A Odalisca escrita por Titina Swan Cullen


Capítulo 21
Capitulo 21


Notas iniciais do capítulo

Oieeee flores do meu jardim.... Olha como fui boazinha, passei sabado e domingo inteiro em frente ao pc só para acabar o capitulo e postar logo. Agradeço a todos pelo carinho nos comentários, inclusive consegui responder alguns. ÊÊÊÊÊÊÊÊ continuarei tentando responder a todos. Espero que curtem e comentem. tem notas finais...Desculpem os erros... bjokas



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Pov Isabella

Andava bem devagar. O chão era feito com aquelas pedras antigas e escorregadias. Podia sentir em cada passo.

Lembrei ainda com surpresa quando Edward dispensou todos os seguranças e fretou o vôo, dispensando também seu piloto particular.

Meus olhos estavam vendados com a gravata dele. Desde que saímos do hotel, no carro, ele me vendou para ir sabe-se lá onde ele queria me levar. Sei que ao descer do carro, pegamos um elevador e em seguida um helicóptero. Demorou um longo tempo para chegarmos até aqui. Edward sentou-se ao meu lado no amplo assento, com os braços a minha volta. Conversamos um pouco mais sobre o tempo em que estivemos separados. Bom... eu falei bem mais que ele. Estava um pouco apreensiva com sua atual e de direito esposa, Rosalie. Sosseguei um pouco quando ele me disse que ela não iria se importar com o casamento. Disse que desde que descobriu que mantendo sua conta bancária gorda e seu status de primeira dama, ela não se importava em sequer falar com ele. Ao mesmo tempo em que fiquei aliviada, senti tristeza. Fiquei um tempo em silêncio digerindo aquelas informações. O quanto devia ser ruim ficar junto para manter um casamento de aparências.  

Quando meu bumbum começou a ficar dormente, devo ter parecido o burro do Shrek perguntando a todo tempo: Já chegamos? Já chegamos? Até que Edward me calou com um beijo doce e lento.

 Assim que a porta do helicóptero abriu, uma brisa gélida soprou em meu rosto. Não tive como não me arrepiar. Ele segurou em minha cintura me erguendo para me ajudar a sair da aeronave.  Não ouvia mais o som dos carros, então tive a leve impressão de que estávamos fora da cidade. O ar também era mais puro e fazia muito mais frio. Ainda bem que Edward tinha trazido um segundo sobre tudo ou estaria congelada a essa altura. Ele também me vestiu com touca e luvas.

 Mesmo com as mãos protegidas e aquecidas com as dele sentia muito frio. Ele bem que poderia ter me avisado que precisaria vir com mais alguns casacos, botas e tudo mais. Edward me segurava e me guiava pelo caminho.

— Aqui está muito frio.- protestei sentindo um leve tremor.

— Eu sei amor, desculpe, mas já estamos chegando. – garantiu-me Edward. - Não vale tirar ainda. – disse e pude notar que sorria. Voltou a segurar minha mão quando eu tentei puxar a venda.

— A-a-ainn...a-a-a-assim não vale. N-n-não estou agüentando m-m-mais. – disse já me tremendo toda. – E-e-e-estou f-f-falando sério Edward, eu vou co-co-congelar daqui a pouco.

— Eu sei amor o quanto as mulheres são curiosas. Aiii – dei um soco certeiro no seu peito. Nem doeu tanto assim.-  Jura que você não está vendo? – ele apertou mais um pouco a venda em meus olhos. Ele estava sorrindo.

— E-E-Edward?! – disse e no instante seguinte senti ele me abraçando por trás. Confesso que andar assim era mais difícil, só que muito mais quente e agradável.

— Calma... só mais uns degraus. – ele continuou me puxando - Bem na sua frente...cuidado. Um...- subi um degrau - dois e...prontinho. – me apertou dando um beijo no alto da minha cabeça - Chegamos dona reclamona. - Ouvi uma porta sendo aberta e ele me conduziu mais a frente. Ali já estava bem mais quente. E meu corpo agradeceu instantaneamente. 

— Posso tirar? – perguntei com as mãos desatando o nó. Ouvi uma fechadura sendo aberta.

— Pode amor...- sua voz parecia ansiosa.

