Segundo Lugar escrita por Road-sama


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Entãooo... Mais uma one! hehe Estava louca pra fazer essa ItaDei, estava sempre aberta no meu word esperando pra que eu a finalizasse. E HOJE CONSEGUI ! *w*Espero que gostem tanto quanto eu gostei de escrever. hihi



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/502099/chapter/1

One Shot

(Segundo lugar)

Eu queria uma daquelas histórias de amor, carregadas de carinho, beijos quentes, companheiros que se conhecem até o ultimo detalhe de personalidade. Aquela história de amor bem clichê, mas que pelo menos tivesse um ‘felizes para sempre’. É constrangedor admitir isso, confesso, só que pelo menos eu sei o que eu quero, diferente de você ou de qualquer outra pessoa. Posso estar parecendo uma mulherzinha declarando isso, mas eu não sou. Todos têm seus desejos e, apesar de não querer admitir, Itachi Uchiha é um dos meus.

: : :

Não lembro exatamente o dia em que de fato ocorreu nosso primeiro encontro. Lembro-me do lugar, das primeiras palavras, do jeito irônico e soberbo que aquele cara tinha e, também, das flores desabrochando no típico clima de primavera. Lembro que estava sentado no banco da praça com meu caderno de desenho, o lápis 6b na mão esquerda e os olhos fixos nos rabiscos que tomavam forma. Eu havia visto um pequeno corvo sobrevoando por cima das árvores, e a vontade que senti de retrata-lo fora o bastante para me fazer parar e sentar. Assim estava.

De repente um cara de vestes casuais sentou-se ao meu lado, ele tinha em mãos um documento, parecia ser importante, mas eu estava tão focado em sombrear as penas que escapavam do pequeno corvo enquanto alçava voo que não dei a menor importância. E como se ele tivesse notado o quão concentrado eu estava, curvou-se um pouco para poder observar o que eu fazia. Lembro-me daquele hálito fresco como se tivesse recém escovado os dentes, o jeito como arqueou a sobrancelha e fungou um riso. Apenas revirei os olhos e me virei para vê-lo. Ah! Aquela impressão que tive dele nunca esteve errada, e eu deveria ter confiado nela. Esse cara vai ser um problema. Foi a primeira coisa que pensei, mas ele era deliberadamente bonito.

Encantei-me pelo sorriso dele, ou o modo como sempre arqueava a sobrancelha e fungava o riso em sarcasmo, como se quisesse dizer que tinha algo errado. Assim começamos a conversar, numa típica manhã de primavera, sobre um risco avulso que estava perdido em minha folha, mas se aquele homem cujo nome era Itachi Uchiha tivesse parado e observado somente mais um pouco, iria perceber que não era um risco e, sim, uma pena solitária que expressava todo o sofrimento daquela criatura alçando seu voo durante um por do sol. Só que ele nunca esperou eu finalizar o desenho, por isso nunca soube o que de fato era.

Com o passar dos dias nos tornamos próximos o suficiente para ele me pedir um retrato, e cada vez mais eu me encantava com aquela voz, com aquele jeito altivo, com sua forma excêntrica de pensar e expressar sua opinião. Às vezes ele aparecia nas mesmas bibliotecas que eu frequentava, ou até mesmo nos museus em que eu ia, cheguei a imaginar que ele estivesse me perseguindo, o que provou minha ideia foi ele ter aparecido no primeiro dia de aula na minha escola dizendo que estudaria comigo.

Com apenas dezesseis anos eu imaginei que ele estivesse de brincadeira comigo, mas levamos nossa amizade por um bom tempo. E, quando eu percebi, havia me apaixonado por aquela figura peculiar. De certo modo ele me lembrava dum corvo, apenas sobrevoando, observando, tentando encontrar sua vitima. Se eu tivesse dado mais valor ao que meu instinto gritava, poderia ter evitado todo o transtorno da paixão. Foi assim que me vi envolvido por ele durante oito meses, aproveitando o momento em que estávamos juntos e quando não podia meus olhos sempre o seguiam pelos corredores do colégio ou quando ele atravessava o pátio pela manhã ao chegar.

