A lenda de Cyro: Entre Mundos (livro 3) escrita por SpyroForever


Capítulo 40
Uma nova era.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/502086/chapter/40

—Venha amigo! Não se acanhe! -Dizia a voz do cronista para o novo dragão que iria trocar de lugar com ele.
Brutus logo deu alguns passos em direção de Ignitus. -É uma honra estar aqui na sua frente, lord Ignitus!
—Ora... Não me chame de lord, Brutus. Venha aqui. Sabe por que foi escolhido pelos espíritos anciões para ser o novo cronista?
—Não... De fato não.
—Seu coração eq puro! Sempre quis ajudar todos, mesmo quem te maltratava, você nunca desejou o mal para ela. E seu sacrifício pelas centenas de vidas será recompensado.
—Falando nisso, como está a guerra?!
Ignitus olhou para baixo e suspirou. -Aconteceu algo que nem mesmo eu poderia prever... Minha esposa se tornou a guardiã dos espíritos após sua morte, mas ela quis a extinção dos dragões roxos. Spyro e Cynder lutaram contra ela. A mataram, mas... Não aguentaram...
Brutus sentiu como se uma faca tivesse rasgando seu coração. -Eles... morreram? Deixaram Cyro sozinho?!
—Receio que sim... -Uma lágrima sai do olho de Ignitus. -Mas, agora que irei passat meu cargo de cronista paea você, poderei o ver novamente.
—Oque eu tenho que fazer como cronista, Ignitus?
O dragão vermlho fechou o livro que estava lendo e se afastou um pouco da bancada de leitural, abrindo as asas. -Você irá saber... -Com isso ele começa a desaparecer, fazendo suas coisas irem para Brutus e as escamas do grande dragão se tornarem azul claras.
Enquanto isso ocorria, Cynder despertara em um lugar escuro. Um profundo vazio. Olhou em volta, vendo uma luz ao fundo, muito fraca, distante. Ela sentia que aquela luz a chamava.
Se levantou e começou à andar em direção a luz, porém, sentiu algo segurando sua canela direita traseira assim que deu o terceiro passo. Ao olhar para trás percebera uma mão raquítica totalmente preta, com garras ao invés das unhas.
—Não... -Ela diz assim que percebe onde ela estava. No limbo. Ela logo deduz que a luz seria o caminho para o céu, e as mãos seriam os demônios a levando para o inferno.
Aquela mão a segurava firme, começando a puxá-la para baixo. A pobre dragonesa tentava ao máximo se segurar, chorando, pedindo perdão pelas coisas de que fez, até que ela sentiu a mão largar sua canela.
Assim que ela olhou para trás viu seu querido Spyro de pé, peito inflado sorrindo a olhando com ternura.
—Spyro... -Ela diz e o abraça chorando. -Nós morremos! Estamos mortos! Oh Spyro! E Cyro?! Oque ele fará sem nós?!
Spyro a abraçou acariciando seu rosto. -Sinto a dor dele... Ele está sofrendo nossa morte. Eu confio nele! Sei que ele vai se sair bem sozinho.
A luz novamente os chama e eles olham. -Precisamos ir. Nossos ancestrais nos esperam! -Disse Spyro enxugando as lágrimas da pobre dragonesa, voltando à andar em direção da luz.
A presença de Spyro espantava os demônios, que tinha medo dele por ele ser um guardião dos 4 elementos.
Assim que chegaram na luz, viram uma grande porta, que se abriu para eles. Um olhou para o outro e se beijaram profundamente antes de entrarem nessa porta.
No mundo mortal, tudo já havia acabado, exceto a chuva. Um dia muito nublado, trovões ao longe, melancólico em Warfang. Nenhum dragão mais corria. Nenhum dragao brincava. Ninguém ria. Nada fazia sequer um som.
O funeral dos mortos seria essa morte, onde queimariam os corpo em um ato de respeito. A fogueira era constituída de toras de madeiras e plataformas onde os mortos estariam sendo uma mais elevada e outras quatro ainda mais elevada. Brutus, Cynder, Spyro e Malenis.
