tempo extremamente frágil, vulnerável e quebradiço. Precisava acima de tudo, mantê-la em total segurança. Nada, absolutamente nada poderia acontecer a ela. Nem ao nosso bebê.  

Não só por carregar nosso filho em sua barriguinha, mas porque ela, porque eles eram a minha única vida.

— Eu é que lhe agradeço habibit...-

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1 mês depois

Acordei com os lábios de Edward passeando em meu pescoço. Parecia um gato fazendo manha e me causando arrepios.

— Acho que nosso filho está com fome. – ele sussurrou depositando mais dois beijos pela extensão. Só então ouvi um som vindo da minha barriga. Um leve ronco.

Sorri.

Na noite passada eu havia praticamente devorado o jantar que Zafrina nos trouxera e repetido a sobremesa de arroz doce.

— Acho que quando acabar essa gravidez estarei pesando o dobro do que peso agora.

— Habibit, meu amor...- voltou a me beijar - não me importo com seu peso. Pra mim continuará sendo minha linda rainha, mãe do meu filho. – sua mão levantou o tecido da minha camisola e espalmou sua mão na minha barriga. Estava com três meses agora e um volume já era perceptível. Edward encostou o rosto na minha barriga, como costumava fazer desde que soubemos da gravidez.  – Você se importa, meu filho, que sua mãe seja uma linda gordinha?

— Edward. – ralhei tentando me virar e levantar, mas ele com a outra mão segurou meu ombro.

— Não. Nosso filho disse que não se importa de que sua mãe seja uma gordinha. Ele disse que seja como for, já a ama imensamente, assim como o pai dele. – Não sei de onde ele tirava essas coisas e só servia para fazer meu rosto esquentar cada vez mais. Voltou a me beijar daquela forma doce e enlouquecedora que só ele sabia fazer. Enlacei meus braços em seu pescoço para logo em seguida um novo ronco e dessa vez mais alto surgir. Edward pareceu congelar por alguns instantes só para se soltar do meu aperto. – Vamos tomar café. – ele se levantou e me puxou pela mão em direção a mesa de refeição.

Olhei aquele monte de comida e optei por algo mais leve. Uma salada de frutas com iogurte natural. Precisava mesmo reduzir a quantidade de besteiras que vinha comendo. Se dependesse de Edward, me alimentaria a cada 30 minutos.

Ele aproximou sua cadeira da minha e uma de suas mãos ficou apoiada na minha perna fazendo círculos suaves.Edward se serviu apenas do suco de tâmaras e ficou me observando enquanto eu comia. Me perguntava se ele tinha percebido que sua mão começava a subir e voltar a ficar espalmada na minha barriga sobre o tecido. Como se tivesse um imã ali que a atraísse de encontro.

— Daqui a pouco Emmet virá buscá-lo. – o lembrei degustando da minha salada.

—  Ainda tenho alguns minutos. – ele continuou olhando pro meu desjejum e eu. – Não vai comer só isso! – pegou um prato e colocou alguns pãezinhos e derramou mel por cima.

—Edward...

— Eu como com você. – e me olhou com cara de gatinho do Sherek. – Por favor ou ficarei preocupado.

Fiz um bico torto. Ele sabia que eu não o queria deixar preocupado com nada. Ele já tinha muita preocupação com o país.  Afinal foi um custo fazer com que ele voltasse a trabalhar normalmente depois da notícia da gravidez.  Ele ficou uma semana inteira recebendo documentações para assinar no quarto e fazendo reuniões com ministros e chefes de Estado no jardim enquanto eu estava sob seus olhos tomando o sol da manhã.

Depois que eu concordei que não sairia mais do palácio  para as visitas aos hospitais e outros compromissos, que ele praticamente triplicasse o numero de seguranças que me acompanhavam pelos corredores e claro, ter sempre Jacob ou Emmet ao meu lado quando ele não estivesse. Só dessa forma ele voltou a trabalhar.

