Regis um menino no espaço escrita por Celso Innocente


Capítulo 14
Terra de gigantes.




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Ao recobrar os sentidos, estava deitado em uma enorme cama, de uma monstruosa casa, com telhado semelhante aos da Terra, porem sem forro e de cor cinza. Meu aparelhinho tradutor estava em meu pescoço. Com certeza o gigante teria o encontrado. Sentada à beira da cama, estava uma menina, que não teria mais do que a minha idade; porém, era pelo menos quatro vezes maior: morena, cabelos negros, lisos e compridos, olhos também bem escuros, usando roupa tipo vestido, rosa. Era tão bonita quanto a uma jovem princesa.

— Oh, oh!... — Balbuciei espantado.

Ela me olhou com jeito tímido. Levantei-me sobre a cama e fiquei olhando-a, admirado, devido seu tamanho. Percebi que minha nave espacial estava sobre um armário tipo cômoda.

— Quem é você? — Perguntei a ela.

Ela nada me respondeu e ficou me olhando, talvez, admirada também, devido meu minúsculo tamanho.

— Como é seu nome? — Tornei a lhe perguntar.

Ela continuou calada.

— Por que você não me responde? — Insisti. — Sei que você me entende!

— Me chamo Mira! — Disse ela em tom baixo. — E você?

— Regis Fernando de Araújo! Pode me chamar só de Regis!

— Por que você é tão pequeno? E por que você fala tão baixo?

— Eu poderia lhe perguntar: — Aumentei um pouco o timbre da voz, para que ela pudesse me ouvir melhor. — Por que você é tão grande?

Devido meu tamanho pequeno, a amplificação de minha voz era baixa perante ela, que, ao contrário, falava em tom baixo, para não estourar meus tímpanos.

— Não sou grande! — Negou ela. — Você é que é muito pequeno! Você não é um menino?

— Claro que sou! Só que de outro planeta!

— Como assim?

— De outro lugar! Perdido no espaço... — Fiquei ainda mais triste. — Perdido mesmo...

— Você veio do espaço? Nesse objeto estranho!

— Isso mesmo! Vim de um planeta chamado Terra. Você já ouviu falar?

— Nunca! Onde fica?

— No sistema Solar! Sabe onde é?

— Nunca ouvi falar! Onde é?

— Na Via Láctea! Agora você sabe!

— Não! Não sei! —- Negou ela.

— Como é o nome de sua galáxia?

— O que é galáxia?

— Deixa pra lá! — Insinuei desconsolado. — Já vi que você não poderá me dizer o que eu preciso saber!

— Por que você é pequenino?

— Acho que essa é a principal diferença entre nossos mundos! Quem é aquele homem gigante, que me salvou da aranha gigante?

— Meu pai! — Afirmou ela rindo. — Você também tem pai?

— Sim! Um pai e uma mãe!

— Você não gosta deles?

— Claro que gosto! Eu os amo muito!

— Então por que fugiu de lá?

— Eu não fugi! — Neguei convicto. — Fui sequestra-do.

— Como assim?

— Por acaso você sabe onde fica um planeta chamado Suster?

— Não! Nunca ouvi falar nele também!

— Sabe onde fica uma estrela chamada Kristall?

— Nem sei o que é estrela!

— Estrelas são aquelas coisas brilhantes, que a gente vê no Céu. No espaço!

— Aquilo não é estrela! — Negou ela. — Aquilo é marcante!

— Entendo. O nome deve ser diferente por aqui! Então você sabe onde fica uma marcante chamada Kristall?

— Mesmo assim, eu não sei!

— Deixe pra lá! Onde está o seu pai?

— Por quê?

— Quero agradecê-lo por ter me salvado a vida!

— Espere aqui que eu vou chamá-lo!

E se retirou correndo.

Espere aqui! Acho que ela estava gozando de mim! O que eu poderia fazer mesmo era só esperar; pois estava a pelo menos dois metros de altura, sem chances de descer.

Pouco depois, o mesmo gigante que me salvara, entrou no quarto, sentou naquela enorme cama e me perguntou com voz de trovão:

— Então você entende o que eu falo?

— Sim senhor! — Afirmei quase gritando, acarician-do o aparelho tradutor, por entre a mão direita.

— Mas você não é um garoto espacial?

— Sou sim! Sou de um planeta chamado Terra! O senhor conhece?

— Infelizmente não!

— Mas deve saber, qual é a estrela, ou marcante, chamada Sol!

— Também não sei! — Negou ele.

— Pelo menos, eu devo estar na Via Láctea!

— Não sei o que é isso!

— Via Láctea, é o nome de minha galáxia. Eu acredito que ainda estou nela.

— Deu na mesma! — O alegou. — O que é galáxia?