Cyro e Brutus choravam muito em suas respectivas casas, acompanhados de seus respectivos companheiros.
Brutus estava quebrando muitas coisas em seu quarto, com raiva, empurrando o armário, quebrando a parede, abrindo uma "janela" para o exterior, chorando demais enquanto Uta tentava desesperadamente para ele.
Quando Brutus empurrou sua cama, q fazendo virar de ponta cabeça, Helen entra no quarto notoriamente triste, acabada e desgostosa.
—Filho... pare, por favor! Vai acabar se machucando!
Tremor olhou para ela e saltou nela, a abraçando muito forte e lambendo. -Não é justo! Por queeeee?!
Helen começara a chora tbm, abraçando seu filho. -Tudo tem um motivo, meu filho! E saiba que ele nunca irá lhe abandonar! Ele está sempre com você, viu? Agora se arrume. O fumeral será a qualquer momento. -Disse percebendo que o sol se punha.
Tremor assentiu e deixou de abraçar sua mãe. Olhou para Uta, que também estava muito triste e os dois abraçaram um ao outro, chorando um no ombro do outro.
—Nunca irei lhe deixar, Tremor! Sempre lhe ajudarei!
Enquanto isso, Cyro estava entrando em sua casa çom Labareda. Assim que abriram a porta, Lizzy veio correndo até eles. A vendo vindo Cyro caiu ajoelhado no chão, chorando muito.
—Lizzy... minha irmãzinha... Papai e mamãe... se foram!
Lizzy parou imediatamente, olhando a reação de Cyro. Ela não entendia as palavras, mas sabia oque estava acontevendo sobre a guerra, e o vendo assim ela deduziu o correto. Começou a chorar muito e se enfiou debaixo de Cyro.
Labareda soltava algumas lágrimas também, comovida em ver Cyro abraçando a irmã daquele jeito.
Cyro então se levantou e olhou para a cozinha, lembrando todos os dias em que ele saiu e via sua mãe cozinhando algo delicioso. Olhou para a sala, onde seu pai e ele brincavam geralmente. Um sorriso se formou no rosto dele, com lágrimas ainda escorrendo. Foi para o corredor e então olhou para o quarto de seus pais, sempre seguido por Labareda. Entrou no quarto, começando a chorar e fungar. -Pai... Mãe... se tiverem me ouvindo, por favor... dêem um sinal de que estão sempre comigo! -Ele diz e após um minutos, a porta se fecha atrás deles. Os dois levam um susto e olham para a porta. Atrás da porta havia um espelho, e atrás do reflexo de Cyro e Labreda estavam Spyro e Cynder, sorrindo amavelmente como sempre.
Cyro olhou aquilo e sorriu muito, explodindo em um choro alto, confortado por Labareda.
Uma hora se passou. O funeral seria em alguns minutos debaixo da leve garoa que caia. A cidade inteira era iluminada por tochas, principalmente o centro, onde a fogueira estava.
Cyro fora um dos primeiros à chegar, junto de Labareda. Tremor chegara logo em seguida, o abraçando forte. Então o pai de Labareda chegou, olhando para Cyro. Chama era melhor amigo de Spyro.
O dragão vermelho foi até Cyro e se agachou. -Seja forte pequenino. Você sabe muito bem q... que os dois nunca irão lhe abandonar! -Ele diz e não consegue segurar as lágrimas.
Cyro também desabou e abraçou Chama. -É tão difícil! Doi tanto! Chama... eu não sei oque eu devo fazer!
Chama o lambeu os olhos enxugando-lhe as asas. -Viva! Isso é oque os deixarão felizes!
Essas palavras fizeram Cyro sorri e assentir.
Os caixões já estavam no ugares certos. Um por um, todos os dragões chegaram e os três guardiões foram para a fogueira.