Meus olhos demoraram um pouco a se acostumar com a claridade. Edward estava ao meu lado. Suas mãos nas minhas costas criando atrito para me aquecer. Enquanto eu semicerrava os olhos, o ambiente agora parecia mais notável. Minha boca abriu-se em choque. Olhei para ele e me devolveu um sorriso largo, mas ainda assim parecia nervoso. Voltei a olhar para o ambiente ao nosso redor. Senti seus olhos presos em meu rosto. Prestando atenção em cada reação minha. Mas me recusei a olhá-lo. Aquilo ali me lembrava uma conversa que havíamos tido anos atrás. Lembro que como uma idiota, numa das poucas vezes que falamos sobre nossa vida intima, comentei com ele sobre meus tios que moravam num haras e que na minha velhice gostaria de ter um lugar assim, para ver meus netos brincarem soltos, pulando cercas e subindo em arvores para comer frutas tiradas do pé enquanto viam o por do sol. Edward morreu de rir naquela época imaginando ele bem velhinho com uma bengala correndo atrás de cavalos e bois. Aquele dia foi mesmo cômico. Ri com a lembrança.

O lugar era bem iluminado, tanto dentro quanto fora. Bem rústico, embora parecesse que a modernidade já tivesse passado por ali. Pude ver em alguns aparelhos distribuídos pela casa, como o aquecedor e a enorme TV de LED. Também estava bem limpo indicando que alguém cuidava dali. Os móveis eram um pouco envelhecidos, porém bem cuidados. Um tapete enorme de pele se estendia pela sala. Um sofá marrom de couro e uma mesinha de centro retangular de madeira. Haviam mais três poltronas de madeira maciça com almofadas como assento.

 De lá, pude ver uma cozinha americana com um balcão de madeira envelhecida. Das janelas era possível ver um lago congelado e um pouco mais distante, uma extensa floresta.

— E...então? O que achou?- perguntou inseguro. Tive que olhá-lo. Não era sempre que meu sheik, tão autoritário, soava como uma criança esperando por seu brinquedo na véspera de natal.

— Bom..é...marrom. – disse um pouco pasma. Aquele lugar não combinava em nada com ele. Era muito... campestre. Cheirava a lama, a verde. Combinava comigo. Com pessoas normais, rélis mortais e não com o poderoso Al Badim. Não tinha nem um pingo de realeza, sequer de nobreza. O lugar não parecia digno para recebê-lo. Ele riu nervoso ao notar que eu não conseguia formular uma frase decente.

— Podemos ajeitar. Veja. – puxou do seu bolso um lenço de seda, sacudiu-o e cobriu a mesinha de centro como se fosse uma toalha. – E aqui – ele indicou um espaço vazio na parede – poderemos colocar nossas fotos. De todas as viagens que fizemos e que ainda vamos fazer. – ele parecia muito..muito empolgado. Seus olhos assumiram um brilho diferente - Essa lareira, nós podemos reformar e pintar da cor que você quiser, e ainda em cima dela eu vou colocar todos os dias as flores da estação. – voltou a me encarar e acho que não consegui disfarçar meu animo tanto quanto ele já que senti sua empolgação diminuir gradativamente.

— Você ... não gostou?- perguntou ficando tenso.

— Não... não é isso. É..bem que...como posso lhe dizer... – não sabia o que responder - Não estou entendendo. – encarei-o aguardando mais esclarecimentos.

— Comprei a pouco tempo essa propriedade. – abaixou os olhos como se estivesse envergonhado - Há alguns quilômetros fica a cidade e mais a leste um rancho, nossos vizinhos. – Sorriu e sua boca fez uma traço fino, como se se desculpando - É uma pequena fazenda e comprei com o meu dinheiro.

O olhei sem entender.

— Talvez você não compreenda muito, mas vou lhe explicar.- segurou meu pulso e me puxou para sentarmos no sofá. De repente toda a empolgação havia voltado.

 -Toda minha riqueza é herdada pela família há várias gerações. Assim como todo o nosso patrimônio adquirido, não pertence apenas a nossa família, ou a mim. Pertencem ao reino. Pertencem a mim, claro...- coçou a cabeça. -Talvez não consiga lhe explicar corretamente, mas o que quero dizer é que essa propriedade é minha.- bateu em seu peito – quero dizer, é nossa. De um dos pequenos investimentos que possuo. E que não tenho que dar satisfação a ninguém sobre isso...sobre esse lugar.- segurou minhas mãos e colocou em torno de seu rosto - Entende? Tenho muito mais aplicado em outros bancos, mas essa é a primeira vez que fiz algo com o meu dinheiro, o meu! – seu sorriso era de puro orgulho.