Na metade do meu segundo ano, eu fui aceito em um estúdio. Os trabalhos estavam se acumulando e consegui apenas dizer ao Itachi que havia conseguido um emprego, o mesmo não esboçou nenhuma reação. Depois disso fiquei uma semana trancado em casa pintando as telas, sem tempo para dormir ou até mesmo avisar alguém que eu não tinha morrido. A pior fase da minha vida, confesso. O inicio de carreira se torna estressante se você não se prepara psicologicamente e fisicamente, mas pelo menos dessa forma eu consegui chamar a atenção do meu objeto de desejo. Itachi Uchiha.

Era uma sábado de manhã. Como eu me recordo disso? Simples, foi o dia mais vergonhoso que passei. Após ter meu trabalho concluído adormeci por cima de algumas tintas que restaram espalhadas em cima da mesa, e se não tivesse ocorrido esse fato talvez eu não tivesse passado por uma situação constrangedora. O horário era um pouco depois das oito da manhã, a campainha tocara duas vezes e cessara. Acordei tão assustado – pois não havia notado quando adormeci – que corri para a porta sem me preocupar com aparência. Os olhos negros percorreram-me dos pés a cabeça e conclui que realmente me enlouqueciam. Precisava que ele olhasse somente para mim.

A imagem de Itachi caindo na gargalhada ainda está fresca em minha memória, ele não parava mais de gargalhar. Quando se acalmava e olhava novamente para mim acontecia de novo, e de novo, e de novo. Então decidi me ver no espelho e me certificar sobre o que havia de errado e... Ahh... Era realmente humilhante. Metade do meu cabelo estava coberto pela tinta vermelha com alguns respingos de azul, meu rosto ficou mesclado com várias cores que eu juntei ao longo da minha soneca sobre a mesa e, para piorar, em meu nariz ficara a marca certa de uma bola vermelha.

Corri para o banheiro me lavar, e sem ser convidado o Uchiha me seguira pela casa. Ficou me observando através do espelho – se contendo para não rir – e esperando até que eu estivesse terminado. Prendi meu cabelo num rabo alto para esconder o estrago, acho que depois disso fui para meu quarto. Ele somente perguntou por que eu não tinha ido à aula, e quando eu expliquei, me entregou suas anotações completamente impecáveis.

Se eu tivesse tido mais conversas com ele – ou percebido o jeito como o mesmo mexia os dedos fechando o punho lentamente – poderia ter notado que estava irritado por eu não ter avisado que faltaria. Os pequenos detalhes que o senhor arrogante deixava escapar às vezes. E nesse dia, sábado, dia 28 de novembro, que eu conheci um dos lados peculiares de Itachi Uchiha. No meu quarto, onde eu me encontrava totalmente desarrumado, fui beijado pelo cara dos meus sonhos.

Foi tão bom. Aqueles lábios ferozes tomando controle dos meus, a língua explorando tão intensamente minha cavidade bucal, o peso do corpo dele me empurrando em direção à cama. Aquele ato me pegara totalmente desprevenido, e não consegui decifrar se era somente mais um dos caprichos daquele gênio estupido.

: : :

– Droga. – Esbravejei jogando o pincel contra a parede. Pude ver os pequenos respingos se aderindo ao material e a mancha maior onde as cerdas pegaram tornarem-se abstratas. Eu me esquecia de esquecer aquele Uchiha estúpido.

Após aquele dia, eu perdi totalmente minhas forças contra ele. Era como se tivéssemos nos tornado amigos de sexo. Era chamado no meio da noite, saia correndo para chegar em menos de dez minutos, e depois ele me possuía tão intensamente que eu chegava a crer que talvez Itachi tivesse algum sentimento por mim.