— Galáxia é o nome dado ao conjunto de estr... Marcantes!

— Até nisso, se dá nome em seu planeta?

— Claro que sim! — Exclamei surpreso. — Tudo tem que ter nome!

— Pois pra nós, isto não tem tanta importância!

Estava muito preocupado. Mas não tão assustado. Afinal de contas, apesar de perdido, estava vivo e em segurança. Sabia que estava em um mundo de gigantes; mas também, um mundo bem mais atrasado do que minha Terra e aparentemente, com pessoas que não me ofereciam nenhum perigo.

— E Suster? Sabe onde fica?

— O que é Suster? — Perguntou o gigante.

— Outro planeta!

— Nunca fui ao espaço, garoto! Como poderia saber?

— Ora! Eu também nunca tinha ido ao espaço e já sabia um monte de coisas sobre ele!

— Você deve ser de um mundo super adiantado!

— E a Marcante Kristall? Ou Brina? Sabe qual é?

— Não sei nome de marcantes!

— Já vi que estou perdido mesmo! — Afirmei desanimado, em tom normal.

— Você me fez muitas perguntas, porém, não me disse como é que consegue entender o que eu falo.

— É fácil. — Afirmei, mostrando-lhe o aparelho tradutor, pendurado em meu peito. — Com este aparelho, eu consigo entender a linguagem de qualquer pessoa, em qualquer parte do Universo.

— Você é muito bonitinho. — Insinuou Mira.

— Obrigado! — Agradeci. — Você é muito bonita também. Só que é bonitona, pois é muito grande!

Ali, em conversa fiada com os dois, permaneci durante muito tempo; mas de nada adiantava, pois eles não sabiam nada do que eu precisava saber e sendo assim, acabei ficando na mesma.

Algum tempo depois, eles me deixaram sozinho e então, apesar de preocupado e com medo de jamais retornar à Terra, ou mesmo Suster, cansado, acabei por adormecer.

Enquanto dormia, tive pesadelos com aquela enorme aranha, que quase me engolira inteiro, há algumas horas antes.

Após, algumas horas mal dormidas, acordei sentindo estar sendo carregado. Era Mira, que me levava, me colocando em seu peito, sobre seu coração.

Da porta de saída, se via uma enorme cidade. Não muito diferente das cidades terráqueas, apesar de suas construções gigantescas, feitas toda em pedras.

Deixou-me sobre uma pedra, em um local muito bonito, que seria seu jardim, inclusive, com pequeno lago sobre as pedras. Não tão pequeno para mim, mas com certeza, sim para os gigantes. Após me colocar no chão, Mira começou a se despir, ficando completamente nua, como se fosse a coisa mais natural daquele mundo.

Tornou a me apanhar carregando-me com ela, até chegarmos a uma enorme piscina, que mais parecia um oceano de cor esverdeada, contendo pelo menos uns quatrocentos metros de comprimento por uns trezentos de largura. Colocou-me novamente no chão e chamou:

— Vamos Regis; tire a roupa e venha se divertir um pouco.

— Não sou nenhum louco, em entrar nesta água toda! — Neguei.

— Por que não?

— Eu quase nem sei nadar em piscinas de crianças. Imagine em um oceano desses!

— Deixe de bobagem! — A alegou, me apanhando em seus braços e me despindo, como se eu fosse um mísero boneco em miniatura.

A primeira coisa que ela me tirou, foi meu aparelho tradutor, colocando-o junto à suas roupas, nos deixando assim, sem podermos nos comunicar. A seguir, me tirou o macacão susteriano, porem, ao tentar tirar minha cueca, a impedi, o que ela entendeu minha timidez. Depois, dizendo algo que não entendi, encheu algo, que devia ser uma bacia, de água e me fez entender, que era para eu nadar ali dentro, enquanto ela mergulhava na gigantesca piscina.

Durante pelo menos duas horas, apesar de seminu, diante de uma menina nua, me senti criança e como na época de menino do sítio, não via nada de errado naquilo; então me diverti muito, a princípio, naquela bacia de água, que me encobria inteiro, depois, me sentindo o mestre da natação, apesar de que, acompanhado por ela, que me segurava constantemente, passei a nadar também na piscina real.

Às vezes ela me levava em suas mãos até o meio da piscina e me soltava para retornar à margem nadando, o que eu fazia com muito esforço, enquanto ela mergulhava e por baixo da água, me seguia, até perceber que eu já não conseguiria mais, então surgia a meu lado, como se fosse um grande monstro marinho e rindo me segurava, na maior das algazarras, falando uma linguagem atrapalhada...