 Meus olhos encheram de lágrimas. Era como um menino tão empolgado que ansiava por algo que jamais iria ter.

— Sabe que viria pra cá poucas vezes. – disse impossibilitada de deixar as lágrimas escorrerem. – Tem um povo para governar. Uma nação que precisa de você. Seu pai...

— Se eu não puder ficar com você Isabella. Se... de algum modo eles tentarem algo...vou abrir mão de tudo.

— Edward...- falei chocada. Essa decisão poderia acabar refletindo em sua família. Em acordos já firmados pelo beneficio do povo.

— Não. – passou os dedos enxugando minhas lagrimas - Não me importo com nada daquilo Bella, se não puder ter você ao meu lado. Abdicarei do trono. Se não puder ser com você, não quero governar Omã e nem nenhum outro reino.

— Não posso Edward. – puxei minha mão me afastando dele – Não posso permitir que você faça isso. Farei o que for possível, mas se o Conselho, - fechei os olhos. Como doía dizer aquelas palavras - se seu povo não me aceitar...- meus olhos voltaram a percorrer a sala. Seria como um sonho. Morarmos ali. Edward cuidando de nossas plantações. Nossos filhos correndo e brincando na neve. Era uma quadro pintado. Porém não poderia esquecer que ele não nascera para aquilo. Não poderia pedir que largasse tudo. Sua família, amigos, reinos para viver de sonhos. Não conseguia imaginá-lo, um futuro rei, plantando algumas mudas ou ordenhando uma vaca. Era no mínimo, bizarro.

— É claro que pode. – argumentou ele vindo em minha direção - Minha  doce habibti, eu que não posso mais viver sem você. Quase enlouqueci durante esse tempo em que estivemos afastados.

Olhei para aqueles olhos cor de noite, em busca de algum sinal de duvida. Porque não podia correr o risco de sacrificar sua vida por um sonho tolo, quando milhões de vidas estavam em jogo.

— Vamos nos concentrar no agora Edward. – cruzei os braços sobre meus seios.- Depois pensaremos nisso. - Ahhh eu devia estar louca. Aquilo era o nosso sonho.

Ele respirou profundamente.

— Você me fez o homem mais feliz que pensei jamais ser possível. – segurou meus braços -Me fez sentir coisas, minha habibti. Coisas que as vezes chego a ficar assustado, mas que em outras vezes me tornaram um homem melhor, que sente um tipo de alegria que eu não acreditava que existia. – tirou minha touca – Com você eu me sinto vivo.

Sentia meu peito apertado, com dificuldade de respirar, muito menos falar.

— Eu te amo Isabella. Mais que tudo. Eu te amo.- meu coração se aqueceu como se uma chama estivesse acesa dentro dele. Edward sempre sabia usar as palavras como se soassem como um poema.  Vi o amor em seu olhar e era impossível não ceder.

— Vamos fazer assim então... vamos deixar aqui como nosso plano B. – disse sorrindo e chorando ao mesmo tempo como uma idiota que eu era.

Ele abriu aquele sorriso perfeito e brilhante.

“Já disse que eu amava esse homem?” 

Ele me beijou e logo em seguida senti meu corpo erguido. Edward gargalhou como nunca ouvi me rodopiando no ar.

— Vem meu amor. – disse me colocando no chão. – Quero que conheça o resto da casa. O brilho em seus olhos havia voltado.

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Edward me mostrou vagarosamente os outros cômodos da casa. Cada detalhe foi esmiuçado por ele. Falava em como ficaria após a reforma que iria fazer, pelo menos era o que pretendia. Embora achasse inimaginável ele segurando martelos, pregos e parafusos.  Por ultimo ficou o nosso quarto.

“Nosso.”

Uma cama grande, onde caberia no mínimo cinco de nós, estava centrada no quarto. Cabeceiras em cada lado. Uma cômoda larga e duas poltronas. Uma porta pro closet e outra para o banheiro. Apenas isso. Bem simples.

“Perfeito.”

Edward me observou enquanto agora eu olhava cada mínimo detalhe ali. Passei a mão no lençol da cama arrumada. Os lençóis ali, ao contrário do restante da casa eram de seda, de primeira linha.

Uma cesta de frutas e doces estava sobre uma das cabeceiras. O que mais uma vez chamou minha atenção de que alguém devia estar cuidando daquela casa.