Terrível engano.

Acredito que em nenhum momento ele sentiu atração, ou qualquer coisa parecida com amor. Ele estava apenas sendo egoísta. Apenas mais um de seus caprichos. E todas as conversas que tivemos após horas de intenso sexo, e todas as promessas... Eram fugazes.

Foi aquele Uchiha imbecil que me disse para ser egoísta. Vindo com um papo de que se eu o quisesse mesmo, precisava fazer pedidos egoístas e implorar para que ele ficasse. Mas me perdi nessa parte. Porque ele terminou comigo por essa razão, alegando que eu estava insuportável. Então eu deveria ter sido menos egoísta? Acho que realmente me perdi durante sua explicação de como funcionaria, mas seus lábios se movendo me atraiam e tiravam minha concentração. Era excitante demais.

No fim a culpa havia sido minha.

Andei dois passos e peguei o pincel o depositando no copo com água.

– Nunca fiquei em primeiro lugar... – Sussurrei tomando como mantra aquelas palavras. Quando ele terminou nossa estranha relação, que por sinal durou quase dois anos, eu perdi totalmente o rumo. Não tinha mais uma pessoa para realizar meus desejos absurdos, meus pedidos egoístas. E tive que me acostumar a ser independente.

Foi péssima aquela época. Não tive nenhuma oportunidade de perguntar por que nosso relacionamento havia dado errado, e apenas o via esporadicamente andando pela rua. Nessas vistas de longe eu me surpreendi com sua atitude. Eu sempre deixei claro o quanto amava seus fios negros longos, e o quanto me fascinava o rabo baixo que sempre mantinha. E vê-lo do outro lado da rua, andando tão despreocupadamente e com os cabelos curtos me chocou muito mais do que deveria.

Itachi cortara o cabelo. Ele cortou para dizer que seguiu em frente. Por que todos conseguem seguir em frente? Isso não é injusto? Bom, talvez ele se importasse o bastante para cortar os cabelos. Talvez quisesse me esquecer. Ou, possivelmente, ele desejasse esquecer os meus afagos antes de adormecermos um ao lado do outro na cama.

Sentia-se mais leve dessa forma?

E, quando percebi, ele havia passado na minha frente. Ganhado o titulo de primeiro colocado naquela competição que eu havia imposto silenciosamente somente a mim: Quem superava mais rápido.

Não sei por que me senti assim, tão terrivelmente chocado. Talvez o simples fato de ter ficado para trás que me incomodou, mas, também, o fato dele ter seguido em frente.

Rápido...

Bem mais rápido do que eu.

Naquele dia ele finalmente percebeu minha presença do outro lado da rua. Não faço a mínima ideia de que expressão eu mantinha, mas fora o suficiente para ele fungar o maldito riso e arquear as sobrancelhas. Sua expressão corporal era o suficiente para que eu entendesse o que ele queria dizer: - Eu ganhei, certo?

Sim, o corvo sempre ganha no final. Sempre atrás de carniça, observando a vítima se contorcer no chão, esperando até a última gota escorrer pelas veias sem chance de voltar a viver. Itachi Uchiha era cruel, em toda a sua existência. E eu nunca poderia competir com toda aquela maldade.

: : :

– Está perfeita, Deidara. – Sorri para o senhor em minha frente. O museu estava vazio devido ao horário, mas repleto de quadros magníficos. Era um ótimo momento para negociarmos minhas pinturas e, finalmente, tê-las expostas no museu central. Demorei em ter aquele reconhecimento, e depois de tanto tempo o obtive.

– Agradeço por terem me aceitado aqui. É realmente muito importante para mim. – Respirei fundo e sorri mais ainda quando o senhor retribuiu o gesto já levantando o quadro e o pendurando no lugar de destaque do mês.

