Loving In The Dead escrita por Miss Jackson


Capítulo 3
Um velho inimigo


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar! E, também, esse "bug" que deu no Nyah! não ajudou muito, eu já escrevi metade da história via Word, mas vou continuar postando semanalmente, como eu já combinei comigo mesma slkndflksndf Espero que gostem. Obrigada pelos reviews! (Walkers que curtem o Carl que têm amigos Walkers que também curtem o "Carlos": Divulguem a fanfic, seus lindos)



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Foi difícil dar a notícia da morte de Bob para Sasha quando chegamos. Eles eram grandes amigos, e Sasha saiu soqueando as paredes até chegar em seu bloco. Eu funguei, a cena de Bob sendo atingido pela faca de Carol ainda estava na minha cabeça. Então resolvi ir me deitar um pouco, meu trabalho por enquanto estava feito. Foi quando esbarrei em Hershel.

– Oi, Hershel – cumprimentei com um meio-sorriso.

– Olá.

– Pode me avisar quando for a hora do almoço? Vou descansar um pouco.

– Claro.

Agradeci e voltei a caminhar até o bloco C. Ruby me esperava, deitada em minha cama na cela. Assim que entrei na cela ela correu até mim, pulando e latindo. Acariciei sua cabeça e me deitei, me sentindo segura com a sua companhia.

. . .

Quando Hershel me acordou já deveria ser uma da tarde. Fui direto até onde o almoço era servido. Todos já estavam reunidos lá e Carol servia os pratos. Peguei meu prato vegetariano e fui me sentar.

– Como você consegue ser vegetariana num apocalipse zumbi? – perguntou Carl, se sentando ao meu lado. Eu ri.

– Meu amor pelos animais continua, não são zumbis que vão me impedir de amá-los – respondi. – Ainda tenho esperança.

– Se eu fosse você eu não teria – retrucou ele, eu dei de ombros.

– Quando tudo voltar ao normal eu vou cuidar para que os animais voltem.

– E se não voltar? – perguntou ele.

Vai voltar – grunhi, colocando na boca um pepino. Carl ergueu as mãos, como se estivesse se rendendo.

– Eu não acredito, mas o.k, você quem sabe.

Engoli o pepino.

– Obrigada – revirei os olhos. – Adoraria se você também pensasse como eu.

Ele ergueu um dedo.

– Sabe que a única coisa que temos em comum é o gosto por quadrinhos.

– Você poderia gostar de animais.

– Eu gostava.

– Poderia gostar de novo.

– Vou gostar se um dia tudo voltar ao normal. Se.

– Nossa, obrigada – ironizei, jogando um biscoito canino que eu tinha escondido no bolso para Ruby. Ela me olhou com gratidão antes de pegar o biscoito com a boca. – Cadê a positividade, Carl?

– Deixa eu ver... – Ele revirou os bolsos. – Ah, devo ter deixado na fazenda de Hershel.

– Suma da minha frente.

E assim ele fez, indo até a mesa de Rick. Dessa vez foi Beth quem sentou do meu lado.

– Garotos... – Ela riu, eu retribuí com um sorrisinho. – Carl estava te estressando?

– É, sim.

– Normal. Ele estressa muitas pessoas. Mas no fundo é legal.

– E o Zack? – perguntei, louca para mudar de assunto.

– Ele me pediu em namoro.

Quase gritei. Se tinha uma pessoa que era minha amiga desde meus primeiros dias na Prisão, essa pessoa era Beth Greene.

– Quero detalhes, Greene.

. . .

Nosso um mês de observação havia passado. Agora eu e Ruby éramos, aparentemente, 98% confiáveis. Eu já tinha vários amigos. Lizzie e Mica, as duas irmãs que costumavam colocar nomes em Errantes e dizer que eles eram humanos, haviam resolvido gostar de mim, e agora me seguiam por toda a parte. Ruby já ia comigo e com os outros na busca de suprimentos. Vivíamos em paz.

Mas foi em uma tarde qualquer que tudo mudou.

Hershel e Michonne haviam sumido haviam dois dias. Eu estava conversando com Carl no bloco C quando ouvimos uma explosão. Em seguida se ouviram gritos de pessoas desesperadas. Eu e Carl trocamos um olhar e pegamos nossas armas, saindo correndo.

– Vocês dois, fiquem aqui – disse Daryl quando passou por nós, mas nós negamos.

– Estamos aqui para ajudar, Daryl – disse Carl. – E você não vai nos impedir.

– Se vocês insistem então fiquem com Maggie, Beth e comigo. O Governador voltou.

Carl arregalou os olhos. Muitas vezes eu havia ouvido falar desse Governador, e até mesmo sabia da história. Eu e Carl apressamos o passo e, quando chegamos na rua, tivemos uma surpresa.

Um bando de pessoas estava na frente dos portões. Havia um tanque de guerra e pessoas armadas cercando a entrada da Prisão. Ajoelhados na frente de um homem usando um tapa-olho estavam Hershel e Michonne. Beth soltou um grito quando viu Hershel ali, desarmado e inofensivo.

Rick e o homem, que certamente era o Governador, conversavam seriamente. Chegamos no que parecia ser a metade da conversa. Eu, Carl, Daryl, Beth e Maggie nos ajoelhamos em um canto, prontos para atitrar, mas Rick gesticulou para que continuássemos parados.

– ... Governador, não precisamos nos ver, você e seu povo pode viver em um outro bloco, e quando achar que estiver preparado é só você sair e vir falar comigo. Não precisamos de guerra. Por favor. Vamos perdoar uns aos outros.

O Governador pareceu pensativo por um tempo. Parecia que haviam-se passado cinco minutos com todos calados quando o Governador murmurou:

– Mentiroso.

Depois disso só pude ver o Governador cortando a cabeça de Hershel com uma espada afiada, antes que a batalha contra o Governador começasse.


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Notas finais do capítulo

Antes que me chamem de poser assistam esse vídeo e entendam o motivo de eu chamar o Carl de Carlos: https://www.youtube.com/watch?v=E1ZvegKqjak (Posso assistir infinitas vezes vídeo e eu darei risada até o final)