Tinha oito anos quando cai da arvore em que teimosamente subia, senti algo na cabeça e um grito de minha mãe depois tudo escureceu...

Acordei no quarto do hospital sonolenta ia chamar por minha mãe, mas não precisei ela estava sentada ao meu lado com a cabeça apoiada na maca em que me deitava. E não estava sozinha no aos meus pés estava sentado o homem mais estranho que eu já tinha visto, cabelo vermelho e bagunçado, roupas estranhas e um olhar vago quase distraído. Me assustei quando notei que ele estava com a mão apoiada na minha perna, ou ele tinha o toque mais suave do mundo ou eu não podia sentir minha perna já tinha assistido sobre perder movimentos nas pernas.

– Mamãe – ela ergueu a cabeça e comelou a falar e me beijar feito doida.

Eu tentava olhar para o homem que naquele instante nos olhava como se não se importasse com a cena, ele percebeu meu olhar e se levantou acho que ele não gostou de eu ter olhado para ele. Saiu do quarto apressado. Mamãe e os médicos me perturbaram tanto que eu acabei me esquecendo de perguntar para ela sobre o homem, alias não há nada com minhas pernas. Mamãe dormia ao meu lado teríamos que ficar no hospital por mais uns dias para exames eu tinha dormido, mas acordei quando senti algo estranho como se alguém me chamasse.

O homem entrou pela janela do quarto do hospital que eu bem sabia não ficava a menos de três andares de altura, tenho um tio medico por isso eu sei. Olhei para o homem mais por curiosidade que por medo, ele tem uma tatuagem no canto superior da testa, tem olhos verdes e lábios finos parece triste e zangado.

– Como pode me ver? – perguntou ele assim do nada.

– Eu não sou cega. Mamãe – chamei ela quando o homem se aproximou.

– Ela não pode te ouvir Sakura só eu posso e só você me vê. Como faz isso?