– Mas me diga... Todo artista se inspira em algo quando está pintando, e você? Quem te inspirou? – Fitei o corvo mesclado de cinco cores – vermelho, azul, branco, preto e amarelo – em minha frente. Minha fixação por esse pássaro se tornara muito maior depois de meu rompimento com o Itachi.

– Se eu contar perde o encanto. – Respondi gentilmente. Era muita pretensão eu admirar minha própria criação? Vi o homem olhar por cima de meu ombro, tomar espaço e fazer uma reverencia. Provavelmente o dono do museu estava atrás de mim, por isso virei-me lentamente e ao notar o terno preto abaixei o olhar e repeti a mesma ação que o senhor.

– Pode nos dar licença, Jiraya? – Aquele tom... Endireitei-me rapidamente e encarei totalmente assustado o homem em minha frente. Os fios negros alcançavam os ombros e permaneciam desalinhados, totalmente atraentes.

– Como...? – Me remexi desconfortável, vendo o senhor se distanciar. Após tantos anos sem qualquer explicação ou conversa, por que ele está tão indestrutível em minha frente?

– A galeria de meu pai foi passada para mim. Esse museu foi passado em meu nome, e eu sou dono agora. Por isso que eu sempre estava onde você estava, os compromissos que meu pai não podia ir... Eu ia em seu lugar. – E foi muito mais do que insuportável escutar aquela resposta. Ansiei por ela durante tanto tempo, e na verdade não me toquei que poderia ser dolorosa.

– Ahh... Isso apenas prova que você nunca esteve interessado em mim. – Murmurei enquanto via a expressão de Itachi Uchiha tornar-se levemente confusa.

– Claro que estive. Ainda estou! – Ele respondeu com seriedade, o que me pegou desprevenido. E como se as coisas se tornassem claras para ele, Itachi suspirou e passou os dedos em seus fios negros. – Você entendeu errado. Deixe-me explicar: O seu primeiro desenho ainda está vivo em minha mente. A sua delicadeza em retratar o pássaro negro foi o suficiente para fazer com que eu me apaixonasse por você, e depois daquele dia me esforcei para assumir esse museu. – Ele levantou os braços e contemplou a enorme estrutura que sustentava toda uma história, e depois seus olhos pousaram totalmente admirados em meu quadro. – Queria ser o primeiro a expor suas pinturas. Quando nos conhecemos meu pai havia me dado um documento para assinar que comprovasse minha sucessão, porém eu não tinha certeza se era o que eu queria. Mas todas essas duvidas sumiram quando eu vi sua seriedade naqueles traços tão puros.

– Mas... Mas você disse que... Eu não... – O fitei atordoado. O que realmente ele havia feito? E todos esses dias que passei me martirizando e... Suspirei tentando conter a confusão em minha mente. Eu realmente odeio esse homem incisivo.

– Eu fiz meu melhor para ter você sempre em primeiro lugar. Abdiquei algumas coisas, nosso tempo juntos, mas, sinceramente, valeu a pena por tudo. Essa sua expressão de chocado é minha recompensa. – Ele sorriu, não sarcasticamente, sorriu como se estivesse feliz, relaxado, com um sentimento de dever cumprido.

– Seu... Desgraçado, filho de uma... – Recuperei-me do choque e agarrei-o pelo colarinho, mas ele estava tão calmo que, com certeza, eu desmancharia com um simples toque dele.

– Calmo aí loirinho. – Ele pousou suas mãos em cima das minhas. Perdi o foco do mundo por alguns segundos, mas toda a raiva que senti durante o tempo em que ficamos longe transbordou.

– Calma nada! Passei esse tempo todo me perguntando o que eu havia feito de errado, e se... E se eu conseguiria te ter de voltar. E pensando em coisas que eu realmente não precisava pensar. Durante todo esse tempo eu pensei que havia sido o motivo de você ter terminado comigo, e que o fato de ser egoísta fora decisivo para isso. Primeiro diz que pode, depois diz que não pode. Nunca demonstrou uma vez sequer que gostava de mim, e agora chega com todo esse papo... – Tomei folego antes de gritar. – Qual é o seu problema?