— É uma pessoa de confiança. – Edward disse de repente, como se adivinhasse meus pensamentos. – Ele também está cuidando da documentação dessa propriedade para mim. 

— Você conseguiu me surpreender nesses últimos dias. – disse soltando o ar que nem sabia que prendia. Ele balançou a cabeça sorrindo.

— Pensei que você gostaria daqui. A cidade fica bem perto. Uma cidade pequena, de menos de 100 mil habitantes, mas suficiente para nos atender.

Fiquei sem palavras. Eu não queria deixar que aquilo me alcançasse. Que toda aquela cena se enfiasse no meu cérebro, me dando esperança de algo que até pouco tempo era impossível. Porém sem ordem, Edward plantou aquela sementinha ali, e agora mais que tudo eu ansiava por isso. Eu queria aquilo, aquilo tudo. A casa, o lago, os móveis muito marrons. Queria Edward, como meu único marido na nossa casinha simples, campestre, mas cheia do nosso amor.

Comecei a rir como uma louca, em estado de choque, me abracei a  ele rindo um pouco mais.

—Está feliz? - Edward perguntou ainda inseguro.

— Feliz? Claro! – berrei – Na verdade feliz é pouco. Meus olhos inundaram de novo. Fiquei na ponta dos pés e agarrei seu pescoço antes de dar vários beijos em seu rosto. Edward sorriu comigo e aceitou todos meus beijos. Ele sentou na ponta da cama e logo percebi que estava em seu colo.

 Depois de um tempo as risadas foram diminuindo até sumirem. Os beijos ficaram mais intensos. Ele me abraçou forte e pude sentir algo martelar em meu peito. Só não sabia se era meu coração ou o dele, já que estávamos com os corpos colados um no outro.

Pov Edward

Sem interromper o beijo, a ergui e coloquei deitada no meio da cama. Me afastei um pouco a olhando. Ela estava com aquele olhar inocente, mas com a feição de menina sapeca mais atrevida que nunca. Aquele jeito que me desafiava e me instigava a querer sempre mais. Inspirei uma, duas e mais algumas vezes para recuperar meu auto controle. Não fazia idéia de como meu corpo havia ficado tão dependente de Isabella. A ponto de eu mesmo não conseguir me controlar. Ela abriu um sorriso e segurou meu rosto me beijando suavemente.

Desci minha boca para seu pescoço, depositando beijos ali, em sua bochecha e voltando a beijá-la.  Minha mão apoiada no travesseiro enquanto a outra já trabalhava desatando o nó do sobre tudo. Isabella passava os dedos em meus cabelos, fazendo um carinho e ao mesmo tempo me puxando mais para ela. Tateei suas costas em busca do maldito zíper.

—  Isabella – disse quando não mais conseguia raciocinar direito e meu membro já começava a doer. – ela pareceu entender já que deu uma sorriu e no minuto seguinte me afastou. Ficou de pé na cama e começou a tirar as meias e seu vestido, jogando em algum lugar do quarto. Ficou apenas com as peças intimas. Todo o meu corpo reagiu instantaneamente com aquela visão. Inclusive meu membro, que eu juro, mexeu vergonhosamente sob a calça. Eu poderia ter tirado seu vestido, com um simples puxão, mas estava com medo de que ao rasgá-lo, ela não teria nenhuma peça de roupa pra substituir. E que Alá me livre da minha Bella voltar só vestida de sobre-tudo com aquele monte de urubu a secando.

Foi então minha vez. Ela pulou sobre mim tirando minha blusa de dentro da calça. A ajudei a abrir os botões. Ela se abaixou beijando meu peito nu e passando a língua vagarosamente.

“Ela só podia estar querendo me enlouquecer.”

— Bella...- chamei sentindo meu membro pulsar – quer me deixar louco?- ela ergueu os olhos e me encarou.

— Quero. –disse simplesmente. Ela ainda com os olhos fixos nos meus, soltou o cinto. Seus dedos macios escorregaram para dentro da minha calça, agarrando com suavidade e firmeza, meu membro já totalmente ereto.  Observei com desespero e a respiração já descontrolada enquanto ela calmamente, deixava um rastro com sua língua por meu abdomem até chegar na parte que mais ansiava por sua atenção. Senti seus lábios me tocando e minha cabeça tombou para trás. Era para ser um gemido baixo, mas acabei soltando um som mais selvagem, gutural. A maneira que Isabella chupava meu pênis, suave, molhado e ao mesmo tempo intenso , fizeram que meu corpo  começasse a tremer de prazer. Ergui meus quadris em direção a sua boca. Sua língua deslizava pela ponta da cabeça me provocando já convulsões.

