Os Vampiros De Ohio escrita por katnissberry


Capítulo 19
Capítulo 19




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*Diário da July

20 de outubro de 2013

Acordei naquele domingo, indignada. Desci para tomar café da manha, e Stefan me disse que a Quinn tinha mandado uma mensagem, avisando que só voltaria quando descobrisse onde está o Damon. Ou seja, eu teria que esperar um tempão até descobrir a história da minha mãe. Eu não podia estar tão longe e tão perto ao mesmo tempo. Eu então resolvi fuçar no quarto do Stefan alguma pista. Enquanto ele lia um livro na sala, fui até o seu quarto, e abri a gaveta da mesa de cabeceira. Lá estava o diário dele. Se o Stefan escondi alguma coisa, estava lá dentro. Eu tirei com cuidado o diário da gaveta. Estar no quarto dele já era de mais. Quando ia guardar o diário, ele caiu, e um monte de folhas voou. Catei uma por uma, até pegar um convite, num papel amarelado. As letras em dourado formavam o endereço dos Salvatore, e um adesivo dourado fechava o envelope. Abri com cuidado. A letra era delicada, e dizia:

Stefan e Damon Salvatore, vocês foram convidados para o baile no dia 29 de junho de 1980, em comemoração ao noivado de Niklaus Mikaelson e Mary Franklin, que será realizado na mansão da família Mikaelson na rua ****, número 2334.”

A parte mais estranha não era nem o convite, era a palavra “Nunca” escrita no convite. Eu desci as escadas, e aproveitei que o Stefan estava na cozinha para poder sair de casa. Peguei um táxi até a rua e fui até a tal mansão. Era uma rua deserta. Um portão grande, um jardim mal cuidado, e uma casa gigante. O portão estava quebrado, então eu entrei. A porta da casa estava aberta, e o salão era lindo. Logo quando entrava, tinha uma escada grande e bonita, e ao lado, um belo salão. Nem acreditava que minha mãe já tinha pisado naquela madeira. Tinha um piano velho no meio do salão. Tirei a poeira, e toquei algumas notas. Ele estava afinado. Comecei a tocar a música que minha avó tocava pra mim, dizendo que era a favorita da minha mãe.

–Mexeu nas minhas coisas? –perguntou Stefan aparecendo de repente no salão.

–Como você sabia que eu tava aqui?

–Eu vi que o meu diário não tava no lugar, e nem o convite, assim que eu ouvi você saindo. Caso não lembre, eu sou um vampiro.

–Acho que isso é meio difícil de esquecer.

–Continua tocando.

–Era a música favorita da minha mãe.

–Eu sei. –ele disse pondo a mão no piano.

–Como assim? –perguntei assustada.

–A primeira dança do Klaus e da sua mãe foi com essa música, e o Klaus disse que era a favorita dela.

–E como você sabe?

–Eu menti, July. Eu vim no baile. -Ele falou sentando no banco do piano ao meu lado. Era o único móvel da casa.

–E por que você mentiu?

–Porque eu não queria ser a pessoa a contar a verdadeira história da sua mãe pra você.

–Então você a conheceu?

–Sim.

–Então me conta.

–O Klaus queria fazer aquele ritual a anos, e pediu a Katherine que encontrasse uma doppelganger para isso. A Katherine morou na mesma vila a anos atrás junto com o Sam e o Klaus, e como eles eram poderosos e os únicos vampiros no mundo, ela escutou eles admitirem o que eram e ouviu eles falando que tinham medo de transformar outras pessoas na criatura que eram. Querendo se tornar poderosa, a Katherine conquistou o Sam, o convenceu a transformá-la, e o largou. E sendo o irmão mais corajoso e cruel, Klaus prometeu vingança, portanto, ela sempre fez tudo que eles quiseram, ou então, ela fugiu. A pedido do Klaus, ela foi atrás da doppelganger, e passeando em NY, ela conheceu Mary Franklin, a adorável loira de olhos verdes, idêntica a Quinn. Ela a levou até o Klaus, e o conquistou. Naquela época, os vampiros eram mais conhecidos, mesmo que através de histórias de criança. E a Mary era fascinada por eles, mas o Klaus não sabe disso até hoje. Eu conheci a Mary no baile, fui convidado por conta da amizade da minha família com a família do Klaus. Mas aquele baile foi suficiente para conhecê-la. Primeiro, eu estava passando pelo banheiro e ouvi ela falando sozinha : “Droga! Já se passaram trinta dias e nada de ser vampira.” De inicio, ela disfarçou, quando eu bati na porta, mas para evitar confusão, eu disse que não ouviu nada, e perguntei se ela não queria voltar ao baile, e ela disse que sim, mas de mal humor, sem acreditar muito em mim. Um pouco depois, eu a vi conversando com um homem do lado de fora da casa, e depois dançando com ele no baile, tanto é que o Klaus morreu de ciumes. Eu estranhei, mas depois daquela noite, nunca mais ouvi tocarem de novo no assunto, ou no nome dela.

–Será que ele era o meu pai?

–Talvez.

–E você acha que minha mãe pode ter sido igual a Katherine?

–Acho que sim. –ele respondeu olhando para a escada. –Ainda posso me lembrar dela descendo as escadas com seu vestido azul.

–Azul? Igual ao meu?

–Na verdade sim. Eu não comprei o vestido, o Klaus pediu para que você usasse.

–O que os dois fazem aqui? –perguntou Klaus entrando na casa e cortando a nossa conversa.


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