Olhei o prato e escolhi um pão bem pequeno. Dei uma mordida.

— Satisfeito? – mastiguei lentamente o pão que faltava derreter na minha boca de tão bom. Ia ter que ser forte para não sucumbir ao desejo de comer aquilo tudo.

— Ainda não. – pegou um dos pães e o colocou inteiro na boca. Me empurrou o prato. Notei que ele me olhava contrariado. Gemi derrotada. Ia ser muito difícil me controlar com excessos na comida quando Edward estivesse por perto. Voltei a comer meu pão e dessa vez o saboreei com gosto. 

— Depois não vá reclamar ...- disse com a boca cheia – dos quilos a mais.

— Não seja tolinha.- sorriu percorrendo a pouca distância entre nós dois e me abraçando.  – Já disse que te amo e te amarei de qualquer jeito. Não importa quanto pese ou mesmo se se transformar numa alcachofra. Você é a mãe do meu filho, minha esposa e rainha. Para sempre. Tocou meus lábios com os dele num beijo delicado, mas  cheio de desejo que me fez quase derreter. – Acredita em mim?

— Hum-huum - respondi de olhos fechados.  Acreditava. Acreditava em tudo o que ele dissesse quando me beijava dessa forma. – Acredito em você. – disse o envolvendo em meus braços e tentando aprofundar nosso beijo, mas por algum motivo Edward enrijeceu e se afastou.

Abri os olhos meio espantada.

— Preciso falar algo sério com você. – encarei-o preocupada, sem mover nenhum músculo. Ele puxou minha mão e a envolveu com a sua. A outra, agora espalmada em minha barriga. Seus olhos pretos me encaravam tão profundamente que achei que o que ele quisesse me dizer se referia a alguma guerra nuclear.  – Terei que anunciar para nosso povo e para a imprensa sobre nosso filho.

Ele parecia calmo. Continuou me encarando com a expressão neutra como se estivesse processando cada reação minha com esta noticia.

— Tudo bem...-  falei, mas nem eu mesma ouvi minha voz.  Já fazia um mês que tivemos a noticia da gravidez e Edward achou melhor que esperássemos até que alguém mais soubesse.  Embora ele não dissesse, eu sabia que era por minha segurança e do bebê.

Com exceção de Jacob e Emmet, apenas nós dois e Dr Samir sabíamos que eu estava grávida, mas cedo ou tarde todos saberiam, afinal não conseguiria esconder uma barriga gigante para sempre.

 – Tá...tá tudo bem. – voltei a repetir – Por mim...estou preparada. Eu posso lhe dá com isso. – segurei minha mão na sua na tentativa de transmitir segurança para ele.

— Eu estou tentando evitar isso ao máximo...- ele continuou e dessa vez parecia afirmar para ele mesmo. - Só que... preciso voltar para o Egito. Meu pai precisa de mim lá.  E você...-olhou para minha barriga, tocando-a agora com as duas mãos - Nosso filho e você, virão comigo.

Desta vez confesso que senti uma pequena vertigem. Voltar para o Egito. Não tinha boas recordações ali. E logo agora que sentia que Omã era como um lar para mim.

Olhei ao redor do quarto tentando não entrar em pânico. Voltar para o Egito significaria ter que encontrar Rosalie e por mais que ela aceitasse que Edward tivesse uma segunda esposa, ela era a primeira. E além de esposa prometida, o povo a amava. Como eles veriam agora que seu sultão, Al Badim, teria o filho com outra?

É...voltar para o Egito. Por essa eu não esperava.


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Notas finais do capítulo

Esse capitulo foi para mostrar sobre a tão esperada descoberta do bebê mais esperado de todos os tempos. Logo agora que nossa odalisca se sentia feliz no novo Palácio, terá que encarar o passado.
O que aguardará seu retorno ao Egito? Roseranha estará conformada ou mais irada que nunca? Jurooooo que vou me empenhar para o próximo capitulo sair no máximo em 15 dias.
Um grnde bjo



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