Titanium escrita por Sol Loiro, MARVEL


Capítulo 8
Seven


Notas iniciais do capítulo

Voltei! Gostaram da Paaam? Eu sim.
Personagens novos aparecendo, se quiserem saber como eles parecem, no cap "One and Dreamcast" tem a foto de todos os que mais aparecem.
Até lá em baixo >>



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POV Rose

A semana fora calma e comum... Quem eu estou tentando enganar? A minha semana fora horrível e maravilhosa ao mesmo tempo. Ficava me remoendo pensando em Scorpius. Mas me parecia que com ele as coisas estavam ficando pior. E eu passei a me preocupar com ele! Isso não podia estar acontecendo. Eu não podia estar apaixonada por Scorpius Malfoy!

Sábado estava chegando. Era sexta, e eu quase não conseguia prestar atenção na aula do Slughorn. Aquele velho tinha me colocado de dupla com o Malfoy! Vê se isso pode! E o pior, era que Scorpius ficava acariciando minha perna com a dele, e eu não podia fazer alvoroço, se não todos iriam descobrir. Graças a Merlin que nossa mesa era a mais ao fundo. A cada me vez que o loiro encostava em mim, minha mente tinha pensamentos eróticos com ele, mas quando eu olhava, o patife fazia que estava prestando atenção na aula!

Quando a aula acabou, eu saí o mais rápido que pude e fui em direção ao salão comunal da Hufflepuff, mas me virei (ou melhor, fui virada) quando uma mão forte puxou meu pulso.

– O que você quer, Malfoy? - perguntei curta e grossa, mas com os olhos avisando: "aqui não! Temos de manter as aparências, esqueceu?".

– Preciso falar com você sobre o trabalho de Poções.

– Agora não dá. - disse soltando meu pulso e voltando a andar, mas o maldito vem atrás de mim.

– Aonde você vai? - falou andando do meu lado.

– Preciso devolver o livro de Poções para o Cedrico.

– O seu primo? - assenti - Mas ele é um ano mais velho.

– Eu sei, mas é exatamente por isso que eu estava lendo o livro. Química avançada.

Scorpius revirou os olhos.

– Então eu vou com você, e depois a gente conversa sobre o trabalho.

Suspirei.

– Se eu discutir, vai mudar alguma coisa? - perguntei.

– Não.

Ri. Só ele mesmo. Quando estávamos já na porta do Salão Comunal dos texugos, vi minha prima Raphaella (irmã do Cedrico) passando com Louis.

– Rapha! - chamei. A morena olhou para mim. - Eu preciso devolver o um livro pro Ced. Abre o Salão pra mim?

– Claro! - disse ela e veio na minha direção, consequentemente puxando Louis com ela, já que eles estavam com os dedos entrelaçados.

– E o que você faz andando com a Doninha Jr., Rose? - perguntou meu primo loiro com um sorriso malicioso, enquanto Rapha abria a porta.

– Cala a boca, Louis! - disse, dando um tapa na cabeça dele. Ele só fez rir.

– Pronto, Ro. - falou Raphaella.

– Valeu. Tchau. - disse e entrei no Salão Comunal.

Não deixava transparecer, mas eu estava mais do que anciosa para ficar sozinha com o Malfoy. Vi Cedrico sentado em frente à lareira, estudando. Ced era - e ainda é - lindo, extremamente charmoso e gentil, além de uma ótima companhia, mas eu nunca teria nada com ele. Ele é como se fosse meu irmão. Seria errado, e além do mais, ele namora com a Molly e eu não seria capaz de fazer algo assim com ela. Meu tio Carlinhos deu esse nome à ele porque ficou muito culpado pelo que aconteceu com aquele menino, Cedrico Diggory, embora eu ainda não tenha entendido o porque.

– Ced! - chamei - Deculpa ter demorado pra ler, mas ta aqui o seu livro.