E logo ele estava gargalhando. Não se mostrou surpreso com minha atitude, apenas ria.

– Eu tinha certeza que, ao aceitar, meu pai iria me mandar para o exterior estudar sobre artes. Dito e feito. Sabe, eu apenas queria lhe fazer uma surpresa.

– Você faz tudo parecer simples. – Afrouxei minhas mãos e me distanciei. A expressão de um cachorrinho sem dono era o suficiente para me fazer perdoa-lo, me odiava por ceder tão fácil assim. – E o cabelo? Por que cortou?

– Ah... Trote da faculdade. Me senti frustrado quando um idiota de azul cortou ele no momento em que estava distraído olhando o retrato que você me fez. Passei por tantas coisas... – Itachi suspirou, e aqueles lábios se movendo realmente me enlouqueciam.

– E... E... Você é um idiota! – Consegui dizer cruzando os braços e tentando encarar o outro lado do corredor.

– Eu sei. – Houve uma pausa curta, e quando voltei minha atenção para ele, o mesmo estava perto o suficiente para que eu sentisse o calor de sua pele e um arrepio percorreu meu corpo quando ele segurou minha cintura. – Mas você aceitaria sair com esse idiota novamente?

– Depois de tudo... – Tentei afastar meu rosto de perto do dele. – Vou pensar.

– Melhor isso do que uma resposta negativa de cara. – E sem qualquer esforço ele roçou a ponta de seu nariz contra o meu. – Você era mais teimoso antigamente.

– Cala a boca. – Grunhi me derretendo com aquele toque. Aquilo era muito mais do que eu poderia aguentar, e ter Itachi tão próximo após tanto tempo teve um impacto profundo em todo o meu sistema nervoso.

– Hey, Deidara... – Ele sussurrou ao pé do meu ouvido com a voz suave. – Quer tomar uma xicara de café comigo?

Ahh... Fazia tanto tempo que não via aquele olhar tão enlouquecedor. As íris negras que me cativavam e me hipnotizavam tão facilmente.

– Seu estúpido! – Espalmei minhas mãos em seu peitoral tentando aumentar a distancia, e disse rudemente: – Quero uma torta de bolacha também, e você que vai pagar. Idiota!

– Claro, afinal estou em débito com você. – Seu sorriso gelou minha espinha. E não pude escapar daqueles lábios viciantes. O ósculo que eu tornei a desejar no decorrer de meus dias estava sendo dado com a paixão que ele nunca demonstrou outrora.

Acho que posso dizer que tive minha história de amor e com um final muito mais do que surpreendente e feliz, afinal, ter o homem que ama fazendo o impossível para conquistar um museu somente para expor meus quadros é algo que não se encontra em qualquer esquina. Itachi declarou seu amor por mim. Aquela era sua forma de expressar tal, mas eu não o tinha perdoado por completo...

Mordi fortemente seu lábio inferior, o fazendo se afastar bruscamente.

– Mas o que... – Sorri quando ele elevou a mão direita e passou sobre o corte.

– Esse seu atrevimento lhe custou mais duas tortas. – Disse dando de ombros e pegando minha pasta que estava escorada na parede. Eu o tinha novamente, e apesar de todas as coisas, sabia que ele me seguiria para onde quer que eu fosse.

Era um amor complicado, mas que funcionava de nosso jeito. E, particularmente, eu amava a forma como ele dizia sim e corria para realizar mais um pedido egoísta meu.

Ahh... O amor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

P.s: Essa foto do Itachi é como ele ficou de cabelo curto (Ahva) postei apenas para quem tivesse curiosidade. ehehe
Se tiver algum erro me avisem ! E então?? Comentários? O autor se anima com coments! E isso é um fato fatão! Então não deixe uma autora morrer hoje *----* comentem auheuaheuaheuahe Jya nee~