–Jura? Sentimentos enfraquecem? –perguntou Stefan a encarando.

–Claro! Olha só pra você! É o cara mais fraco que eu conheço. –disse Quinn se sentando.

–E quem disse que eu tenho sentimentos? –perguntou Stefan.

–Você acabou de se declarar pra mim, lembra? –perguntou Quinn rindo.

–Eu não vou te forçar a nada, mas eu sei muito bem que você sente o mesmo por mim.

–Se você sabe, pra que perguntar? –ele disse se afastando. –Bom, Sefan... Vou pra casa, ok?

–Não quer... Passar a noite aqui?

–Senhor Salvatore, eu sei que você gosta de mim e você sabe que eu gosto de você, mas... Eu te conheço bem o suficiente pra saber que mais um segundo aqui e você vai estragar tudo. Nos vemos segunda na escola, ta? Eu vou passar amanha revolvendo uns problemnhas, então... Nem tente ir atrás de mim.

Quinn sorriu e saiu da mansão, deixando Stefan sozinho na sala.

...

17 de novembro de 2013

Já era noite de domingo quando Klaus hipnotizou Stefan. Ele o encontrou na estrada, bem na hora que Stefan ia atrás de Elena, saber como ela estava. Klaus o segurou enquanto ele caminhava em direção à sua casa.

–Klaus? –ele perguntou tentando se soltar.

O vampiro original olhou em seus olhos e disse:

–A partir da virada de hoje pra amanha você será alguém diferente. Vai desligar a humanidade e vai desprezar qualquer palavra dita por Quinn Frabray. E é claro, essa conversa nunca aconteceu. –ele disse sumindo.

Stefan respirou fundo e balançou a cabeça. Voltou a andar em direção à casa dos Gilbert, até que sentiu uma vibração estranha e simplesmente deu meia volta retornando para casa.

...

Ainda naquela noite, não longe dali, Katherine aumentava o seu número de aliados.

–Fico feliz por me receber. –disse Katherine pulando na cama.

–Eu sei que está blefando. –disse Satana. –Você vai ficar feliz de verdade se eu te ajudar. Coisa que ainda não disse se vou fazer.

As duas estavam no quarto da latina, que mexia no armário procurando uma roupa pra usar.

–Bom... A minha proposta é difícil de recusar.

–Não sei se é verdade. Desembucha, Katherine. Não tenho todo o tempo do mundo não.

–Eu tinha um plano perfeito, que funcionou muito bem. Antes, eu queria os Salvatore. Acontece que antes de consegui-los eu preciso acabar com a concorrência. Já dei um jeito na Quinn. Falta a July.

–Eu sou amiga da Quinn, esqueceu?

–Fala sério! Você e aquela sua amiguinha burra sempre foram a sombra dela. Você precisa mostrar do que é capaz.

–E como eu posso garantir que você não vai me passar a perna? Como fez com a Quinn?

–Ela não me deu um Salvatore, não cumpriu o acordo. Faz a sua parte e eu faço a minha.

–De qualquer forma, a July é a queridinha do Klaus. Não quero problemas com ele a essa altura do campeonato.

–Calminha, querida. Já tenho tudo programado. Não vim aqui para te forçar a enfeitiçar ninguém, apesar de precisar de uma aliada bruxa. Eu tenho um plano que vai muito além disso. Quero que você consiga alguém pra transformar a July em vampira. Alguém que não se importe com o fato de dois Salvatores e um vampiro original querendo matar a tal pessoa. Depois, você me ajuda a transformar seu amiguinho lobo para morder a July.

–Nossa, Katherine... Você precisa mesmo da minha ajuda. Primeiro: o plano é confuso, muita gente envolvida e segundo: o sangue do Klaus salvaria a July. Você precisa apenas de uma pessoa para matá-la e pronto, ou então, alguém pra transformá-la e forçá-la a desligar sua humanidade. Teria que ser alguém inútil, como aquele irmão da Elena ou o Finn. –disse Santana se sentando na penteadeira e passando batom.

–Quer dizer que você vai me ajudar? –perguntou Katherine animada.

–Bom, eu não posso ser sua inimiga, porque mesmo com esse plano idiota eu sei do que você é capaz. E também, eu quero uma coisa nesse plano todo.

–O que?

–Você vai descobrir. –disse a latina sorrindo. –Agora sai do meu quarto, que eu preciso resolver umas coisas com uma amiga.

...

Ainda naquela noite, Santana pegou o carro e foi revolver os tais problemas. Ela estacionou em frente à uma pizzaria na estrada, e entrou, em cima dos saltos e com um olhar poderoso pra cima de todos que a encaravam. Ela se sentou rapidamente em uma mesa no canto do restaurante, sem nem pensar duas vezes.

–E então? Ela foi mesmo atrás de você? –perguntou Quinn, que se sentava na frente da latina.

Só as duas estavam na mesa, e apenas elas podiam ouvir a conversa.

–Foi sim.

–E então? –perguntou a loira angustiada.

–Ela ta com raiva, muita raiva. Quer se livrar mesmo da July, e não vai medir esforços.

–E quanto a mim?

–Segundo ela... Já deu um jeito em você.