Outras vezes, sem perguntar se eu queria ou não, me segurava firme e mergulhava comigo até o fundo daquela enorme piscina, me fazendo sofrer, pois devido a grande profundidade (em torno de oito metros), a pressão da água, quase arrebentava meus tímpanos. Apesar de ela ir até o fundo e retornar à tona rapidamente, para mim, parecia uma eternidade. E o pior era que, apesar de meus gestos para não fazer, ela parecia não entender e se divertia, repetindo à façanha por diversas vezes...

Outras vezes, me jogava pro alto, me fazendo cair meio desajeitado sobre as águas, me deixando tentar nadar sozinho, até perceber que meus bracinhos em miniatura, já não aguentavam mais, então me segurava e ria como uma madrasta severa.

Depois, seguimos para dentro da casa, onde ela me embrulhou em um pedaço de tecido e me devolveu o aparelho tradutor. Então, já podendo nos entender, aprovei-tei para lhe dizer:

— Na Terra, meninos e meninas não se despem juntos!

— Como assim? — Perguntou inocentemente ela.

— Você é burrinha mesmo! Eu disse, que de onde eu venho garotos não ficam pelados, junto com garotas!

— Por que não?

— Porque somos de sexo diferente!

— E o que tem isso?

— Muita coisa! Mas deixe pra lá!

— Gostou da piscina? — Perguntou-me ela se vestin-do.

— Gostei! Mas você foi malvada!

— Por quê? — Riu ela.

— Me fazendo ir até o fundo! Quase morri!

— Eu não te deixaria morrer!

— Meus ouvidos ainda estão doendo!

— Desculpe-me! — Insinuou tentando me ajudar a vestir roupa.

— Eu me visto sozinho!

Enquanto vestia minhas roupas, me despindo tímida-mente da cueca molhada e vestindo o macacão, em menos de um segundo, resolvi perguntar-lhe, triste:

— Quando vocês vão me deixar ir embora?

— Você quer ir embora?

— É claro que quero! O que vou ficar fazendo aqui em seu mundo?

— Vivendo conosco!

— Muito obrigado! Mas eu prefiro ir pra casa!

— Não! Você não vai poder ir embora nunca mais!

— Por que não?

— Porque eu gosto muito de você!

— Eu também estou gostando muito de vocês! Mas não sou bichinho de estimação!

— Não quero que você vá! — Choramingou ela.

— Acontece que eu preciso retornar a meu planeta!

— Fazer o que lá?

— Meus pais esperam por mim! Eles me amam!

— Por que eles deixaram você sair de lá?

— Eles não deixaram! Eu fui sequestrado! Eles nem sabem por onde eu ando!

— Não sabem que você está perdido no espaço?

— Nem imaginam! — Deixei rolar algumas lágrimas. — Não imaginam mesmo!

— Vou te confessar algo: — Disse ela séria. — Meu pai disse, que não vai te deixar mais ir embora!

— Ele não manda em mim! — Insinuei muito triste.

— Manda sim! Foi ele quem te encontrou!

— Encontrar é uma coisa! Mandar é outra!

— Ele te salvou do inseto venenoso.

— Sei disso! E sou muito grato, por ele ter me salvado a vida! Mas isto não lhe dá o direito de mandar em mim!

— Será que você consegue ir até seu disco voador, sozinho? — Perguntou-me ela, apontando para a nave.

Olhei para a nave, que continuava sobre a cômoda e percebi que jamais conseguiria ir até ela, sem ajuda.

— Por favor, Mira, se for verdade que você gosta de mim, me ajude ir até ele! Ajude-me a voltar pra casa!

— Não posso! — Negou ela, também triste. — Não posso desobedecer a meu pai!

— Por que ele me quer aqui com vocês?

— Porque gostamos de você e alem do mais, meu pai disse, que vai te levar ao laboratório, pra estudar você.

— Me estudar!? — Fiz tremenda careta.

Isso mesmo: após algumas horas, aquele homem gigante, me colocou em uma caixa de papel, assim como fazíamos com filhotes na Terra e me levou a seu laboratório, que ficava perdido no centro daquela gigantesca cidade.

Lá, fui apresentado a três outros gigantes: um homem, aparentando trinta anos de idade, outro, quarenta e uma mulher, aparentando pelo menos vinte. Todos, moreno-escuros e muito bem vestidos.

Fui colocado em uma gigantesca mesa cirúrgica, me fazendo parecer realmente como um filhote, de talvez mico leão dourado e começaram uma longa entrevista, onde quisera saber tudo sobre nós, os terráqueos... Nosso planeta, modo de vida, costumes, alimentação...

A seguir, me despiram, quase por completo. Salvo que, quando foram tirar minha cueca, segurei-a, o que, a moça com um sorriso irônico, me compreendeu, me deixando com ela. Sorte que antes de seguir para tal local, teria me vestido decentemente, pois tal acessório íntimo, já estava seco.