“Ahhh... quando foi que fiquei tão mole assim? ”

Ia acabar gozando daquele jeito, e isto estava fora de cogitação.

— Pare amor...- segurei sua cabeça com as duas mãos. – preciso tê-la agora. – Ela tinha o brilho divertido e extremamente malicioso e ousado nos olhos. Mordeu os lábios chamando minha atenção para sua boca. Foi o que faltava para acabar de perder meu ultimo traço de controle. A beijei furiosamente sentindo meu sabor e o dela juntos.

Pov Narrador

Gentilmente e ainda a beijando Al Badim se colocou em cima dela. Podia sentir sua entrada quente e úmida sob a peça intima. Quebraram o beijo quando já estavam sem ar. Seus olhos ardendo de desejo e de algo mais que atingia os corações de ambos, os envolvendo ainda mais.

Dessa vez sem nenhum cuidado, Al Badim puxou as laterais da calcinha, rasgando-a. Bella o olhou com reprovação, mas de fato não se importava.

Quando o sheik voltou a beijá-la, Isabella percebeu que o ritmo do beijo mudara. Ele passava a mão pelo seu corpo cuidadosamente e eroticamente, mas com uma ânsia que parecia estar fora de controle. Quando ele se colocou entre suas coxas, ela automaticamente as afastou, acolhendo sua ereção. Bella soltou um gemido rouco chamando por Al Badim quando ele afastou o tecido que cobria seus seios e passou a língua ao redor dos mamilos.  

— Edward...habibti – disse ela. Arqueou o corpo de encontro ao dele.

— Abra mais as pernas amor. – falou ele, sem reconhecer o tom da própria voz. –  Al Badim segurou-a pelos quadris e, com um movimento só entrou no seu corpo. Ela o segurou pelos ombros e voltou a erguer os quadris pedindo por mais. Ele sentiu um calor ardente descer por suas costas e voltou a pressionar seu corpo de encontro ao dela.

Isabella gemia embaixo dele, e aquele som só servia para deixá-lo ainda mais insano, mais sedento por ela. Queria ouvir aqueles sons pelo resto de sua vida.  Queria proporcionar  todo o prazer que podia a ela. Al Badim se deixou controlar pelo ritmo do próprio corpo e começou a se movimentar sem nenhuma gentileza.

 Isabella acompanhava o seu ritmo, emitindo sons cada vez mais cheios de ânsia, mas ele resolveu esperar até que ela sentisse seu orgasmo, que veio logo em seguida quando ela começou a contrair seus músculos em torno dele. Mais duas ou três investidas e foi a vez do sheik explodir em um orgasmo que atingiu todos seus nervos. Ele se soltou em cima dela, e assim que os dois se acalmaram ele a beijou.

— Te amo Bella. Você é minha vida, habibit. – Isabella tinha um sorriso travesso nos lábios.  Fechou os olhos e encurtou a distancia de sua boca com a do sultão. Deu uma leve mordida em seus lábios. O desejo voltou a acender nos olhos de Al Badim, que ainda com os corpos ligados intimamente, rolou em cima da cama, invertendo a posição em que estavam. Dessa vez agora com mais calma, ele iria amar mais uma vez sua habibt.

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Edward me abraçava de conchinha. Minha cabeça deitada em seu braço e a outra mão sobre minha barriga.  Já nem sabia que horas devia ser, mas finalmente o cansaço nos pegou.

“Depois de batizarmos também o banheiro.”

  Segundo ele, o helicóptero viria nos pegar logo, ao amanhecer.

Beijei seu braço, que usava como travesseiro. Inspirei sentindo aquele cheiro delicioso que emanava de seu corpo. O cheiro todo no quarto, era dele. E também de sexo. Meu coração retumbava de tanta felicidade que eu sentia. Achava que era impossível, mas meu amor por ele tinha aumentado de forma exorbitante.

“Sim. Era isso. Ele era meu mundo. Meu planeta. Meu sol.” Sorri, incapaz de me conter.

Senti ele me apertar em seus braços.

— Vá dormir mulher. – ele disse brincando com a voz rouca pelo sono. Deu dois beijos no meu cabelo. – Daqui a pouco vai amanhecer. – ele disse.