Ele pegou o livro estendido com um sorriso no rosto.

– Não tem problema, Rose. É sempre um prazer te emprestar livros, e você sabe disso.

Sorri.

– Valeu. E como vai com a Molly?

– Ótimo. Ela ta meio desesperada com a formatura e tudo mais, mas você sabe como ela é. Desculpa ter de sair assim, mas eu tenho aula agora. Depois a gente se fala.

Ele andou em direção à saída, mas antes viu que Scorpius estava comigo e me deu aquele típico olhar de irmão mais velho. Aquele olhar de "eu-não-quero-sobrinhos-antes-de-voce-casar", mas ele estava quase rindo. Me deu uma vontade de mandar o dedo do meio pra ele, mas não o fiz.

– Ah, Rose! - ele me chamou antes de ir embora - Devolve o caderno da Rapha no quarto dela, por favor. - Ced me estendeu um caderno da Hufflepuff com uma etiqueta onde estava escrito com uma caligrafia perfeita "Raphaella Weasley".

– Claro.

Me dirigi para o dormitório da morena, e o Salão da Hufflepuff estava extremamente vazio. No quarto da Rapha não tinha ninguém. Coloquei o caderno dela em cima da cama da mesma e saí do quarto, tudo isso com o Malfoy no meu encalço.

– E agora, a onde vamos conversar? - perguntou ele, quando ainda estávamos descendo as escadas que dão para os dormitórios.

– Biblioteca. - disse simplesmente.

Ele pensou por um instante, e, quando já não estamos mais nas escadas, ele me puxou para dentro de um armário de vassouras, colocando em milésimos de segundo Affabiato na porta, me prensando contra a parede e me dando um selinho.

– Eu acho aqui melhor do que a biblioteca. - ele disse, e, no escuro do armário, eu só conseguia ver seus olhos cinzas.

– Scorpius...

– Ah, vamos lá, Rose! Eu esperei por isso a semana inteira e acho que você também.

Ele esperou a semana inteira pra se pegar comigo?!

– Então por que não esperar mais um dia?

– Porque se não eu não vou conseguir dormir a noite. Nem você.

– Eu tenho aula agora. - menti.

– Não tem nada. Eu e você temos uma hora livre.

– Você decorou meus horários?!

– Não, mas ouvi Roxanne e Dominique tagarelando sobre explodir um banheiro com James e Fred na hora livre depois da aula de poções.

Suspirei.

– Pra que fazer isso, se depois você fica arrogante?

Ele se aprossimou do meu ouvido e sussurou com aquela voz rouca dele:

– E você me ama mesmo assim, não é?

Encarei ele com um sorriso malicioso.

– Além de arrogante, você é metido! Eu mereço! - disse, mas mesmo assim, com os bracos entrelaçados em seu pescoço, puxei ele para um beijo extremamente desesperado, mas bom.

Ele tinha as mãos em minha cintura, e eu bagunçava seus cabelos - já naturalmente bagunçados - com uma mão, enquanto a outra estava em seu tórax de modelo, graças à magia do Quadribol. Ele me presava cada vez mais contra a parede, e eu me prensava contra ele, ambos tentando reduzir a nada o espaço entre nós. Ele se separou um momento de mim, só o suficiente para olhar em meus olhos. Seus lábios estavam inchados e ele estava mais lindo do que nunca.

– É, você merece. E, na verdade, merece muito mais. - ele disse, e voltou a me beijar, dessa vez indo para meu pescoço, e depois para meu colo, e eu estava querendo mais e mais e mais daquilo, mas quando senti o volume de sua calça aumentando, voltei à realidade. Não teria minha primeira vez num armário de vassouras!

Me separei dele e disse:

– Pronto, agora voce já vai conseguir dormir. - e sai do armário de vassouras, tentando arrumar meu cabelo e desfarçar a vermelhidão na qual meus lábios com certeza estavam.


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Notas finais do capítulo

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