Todos se calaram e Chama começou a falar. -Hoje, apesar de uma grande vitória, perdemos muitos de quem amávamos. Pais, filhos, netos, tios, irmãos, esposas, maridos, primos.... Amigos... -Chama começou a chorar e Ray continuou enquanto Helen acalmava Chama.
—Todos aqui lutaram com honra, sem temer perante o inimigo. Irão sempre viver em nossas memórias como incríveis dragões! Se sacrificando para peoteger quem amam, foi a morte mais honrosa! Doi, sim, claro, mas devemos nos mostrar fortes para que então eles poderem deacansar em paz!
Helen então se pronuncia também. -Todos aqui tem algo em especial! Todos aqui são heróis! Viveram como heróis, lutaram como heróis e agora morreram como heróis!
Chama se recompõe. -Que suas almas sejam guiadas pelos amcestrais! -Ele diz e então lança chamas na fogueira, a fazendo pegar fogo começando a queimar os caixões com os corpos.
Todos fizeram alguns minutos de silêncio conforme o fogo consumia os restos mortais dos falecidos da guerra.
Um por um, aos poucos, foram indo para suas casas. Cyro, Tremor, Labareda, Uta e alguns outeos dragões ficaram mais tempo, quietos, em silêncio até irem parq suas respectivas casa.
Labareda dormira com Cyro aquela noite para que ele não se sentisse tão sozinho, porém Spyro e Cynder não abamdonavam seu filho. Estavam sempre ali.
1 dia se passara e tudo ainda era quieto, em luto. Uma semana, a mesma coisa. Um mês, as coisas começavam à voltar ao normal na cidade, exceto pqra quem perdeu os entes queridos. Cyro principalmente, pois estava sozinho.
4 meses depois, Cyro e Tremor estavam um pouco melhor. Os candidatos eacolhidos para guardiões: Tremor, Layla, Drachr e Mercúrio, assumiram seus lugares no templo. Nita botara um ovo de Whedab, oque causou grande alvorosso entre os seus amigos e Layla começou a ter desejos de ter seu filho com Bruno.
Um mês mais. Cyro e Labareda dessidiram tentar assim que viram que Layla havia botado dois ovos. Já tinha responsabilidade o suficiente para isso. Algumas semanas depois de tentarem, Labareda finalmente botou um ovo roxo, o qual seria o próximo dragão roxo.
Tremor e Uta olhavam todos com seus ovos e ficavam meio chateados, então decidem ir ao orfanato e adotar um ovo que tinha sido deixado lá pois os pais morreram na mesma batalha que Spyro e Cynder morreram. O ovo era branco e dourado, muito bonito. Assinaram muitas papeladas e finalmente se tornaram pais de um futuro dragão, segundo o cheiro do ovo, macho.
Zikayes começará à namorar com a irmã de Layla, enquanto que Wendelin continuava à estudar os livros da biblioteca do templo.
Em uma noite calma, Cyro estava deitado na cama de seus pais, enrolado em Labareda que estava enrolada no ovo, a lambendo o pescoço fazendo-a ronronar muito.
—Cyro... que nome acha que devemos dar? E... por que não consigo sentir o cheiro se é macjo ou fêmea?
—Dragões roxos são assim! E... bem... eu não sei...
Labareda o olhou e sorriu. -Se for macho, Spyro. Se dor fêmea, Cynder!
Aquilo fez Cyro sorrir, algumas lágrimas começando a escorrer de seus olhos. -Não acha muito... Você sabe... previsível?
—Sim mas... tudo por você!
—Não meu bem. Não precisa. Vamos escolher um nome juntos!
Os dois começam à pensar.
—Se for macho... Mhhh... o que acha de Perseu? -Falou Cyro.
—Nossa! Que exótico! Eu gostei! E fêmea... mhhh... Oque acha de... Saphira?
—Perfeito...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E assim termina minha terceira fic desta série. Espero que tenham gostado!

Livro 4: https://fanfiction.com.br/historia/710860/A_lenda_de_Cyro_O_poder_dos_sonhos_livro_4/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A lenda de Cyro: Entre Mundos (livro 3)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.