— Como eu posso dormir depois de tudo isso?- perguntei como se fosse óbvio – Depois dessa casa, da nossa noite, depois de estarmos juntos, aqui? – me virei ficando de frente pra ele. – Eu te amo Edward. – ele ficou em silêncio e achei que já tivesse dormido.

— O quê?! – ele gritou me assustando. - Não ouvi, repete! – sorri com o susto. Percebi que ele estava muito mais leve depois desse ano que ficamos afastados. Algo nele havia mudado.

— Eu te amo seu bobo.- belisquei ele de leve. – Te amo...te amo...te amo. – ele me abraçou e eu enterrei meu rosto em seu pescoço.

— Não mais que eu amo você. – o ouvi dizer ainda, antes do sono enfim me pegar.

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18:00 hs depois

Aeroporto de Dubai – India

— Não me interessa!

— Alteza... isso é o mais sensato.

— A merda com a sensatez! Diga que não aceito!

Ouvia a discussão em árabe.

Tivemos que pousar para uma escala e para pegar o conselheiro de Edward no aeroporto que iria nos acompanhar de volta ao Egito. Estávamos apenas aguardando a ordem da torre para que puséssemos decolar.

Embora a conversa fosse baixa, estava sentada três poltronas atrás e escutei praticamente tudo. Insistiam para que  fizéssemos o casamento publico, além de no mínimo, a apresentação para os sheiks dos outros reinos, da família real e membros do Conselho. 

Seria uma espécie de ritual do casamento.

Onde eu teria que fazer um prato típico ou sobremesa para mostrar o quanto sou uma mulher honrada e digna, para um dia cuidar da cozinha da família, depois da primeira esposa. Outra coisa também que iriam notar. Se a primeira esposa e eu nos daríamos bem. Teria que servi-los durante todo o ritual, e assim pudessem ver que ela me aceitava também. Edward não queria me expor, eu já sabia.

—Isso pode gerar um atrito maior, Alteza- continuou o Conselheiro. – Seu sogro já está lá. Se ele ver que alguma regra foi quebrada, fará de tudo para por fim aos acordos. Poderia ter que ir pro campo de batalha para liderar uma guerra.- senti meu peito se apertar. Edward numa guerra. Não... nem pensar. Eu disse que faria de tudo para que pudéssemos ficar juntos. E farei.  Sai da poltrona e caminhei lentamente até eles.

— Dane-se Emmet! Não estou nem aí, para aquela cobra. Ele que me venha com alguma gracinha. – Emmet ao notar minha presença, se levantou fazendo uma leve reverência. Ergui uma das sobrancelhas. Achei aquilo no mínimo estranho. Edward se virou me encarando.

— Acordou? – disse se levantando. Tinha uma leve tensão em sua voz - Pensei que ainda estivesse dormindo.

— Eu aceito fazer o casamento público. – disse e notei que os ombros do conselheiro relaxaram de imediato - Vou fazer o ritual também.

— Não Bella. Você não irá fazer nada disso. – bufou - Eles que se livrem dessas leis absurdas...

— Não se preocupe. – toquei seu rosto. – Alice me ensinou tudo. Eu sei fazer e sei o que vou enfrentar. – sorri tentando tranqüiliza-lo.

— Eu te assumi. Você é minha responsabilidade. – Edward estava nervoso. Ele sabia que a situação era delicada. Embora não quisesse, era necessário - Qualquer problema, que eles venham falar comigo.

 - Isso não é um problema, apenas uma tradição Edward. – dei de ombros - E eu me preparei todo esse tempo para isso. Não se preocupe.

— Não quero Isabella..

— Eu sei. Mas agora será melhor se fizermos assim.  – ele suspirou visivelmente irritado. Sentou esfregando as duas mãos no rosto.

Ele teria que deixar.

Talvez ele não tivesse tão preparado como eu pensei para o que iríamos enfrentar.

Olhei para o conselheiro e ele balbuciou um “obrigado.”

“Ao menos não seria uma apresentação de dança.”


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Notas finais do capítulo

Então é isso gente... no próximo capitulo, Al Badim e sua doce habibit chegam ao Egito. O que será que os aguarda? Edward começou a se sentir pressionado. Será que terá forças para lutar por seu grande amor... veremos nos próximos episódios de A Odalisca hahahahaha.... desculpem se soou como comercial. me mandem review dizendo o que acharam, leio-os com muito carinho e empenho para postar ainda mais. Fiquem com Deus e boa semana a todos. Bjos