Ainda deitado sobre a mesa, usando meu adorno tradutor, examinaram todo meu corpo: Contaram as batidas de meu coração, mediram minha pressão sanguínea, analisaram a cor de meus olhos, de meus cabelos; verificaram meus dentes, onde muitos ainda eram de leite; mediram minha altura, com seus padrões e medidas, com certeza diferente das nossas. Puseram-me em algo que deveria ser balança, depois me retornaram para a mesa cirúrgica, me deixando assustado; só esperando que não resolvessem me dissecar, iguais alunos fazem com sapos, em escolas de medicina. A mulher pediu licença, baixando um pouco minha cueca, o que, com certeza detestei. Pior ainda: apesar de eu ter lutado contra, com braços e pernas, mas fui segurando e ela continuou sua investigação idiota, apalpando meus pequenos testículos e verificando minha uretra, protegida por um pênis sem circuncisão ou que seja, cirurgia de fimose, depois tornou a subir minha cueca, expressando pequeno sorriso irônico, como a dizer, “não foi tão mal”. Então, fazendo uso de um pequeno aparelho, semelhante à seringa de injeção terráquea, salvo o material que deveria ser metal transparente e mesmo sem esterilizar, sob meus protestos, e certo choro, principalmente devido o tamanho, que, talvez fosse a menor que eles teriam, mas em relação à meu tamanho... Tirara um pouco de sangue de uma veia quase invisível, de meu frágil bracinho esquerdo; analisaram minha voz verde de criança e minha pronúncia, sem embaraços e raros erros, que lhes dava o que pensar.

Finalmente, a mulher se convenceu a afirmar:

— É um garoto como os nossos! Só que minúsculo, como um inseto!

— Não sou inseto! — Neguei bravo, quase gritando.

— E nem parece! — A alegou

— E nem precisa falar tão alto! Não sou surdo!

— É um garoto muito inteligente e de um planeta, com certeza, centenas de anos, avançado em relação ao nosso!

— Se a Terra é centenas de anos, adiantado ao seu; imagine então, Suster!

— Afinal de contas: O que você foi fazer neste outro planeta? — Perguntou um dos homens.

— Fui raptado por Tony e Rud!

— Pra que eles te queriam lá?

— Porque eles me amam muito e lá não existem crianças!

— E nesse planeta, eles são pequenos como você? — Perguntou-me outro homem.

— Já lhe disse que nós não somos pequenos! Vocês é que são grandes!

— Está bem! — Exclamou a mulher. — Pode se vestir! Por hoje, vamos parar aqui!

Os homens se retiraram. A mulher, ainda continuou ali, enquanto eu vestia meu já surrado macacão, de um tipo astronauta.

— Você disse, por hoje? — Perguntei-lhe. — Quer dizer que ainda vai continuar?

— Claro! Ainda falta estudarmos muita coisa em você!

— O que, por exemplo?

— Muita coisa! Modo de vida, educação, reprodu-ção...

— Re...produção? — Perguntei surpreso.

— Por que não? É o fator mais importante na evolução e continuação de nossa espécie.

— Isso você não poderá estudar em mim!

— Posso saber por quê?

— Pode: Eu sou criança e reprodução na Terra, só entre adultos!

— Como sabe disso?

— Sou criança! Mas não tolo!

— Muito esperto! Não, Regis!

— Sabe: O que eu quero, é voltar logo pros meus pais! A senhora não pode me ajudar?

— Quem sabe! Primeiro eu quero examinar seu disco voador!

Dito e feito: ela foi comigo e com o homem que me salvou para a casa dele. Quero dizer: ela me levou na palma de sua mão. Chegando à casa do homem, ela colocou minha nave sobre a cama, examinando-a e me autorizando a entrar em seu interior para que trocasse de roupas, já que meu tal macacão já estava até cheirando mal, devido o tempo em que estava em meu corpo. Vesti apenas um pequeno short vermelho e uma camiseta branca, sem cavas, depois retornei a entrada da nave com jeitinho de “me deixem ir embora”, que de nada adiantou.

Em poucos minutos, a mulher foi embora, alegando, deixar-me ir também, assim que terminasse de me estudar.

Naturalmente, eu não queria perder tanto tempo assim, naquele local estranho, onde, me vestir, me abrigar, me alimentar, me dar banho e tudo o mais, não era nada difícil, pois, com muito pouca coisa, me deixava bem servido. Só que o principal, que era acalmar meu coração ferido, triste e saudoso, era bem complicado.


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Notas finais do capítulo

Já que estamos chegando próximo ao final dessa aventura do menino Regis no espaço, que tal conhecer o outro lado, em um drama ternura, contando como era ele na Terra. "Anjo da Cara Suja" já está completa aqui no Nyah!



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